doença do mentiroso

Doença da Mentira: o que é segundo a Psicologia

Posted on Posted in Teoria Psicanalítica

Todo mundo já contou alguma mentira, não é mesmo? A mentira é algo próprio da pessoa e pode tanto ser grave e perigosa, como inocente e inofensiva. Porém, tem pessoas que mentem o tempo todo, inventando histórias sem necessidade ou benefício próprio. E, pior, sem arrependimento algum. Para a psicologia, isso é conhecido como a doença da mentira.

Nesse caso, mentir é um comportamento compulsivo. Esse tipo de conduta é chamado de Mitomania, Mentira Patológica ou Pseudologia Fantástica. Veremos, abaixo, mais detalhes a respeito dela. Então, continue lendo o nosso post para saber mais. E não deixe de comentar o que você achou do nosso texto.

O que é a doença da mentira?

A doença da mentira é o nome dado ao comportamento de mentir muito. E isso acaba virando uma espécie de hábito e passa a reger o modo como a pessoa pensa e age. É uma conduta constante, difícil de controlar e problemática.

Parte dos especialistas da psicologia e psiquiatria entende que a mitomania é um sintoma de transtorno factício, que consiste em fingir sinais de uma doença. E não só isso, mas também em  produzir esses indicativos da patologia. Tem, contudo, parte que classifica a mitomania como outro tipo de transtorno.

Não tem necessidade, influência exterior ou possibilidade de ganho pessoal que leve a pessoa a mentir, a inventar histórias. A pessoa se sente compelida a agir dessa maneira e a se comunicar desse modo com grande frequência. Não há, em geral, arrependimento em mentir e, inclusive, se sentem tranquilos ao fazê-lo.

Quais são os sintomas?

O mitômano faz e conta história fictícias, com referências à realidade, tendendo a ser detalhista nas descrições do acontecimento. Recria as histórias trocando personagens, ordem dos fatos, etc., e não sente arrependimento em contar uma mentira.

As histórias que inventa tendem a apresentar grande variedade de personagens, de ambientes, circunstâncias. Elas tendem, como dito, a tangenciar aspectos e questões da realidade, de modo que não soam inverídicas em seu todo.

Tem insistência nesse tipo de comportamento e sua causa é uma necessidade interna, uma compulsão da pessoa. Em suas narrativas inverídicas, ela tende a passar uma imagem positiva sobre si mesma.

Quais são as causas?

A mentira patológica tem diferentes fatores para a causa. Eles podem estar ligados ao histórico de vida ou às experiências do dia a dia. Podem ainda estar relacionadas à emoção e ao psicológico da pessoa, que tende a agir assim para se preservar ou ter algum afeto. Também tem uma explicação diferente dessa.

Segundo um estudo sobre o assunto, tem pessoas com um cérebro composto por massa branca (ligada à criatividade e à agilidade mental). E, em menor proporção, por massa cinza (ligada ao processamento de dados e ao raciocínio). Por causa disso, tais pessoas tenderiam a inventar história e a mentir com mais frequência.

Tem profissionais da psicologia e psiquiatria que diagnosticam a pessoa vendo o histórico dela. Pega informações sobre ela com seus parentes, estudando os modos de pensar, se comunicar e agir. É importante pontuar que, por mais que não se tenha teoria definitiva sobre o tema, as que falamos aqui têm validade científica.

Quais são os tratamentos?

O primeiro passo é a pessoa saiba que sofre desse problema e dessa compulsão. A seguir, ela deve buscar o tratamento necessário, entendendo que ele é benéfico. Além disso, é preciso que a pessoa compreenda e se empenhe nesse processo de cura.

Por isso, recomenda-se que a busca por tratamento e o início deste devem começar o mais cedo possível. Para tanto é fundamental o incentivo e o apoio de familiares, companheiro e amigos para que a pessoa procure ajuda.

Por fim, é importante que a pessoa busque por um psiquiatra ou um psicólogo para dar início ao tratamento. Em geral, a terapia é a forma definida para cuidar e tratar dessa compulsão. A pessoa deverá segui-la do início ao final, evitando parar. Além disso, ela não deve tentar enganar o profissional sobre o tratamento, o que é muito ruim.

Saiba mais…

Um tipo específico de terapia, voltada ao tratamento da mitomania, é a cognitivo-comportamental. O principal foco dela é ajudar a pessoa na compreensão, no preparo e combate à compulsão. Além disso, sua duração é entre 3 e 6 meses, período em que a pessoa deve se concentrar no tratamento.

Na terapia, a pessoa irá compreender o seu transtorno, observando o que o leva a mentir compulsivamente, quais as consequências que essa conduta pode trazer e que atitudes deve tomar para evitar esse comportamento. Essa terapia poderá trazer benefícios na sociabilidade, na autoestima e na confiança da pessoa.

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    Além disso, através dela, ela também pode encontrar modos de controlar a compulsão por mentir.  Tem casos específicos, onde a pessoa necessita de maior cuidado por apresentar, além da pseudologia fantástica, outros problemas psicológicos. Por fim, isso implica em possuir diferentes necessidades e, portanto, precisar de outros tratamentos.

    Considerações finais sobre a doença da mentira

    Em suma, a compulsão por mentir tende a partir de necessidades internas da pessoa e se manifesta pelo hábito compulsório em contar mentiras e inventar histórias. Esse comportamento constitui um problema para quem mente e para aquelas pessoas que estão ao seu redor. Além disso, a mitomania tem a terapia (sobretudo, cognitivo-comportamental) como principal forma de tratamento.

    Por isso, é importante incentivar a pessoa que tem essa compulsão a procurar ajuda psicológica, para auxiliar a pessoa a superar o problema. Além disso, esperamos que esse post tenha lhe ajudado a saber mais sobre o que é a doença da mentira, suas causas, seus sintomas e possíveis tratamentos.

    Por fim, saber como o nosso psicológico atua e como pode ser influenciado é importante para entender a doença da mentira. Então, caso tenha interesse em conhecer a área da Psicanálise ou aprofundar seus conhecimentos nela, não deixe de conferir o nosso Curso de Psicanálise Clínica. Além disso, ele é online e tem material principal e extra incluso e tem um excelente preço.

    One thought on “Doença da Mentira: o que é segundo a Psicologia

    1. João Batista Torquato disse:

      A mentira e uma evolução da mente sem pensar quand o ver já está mentindo mas a verdade sempre prevalece

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