Vamos entender sobre a Síndrome de Branca de Neve. A magia dos contos de fadas nos apresenta um mundo perfeito, o amor verdadeiro, o encanto pela vida, o felizes para sempre e uma vida irreal. Será que isso é realmente o que aparece nos contos de fadas?
E se eu te disser que, alguns contos, mostram a realidade da vida e as angústias mais profundas do ser. Um dos mais famosos contos das últimas décadas – encantou gerações – a Branca de neve e os sete anões nos apresenta uma protagonista solitária, com um humor variável e uma morte suspeita.
Introdução: sobre a síndrome de Branca de Neve
O presente trabalho apresenta como tema a análise da animação da Disney “Branca de Neve e os sete anões”, baseado no conto de fadas dos irmãos Grimm.
A relevância do mencionado assunto se efetiva pelo fato de que podemos identificar a presença do Transtorno de Depressão Bipolar, não tratado, no conto. Este será abordado, no presente trabalho, de forma analítica como melancolia e mania.
Ao analisarmos o comportamento da personagem principal e dos demais, observamos o quanto o seu sofrimento se parece com a realidade.
Síndrome de Branca de Neve: era uma vez
No mais frio do inverno, quando flocos de neve leves como penas pendiam do céu, uma Rainha estava costurando, sentada perto de uma janela com moldura de ébano. Enquanto costurava, olhou para a neve, espetando o dedo na agulha, e três gotas de sangue caíram sobre a neve alvíssima.
O vermelho era tão bonito sobre o branco da neve que a Rainha exclamou: — Gostaria de ter uma filha branquinha como a neve, com a boca vermelha como o sangue e os cabelos tão negros como a moldura de ébano da minha janela. (irmãos Grimm, 1812)
Pouco tempo depois, deu à luz uma menininha que era branca como a neve, tinha os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos negros como o ébano. Por isso, recebeu o nome de Branca de Neve. A Rainha morreu logo após o nascimento da criança (irmãos Grimm, 1812).
Síndrome de Branca de Neve e sua história
Um ano depois, o Rei se casou com outra mulher. Era uma belíssima Dama, porém muito orgulhosa e arrogante, não tolerava a idéia de que alguém pudesse ser mais bonita do que ela (irmãos Grimm, 1812).
A sua maldosa e vaidosa Madrasta, a Rainha, notou o dia que a beleza de Branca de Neve excederia a sua, cobriu – então – a Princesinha de roupas velhas e surradas, e a obrigou a trabalhar como criada. (Disney, Walt. 1937)
Todos os dias, a vaidosa Rainha consultava o Espelho Mágico.
– Mágico Espelho meu! Quem é mais bela do que eu?
Enquanto o Espelho respondeu:
– Tu és a mais bela!
A madastra
Branca de Neve ficou livre da inveja e da crueldade da Rainha. (Disney, Walt. 1937)
Apesar de a Rainha Madrasta ser citada no começo do filme, ela não aparece na história.
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A Rainha Má que é representada na história – com um comportamento semelhante a de uma Madrasta – repetindo um padrão familiar e remoendo o passado, é a própria Branca de Neve.
Espelho, espelho meu!
O espelho da vida revela a realidade do tempo e com ele o enlace entre o passado e o presente.
Branca de Neve não conseguiu conviver com as dores do passado, do luto (da morte de seu pai) e com a solidão do presente, começou a desenvolver uma doença que abalou o seu emocional, a sua personalidade e o seu humor. Os sintomas apareceram e tomaram conta da sua vida.
Os seus momentos de melancolia eram marcados por fortes sintomas depressivos e uma baixa autoestima, que a levaram a achar que a morte seria a solução de seus problemas, os pensamentos suicidas são representados em forma de um Príncipe Encantado.
O espelho mágico
Os pensamentos intrusivos são representados como reflexos em um Espelho Mágico, o qual reflete o seu sofrimento. Branca de Neve perdeu-se dentro de si mesma e passou a viver se equilibrando entre episódios melancólicos e maníacos.
Em seus piores momentos, apresentava pensamentos intrusivos intensos, os quais a levaram a cometer várias tentativas de suicídio (que são citadas no livro dos irmãos Grimm e uma no filme).
A primeira tentativa de suicídio é representada por um caçador com uma adaga, Branca de Neve vai até o jardim aos arredores de seu Castelo com uma adaga em mãos – para concretizá-lo – mas acabou abortando a primeira tentativa de suicídio, se desfazendo da adaga ali mesmo. Após o triste episódio, começou a se sentir envergonhada e culpada por sua fraqueza.
