O homem possui a predisposição para o desenvolvimento do convívio afetivo. Através do que foi estudado, percebeu-se que o apego influencia significativamente a psicodinâmica comportamento amoroso do ser humano.
Laços são formados através de trocas interacionais ajustadas e contingentes e não somente por recompensas convencionais. Bem como, também, o impulso secundário não está associado à satisfação das outras necessidades humanas.
A ala psicodinâmica segundo Freud
Falando da ala psicodinâmica, o mestre da psicanálise Freud, não focou somente em estudar a criança. Ele analisou a infância como principal coadjuvante em seus estudos, deixando claro que tudo aquilo que um adulto se transforma, seja para o bem ou para o mal, possui raízes infantis.
Obviamente, nosso mestre considera o ID como uma instância psíquica em que tudo é herdado, ou seja, nossos instintos. Já quando falamos do ego, entendemos que se trata do início do prazer, assim como, de suas limitações. Desse modo, findando com o superego e toda a sua estruturação se constitui nitidamente sob a influência ambiental.
O desenvolvimento da criança
Pode-se dizer que o desenvolvimento da personalidade se dá através da interação do indivíduo com o ambiente no qual está inserido.
O indivíduo é formado por um equipamento genético constitucional. Sendo assim, o investimento ambiental escreverá suas características, fazendo com este cresça não com um único padrão de desenvolvimento característico da sua espécie. Bem como, também, com as características singulares, que o transformarão em um ser único.
Devemos entender a criança como um ser em processo evolutivo, para compreender a psicodinâmica do comportamento social. A criança se desenvolverá através de um substrato genético em um determinado ambiente. Além disso, esse ambiente possui participação ativa diante dos seus aspectos pessoais.
Fica claro que há um vasto panorama teórico de autores que permeiam diferentes óticas. Com isso, eles conjecturam diferentes compreensões em torno da formação humana e da psicodinâmica.
O desenvolvimento cognitivo
O desenvolvimento também é visto através do desenvolvimento cognitivo. Ele aparece como uma série de mudanças e transformações que ocorrem na organização lógica do pensamento infantil.
Tudo será observado no desenvolvimento da criança, pois estamos falando da passagem de um ser totalmente dependente de um adulto. Este ser será, um dia, autônomo e independente, através de constituição gradual de suas potencialidades. O desenvolvimento mental é indissociável do crescimento físico e características, assim como, as influências ambientais em que é submetida como diz Piaget.
A criança explica o homem na psicodinâmica do comportamento. Bem como o homem explica a criança, pois o homem adulto de hoje foi criança um dia.
A aprendizagem requer um constante dinamismo nas funções cognitivas, que são as funções da inteligência e da capacidade de pensar e de discernir o certo do errado.
Os fatores emocionais, lesões e vários tipos de transtornos mentais podem prejudicar o desenvolvimento cognitivo da criança. Como exemplo, o autismo, no qual existe uma reação diferenciada entre o cérebro e os sentidos e as informações nem sempre irão gerar conhecimento.
Alterações no desenvolvimento infantil
Os objetos inúmeras vezes não exercem atração diante da função e sim devido ao estímulo que causam. Exemplificando: para uma criança autista, um lápis ou uma caneta podem significar um objeto de contato sensorial, perdendo então sua função social.
A alteração crítica é primordial para o processo evolutivo humano. Ele gerou uma revolução através do deslocamento da sua posição e valência em meio a hierarquia gravitacional da esfera etológica. Foi o desenvolvimento de estruturas cerebrais, passando a permitir rapidamente processar qualquer tipo de informações, passando um homem a se tornar capaz de solucionar quaisquer problemas.
A adaptação dos bebês ao meio ambiente biológico em que forem inseridos
Após o nascimento, o bebê possui a necessidade de proteção total do adulto, pois é totalmente dependente e extremamente frágil. Estando só, a morte é óbvia e fatal.
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Sua vulnerabilidade é maior quanto mais jovem se mostra. Porém, o bebê vai se adaptando ao meio ambiente biológico. A criança vai crescendo e desenvolvendo a psicodinâmica social. Ela passa por um aumento em seu agrupamento, sua adaptação, que era puramente biológica, começa a ser mais social, num processo progressivo e crescente.
O comportamento vai sendo moldado pela criança conforme o convívio com as pessoas que a rodeiam.
A criança, conforme seu crescimento e desenvolvimento, vai maturando seu cognitivo através da interação e das atividades escolares. Caso demonstrem déficits cognitivos notado pelos professores, os pais devem ser comunicados, para que juntos consigam auxiliar essa criança em seu processo de aprendizagem.
Vamos citar uma criança disléxica, que seria prejudicada caso a sensibilidade e percepção de seu professor(a) não lhe permitisse realizar a avaliação de modo oral. Desse modo, certamente suas notas seriam baixas. Com isso, sua auto estima também sofreria. No entanto, traumas assim podem e devem ser evitados.
A psicodinâmica do comportamento social é influenciada pela somatória de situações vivenciadas pelo indivíduo que um dia foi aquele frágil bebê e virou um adulto. Ele pode trazer em sua psique diferentes traumas não resolvidos na infância, que irão gerar um adulto perturbado.
Talvez, a psicanálise, através do estudo das fases infantis, consiga diagnosticar se isso ocorreu com o paciente que procura um psicanalista.
A psicodinâmica, como descreveu Freud, é direcionada para entender o paciente através do estudo das vontades. Sendo assim, estuda como estão os relacionamentos interpessoais do paciente, o que em psicanálise chamamos de pulsões ou instintos.
Finaliza-se tal texto com imenso prazer, pois as questões da temática foram bem explícitas e os objetivos desta foram atingidos.
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O artigo presente foi criado pelo aluno do nosso curso Antônio dos Santos Fernandes, feito exclusivamente para o nosso Blog Psicanálise Clínica.