pedagogia do oprimido de Paulo Freire

Pedagogia do Oprimido: 6 ideias de Paulo Freire

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A publicação da Pedagogia do Oprimido foi um marco na história e na teoria da educação. E essa pedagogia consolidou Paulo Freire como um dos grandes educadores, no auge de Jean Jacques Rousseau ou John Dewey. Então, o nosso post traz um resumo desta história tão marcante e importante para todos nós. Não perca tempo, confira agora mesmo!

Livro: Pedagogia do oprimido

É uma das obras mais conhecidas do educador, pedagogo e filósofo Paulo Freire. O livro tem uma pedagogia com uma nova forma de relação entre professor e aluno. Desse modo, o livro é dedicado aos “oprimidos” e baseia-se na sua própria experiência.

Freire teve uma larga experiência na alfabetização de adultos no início da década de 1960. Foi preso na ditadura militar, que começou no Brasil em 1964. Exilado, alguns meses depois, ficou no Chile. Lá, ele trabalhou em programas de educação de adultos do Instituto Chileno por Reforma Agrária.

Nesse contexto, Freire escreveu essa obra foi publicada pela primeira vez em 1968.  Nele, ele inclui uma análise de classe marxista detalhada em sua exploração do que ele chama de relação entre “colonizador” e “colonizado”.

Saiba mais

O livro é popular entre os professores de todo o mundo e é um dos fundamentos da pedagogia crítica. A teoria da ação antidialógica é centrada na necessidade de conquista e na ação dos governantes, que preferem deixar o povo oprimido. Assim, a invasão cultural e a manipulação da informação desqualificam a identidade do oprimido.

Após a crítica, a obra apela à noção de unir para libertar, por meio da colaboração organizada que nos levasse a uma síntese cultural. Esse pensamento considera a pessoa como um sujeito de seu processo histórico.

Resumo da pedagogia do oprimido

A Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire é um livro sobre educação. Ele fala como a educação tradicional apoia e mantém o status da sociedade. Nesse cenário, o poder fica na mão dos poderosos por muito tempo.

No entanto, para libertar os oprimidos de sua opressão, precisamos educá-los de maneira diferente. Essa nova forma de educação tem como foco a conscientização e o diálogo entre alunos e professores. Para que, juntos, eles se humanizem na hora de ensinar e aprender.

Está gostando do nosso post? Então, comente abaixo o que você está achando. Aliás, continue lendo para saber sobre esse assunto tão importante.

Ideias de Paulo Freire

No livro, Paulo Freire fala sobre como a educação pode preservar a ordem social atual ou transformá-la.  Suas teorias são dirigidas a um público que deseja mudar sua sociedade. E não só isso, mas também para ele próprio em que seus compromissos se desenvolveu ao longo de anos alfabetizando trabalhadores no Brasil e no Chile. Agora, vamos saber mais sobre as ideias de Freire.

Importância da conscientização para Paulo Freire

A obra de Freire começa com um prefácio. Ele afirma a importância da conscientização como um meio para que os oprimidos saibam sobra a sua opressão. Além disso, que eles possam se comprometer a superá-la.

Ele também adverte contra o sectarismo que pode minar o propósito revolucionário. Para que as pessoas sejam livres, elas precisam se sentir humanas.

Desse modo, a opressão os faz sentir-se desumanizados e fracos. Por isso, é importante que essas pessoas saiam de sua falsa consciência – a maneira como a opressão os fez pensar. E não só isso, que elas realizem o seu verdadeiro potencial no processo de aprender.

Humanizar a nós mesmos

Freire fala que devemos humanizar a nós mesmos e aos outros. Só podemos fazer isso exercitando nosso livre arbítrio para criar um mundo melhor por meio de nosso trabalho.

Os oprimidos têm a tarefa histórica de se libertar, tornando-se sujeitos do processo histórico e superando a dominação. Ao fazer isso, eles podem superar sua falsa consciência de opressão e desvendar suas estruturas e causas.

Educação tradicional

Freire diz que a educação tradicional é um método “bancário”. Nessa forma de educação, os professores assumem que os alunos são recipientes passivos para o conhecimento.

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    Os professores são os que têm conhecimento e os alunos os que não tem. Por isso, eles estão em uma hierarquia estrita e isso é opressor. Pois, enfraquece o aluno ao doutriná-lo a aceitar uma ordem social opressora.

    A educação problematizadora é uma abordagem humanística da aprendizagem que se concentra no diálogo e no pensamento crítico. Incentiva os alunos a questionar seu ambiente, o que os leva à uma ação social.

    Função do educador segundo Paulo Freire

    A função do professor é facilitar o processo de criação de conhecimento. Colocando problemas para que os alunos compartilhem o ato de propor soluções.

    Dessa forma, este método ajuda a trabalhar a consciência crítica entre os grupos oprimidos. Além disso, permite que eles trabalhem em direção à revolução por meio da cooperação entre professor e aluno.

    Educação

    Segundo Paulo Freire, a educação deve envolver o público e ajudá-lo a descobrir seus problemas. Os professores devem usar métodos sociológicos para ver a vida das pessoas, assim como métodos antropológicos.

    Desta maneira, eles podem então saber esses temas em um formato simples que ajude as pessoas a saber a sua própria opressão na sociedade. No entanto, Freire prossegue dizendo que o revolucionário deve usar táticas “dialógicas” para lutar contra a invasão cultural do opressor. Sendo assim, as táticas dialógicas são:

    • cooperação;
    • unificação;
    • organização.

