psicólogo em hospital

Psicologia Hospitalar ou Ambulatorial: o que faz

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Entender a dimensão psicológica de um paciente hospitalizado ou em tratamento ambulatorial é um fator crucial não só para a recuperação do indivíduo, mas também para melhorar a qualidade da assistência de saúde como um todo. Por isso, surge a necessidade da Psicologia Hospitalar e Ambulatorial, campos que têm ganhado destaque crescente na área da saúde.

Esse artigo visa desvendar o que esses profissionais fazem, como atuam e o impacto significativo que têm sobre pacientes e suas famílias. Vamos mergulhar nos diferentes aspectos dessa atuação, que vai desde o acolhimento e apoio emocional, até estratégias complexas de intervenção em situações de ansiedade, depressão e delirium.

Se você sempre quis entender como a mente e o emocional são cuidados em um ambiente tão delicado e intenso como o hospitalar, continue a leitura. Este é um tema de relevância indiscutível e de interesse público, por afetar a forma como vivenciamos um dos momentos mais vulneráveis da vida: o adoecimento!

O que é a psicologia hospitalar?

Entender a Psicologia Hospitalar é abrir os olhos para um campo que vai muito além do tratamento médico convencional. Atuando como um pilar essencial, essa especialidade encara a dimensão emocional do paciente e sua família como partes integrantes do processo de cura. Portanto, o papel do psicólogo hospitalar não é apenas complementar, mas fundamental para um tratamento mais humano e eficaz.

Eles oferecem suporte emocional crítico, ajudando a desvendar as complexidades da mente durante períodos turbulentos como a doença e internação. Além disso, esses profissionais focam em compreender a subjetividade dos envolvidos, os sentimentos que afloram e os significados pessoais que são atribuídos à experiência do adoecimento.

Em resumo, a Psicologia Hospitalar serve como um elo crucial que liga o bem-estar emocional ao físico, enriquecendo o cuidado integral e a recuperação do paciente.

Ações do psicólogo hospitalar

  • Acolhimento emocional aos pacientes e familiares
  • Mediação de comunicação entre a equipe médica e a família
  • Contribuição no processo decisório sobre tratamentos
  • Intervenções psicológicas para casos específicos como ansiedade e depressão
  • Auxílio no manejo de cuidados paliativos e preparação para a alta hospitalar.

O que é a psicologia ambulatorial?

Contrastando com a atuação no ambiente hospitalar, onde o cenário é geralmente mais crítico, a Psicologia Ambulatorial desempenha um papel diferenciado. Geralmente, os profissionais dessa área trabalham com pacientes em um estágio menos grave de adoecimento. Assim, eles têm a oportunidade de abordar uma gama diversificada de questões psicológicas.

Por exemplo, ao invés de se concentrar exclusivamente em doenças físicas agudas ou estados de emergência, os psicólogos ambulatoriais podem tratar temas relacionados ao desenvolvimento pessoal, além de problemas de saúde mental de longo prazo.

Portanto, a Psicologia Ambulatorial oferece um espectro mais amplo de atuação, permitindo uma abordagem mais holística e talvez até preventiva para o bem-estar emocional e mental do paciente.

O que faz o psicólogo ambulatorial

  • Avaliação psicológica completa fora do contexto hospitalar
  • Tratamento de questões de saúde mental a longo prazo
  • Foco em desenvolvimento pessoal e bem-estar emocional
  • Terapia a longo prazo, abordando aspectos mais profundos da psique
  • Reabilitação psicológica após traumas ou internações

Quais são as técnicas de Psicologia Hospitalar?

1. Introdução ao ambiente hospitalar

Em um ambiente tão sensível quanto o hospitalar, onde emoções estão à flor da pele e os cenários mudam rapidamente, a Psicologia Hospitalar se torna crucial. Não estamos falando apenas de atendimentos clínicos, mas de um arsenal de técnicas que vão desde o acolhimento emocional até a intervenção em crises. A seguir, vamos desbravar algumas dessas técnicas que tornam a Psicologia Hospitalar tão singular e indispensável.

2. Acolhimento emocional

Uma das primeiras técnicas é o acolhimento emocional. Ao entrar no ambiente hospitalar, tanto o paciente quanto sua família enfrentam um mar de incertezas. O psicólogo age como uma âncora emocional, ajudando a acalmar temores e fornecendo informações de forma clara e objetiva. Esse primeiro passo é crucial para estabelecer um relacionamento de confiança.

3. Avaliação psicológica

Avaliar o estado emocional e mental do paciente é uma tarefa delicada que envolve diversas técnicas. Podem ser utilizados questionários, escalas e até mesmo entrevistas para entender o perfil psicológico do indivíduo. Com base nessa avaliação, desenvolve-se um plano de tratamento que atenda às necessidades específicas do paciente.

4. Intervenção em crises

Crises podem acontecer a qualquer momento, por isso, o psicólogo hospitalar deve estar preparado para intervenções rápidas e eficazes. Podem ser situações de ansiedade aguda, surtos psicóticos ou até mesmo crises familiares desencadeadas pelo cenário hospitalar. O profissional atua para estabilizar o ambiente, sempre em coordenação com outros membros da equipe de saúde.

5. Preparação para procedimentos nédicos

Uma técnica muito utilizada é a preparação psicológica para procedimentos médicos, como cirurgias ou exames invasivos. O psicólogo ajuda o paciente a entender o que vai acontecer, quais são os riscos e como lidar com o pós-operatório. Essa técnica é vital para diminuir a ansiedade e melhorar a recuperação.

6. Psicoterapia breve

Por conta da natureza imediatista do ambiente hospitalar, muitas vezes é empregada a técnica da psicoterapia breve. Essa abordagem é focada em problemas imediatos, oferecendo soluções e estratégias de enfrentamento que podem ser rapidamente implementadas.

7. Trabalho com a família

O trabalho com familiares é fundamental. São eles que, muitas vezes, darão o suporte emocional e prático ao paciente durante e após a internação. Sessões familiares de informação e aconselhamento podem fazer toda a diferença no bem-estar geral do paciente.

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    8. Cuidados paliativos e preparação para alta

    Finalmente, mas não menos importante, há o trabalho em cuidados paliativos e a preparação para a alta. Nesses momentos, o psicólogo ajuda o paciente e sua família a lidar com questões delicadas como o fim da vida ou o retorno ao ambiente doméstico, que pode trazer desafios emocionais e práticos.

    Considerações Finais sobre Psicologia Hospitalar

    Ao final da jornada, fica claro que tanto a psicologia hospitalar quanto a ambulatorial não são apenas ramos isolados, mas partes de um todo coeso dedicado ao bem-estar do paciente.

    Enquanto a primeira atua como um bote salva-vidas em um mar tempestuoso de crises de saúde e emocionais, a segunda serve como um farol constante, guiando os pacientes através dos desafios de longo prazo da saúde mental. Não é um “ou” mas um “e” — ambas se complementam de forma harmoniosa.

    No centro dessa teia complexa, o psicólogo emerge como uma figura central, um verdadeiro farol na escuridão da enfermidade e incerteza. Por isso, em qualquer cenário de saúde, o papel do psicólogo é inegavelmente fundamental, servindo como uma ponte entre a mente e o corpo, o emocional e o físico. Portanto, menosprezar uma em detrimento da outra seria um erro crítico. Ambas são vitais para a tapeçaria completa da saúde humana.

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