A neurociência é uma ciência que ao longo dos anos vem por meios de estudos e pesquisas científicas desenvolvendo um papel muito importante, não só para os cientistas, mais, para os profissionais da área da saúde, principalmente para os neurologistas, psiquiatras, psicólogos e para os psicanalistas, educadores, e na comunicação.
Entendendo a neurociência
A sociedade diretamente ou indiretamente, se beneficia pelas descobertas da ciência proporcionando para o indivíduo que está constantemente se relacionando com seus semelhantes, com suas diferenças, de costumes culturais de níveis sociais diferentes, sem falar na diferença de gêneros. Ainda estuda o comportamento do indivíduo nos seus relacionamentos, quer seja pela afetividade ou, no convívio social, por meios da comunicação.
“Segundo os estudos e pesquisas” para que a neurociência pudesse aplicar o conhecimento para o entendimento das relações humana, se fez necessários que os cientistas procurassem entender as estruturas da mente e o seu funcionamento, e o que faz a diferença entre homem e a mulher, pela a forma de agir e pensar.
Até as psiques que levam ao descompensa mento do comportamento para um relacionamento abusivo, através das pulsões internas, e externos, por falta de um equilíbrio emocional, ou como esse indivíduo foi educado, sem quer lhe tenha sido imposta regras e limites para uma boa convivência racional e civilizada, para com uma sociedade atualizada, não mais voltada para uma educação e com os costumes dos nossos antepassados, que ainda influenciam no presente, das relações.
A neurociência e relacionamentos
Estamos falando tanto de relações humanas no âmbito da família, como na sociedade, sem repetir as falhas cometidas por falta de um conhecimento baseado na ciência, para o comportamento, deveres e direitos do indivíduo, visando o bem comum para todos, a partir de mudanças mais consciente e humanizadas, em uma nova evolução.
A neurociência ao estudar as estruturas da mente humana e a forma como cada estrutura influencia para impulsionar o comportamento de cada indivíduo, buscou na” fisiologia a diferença entre homem e mulher,” cada um com suas particularidades biológicas.
Qual o mecanismo que faz essa diferença, a ponto de gerar uma grande incompreensão desde das tomadas de decisões, a forma de agir e pensar, entre a emoção e a razão? Por que as mulheres tendem a ser mais emotivas e terem mais facilidades de realizarem muitas tarefas ao mesmo tempo, enquanto os homens já não apresentam essa mesma habilidade? Apesar que “segundo a literatura” biologicamente pode-se dizer que a diferença pode estar relacionada ao “cromossomo y” ainda podemos pontuar que o hormônio contribui para a diferença entre ambos os gêneros.
O sistema neural
Outra situação; “Segundo estudos do sistema neural”, apontam que talvez essa diferença esteja na estrutura anatômica, da mente pelas as conexões dos dois hemisférios, enquanto há mais conexões dentro de cada hemisfério do cérebro do homem e menos conexões entre os dois lados, porém isso não determina quem é mais inteligente, existem outras questões relacionadas no caso das habilidades serem diferentes entre os gêneros.
A neurociência também se baseia em estudos e pesquisas pela cultura dos antepassados, pela necessidade do homem na busca da própria sobrevivência para manter a família, ele se preocupava apenas em ser o provedor. Enquanto a mulher ficava nos afazeres doméstico e na educação dos filhos, e no cuidado do esposo, ou seja, eram muitas atribuições ao mesmo tempo, porém nessa época a mulher se dedicava unicamente para a família.
Só depois da “ segunda guerra mundial e da revolução industrial” foi que a mulher veio a desenvolver outras atividades profissionais, passando a ficar mais ausente do lar, pela necessidade de colaborar com a renda familiar, com essa conquista veio mais responsabilidade para a mulher, mesmo assim, continuou realizando mais tarefas ao mesmo tempo; enquanto o homem na maioria, continua com um único compromisso de realizar o seu trabalho como profissional, por não ser tão habilidoso nas tarefas domésticas.
Liberdade e neurociência
Apesar das mudanças da sociedade através das realizações femininas, pelos direitos e deveres, em busca de mais liberdade, e ampliar o diálogo nas relações objetivando igualdade.
Por outro lado, o sistema neural não houve mudanças, nem poderia ter, pelo fato de ser um mecanismo, totalmente fisiológico, e não cultural, como os costumes e a cultura ainda estarem condicionados ao inconsciente, da mente humana, impedindo a reeducação para se ter uma sociedade mais civilizada.
Diante desses fatos se observa como a neurociência estar aplicada, não somente na interação dos relacionamentos familiares, mais na sociedade, e em outros campos de estudos buscando mais subsídio nas literaturas para auxiliar nos conflitos, ainda existentes, principalmente nos relacionamentos, quer seja afetivo ou não, mesmo com as mudanças comportamentais, novas possibilidades de estudos atuais para um bom relacionamento, visando que o homem não foi criado para viver no isolamento, e sim, em sociedade.
A neurociência e seus mecanismos
Quando a fisiologia e o sistema neural, não são entendidos e compreendidos, pelos seus mecanismos, leva aos conflitos nos relacionamentos.
Por outro lado, vem a neurociência com novas pesquisas e estudos, viabilizar uma forma para ambos os gêneros, a prosseguirem com um relacionamento que seja saudável, e não de forma abusiva, já que estamos em evolução, ambos se interligam pela inteligência, não mais pela por conservar velhos tabus.
Ou, por machismo, que não combina mais, em pleno século XXI, ainda ter preconceito e descriminação, por pensamento egoístas, com atitudes muito recalcadas e doentias, ou simplesmente por um sentimento de posse do outro, esquecendo, que está diante de um ser humano civilizado, e não de um simples objeto.
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Considerações finais
Foi nesse pensar e entendimento que se consolida a importância da neurociência de se lançam estudos e pesquisas, em todos os campos do saber, em busca de conhecer as estruturas da mente e o comportamento humano, desde da antiguidade, até na atualidade, como a cultura e seus costumes, e as necessidades e desafios para viver em sociedade com todas transformações que ocorreram e continua acontecendo com objetivo de proporcionar um bom relacionamento de forma geral.
Apesar da fisiologia e do sistema neural não sofrem mudanças, mais o homem sim, estar em constante evolução, e pode ter mudanças por meio de um novo olhar de igualdade e de civilização amplo para um convívio em sociedade principalmente, para evitar os conflitos que causam preconceito e descriminação para com a mulher, podendo vim a limitar as possibilidades de um bom relacionamento.
Assim evitando um relacionamento abusivo gerado por não querer entender, que, os direitos e deveres são iguais diante de uma nova sociedade civilizada e evolutiva, não mais, arcaica.
Este artigo sobre a neurociência aplicada aos relacionamentos foi escrito por Maria Aparecida Ferreira Prado ([email protected]), psicanalista e especialista em relacionamentos.