Liberdade: significado político, econômico e psicológico

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Algo tão simples de ser conversado ganha contornos mais complexos quando mudamos a perspectiva e o contexto onde estamos inseridos. A liberdade, mesmo sendo um objeto tão simplista, carrega um valor poderoso a ser trabalhado e conquistado. Sob a ótica da Política, Economia e Psicologia, veja os seus significados.

Liberdade na política

A liberdade, segundo a Política, assume um significado onde a opressão e coerção não interferem nas escolhas da população. Com isso, os cidadãos tem o livre-arbítrio para exercer o seu fundamental papel na política democrática de seus países. Eles, de fato, teriam o poder para movimentar a sua nação.

Ainda que essa autonomia seja associada à rebeldia da população e dos políticos, a ideia é que façam valer posições. Seus direitos estariam devidamente garantidos e seus deveres seriam assimilados e cumpridos. Essa harmonização é que permitiria um progresso real da nação, trazendo possibilidades sociais a cada indivíduo.

Pode parecer até uma utopia, mas existem composições que rumam a esse patamar sociopolítico. A ideia é que cada um faça sua parte, amparado pelo poder maior e convergindo ao bem-estar comum. Os direitos humanos e liberdades civis seriam pilares congruentes e complementares, fortalecendo o desejo de permanecerem sadios socialmente.

Liberdade na Economia

A liberdade, segundo a Economia, remete à ideia que não haveria interferência do Estado durante as operações comerciais. A ideia aqui é que houvesse livre ação quanto à ação produtiva de mercado. Dessa forma, cada empresa escolheria qual tipo de produto fabricaria e venderia aos consumidores. Estes, por sua vez, escolheriam o que queriam comprar e consumir.

Ademais, os trabalhadores também teriam livre escolha para qual segmento seguir, fomentando suas vocações. Com isso, entre as empresas, haveria uma concorrência de modo que os compradores seriam os mais beneficiados. Claro, haveria regras e leis específicas a isso, mas isto serviria para construir padrões quanto ao uso da ética comercial.

Neste caminho, o Estado só interferiria em locais públicos que não têm interesse do setor privado. Nisso entraria a Educação, saúde pública, saneamento básico e afins. Ademais, garantiriam apenas a vigência das leis e ordens estabelecidas para sintonizar com um padrão ético social. Por fim, também se responsabilizariam pela defesa da nação.

Liberdade na Psicologia

De acordo com a Psicologia, liberdade se encaixa no livre arbítrio dos indivíduos sem que atrapalhe os demais. Com isso, sem agredir os outros, você se torna independente dos demais, disseminando sua autonomia no mundo externo. Com isso, nada iria mexer no seu direito de ir e vir, pensar e agir com sua vontade e violaria a ética.

Contudo, segundo documentos históricos, a liberdade é um objeto com conceito ligado à irrealidade. Isso porque o indivíduo teria o direito de fazer o que quisesse, contanto que seguisse determinadas regras. Dessa forma, uma força maior e invisível atuaria direta e indiretamente sobre suas ações.

No âmbito jurídico, ela atua como moeda de troca doada por sua “reeducação” na prisão. À medida em que cumpre a sua pena, o indivíduo fica mais próximo de se tornar “livre”. Note que, neste caso, se trata de uma situação condicional onde se deve dar algo para receber outro em troca.

A importância dela

A liberdade carrega um som iluminado quando proferida verbalmente por qualquer pessoa. Em momentos de crise, a humanidade a almejou porque teria condições de se livrar de qualquer intervenção maior e inquisitiva. Com base nisso, verificamos que ela representa:

Autonomia

Sem alguém para te influenciar, você tem total permissão para agir como deve e quer. Claro, ainda há a consciência de que não se deve alterar o alcance libertário do outro. Entretanto, você passa a ser mais disposto quanto ao seu pensamento e suas próprias atitudes. Eles são unicamente seus e catalisados por sua vontade.

Capacidade de afirmação

A falta de dependência de uma autoridade maior permite a real impressão do seu ser. Não há por que entregar o seu pedido a um tribunal para que este avalie como correto ou não. Você mesmo tem a capacidade de decidir e se mover sobre isso. Dessa forma, mostra que possui autoafirmação em sua conduta e mentalidade.

Passe ao crescimento

Quando se está livre, você pode vivenciar experiências que são benéficas ao seu crescimento. Parte da inibição delas vem daqueles que enxergam algum malefício em sua existência. Por exemplo, os nossos próprios pais. Com a interferência constante deles, nós nunca nos arriscaremos de verdade, algo que faremos apenas quando adultos.

Os tipos de liberdade

Ainda que remeta unicamente a um aspecto onde não há impedimentos, a liberdade possui diretrizes diferentes. Seja da origem quanto ao destino, a motivação sobre ela também influencia na sua condição social. Em geral, existem três tipos de estado livre que se concentram em:

Ser livre de

A primeira parte indica o “ser livre de”, mostrando um desimpedimento de restrições sociais. Frequentemente costuma ser almejada por quem vive sob um regime ao qual não concorda, em geral autoritário.

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    Ser livre para

    A ideia aqui é se libertar de algo para fazer o que se deseja. Podemos observar isso naqueles indivíduos que possuem criação muito restrita. Com o tempo, almejam o desejo de quebrarem aquela influência que inibe sua vontade para algo.

    Ser livre para ser

    Por fim, temos a liberdade para sermos. Esta, além de abranger a segunda, vai além, imprimindo a nossa identidade existencial. Paramos de nos esconder dos outros por conta do medo de qualquer repressão e nos tornamos autênticos. Independentes, no maior e melhor espectro da palavra.

    Liberdade: comentários finais

    A liberdade é um objeto bastante desejado por qualquer ser vivo em qualquer condição. Por meio dela, conseguimos a autonomia para sermos quem e o que quisermos no mundo externo. Tê-la é não represar a nossa essência ao mundo físico, implementando ideias e ações ao nosso bem pessoal e coletivo.

    Nesse caminho, sugiro que faça uma reflexão até onde você se sente livre ou não e como isso afeta os outros. Isso porque, como mencionado acima, seu livre arbítrio não deve interferir nos demais. Você é livre até o ponto em que o outro também é, convergindo em si o mesmo desejo de independência. Não tire dos demais o que não quer perder em você.

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