Se você já se pegou pensando, enquanto o despertador toca de manhã cedo, “por que estou fazendo isso?”, saiba que não está sozinho. A busca por um propósito que vá além do financeiro é um tema que tem ecoado nas mentes de muitos, principalmente em uma era onde a rotina de trabalho pode parecer mais um fardo do que uma jornada de autodesenvolvimento. Este é o cerne do livro “Por Que Fazemos o Que Fazemos?” do filósofo e educador Mário Sérgio Cortella.
No texto de hoje, iremos explorar as ideias chave dessa obra instigante que nos força a olhar para dentro e questionar nossos próprios motivos. De sentimentos de estresse ao conceito de motivação, passando pela importância de um trabalho com sentido, mergulharemos profundamente no universo desse livro. Se você quer sair da cama com um novo ânimo e entender melhor sua trajetória profissional e pessoal, continue lendo.
Sobre o que livro “Por Que Fazemos o Que Fazemos?” fala?
O livro “Por Que Fazemos o Que Fazemos?” de Mário Sérgio Cortella aborda questões profundas sobre a busca por propósito, tanto na vida pessoal quanto profissional. Cortella, um renomado filósofo e educador brasileiro, desvenda como nossas escolhas e ações são moldadas por diferentes influências, como cultura, educação e ambiente social.
Ele incita o leitor a refletir sobre suas motivações, os caminhos para a realização pessoal e como viver uma vida com significado. A obra serve como um guia reflexivo para qualquer pessoa interessada em compreender melhor suas próprias ações e decisões.
Principais pontos do livro:
- A importância de encontrar um propósito na vida e no trabalho.
- Como a cultura e a educação moldam nossas escolhas e comportamentos.
- A necessidade de autoconhecimento para alcançar a realização pessoal.
- O papel do ambiente social na formação de nossos hábitos e decisões.
- Dicas práticas para viver uma vida mais significativa e satisfatória.
O que te move?
Uma das principais provocações do livro é: o que te move? Mário Sérgio Cortella alerta: se dinheiro é sua única motivação para sair da cama, você precisa reavaliar suas prioridades. A vida vai além das cifras. Ter um propósito é crucial para o bem-estar e a felicidade.
Se você não encontra razão para acordar além do salário, sintomas como desânimo podem ser mais graves do que parecem. O autor nos convida a refletir sobre o que nos impulsiona e a buscar uma vida com significado mais profundo.
Sintomas da falta de propósito
Se você se sente constantemente esgotado e a cama parece seu único refúgio, é hora de prestar atenção. O cansaço é natural após um dia cheio, mas um desejo constante de evasão pode sinalizar algo mais profundo: a falta de propósito.
Ignorar essa linguagem corporal pode levar a problemas de saúde, como estresse crônico ou, em casos mais graves, um vazio existencial. Reconhecer esses sintomas é o primeiro passo para mudar o rumo e buscar uma vida mais significativa.
Sintomas da falta de propósito:
- Desânimo constante
- Falta de energia ou motivação
- Sensação de vazio ou inutilidade
- Estresse crônico
- Evitar responsabilidades e compromissos
- Dificuldade em encontrar alegria em atividades que antes eram prazerosas
Além disso, ter um trabalho não deve ser visto apenas como um meio para garantir seu sustento. Cortella defende que é fundamental encontrar projetos e metas que proporcionem satisfação além do aspecto financeiro. Afinal, a motivação tem que ser alimentada de alguma forma, certo?
Fatores que fazem a diferença
Mario Cortella nos mostra que a satisfação no trabalho não é só uma questão pessoal; ela também é moldada pelo ambiente corporativo. A importância do autodesenvolvimento é fundamental, mas o contexto também conta: trabalhar em uma empresa com um propósito claro pode ser um fator crucial para o bem-estar.
A relação empregado-empresa não é unidirecional; ela contribui significativamente para a qualidade de nossa vida profissional. Portanto, além de buscar o autodesenvolvimento, é crucial encontrar um ambiente de trabalho que compartilhe de objetivos similares aos seus.
Qual o verdadeiro significado de propósito?
