Incrível como é, a composição de que são feitos os seres humanos carrega incontáveis pontos a se admirar, dada as possibilidades. Aqui falamos também sobre sair de um lugar e ser totalmente capaz de experimentar emoções e situações que não são suas. Entenda melhor o conceito de empatia na Psicologia e como isso se manifesta em nós.
O que é empatia?
A empatia na Psicologia se trata da habilidade psíquica de sentir o que outra pessoa sente numa mesma situação. Em outras palavras, somos capazes de refletir emoções alheias como forma de compreender a realidade de outra pessoa. Com isso, podemos entender os seus sentimentos e experimentar objetivamente o que o outro vivencia.
O fato de alguém ser empático o acaba movendo naturalmente para que possa ajudar os outros. Esse tipo de mecanismo se liga ao altruísmo, fazendo com que demonstremos amor, interesse e disposição para colaborar. Com base na sua capacidade de sentir a dor de alguém vai ter o interesse de apoiar os outros sempre que puder.
Através dessa habilidade podemos fazer melhor a construção de percepções sobre o comportamento de alguém. Existe uma sensibilidade maior para entender a sua vivência e observar algumas circunstâncias. Compreendendo como o outro faz decisões e se forem nobres, o empático vai se dispor a estar do lado.
O significado de empatia na Psicologia
O conceito de empatia para a Psicologia assume um contorno mais profundo quando falamos em tratamento. Isso porque a relação entre o terapeuta e paciente depende dessa conexão para se garantir o sucesso da terapia. Nesse caminho, o psicólogo só fará um ótimo trabalho quando ele estimular a empatia entre ele e os pacientes.
Esse tipo de contato na terapia é importante para que ele consiga compreender por completo os problemas do outro. Desse modo fica mais fácil se colocar no lugar de alguém e ver adequadamente qual a estrutura da sua essência. Assim pode trabalhar as suas inseguranças, os seus receios e entender seus pensamentos dentro da terapia em questão.
É preciso ir além do que simplesmente se colocar no lugar do seu paciente. O terapeuta precisa saber como pode compartilhar as emoções que vivencia em si mesmo. Consequentemente, isso abre as portas para alimentar uma ligação emocional e estudar todas as demandas dentro da terapia.
O que impede alguém de ser empático?
Quando olhamos a empatia na Psicologia notamos uma triste realidade: nem todo mundo consegue ser uma pessoa empática. Não que sejam obrigados, de modo algum, mas pense nos ganhos que toda a sociedade poderia ter. Isso acontece porque boa parte das pessoas não conseguem passar pelas barreiras do egoísmo para pensar nos outros.
Sem contar o preconceito, já que pessoas em situações mais vulneráveis acabam sendo mal vistas por alguns. Muitas pessoas se mostram incapazes de lidar com o diferente ou desconhecido em seu cotidiano. Enquanto muitos não foram condicionados, educados para isso, outros não dão a mínima.
O exercício da empatia fica mais simples de acontecer quando nos tornamos capazes de tirar a vista apenas em nós. Nossos problemas, apesar de suas gravidades, não são os únicos do mundo. Há pessoas em situação ainda mais crítica e que um ombro poderia ajudar a amenizar parte desse sofrimento.
A curiosidade sobre os estranhos
Apesar disso parecer arriscado, estudando a empatia na Psicologia, notamos que se torna algum comum ao crescimento. Os empáticos carregam uma curiosidade a respeito de pessoas que não fazem parte do seu cotidiano. Não apenas a disposição em ajudar alguém, mas também se ajudar por meio dessa entrega momentânea.
Note que na infância carregamos uma curiosidade sobre as pessoas e o mundo de forma natural para nosso crescimento. Acontece que quando essa necessidade primordial passa na vida adulta deixamos isso de lado. Porém, os empáticos entendem o valor dessas pequenas trocas e os ganhos que podem trazer.
