como perder o medo de agulha

Medo de agulha: o que é, como perder o medo?

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Muita gente tem medo de agulha, seja pra tirar sangue ou tomar injeção. O que muita gente não sabe é que esse medo tem um nome específico e muitos estudos ao seu redor.

Esse medo quase que irracional de agulhas se chama aicmofobia ou tripanofobia e está ligado ao medo irracional de objetos pontiagudos.

Dessa forma, as pessoas que tem essa fobia tendem a ficar ansiosas quando estão próximas a qualquer objeto pontiagudo. Portanto, veja mais curiosidades nesse post e tenha uma ótima leitura!

Medo de objetos pontiagudos

Tripanofobia é o medo específico de agulhas e seringas. Além disso, esse medo pode incluir lápis, canetas, alfinetes, tesouras e outros itens domésticos comuns. Por isso,  vamos falar sobre suas causas e meios para não sofrer tanto com esse problema.

Lembrando que a primeira atitude é aceitar que você tem uma fobia.

Mas… O que é fobia?

O termo fobia vem do grego antigo e tem como significado o medo exagerado e irracional de determinada coisa, pessoa, objeto, animal ou lugar.

Ela manifesta medos extremos que na realidade não são muito perigosos, mas ainda causam preocupação e comportamentos de repulsa. Algumas fobias causam efeitos físicos e psicológicos graves e duradouros.

Esse medo exacerbado causa sérias consequências em quem sofre, sejam adultos ou crianças. Ela dificulta a realização de tarefas rotineiras diárias, como por exemplo, ir à escola ou ao trabalho.

Agora vamos entender as fobias de objetos pontiagudos.

A aicmofobia é o nome dado a fobia causada por objetos pontiagudos em geral. Lápis, canetas, agulhas, facas, entre outros. Essa fobia é muito parecida com outros tipos de fobia, no entanto, as pessoas com tripanofobia temem apenas agulhas e procedimentos médicos que envolvam agulhas.

Já as pessoas com belonefobia temem especificamente alfinetes e agulhas, enquanto os aicmofóbicos temem muitos tipos de objetos pontiagudos.

Enfim, focaremos na Tripanofobia.

Tripanofobia é o termo utilizado para se referir a pessoas que tenham fobia de agulhas, seringas e qualquer procedimento médico que envolva esses elementos. Exemplo disso é o fato de tirar ou doar sangue.

Ao longo de nossa infância é natural ter esse medo, já que ele está relacionado com a sensação de leve dor quando somos picados pela agulha. Na fase adulta, esse medo é ainda tolerado.

No entanto, muitas vezes o medo exagerado de agulhas permanece na fase adulta. Às vezes, esse medo pode ser extremamente intenso, isso caracteriza não só a tripanofobi, mas também um sinal de alerta.

Causas da Tripanofobia?

Os médicos ainda não sabem ao certo o motivo causador dessa e de outras fobias. Alguns fatores podem contribuir para que algumas pessoas desenvolvam e outras não.

A causa mais comum tem relação com experiências passadas que foram negativas. É muito comum essas fobias aparecerem muitos anos depois, já na idade adulta.

E, no caso da tripanofobia, ou medo de agulha, é evidente que a má experiência ocorrida foi com uma agulha ou objeto similar. Por isso a importância de diagnosticar o fato de forma preoce.

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    Como identificar essa fobia?

    A pessoa que sofre com tripanofobia pode apresentar alguns sintomas ao se deparar com uma agulha. Alguns deles são físicos e bastante claros, então fique atento aos sinais.

    Logo, pode haver desmaios ou tonturas graves como resultado de uma reação reflexa vagal quando a pessoa com tal fobia é picada por uma agulha.

    Em suma, sinais bem visíveis como ansiedade, taquicardia, extrema sensibilidade a dor, problemas ligados a pressão arterial, etc., todos esses são sintomas de tripanofobia, porém o diagnóstico só pode ser feito por um especialista.

    O que um profissional pode me dizer a respeito?

    Assim, para ter certeza que você sofre com essa fobia, o primeiro passo é procurar seu médico. Ele vai começar a investigação através de exames laboratoriais e descartar qualquer problema físico.

    Após essa análise e o descarte de qualquer doença física, seu médico te encaminha para um especialista em saúde mental. O psiquiatra, por sua vez, fará uma série de perguntas para tentar entender seus sintomas.

    Logo, após a tripanofobia ser diagnosticada, existe uma vasta gama de tratamentos. Contudo, o uso de medicamentos só é indicado se o problema estiver afetando sua vida de forma muito negativa.

    Então, como tratar isso?

    Após o diagnóstico de que seu medo de agulha existe, a abordagem variará de pessoa para pessoa, partindo da terapia comportamental em casos leves e moderados, até o uso de medicamentos em casos extremos.

    O uso da Terapia cognitivo-comportamental (TCC).

    Essa abordagem tem por intuito explorar seu medo de agulha e, nessas sessões de terapia, focar no aprendizado de técnicas para lidar com ele. Assim, seu médico o ajudará a aprender diferentes maneiras de pensar sobre seus medos. Com isso, você vai passar a ser mais confiante e aprender a lidar e controlar esse sentimento de medo, pânico e terror.

    Terapia de exposição.

    Esse tratamento tem como foco a sua resposta mental e física ao seu medo de agulhas. Seu terapeuta te colocará em contato direto com agulhas.

    Ele vai te apresentar fotos, vídeos e te fazer manusear seringas de forma que seu cérebro entenda que o objeto não representa ameaça. Ou seja, sua mente ficará sugestionada a isso, de forma que você consiga dominar a fobia.

    Tratamento medicamentoso.

    Esse é o último recurso. A medicação se faz necessária quando nenhum outro tratamento funciona. Os medicamentos e sedativos podem relaxar o corpo e o cérebro o suficiente para reduzir os sintomas.

    Tratamento através da hipnose.

    Noutro viés, a hipnose tem sido amplamente utilizada para tratar diversos medos e fobias é uma grande auxiliar no combate ao medo de agulha.

    Isso porque a hipnose busca entender a fundo o que lhe causou esse trauma. A partir desse fato causador do trauma, é possível fazer a dissociação.

    Considerações finais

    O medo de agulha, assim como qualquer outro tipo de fobia, é um problema para quem sofre e também para as pessoas ao seu redor. Por isso é necessário que quem sofre com esse problema, busque ajuda profissional.

    Em síntese, fobias são mais comuns do que pensamos. Elas afetam 10 em cada 100 pessoas. Portanto, falar abertamente, não ter medo de se expor e buscar tratamento são os melhores passos para cura do sofrimento.

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