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Cinofobia ou Medo de Cachorro: causas, sintomas e tratamento

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Cinofobia é o medo irracional de cães, mesmo que eles não representem nenhum perigo real. No geral, esta fobia se desenvolve após experiências traumáticas de ataques de cães. 

Este medo de cachorro é tão intenso que a pessoa não consegue lidar com qualquer situação que envolva cães. Isso passa a tomar conta de seus pensamentos, e pode causar grande sofrimento e isolamento social, pois as pessoas com esse medo evitam lugares e situações onde possam encontrar cães.

Saiba que todos temos medos, é inato ao ser humano, um meio instintivo de autodefesa. Entretanto, o medo se transforma em uma fobia quando se torna compulsivo, causando intensa ansiedade.

Este medo é paralisante, onde a pessoa, a todo custo, passa a vida contornando situações cotidianas para evitar qualquer estímulo fóbico!

O que é cinofobia?

Cinofobia, palavra que vem do grego antigo κύων kýōn, que significa “cão”, mais φόβος phóbos, igual a “medo”. Ou seja, é o medo desproporcional de cães, ainda que estes não lhe ofereçam perigo algum. A qualquer indício da presença de cães, a pessoa fica apática, letárgica e sem direção, o pavor é tão intenso que se torna paralisante.

O medo de cães, sobretudo os de grande porte, é natural, pois sabemos que este pode nos atacar, por exemplo, para proteção de seu dono. Entretanto, ao se deparar com um pequeno e inofensivo cão a pessoa manifesta um medo incontrolável e apavorante, possivelmente é o caso de cinofobia.

Quais são principais causas da fobia de cachorro?

Em sua maioria, a cinofobia está atrelada a algum trauma referente a um ataque de cachorro, principalmente na infância. Em resultado, a pessoa desenvolve uma fobia de cães, de forma generalizada.

Entretanto, outros fatores podem desencadear esta fobia, que podem ser manifestações da nossa mente inconsciente, que não conseguimos entender no estado consciente.

Nesse sentido, a fobia de cachorro pode ter relação com traumas indiretos. Assim, para descobrir sua causa e, consequentemente, ter um tratamento adequado, necessário procurar ajuda profissional.

Além disso, comum que esta fobia tenha sido desenvolvida pela educação infantil, onde pais, por excesso de zelo, acabam exagerando sobre os riscos que um cão pode apresentar. Assim, com alerta frequente sobre o perigo de mordidas e/ou doenças, a criança pode desenvolver cinofobia, até durante sua vida adulta.

Quais são os sintomas de cinofobia?

Quem sofre de cinofobia manifesta diversos sintomas ao estar diante de um cão ou, nos casos mais graves, somente de pensar na hipótese deste encontro, apresenta sintomas fóbicos. Dentre os sintomas mais comuns de quem sobre de cinofobia, estão:

  • estado de alerta constante;
  • irritabilidade e agressividade;
  • sensação de que está sempre em iminente ameaça de vida;
  • arrepios;
  • sem autocontrole;
  • tensão muscular;
  • aumento da frequência cardíaca;
  • sudorese;
  • ataque de pânico.

Tratamento para medo de cachorro

De antemão, saiba que muitas pessoas que sofrem de fobias, independentemente do seu tipo, acabam por conviver com a doença, sem procurar ajuda profissional. Isso pode se dar por desconhecimento de se tratar de uma doença, ou, até mesmo, por constrangimento de ter que expor os seus maiores medos.

Nesse sentido, se você apresenta alguns dos sintomas de cinofobia, ou, até mesmo, se conhece alguém, entenda que está diante de uma doença, sendo necessária a ajuda de um profissional da saúde mental.

Existem muitos meios para diminuição ou cura da fobia de cachorro, sendo que, dentre os mais indicados por especialistas são sessões de terapia. Um terapeuta utilizará de técnicas para descoberta da causa da doença, de forma individualizada, conforme experiências pessoas e, assim, dar o tratamento adequado.

sintomas

Como, por exemplo, em sessões de terapia com um psicanalista, se buscará encontrar as causas da sua fobia ao acessar sua mente inconsciente, trazendo informações profundas que explicarão as causas da fobia.

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    Desse modo, o tratamento será focado nestas informações, buscando meios de interpretá-las e diminuir ou eliminar a fobia.

