Também chamada de psicose depressiva, a depressão psicótica é uma das formas mais severas de depressão.
A Organização Mundial da Saúde destaca um dado preocupante: apenas 3% das pessoas em países em desenvolvimento recebem tratamento adequado para a depressão.
Quais os principais tipos de delírios?
Os pacientes com depressão psicótica podem ter vários tipos de delírios, às vezes acompanhados de alucinações.
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Veja os mais comuns:
Alucinações auditivas
Em primeiro lugar, na alucinação auditiva, a pessoa ouve sons que não existem. Isso pode incluir vozes dando comandos ou conversas que parecem reais, mesmo quando está sozinha.
Alucinação visual
Em segundo lugar, na alucinação visual, a pessoa vê coisas que não estão realmente lá. Esse tipo de alucinação também pode ocorrer em outros distúrbios, como demência, esquizofrenia e casos graves de dependência química.
Alucinação olfativa
Por fim, na alucinação olfativa, a pessoa sente cheiros desagradáveis que não existem, como fezes, urina, vômito ou animais em decomposição.
Esse fenômeno é conhecido como fantosmia, que é a percepção de odores sem qualquer estímulo real.
Diagnóstico
O diagnóstico da depressão psicótica é realizado por um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou psicólogo. Ademais, ele envolve uma avaliação cuidadosa dos sintomas e do histórico do paciente.
Primeiramente, o profissional fará uma entrevista detalhada para entender os sintomas que a pessoa está apresentando, como humor deprimido, delírios, alucinações, alterações no sono e apetite, entre outros. Além disso, ele também investigará o histórico médico, familiar e social do paciente.
Em alguns casos, podem ser solicitados exames adicionais, como análises de sangue ou exames de imagem do cérebro, para descartar outras causas físicas para os sintomas.
O profissional de saúde mental analisará todas essas informações para determinar se os sintomas preenchem os critérios diagnósticos para a depressão psicótica, de acordo com os manuais de diagnóstico aceitos.
Em situações mais complexas, pode ser necessário envolver uma equipe multidisciplinar, com outros profissionais de saúde, como neurologistas ou terapeutas, para obter um diagnóstico mais preciso e elaborar um plano de tratamento adequado.
O diagnóstico correto é fundamental para fornecer o tratamento apropriado e ajudar o paciente a lidar com os sintomas e melhorar sua qualidade de vida.
Qual é o tratamento para depressão psicótica?
- Medicamentos: Normalmente, são usadas combinações de antidepressivos e antipsicóticos para estabilizar os sintomas. No entanto, ainda não está claro qual é o tratamento farmacológico mais eficaz. Algumas análises sugerem que a combinação de inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) + antipsicóticos de segunda geração é a melhor escolha.
- Psicoterapia: A combinação de psicoterapia e medicamentos pode ajudar a melhorar os níveis de ansiedade, desesperança e ideação suicida.
- Hospitalização: Em alguns casos, quando a pessoa está em risco ou os sintomas são debilitantes, pode ser necessária a hospitalização para monitorar e tratar os sintomas de maneira intensiva.
- Gestão de estresse e estilos de vida saudáveis: Adotar um estilo de vida saudável e práticas de redução de estresse também pode ajudar no tratamento.
- Suporte psicossocial: O suporte psicossocial também pode ser importante.
- Eletroconvulsoterapia (ECT): A ECT também pode ser uma opção de tratamento, especialmente para casos refratários. Neste tipo de terapia, uma corrente elétrica é aplicada ao cérebro durante alguns segundos, com o paciente anestesiado.
No entanto, o tratamento da depressão psicótica vai depender do diagnóstico.
Por exemplo, se for uma depressão psicótica ligada ao transtorno afetivo bipolar, geralmente é necessário também o uso de um estabilizador.
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