Memento mori é uma expressão em latim que nos faz refletir sobre o valor da vida, pois a única certeza que temos ao nascer é que vamos morrer.
Muitos preferem não falar sobre o assunto, entendendo como algo negativo e acabam esquecendo do que isso representa.
Pensar sobre a morte nos traz a certeza de cada segundo da vida deve ser aproveitado ao máximo.
Ou seja, o tempo é precioso demais para ser desperdiçado com banalidades, com reclamações infundadas, fofocas e pessimismo.
A expressão memento mori deve ser vista como uma preparação à vida, sendo bastante utilizada filosoficamente.
Ainda mais, é um dos ensinamentos de práticas religiosas, como no budismo e no estoicismo. Então, vale a pena conhecer tudo sobre esta expressão, pois é uma ferramenta poderoso para mudar sua vida.
Como surgiu a expressão memento mori em latim?
No Império Romano, acerca de dois mil anos, um general, guerreiro, volta à casa vitorioso. Então, como tradição, era realizada uma grande cerimônia em sua homenagem a essa vitória, que glorificava este general.
Entretanto, segundo a história, no momento desta celebração grandiosa, um homem, logo atrás ao homem glorificado, sussurrava a seguinte frase em latim:
Respice post te. Hominem te esse memento mori.
Frase esta que tem a seguinte tradução para o português:
Olhe ao seu redor. Não se esqueça que você é apenas um homem. Lembre-se de que um dia você vai morrer.
Além disso, a expressão também é conhecida por ser uma saudação ocorrida pelos paulistanos, Eremitas de Santo Paulo, da França, nos anos de 1620 a 1633. Sendo estes conhecidos como “irmãos da morte”.
Então verá neste artigos diversas filosofias que remetem a história da origem de memento mori.
Entretanto, o mais importante é que a frase ganhou tanta força, que até hoje é difundida, principalmente entre filosofia e religião. Utilizada, sobremaneira, como pilar para os seus ensinamentos.
Qual significado de memento mori?
“Memento mori” é uma frase em latim que significa “Lembre-se de que você vai morrer”.
Essa expressão é um convite para refletir sobre a nossa mortalidade, com o objetivo de nos incentivar a viver melhor, lembrando que a morte pode estar mais perto do que pensamos.
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Na sociedade, muitas pessoas buscam incessantemente prolongar a juventude e fazem planos para um futuro distante, focando mais no trabalho do que em viver de fato.
Assim, muitos acabam adiando a felicidade para quando algo específico acontecer.
Esse pensamento faz com que as pessoas esqueçam de aproveitar o presente.
Há também quem viva preso a remorsos do passado, pensando em como as coisas poderiam ter sido diferentes.
Apesar de ser um clichê, diante dessa reflexão, é importante lembrar que o passado já passou, o presente é um presente, e o futuro é sempre incerto.
A morte é a única certeza que temos. Portanto, lembrar-se do “memento mori” pode trazer benefícios em vários aspectos da vida.
O que é memento mori?
Neste ínterim, o momento mori é um lembrete para que nossos dias sejam vividos com sabedoria, para que cada instante seja cada vez mais feliz.
Trazendo a ideia de que não se deve perder tempo com lamentações. Ou seja, se conscientizarem de que cada o momento é único, e deve ser bem vivido.
Nesse sentido, memento mori jamais pode ser encarado como algo negativo, mas sim como uma motivação para viver-se melhor.
Pois se a cada dia você pensar que a morte está próxima, passará a aproveitar melhor cada momento.
Então, perderá mais seu tempo com preocupações desnecessárias e não procrastinará mais suas ações para concretização de seus sonhos.
Ou seja, diminuirá seus planos para um futuro que nem se sabe se, de fato, acontecerá.
Filosofias sobre memento mori pelo mundo
Filosofia oriental
No Japão, o significado de Memento mori, para o budismo zen, é a contemplação da morte, colocando sobre o prisma do ensinamento a citação chama Hagakure, do tratado samurai.
A qual transcrevê-se parcialmente abaixo:
O caminho do samurai é, manhã após manhã, a prática da morte, considerando se estará aqui ou lá, imaginando a mais levemente forma de morrer.
Já para a filosofia islâmica, encara-se a morte como um processo de purificação.
