Adolf Hitler na Visão de Freud

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Indivíduos cujas ações forma extremamente marcantes sempre serão lembrados com o passar da história. Nesse texto em questão, abordaremos a construção psicológica de Adolf Hitler, tido como o maior assassino da história. Continue a leitura e veja um perfil de como as suas ações foram maturadas em sua própria natureza.

O Complexo de Édipo

Quando olhamos para o passado e para o terror do holocausto, mesmo para quem não conhece, Adolf Hitler figura essa mancha negra. O ditador alemão deu início a maior chacina da história, projetando nos outros o que guardava de pueril em si. Dessa forma, sua pátria amada passaria por uma limpeza, se tornando a mãe ideal.

A relação de Hitler com a Alemanha é quase que maternal se olharmos ao seu histórico. O Mesmo foi vítima de um pai abusivo que batia nele próprio e em sua mãe. Ainda criança, ele se identificava com ela, o que remete suas ações ao Complexo de Édipo. De acordo com a Psicanálise, ele a desejava secretamente, mas este é um impulso natural da infância.

Assim que cresceu, Adolf passou a observar a Alemanha como sua própria mãe. O vigor que esta carregava, bem como sua juventude e força era algo que ele queria ter perto. Com isso, o mesmo abdicou de sua origens paternas na Áustria e passou a se dedicar à Alemanha. Assim, houve um “assassinato” de suas origens.

A figura paterna

Assim como a Alemanha representava sua mãe, a Áustria assumiu a figura de seu próprio pai. O país se mostrava um lugar velho, decadente e esgotado, assim como o patriarca. Adolf Hitler queria se afastar de toda a situação que o seu berço lhe evocava e seguiu a frente. Infelizmente, o ditador acabou conseguindo.

Sua trajetória no nazismo revela a parte obscura de sua mente que não fora trabalhada. O problema também foi quando as palavras dele ecoaram e conseguiram chegar até outras pessoas que se identificaram com elas. Com isso, deixou de ser visto como piada e passou a ser temido com suas ideias inconcebíveis a qualquer tempo.

Contudo, se nos atentarmos a essa relação, Hitler acabou assumindo a figura de seu próprio pai. Dada à forma como foi criado, ele acabou por refletir os abusos que sofreu enquanto era criança. Indefeso para fazer alguma coisa e sem uma guia para processar tudo, acabou por captar os aspectos de tudo o que repudiava quando menor.

Projeção e introjeção

O antissemitismo de Adolf Hitler se mostra como um caso claro de projeção. Todas as características às quais ele não gostava foram direcionadas ao povo judeu, de modo a construir uma válvula de escape. Dessa forma, idealizando neles tudo o que não gostava em si, construiu um motivo para agir da forma que fez.

Além disso, o ódio que cultivava ao povo judeu se refere ao ódio que cultiva em sua imagem infantil. Isso porque sua infância representa um estágio da vida ao qual ele queria esquecer. O mesmo era submisso, vulnerável, embora cultivasse tendências masoquistas e perversas. Matando os judeus, mataria a parte de si que queria esquecer.

Além disso, as milhões de almas perdidas acabaram por servir como um bode expiatório à frustração alemã. Houve um fracasso na Primeira Guerra mundial por parte da Alemanha. Para compensar o sentimento de derrota, o mesmo desconta nos judeus tudo o que carrega em si. Seus delírios acabaram sendo alimentados por pessoas que pensam igual.

Marcas

O aspecto existencial de Adolf Hitler deixa rastros em cada ação que este fez. Pessoas cujo a construção social divergem da dele naturalmente se chocam e repudiam cada ato. Ao que parece, o mesmo acreditava em suas ideias porque as via de forma natural. Graças a isso, percebemos:

Tendências perversas

Como é de se imaginar, a mente do ditador carregava sérios declínios de conduta. O mesmo não media esforços para castigar qualquer judeu que fosse encontrado por suas tropas. O quadro se agravava ainda mais por conta de seus seguidores. Isso porque os absurdos eram acolhidos por diversos grupos que pensam de forma semelhante.

Isso fica evidente na construção dos campos de concentração e câmaras de gás. Não existia distinção entre idosos debilitados e crianças recém-nascidas. Contanto que fossem judeus, teriam o mesmo destino.

Sociopatia

Hitler, assim como seus seguidores, sentia prazer com a dor alheia. O expurgo, em sua mente, era justificado com o intuito de se fazer uma pureza social. Como eliminava o que acreditava ser impuro, não deixava de sentir alívio, comportamento pueril graças à forma cruel com que castigava.

Incapacidade de lidar com sua própria essência

A frustração com a própria história o levava a direcionar seus impulsos aos outros. Com isso, acabou externando seus problemas pessoais no que acreditava remeter a si mesmo. Embora machucasse milhões de vítimas, o ódio também se direcionava a si mesmo.

O poder do trauma

Como dito linhas acima, Adolf Hitler era vítima de um pai bastante agressivo. O mesmo cresceu sob a tutela da violência, tem a sua mente fragmentada no processo. Isso continua a ser comum hoje em dia, onde crianças em lares construídos dão luz a adultos com completas mentais. Podemos observar comportamentos como:

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    Problemas de relacionamento

    Os traumas que vivenciamos na infância dificultam o posterior contato com outras pessoas. Dessa forma, indivíduos que foram agredidos em fase de crescimento podem ter dificuldade em se conectar com alguém. Isso cria empecilhos para a construção de relacionamentos pessoais e profissionais.

    Replicação

    A criação de uma pessoa é responsável pela forma como ela age futuramente. Já que alguém sofreu abusos quando menor, sem o devido acompanhamento, pode facilmente replicar isso na vida adulta.

    Destruição

    O ambiente externo carrega as marcas de como esse indivíduo foi explorado. Entretanto, é preciso se atentar ao seu campo interno e as feridas que este carrega. Certamente sua parte psíquica se encontra rachada e completamente desprotegida, dada à falta de desenvolvimento. Em alguns casos, o suicídio costuma ser a saída de muitos.

    Considerações finais: Adolf Hitler

    Mesmo carregando uma postura desumana, conseguimos entender parte das motivações de Adolf Hitler no mundo. Seus atos carregavam uma extensa bagagem de vida, fazendo com que sua própria vida se refletisse em suas ações. Ou seja, a sua construção social desde a infância fora responsável por levá-lo a atos tão hediondos.

    Todavia, cabe ressaltar que este texto possui cunho informacional e explicativo, e não defensório. Mesmo olhando suas atitudes por outra perspectiva, isso não minimiza a dor que este provocou ao mundo. Ademais, serve de exemplo para averiguarmos o poder do trauma na vida de alguém. Infelizmente, Hitler mudou o mundo de modo cavalar.

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