O relato de uma mulher que sentia perdida e se encontrou ao estudar Psicanálise.

Me perdi para me encontrar na Psicanálise: um depoimento

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Neste texto, a autora traz seu depoimento sobre estudar psicanálise: o que a motivou, quais os desafios, qual a importância sobre autoconhecimento e as possibilidades de mudança de carreira. “Me perdi para me encontrar na psicanálise”; você se identifica?

Um relato real sobre escolhas, dores silenciosas e o reencontro com a própria essência

Durante muito tempo, eu segui vivendo como se estivesse no modo automático. Fazendo o que esperavam de mim, entregando o melhor de mim aos outros, buscando ser útil, ser forte, ser a mulher que “dá conta”. Por fora, tudo parecia certo. Por dentro, um silêncio barulhento me acompanhava.

Eu já havia estudado outras áreas da saúde mental, já tinha ferramentas, conhecimento, técnica. Mas ainda assim, algo dentro de mim seguia sem nome. Um incômodo. Uma inquietação que me fazia olhar no espelho e pensar: “quem sou eu, de verdade?” E foi essa pergunta que me levou até a psicanálise.

Comecei a estudar não porque queria um novo título ou mais uma formação. Mas porque precisava me entender. Me reconstruir. Me despir das camadas que a vida, os traumas e as expectativas dos outros tinham colocado sobre mim. Eu queria entender porque certos sentimentos me paralisavam, por que repetia padrões que me feriam, por que, mesmo sabendo tanto, eu ainda me sentia tão distante de mim.

E aí veio o primeiro choque de realidade: a maior parte do que sentimos e vivemos está no inconsciente.

As Verdades que a Psicanálise te apresenta: me perdi para me encontrar

Ou seja, por mais que eu tentasse racionalizar tudo, havia dores profundas e desejos não atendidos que estavam ali, governando silenciosamente minhas escolhas, minhas relações e a forma como eu me via no mundo.

A psicanálise não me trouxe respostas rápidas. Ela me trouxe verdades profundas:

  • Ela me mostrou que o que mais machuca a gente não é o que aconteceu, mas o que a gente não entendeu sobre o que aconteceu.
  • Ela me fez revisitar memórias, me fez chorar por feridas que eu achava que já estavam cicatrizadas.
  • Ela me convidou a olhar para mim com mais coragem e menos julgamento.

E foi nesse processo que eu percebi: desde o meu primeiro atendimento, mesmo antes de entender o que era psicanálise, eu já trabalhava com essa escuta. Já me conectava com o que não era dito. Já acolhia o que estava por trás do discurso. Era como se a psicanálise já estivesse em mim — mesmo antes de eu saber.

Uma vocação que já estava escrita

Olhar para trás hoje e perceber que tudo me levava para esse caminho me emociona. Eu não escolhi a psicanálise como uma profissão. Ela me escolheu como missão. Era algo que morava em mim e só precisava ser despertado. Quando isso aconteceu, tudo fez sentido.

E foi então que decidi me dedicar exclusivamente ao atendimento de mulheres.

  • Mulheres que, assim como eu, já tentaram ser tudo para todos.
  • Mulheres que se perderam em relacionamentos, se apagaram em histórias que não eram suas, e esqueceram do próprio nome no meio da correria para agradar, amar e pertencer.
  • Algumas chegam até mim após um relacionamento abusivo. Outras ainda estão dentro dele. Muitas nem conseguem nomear o que sentem, apenas sabem que estão exaustas.

E, na maioria das vezes, a dor maior nem é a do outro. É a dor de não saber mais quem são.

A verdade é que o relacionamento mais difícil e mais negligenciado na vida de uma mulher é o que ela tem com ela mesma. É por isso que meu trabalho vai muito além de ouvir. Eu cuido. Eu ensino a escutar o próprio corpo, a decifrar os sinais da alma, a dar nome ao que nunca foi dito.

Porque não existe cura sem verdade. E não existe verdade sem escuta.

A psicanálise me devolveu pra mim — e hoje eu ajudo outras mulheres a fazerem o mesmo

A cada atendimento, eu vejo o milagre da escuta acontecendo. Mulheres que chegam quebradas e, aos poucos, vão se colando. Vão se resgatando. Não com fórmulas prontas, mas com presença, com consciência e com afeto. Eu sigo em análise. Sigo me conhecendo, me confrontando, me acolhendo. Porque ser psicanalista é, antes de tudo, nunca parar de se olhar.

E eu acredito com todo o meu coração: quando uma mulher se reconecta com sua essência, ela muda tudo ao seu redor.

  • Ela muda sua forma de amar, de trabalhar, de criar seus filhos, de viver.
  • Ela vira raiz, vira potência, vira cura.

Se você chegou até aqui, talvez também esteja buscando esse reencontro. Talvez você esteja cansada de se repetir, de se esconder, de se machucar. E eu quero te dizer com todo o carinho do mundo: você não precisa continuar vivendo assim.

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Existe um caminho. Um jeito mais leve e verdadeiro de viver. E eu estou aqui, pronta pra te ouvir. Sem julgamentos. Com a escuta de quem já caminhou por dentro de si mesma. Com o acolhimento de quem sabe o quanto dói não se reconhecer.

Este texto “me perdi para me encontrar: um depoimento sobre psicanálise” foi escrito por Priscila Rezende, Psicanalista e Especialista em Relacionamentos, ajudo mulheres a se reconectarem consigo mesmas e a construírem relações mais saudáveis e equilibradas. Uma mulher que ama mudanças, dedico-me a transformar vidas por meio do autoconhecimento e do desenvolvimento emocional. Para acompanhar mais sobre seu trabalho e entrar em contato, visite o Instagram @soupriscilarezende ou www.priscilarezende.com.br.

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