O suicídio
A segunda tentativa de suicídio é representada por uma forte amarração em seu corpete que lhe deixou sem ar, causando-lhe um desmaio. A terceira tentativa de suicídio é representada por um pente envenenado, que lhe deixou temporariamente desacordada após pentear os cabelos com o mesmo.
Contudo, não havia veneno o suficiente no pente para lhe causar a morte. Branca de Neve, em seus momentos melancólicos, parece perseguir a morte como uma Madrasta Má persegue a sua enteada.
Não importa quanto o tempo passe, o seu passado sempre se mistura com o presente e a distância do futuro. Nem sempre o espelho nos mostra a realidade que queremos ver.
Transtorno ou Síndrome de Branca de Neve
O tempo foi passando e os sintomas aumentando. A característica mais notável da melancolia, e aquela que mais precisa de explicação, é a sua tendência a se transformar em mania. (Freud, 2012) No começo do filme, Branca de Neve acorda animada em uma manhã de primavera, é o dia da transição da melancolia em mania, no filme é representada de duas maneiras:
1. A Rainha Má estava impecável, bem vestida e maquiada, nota-se que as suas vestimentas são da mesma coloração que as vestimentas da Branca de Neve. Nesse momento, a Rainha aparece agitada conversando com o Espelho Mágico, pela fala percebe-se que ainda está com pensamentos suicidas, pelo modo de agir percebe-se uma autoestima inflada e uma mania de grandeza.
2. Branca de Neve aparece em cena eufórica, agitada, cheia de energia, com uma felicidade anormal, porém estava vestida como uma criada, as roupas estavam em trapos e parecia limpar a escadaria do Castelo (porém, essa limpeza pode representar a transição, que está saindo da melancolia e entrando na mania).
Branca de Neve e os animais
Branca de Neve começa a conversar e a cantar com os animais no jardim de seu Castelo, representando a sua solidão:
“Sabem de um segredo?
Não irão contar?
Ouça então o que eu vou dizer
Quem quiser realizar
Aquilo que sonhou
Basta o eco repetir
O que você falou” (Disney, Walt. 1937).
O desejo suicida
Então, nessa conversa podemos notar que ela internalizou o seu desejo suicida. E continuou, cantando no jardim:
“Um dia (um dia)
Eu serei feliz
Sonhando (sonhando)
Assim (assim)
Aquele (aquele)
Com quem eu sonhei
Eu quero (eu quero)
Pra mim (pra mim)
Ouça, eu lhe peço
O que eu quero dizer” (Disney, Walt. 1937)
Síndrome de Branca de Neve e a relação com a música
Essa música representa o quanto ela está infeliz, porém quer manter a calma e se convencer de que um dia será feliz e canta como uma forma de consolo. O desejo de morrer é representado, no filme, por um Príncipe
Encantado, como uma solução para acabar com a sua dor, uma forma de salvação da melancolia intensa. Quando essa vontade aparece pela primeira vez – repentinamente – ela se assusta e entra correndo no
Castelo, como se desviasse o pensamento. A realidade da Bipolaridade é que a transição aparece repentinamente, em um momento parece estar tudo bem e – inesperadamente – o paciente começa a sentir o vazio intenso da melancolia.
A canção
Nessa cena ele canta para ela essa canção:
“Esta canção que eu canto
É só para você
O amor compôs o tema
E o poema vem de você
Sinto que algum dia
Esta canção que eu fiz
Venha fazer o nosso
Destino muito feliz” (Disney, Walt. 1937).
O desejo de Branca de Neve
Nessa canção, podemos observar que Branca de Neve acreditava que a morte lhe libertaria dessa vida infeliz. De acordo com Spitteler (citado por Freud, 1900, p.195) “O sonho é a realização (disfarçada) de um desejo (suprimido, reprimido).” A morte era o objeto de desejo de Branca de Neve. Portanto, esse desejo a levou a primeira tentativa de suicídio frustrada (supracitada).
Como Branca de Neve abortou a primeira tentativa de suicídio, ela aparece em cena com outras vestimentas, dessa vez com um vestido novo, demonstrando certo alívio. Após o triste episódio, apesar do alívio que estava sentindo, começou a se sentir envergonhada e culpada por sua fraqueza (representada pela fala, irritabilidade, delírios e alucinações), começa a se desculpar com os animais na floresta – que presenciaram a cena de tentativa de suicídio e – assume que ficou assustada com a sua própria atitude e pergunta para os pássaros o que eles fazem quando levam um susto. Ela conclui que eles cantam – por serem pássaros – e começa a cantar uma canção.
Nas cenas, em que Branca de neve aparece confortando algum animal, que aparenta estar triste, ela está se confortando, podemos perceber que as principais motivações que abalaram o seu emocional – e desencadearam uma série de sintomas – foram a solidão e a falta da sua estrutura familiar (por estes estarem mortos).