Baseando-se no Alcorão, remete-se com frequência a importância do destino das gerações anteriores. Assim, visando cemitérios para ponderar sobre a mortalidade e valoração da vida.
Antiga filosofia do ocidente
Em um dos grandes diálogos de Platão, chamado Frédon, onde se reconta a morte de Sócrates, remete sua filosofia através da seguinte frase:
Sobre nada além de estar morrendo e morrer.
Além disso, no estoicismo, “memento mori” serve como um elemento essencial que encara a morte como algo natural e que não se deve temer.
Neste ínterim, o estoico Epíteto ensinava que quando beijarmos pessoas queridas, devemos dar o devido valor, lembrando da mortalidade destes e até mesmo da própria.
Memento Mori | Viva o hoje, pois o tempo é curto
Memento mori nada mais é que um lembrete sobre a inevitabilidade da morte. Pois o ser humano tende a esquecer a preciosidade do tempo.
Fato este que os remete se comportar como se a vida fosse para sempre. Assim, acabam por perder oportunidades de criar as melhores condições para si.
Em outras palavras, lembrar da mortalidade de forma benéfica ajuda na tomada de decisões cotidianas. Dessa forma, passa-se a utilizar o tempo com muito mais propriedade e de forma muito mais benéfica e positiva.
Contudo, fica a seguinte reflexão: você já parou para pensar que muitas pessoas jogam muitos anos da sua própria vidas fora? Preocupando-se com coisas pequenas, perdendo tempo com futilidades, com o que não se pode mudar e com fofocas. Ainda mais, muitos passam a vida inteira com a cabeça no passado ou no futuro, sem nunca conseguirem viver de verdade o presente.
Então, você já conhecia o termo memento mori? Nos conte o que acha do tema, escreva qual sua percepção, adoraremos compartilhar nossos conhecimentos. Logo abaixo verá uma caixinha de comentários.
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2 thoughts on “Memento mori: significado da expressão em latim”
Realmente a morte é a única certeza que temos! Sempre que vou ao Centro da Cidade em que trabalhei por muitos anos, tantos prédios com pouca “vitalidade” porque praticamente tudo está em aplicativos ou se tornou salas de auto atendimento! A impressão é que não existe mais limite se cemitério é local onde estão os sepultados ou se nos centros e bairros de muitas cidades “viraram” cemitérios, também! Parece que viver se tornou adoecimento, reproduzindo “sinais” da Fobia Social: no Google a reclamação é de não atenderem telefone; o email é evitado e, as vezes, até penso, será que as pessoas, estejam “se policiando” em conversas mais privativas, como se diz “fechando-se em copas”? Já as redes sociais vem sendo definidas como “celeiro de fake news” ou “local de lavar roupa suja”! Para onde caminha a sociabilizacao ou urbanização? Como continuo usando máscara por acreditar que decreto nunca extraditou vírus e Covid-19 Não é apenas mais um vírus existente, uma senhora ontem “me encarou” com certa altivez, ai pensei, continue sem usar máscara já que Paulo Guedes “agradece” quanto mais pessoas “contribuirem” pela redução do valor pago pelo Governo a título de Aposentadorias e Pensões! Se a morte é certa, Não implica que a pessoa como que renuncie a dádiva que teve em se aposentar ou a preocupação do cônjuge em ter tido emprego formal, para que a família continuasse a trajetória quando a jornada existencial dele, findasse! Minha prima, que faleceu final de maio e, depois numa ocasião a ouvi dizendo meu nome, no caminho que algumas vezes a encontrei e, que leva ao Shopping e, pensei muitos parecem que terem o tempo livre depois de exaustiva jornada laborativa, não tenha sentido, mas tem: inicio do Isolamento Social, muitas senhorinhas e muitas sem terem sido Costureiras Profissionais, foram procuradas por ONG/s para confecção de máscaras, confeccionaram e, disseram a época, que enquanto chegarem retalhos ou tecidos doados, a população vulnerável contaria com a proteção da máscara! Se a nossa jornada existencial continua ou foi prolongada por processo de cura, ainda há muito a fazer como missionários do Universo: de Deus!
Muito bom artigo,parabéns! Muitas pessoas vivem como fossem eternas! Quando se fala em morte logo pedem para mudar de assunto. Esquecem que o “Memento mori” vai chegar!