Ter essa curiosidade mantém viva a empatia quando nos comunicamos com indivíduos que não participam do nosso círculo. Por meio disso experimentamos perspectivas e vidas distantes das nossas, ampliando a nossa vista. É compreender a riqueza existencial que os outros carregam e perceber as possibilidades inerentes.
A quebra de preconceitos
Estudando possibilidades, a empatia na Psicologia é uma excelente ferramenta para que consigamos quebrar preconceitos. Há regras pré-estabelecidas na sociedade que, infelizmente, são injustas a grupos específicos. Isso porque a discriminação impede que muitas pessoas se disponham a conhecer verdadeiramente a realidade dos outros.
As suposições e rótulos coletivos que contribuímos para existir acaba depreciando a ideia de individualidade. Não existe uma sensibilidade maior para enxergar o indivíduo, de maneira a compreender suas demandas.
Contudo, pessoas com empatia são facilmente capazes de vencerem os preconceitos em suas mentes. Existe um movimento natural de entender o que dividem em comum com alguém, e não os que o separam.
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As ações do empático
Descobrindo mais sobre a empatia na Psicologia não fica tão difícil reconhecer alguém com essas características. Certamente como empático você possui algumas delas em variados níveis, algo comum a um empático. Por exemplo:
Experimentar a vida de outra pessoa
Conseguem expandir sua consciência para vivenciar diretamente tudo aquilo que o outro experimenta. No momento em que saímos do nosso cotidiano acabamos por experimentar razões e perspectivas diferentes das nossas. Assim, pode entender quais são os seus limites e o seu alcance visual de mundo.
Imaginação
Em vez de apenas se direcionar a quem vive à margem da sociedade, a empatia se direciona também a outras realidades. Por exemplo, imagine os desafios que alguém enfrenta por ter crenças diferentes e ser colocado como minoria. Sua imaginação é grande o suficiente para entender diversos tipos de dores.
Ouvir e se abrir
A escuta permite que você receba a realidade de alguém, possa analisar e compreender as dificuldades dela. Abrir-se é o modo de devolver as impressões sobre sua perspectiva em ressonância com a situação descrita. Entende o quanto o ato de saber escutar alguém é vital a ma comunicação produtiva?
Inspirar os outros
Sendo mais simples, pense nas ações de doadores e voluntários a pessoas que foram vítimas de tragédias e perderam tudo. Existe aqui uma inspiração que moveu um grupo a se solidarizar com o outro. Não apenas motiva outras pessoas a participarem e se reformularem, como também servem de exemplo as crianças.
Exemplos
A empatia na Psicologia se encontra em nosso cotidiano em pequenas realidades e variadas formas. Certamente você já manifestou alguma, presenciou ou fez parte da corrente final dela direcionada a você. Por isso que trazemos alguns exemplos, como:
Desastres
Como dito acima, as pessoas se mobilizam para que possam ajudar os outros em momentos de necessidade. Tanto que é comum no Brasil em momentos trágicos a solidariedade surgir em momentos críticos e mobilizar milhares.
Apoio a minorias
Quando presenciamos alguém ser vítima de discriminação e sentimos revolta quanto à situação. A empatia faz com que possamos ser solidários com ela e, em muitos casos, apoiá-la na busca por reparação legal.
Reino animal
Também é bastante comum o relacionamento empático com animais da mesma espécie ou mesmo diferentes. Recentemente uma cadela adotou voluntariamente uma filhote de cabra que foi rejeitada pela mãe após perder quase toda a ninhada. Conhecida como Blizzie, segundo os donos, a cadela pulou o cercado e acolheu voluntariamente a filhote, chegando até a amamentá-la.
Considerações finais sobre empatia na Psicologia
A empatia na Psicologia descreve a nossa disposição em vivenciar a vida do outro e desenvolver conexão. Esse tipo de postura colabora diretamente na construção do nosso autoconhecimento e consciência do mundo em que vivemos.
Nesse caminho podemos trabalhar melhor nossas próprias emoções para compreender amplamente a realidade paralela. Ao fim, podemos construir as pontes necessárias para nos conectarmos com os outros e derrubar os muros do caminho.
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