Psicanálise no Convívio Social

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O ser humano não foi feito para viver sozinho. John Donne já dizia que nenhum homem é uma ilha. E, de fato, não é. Você já pensou como seria a sua vida sem o padeiro da esquina, o funcionário do banco e o vendedor da loja de departamento? Aí está a importância do convívio social.

Seria muito mais difícil viver sem essas pessoas mencionadas mais acima, não é? Isso porque nós não somos totalmente independentes. Precisamos de alguém que nos forneça alimentos, que faça nossas roupas e que também garanta o funcionamento de certos estabelecimentos.

Há certas coisas que não podemos fazer sozinhos e é exatamente pelo fato de uma pessoa não ser igual a outra que nós precisamos da presença do outro na nossa vida. Aquilo que nos falta pode ser complementado pela habilidade de alguém.

Nós precisamos do outro

E é assim que nós nos organizamos na sociedade. Cada um exerce a sua função segundo as suas competências e o conjunto desse trabalho beneficia a todos. É interessante inclusive pensar inclusive na dinâmica da globalização para elucidar essa ideia.

Convívio social e dependência

Sabemos que cada país tem determinadas funções no cenário mundial e que o mundo se organiza através da cooperação e do convívio entre os governos. É por essa razão que surge tanta preocupação quando um país resolve sair dessa dinâmica. Essa decisão pode ser caótica para muitos governos que dependem dele.

Nós não nos organizamos da mesma forma? A ausência do outro pode ocasionar muitos problemas. O cenário de greve geral é desesperador exatamente por isso. Se a nossa comunicação com o outro é cortada, podemos ter muitas dificuldades para desenvolver as nossas atividades diárias.

Na realidade, é bem verdade que atualmente o uso de máquinas já tem suplantado, em certos casos, o convívio social.Isso porque hoje em dia é possível comprar um refrigerante sem ter que falar com alguém. Da mesma forma, é possível fazer um saque no banco sem necessitar do auxílio de funcionários.

No entanto, é possível questionar a possibilidade de se viver sozinho. Será que seria possível dispensar a presença do outro e ainda ter uma vida de qualidade? Essa é uma reflexão que nós te propomos hoje.

Você pode ser uma pessoa que já teve muitas frustrações ao lidar com outras pessoas. Na verdade, é possível afirmar que o ato de nos relacionar com alguém implica na necessidade de termos de encarar o diferente. Essa pode ser uma experiência desagradável e que pode gerar traumas em certas pessoas.

No entanto, é necessário deixar claro que o ser humano precisa do outro para garantir a sua própria sobrevivência. Comecemos pela forma como uma pessoa é gerada. A sua existência depende do relacionamento de outras pessoas. Além disso, um recém-nascido é totalmente indefeso e dependente de alguém que lhe sustente e lhe ensine como viver de forma independente.

Mundos hipotéticos

Imaginemos agora um mundo em que fosse possível para um bebê viver sem a presença de sua mãe ou de qualquer outra pessoa. Ele conseguiria aprender a falar? Você poderia argumentar que ele não necessitaria se comunicar já que estaria sozinho. Mas ele suportaria a solidão?

Cabe recordar agora do filme O Náufrago de Robert Zemeckis. Ele apresenta a experiência de naufrágio de Chuck Noland, que teve que se adaptar para sobreviver em uma ilha deserta com os recursos que tinha disponível ao seu redor. Um aspecto interessante do filme é perceber a necessidade de Chuck de se comunicar, já que ele fez de uma bola a sua companhia.

Esse é um exemplo de como a necessidade de convívio social é inata ao homem. E o contato com o outro é importante primeiramente para nós definirmos quem nós somos. Isso porque quando nós convivemos com uma pessoa nós descobrimos suas características. Podemos nos agradar delas ou não.

Também verificamos a existência de aspectos que nos fazem semelhantes e também de características que nos diferenciam. Em razão da importância desse processo de autoconhecimento, pode-se afirmar a presença do outro é muito benéfica para nós.

O convívio social e a internet

Agora vamos refletir sobre a maneira como nos relacionamos com as outras pessoas. No passado, os meios para garantir a comunicação e o convívio eram mais raros do que os atuais. Hoje você não só pode ouvir a voz de amigos que estão distantes de você como também pode vê-los. Assim, está cada vez mais fácil garantir o convívio social com outros indivíduos.

De fato, o uso da tecnologia pode ser muito positivo. No entanto, é necessário pensar o quanto a internet tem contribuído para o nosso desenvolvimento pessoal e para a construção de relações saudáveis. Será que o convívio social realmente é verdadeiro quando estamos na frente dos computadores, celulares e tablets?

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    Não é raro encontrar pessoas que são extremamente comunicativas quando estão online, mas que têm muita dificuldade de desenvolver uma conversa com quem está do lado delas. Além disso, é muito difícil assegurar a veracidade das informações que são compartilhadas online.

    Afinal nós sabemos que podemos ser quem nós queremos quando estamos online. Também conhecemos muito bem os perigos que esse tipo de interação pode trazer. Não são poucos os relatos de pessoas que foram enganadas por outras quando estavam conversando em redes sociais.

    Golpes também são muito comuns quando estamos lidando com transações financeiras. Por essa razão, é necessário estabelecer limites seguros para que não sejamos prejudicados ao nos relacionarmos utilizando a tecnologia.

    Considerações finais

    Depois de todas essas reflexões, pode-se perceber a importância do convívio social para as pessoas. Não é só importante para o nosso bem-estar, mas também para a nossa sobrevivência. No entanto, devemos ter cuidado com a forma pela qual essa comunicação está sendo estabelecida.

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