    Pensamento de Paulo Freire

    A pedagogia é um conceito importante para Freire. Pois, é a prática de educar e capacitar os outros para que se levantem contra a opressão. Além disso, como uma forma de pensar a educação em geral.

    Dessa forma, a pedagogia pode ser opressora ou libertadora. Isso dependerá de quem está ensinando, levando em conta:

    • o que ensina;
    • a quem;
    • como está fazendo;
    • por fim, quais os motivos.

    Os oprimidos têm o direito de usar a pedagogia para lutar contra seus opressores. No entanto, as pessoas com poder político podem implementar uma pedagogia que ajudará a libertar os oprimidos. Mas os pequenos projetos de educação podem funcionar melhor do que esforços de reforma em larga escala.

    Considerações finais

    Como vimos, Paulo Freire enfatiza que é preciso trabalhar a teoria dialógica, contrária à manipulação das classes menos favorecidas pela “cultura” por meio da mídia. A própria população deve ser conduzida ao diálogo, que é o principal canal de libertação da injustiça e da opressão atual.

    Desse modo, convidamos você para se inscrever em nosso curso online de psicanálise clínica. Com ele, você terá mais conhecimento sobre a pedagogia do oprimido. Por isso, não perca tempo de transformar vidas por meio dos conteúdos que preparamos para você. Então, inscreva-se já e comece ainda hoje!

    9 thoughts on “Pedagogia do Oprimido: 6 ideias de Paulo Freire

    1. Ana Rute Santos Lima disse:

      Obrigada pela resenha. Material tão necessário em tempos negacionistas e inimigos do conhecimento e o pior: contrários à educação e ao tão indispensável PAULO FREIRE.

    2. Elza de Souza disse:

      Excelente resenha. Facilitar a leitura de Freire é ajudar a promover a revolução cultural pelo diálogo.
      Parabens

    3. SALVADOR MACHAVA disse:

      Excelente resenha com uma informação rica e importante para a vida do estudante.

    4. Muita boas as intenções de Paulo Freire, mas como isso está sendo passado para os futuros professores e principalmente para os alunos ? O diálogo sempre tem que existir, porém o respeito às regras das instituições também, para que ocorra de forma justa para todos o processo de ensino-aprendizado. Essa pedagogia passada de forma equivocada tem levantado uma geração muito crítica as regras e hierarquia que não respeitam nada nem ninguém. Será que não houve um equívoco na implementação dos pensamentos desse grande mestre ?

      1. Alline Fonseca disse:

        Sim, houve equívoco, por que de forma alguma, Paulo Freire incitava a mudança através de desrespeito às regras ou hierarquia. Ele somente estimulava àqueles, com quem trocava conhecimento, a pensarem de maneira crítica sobre sua condição na sociedade, como estavam, em que classe e como poderiam mudar o cenário de suas vidas, através da educação e do conhecimento, não dependendo do sistema que está formatado para gerar indivíduos que vivam e exerçam funções que atendam os interesses dos poderosos. O indivíduo se reconhecendo capaz, por alguém que lhe ajude a descortinar esse fato, pode ir muito além daquilo que está predestinado pelo sistema. Ele relembra ao professor que a educação se faz através da troca, pois o aluno traz consigo uma bagagem da sua própria vivência e isso não pode ser olvidado. Creio que houve má interpretação no que se refere ao método de ensino, pois ele nunca incentivou a desordem e sim um ambiente propício à democracia. Um professor em sala de aula não precisa dizer que ele é um lider, ele tem o seu respeito. Ainda mais se além de transmitir conhecimento, estiver aberto a aprender como ensinar, em cada experiência única com cada aluno. Ele também não deve esquecer que não detém todo o conhecimento, pois todos os dias se constrói, ele apenas acumulou mais em sua bagagem, ao especializar-se.

    5. Paulo Freire e a pedagogia do oprimido é uma obra fantástica, na qual ajuda esclarecer uma visão do mundo pós moderno e revolucionário, aonde cada individuo tem o direito participativo e construtivo por meio do dialogo, tanto a sugerir ideias como a acatar opiniões também. Professor pedagogo Diones Lima

    6. Vivemos em uma geração de “oprimidos” que odeiam as regras, o método Paulo freire não faz sentido nenhum, ele nos apresenta uma forma errada do saber quando diz que em sala de aula os professores são opressores pelo motivo de estarem em posição de quem tem o conhecimento,isso mostra um equívoco gigantesco, pois quem sabe mais sobre a matemática? Um aluno que nunca estudou sobre ou um professor que dedicou a vida a essa ciência?, É óbvio que todos temos conhecimentos diferentes porém em sala de aula temos que aprender sobre as matérias que nos são oferecidas, se todo professor é opressor por que tem o conhecimento dentro da sala de aula o aluno é opressor por ter outro conhecimento? Aliás esse aluno pode ser um professor em outra ocasião tudo na vida depende de organização, se todo saber é válido não deveria existir a palavra professor.

      1. DAVI MIGUEL FONSECA disse:

        Certamente você não leu ou não entendeu a proposta de Paulo Freire. Isso só corrobora as ideias desse grande educador.

    7. Márcio Roberto Januario de Morais. disse:

      Excelente resenha exposta.
      O que expressa na resenha, não é o ser como fator primordial da mudança social, mas através de suas experiências, conhecimento educativo, questionamentos sobre o que está sendo passado nas salas de aulas, tendo em vista que muitos educadores são inundados com as suas convicções politicas, fazem o “oprimido” sair de bolha cultural que é passada no meio politico educativo.

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