    Ainda mais, para os casos mais graves, possivelmente será preciso recorrer a medicamentos, como, por exemplo, antidepressivos e ansiolíticos, conforme prescrição de um psiquiatra.

    O que são fobias?

    Como falamos anteriormente, é natural temos medo, pois nossa mente identifica situações de perigo, resultando em comportamentos autodefensivos. Porém, estes medos instintivos se tornam fobias quando passam a ser desproporcionais, irracionais e involuntários.

    Dessa forma, o fóbico vive em constante estado de alerta, passando este medo a ser frequente, condicionando situações de seu cotidiano. Assim, afetando suas relações sociais, pois passa a viver em função daquele medo de enfrentar o estímulo fóbico.

    Então, age de forma minimamente planejada, até nas situações rotineiras mais simples.

    Em outras palavras, é preciso estar claro que medo e fobia são totalmente diferentes. O medo é aquela emoção básica, um instinto de sobrevivência da pessoa quando está em uma situação de iminente perigo, onde seu corpo desenvolverá comportamentos para autodefesa.

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    Ao passo que as fobias se caracterizam por um medo intenso e irrazoável, que, sob a visão de terceiros, é totalmente incoerente. Mas que, para o fóbico, é suficiente para ter sensações de extremo terror.

    No geral, quais são as causas mais comuns para as fobias?

    Não se pode listar as causas que desencadeiam as fobias, tendo em vista que estão relacionados a critérios subjetivos. Dentre as causas mais comuns das fobias estão eventos traumáticos vivenciados, principalmente na infância ou adolescência. Que, se não tratados corretamente, podem ser manifestar até a vida adulta.

    No mais, os medos, comumente, são uma inversão da realidade e uma projeção. Ou seja, você não saberá o que é sentir o medo, somente se já o experimentou em sua vida. Em outras palavras, você somente sentirá o medo se conviveu com ele e o criou naquele momento atual.

    E, embora você saiba que ele pode ser incoerente, passa a revivê-lo em sua mente, fazendo com que ele cresça em grande proporção, resultando, então, no desenvolvimento da fobia.

    Acerca das causas para as fobias, especialistas e estudiosos mostram que os exemplos mais comuns são:

    • fatores genéticos;
    • experiências traumáticas;
    • histórico familiar;
    • crenças e superstições;
    • experiências subjetivas de sua vida intrauterina.
    • pensamentos ansiosos e catastróficos;
    • arquétipos;
    • falta de informação.

    Como a psicanálise pode ajudar a superar a cinofobia?

    Para Freud, considerado o pai da Psicanálise, o comportamento humano é resultante, sobremaneira, de questões relacionadas a nossa mente inconsciente. Assim, para se analisar as fobias, é necessário entender os instintos, desejos e impulsos humanos.

    Dessa forma, em sessões de terapia com um psicanalista, ele utilizará de seus estudos teóricos e práticos para investigar os sentidos implícitos da mente inconsciente, não somente ao aspecto externo da pessoa. Assim, ao acessar o inconsciente da pessoa, trará seus traumas a consciência e ajudará no tratamento das fobias.

    Contudo, o paciente conseguirá liberar as experiências traumáticas que estava reprimindo. O psicanalista conseguirá trazer informações importantes sobre a pessoa, que estavam escondidas na inconsciência.

    Assim, fará com que a pessoa consiga entender a si mesmo e superar seus transtornos mentais, desenvolvendo o autoconhecimento.

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    Considerações finais sobre a cinofobia

    Se você acha que pode ter cinofobia, é importante procurar ajuda profissional. Um terapeuta pode ajudá-lo a entender sua fobia e desenvolver estratégias para superar ela.

    Contudo, se não é esse o caso e mesmo assim você chegou até o final deste artigo sobre cinofobia, possivelmente se interessa pelo estudo da mente humana. Então, convidamos você a conhecer nosso curso de formação em psicanálise.

    Além do autoconhecimento, melhorará as suas relações interpessoais. Pois, entender como funciona a mente poderá proporcionar um melhor relacionamento com os membros da família e do trabalho. O curso é uma ferramenta que ajuda o estudante a entender os pensamentos, sentimentos, emoções, dores, desejos e motivações de outras pessoas.

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