A palavra “propósito” vai muito além de um termo da moda ou um conceito vago. Originária do latim, significa literalmente “aquilo que eu coloco à frente”. É uma clara demarcação entre viver no piloto automático e viver de forma intencional. Ter um propósito é compreender e direcionar suas ações de acordo com metas e aspirações que são verdadeiramente significativas para você.
Rotina versus Monotonia
O livro “Por que fazemos o que fazemos?” faz uma distinção vital entre rotina e monotonia. Enquanto a monotonia é o antídoto para qualquer faísca de motivação, sugando toda energia e ânimo, a rotina é exatamente o oposto.
Uma rotina bem estruturada pode ser uma poderosa ferramenta de libertação. Ela organiza seu dia a dia, ajuda a gerir seu tempo e, mais crucialmente, deixa espaço para que você busque o que realmente importa. Portanto, rotina não é um inimigo, mas um aliado, desde que você saiba usá-la a seu favor.
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Valores pessoais e propósitos de vida
O coração do propósito é a ligação intrínseca com nossos valores pessoais. E, não, não estamos falando aqui de patrimônio financeiro. Estamos nos referindo a princípios éticos e morais, aquelas regras invisíveis que orientam nossas escolhas. Se você se vê trabalhando numa empresa cujos valores conflitam com os seus, por mais que a remuneração seja atraente, a longo prazo, isso será insustentável.
O mesmo vale para relações pessoais e até hobbies. Sua resposta à pergunta “Por que fazemos o que fazemos?” deve ressoar com aquilo que você considera mais sagrado e irrevogável em sua vida.
O fato é que um propósito alinhado a seus valores pessoais pode ser um combustível poderoso, motivando você a superar obstáculos que pareceriam intransponíveis. Ter um propósito é ter uma bússola interior, um norte que guia, mesmo quando tudo ao redor parece estar caindo aos pedaços.
É a chama interna que mantém você em movimento, independente das circunstâncias externas. Portanto, conhecer e entender o seu propósito é uma das tarefas mais essenciais e gratificantes na busca por uma vida plena e significativa.
Considerações finais: por que fazemos o que fazemos
Enfim, o livro “Por Que Fazemos o Que Fazemos?” nos desafia a olhar para nossas vidas e nossas escolhas de uma forma completamente nova. Afinal, cada dia é uma nova oportunidade para encontrar significado e propósito naquilo que fazemos, seja no trabalho ou na vida pessoal.
Se você está em busca de um propósito, este livro pode ser o seu ponto de partida. E se você já encontrou esse propósito, que tal refletir se está realmente no caminho certo? É uma leitura que vale cada página, cada minuto e, sobretudo, cada ato de reflexão que ela provoca.
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2 thoughts on “Por que fazemos o que fazemos: resumo do livro”
Muito bom…
A questão é o peso da Mídia: depois do “preço único (1,99)”, veio o surgimento de muitas Barbearias e Salões de Beleza até surgirem as Start-up/s e influenciadores digitais! A questão é: por onde andam as vocações??? E como trabalhar vocações quando a prioridade de muitos agentes públicos é fazer marketing com o Ensino Superior e “negligenciando” investimentos na Educação Básica até o Ensino Médio??? Mas o primeiro passo sempre deve partir do Cidadão e Funcionário: qual a Área Profissional que tem Identificação??? Já conversei com jovens médicos, até os que se apresentam como cirurgiões e busquei interagir com temas médicos da especialidade deles e que justificou ir até eles, mas percebi um conhecimento básico da questão por parte deles, onde temos ouvido muito a expressão “sindrome rara” para patologias bem “conhecidas” da Medicina, mas que poucos estudos demandaram para torna-la superada! Essa semana deu de perceber como as gerações anteriores de Médicos eram mais estudiosas sobre as patologias, quando encontrei um senhor que teve tuberculose quando jovem, atualmente em torno de 90 anos. Quantos morreram de tuberculose, inclusive uma tia avó minha faleceu quando ele era criança!!! Mas, a geração dele, alcançou uma Medicina, digamos bem mais Científica e bem menos digitalizada!!!