Ela busca extrinsecamente um alento para a desistência do suicídio
Assim, Branca de Neve aparece em cena cantando uma segunda canção, com uma letra que justifica o seu estado emocional atual. Agora, saindo completamente da melancolia e entrando em seu estado maníaco, que é bem descrito pela canção. Segue abaixo a letra da canção:
“No meu mundo feliz
Todos vivem sorrindo, cantando
Um canto de paz
Que meu mundo traz
No meu mundo feliz
Só existe uma grande alegria
Isso também
Só meu mundo tem
Todos vão passando
A vida sonhando
Falando só de amor
Na beleza que uma flor tem
Todos querem saber
E perguntam a mim como eu fui achar
Como eu fiz o meu mundo feliz (Disney, Walt. 1937).
Uma felicidade excessiva
Nessa música, podemos notar o aparecimento de uma felicidade excessiva, na letra ela mesma assume que fez o “seu mundo feliz” e que as outras pessoas querem saber o que está acontecendo com ela, demonstrando uma preocupação de terceiros. Esse comportamento não é normal, que ela não está bem, apesar de aparentar estar.
Na cena seguinte, os animais levam Branca de Neve para a casa dos anões e lá, ela começa a cantar uma terceira canção e fazer uma limpeza na casa – que está muito suja – com a ajuda dos animais.
Esses animais representam os seus mecanismos de defesa e a sujeira representa sentimentos e desejos indesejáveis que são “limpados”, são afastados da consciência pelos mecanismos de defesa por serem indesejados, sendo assim, estes são reprimidos ou recalcados.
A casa dos anões
A casa dos anões representa o seu consciente. Segue abaixo a letra da terceira canção:
“Pra quem vai trabalhar
Há uma coisa que evita o tempo demorar
Aprenda uma canção, huhummm
Que isso ajuda muito a tarefa terminar
É fácil de aprender
Qualquer uma canção
E você vai achar que isso faz alegre o coração
Não, não, não
Isso não se faz
E com muita alegria é mais fácil trabalhar
Não, não, não
Isso é muito feio
Huhummm
Huhummm
Aprenda uma canção!” (Disney, Walt. 1937).
A censura das atitudes
Como podemos notar, nessa cena e canção, Branca de Neve demonstra uma negação da vida real, querendo se livrar de tudo que lhe é indesejado e censura suas atitudes.
O espelho mágico, as roupas, as canções, a floresta, as sete colinas e os anões são representações do seu estado emocional. Os sete anões em relação à síndrome de Branca de Neve
Os anões
Os anões, especificamente, são os sintomas de Melancolia e Mania, que são representados no filme da seguinte maneira:
– Dunga – esse sintoma representa sentimentos de culpa, inadequação, atenção dispersa e isolamento.
– Zangado – esse sintoma representa dificuldade em estabelecer relações afetivas, tédio, teimosia, desânimo, orgulho, autodepreciação, indiferença aos prazeres comuns, irritabilidade, agressividade, perda do controle sobre suas atitudes e semblante entristecido.
– Mestre – esse sintoma representa pensamento acelerado com fugas de ideias, fala excessiva, ansiedade, maior agitação e energia para realizar as atividades, mania de grandeza e muita distração.
– Dengoso – esse sintoma representa carência e baixa autoestima.
– Soneca – esse sintoma representa distúrbios do sono.
– Atchim – esse sintoma representa uma reação alérgica emocional.
– Feliz – esse sintoma representa euforia excessiva e autoestima inflada.
O subconsciente
No filme, os anões aparecem como mineradores de diamantes, porém eles não são ricos e não dão serventia para estes, eles retiram os diamantes de dentro da montanha e os guardam em outro local fechado.
No entanto, apesar de ter uma porta e uma chave, este local não está trancado. Este local representa o subconsciente e os diamantes representam às lembranças e os sentimentos recalcados que estavam na montanha, ou seja, no inconsciente de Branca de Neve.
Apesar de terem sidos recalcados no Inconsciente e não ter acesso direto a eles, não significa que eles são indefesos, estes sentimentos recalcados causam os sintomas. Os anões também cantam uma canção quando estão trabalhando, segue abaixo a letra da música dos anões:
“A nossa enxada e a nossa pá nós usamos pra cavar
Cavando nossa mina noite e dia sem parar
Não vamos ficar ricos não
Nós nunca temos essa missão
E cavar (e cavar)
E cavar (e cavar)
É a nossa distração
Cavando nossa mina noite e dia sem parar
Brilhantes e outras pedras poderemos encontrar
Se tivermos fortes vai haver
Um milhão de pedras pra escolher
E com tanta pedra pra escolher o que e que se vai fazer?
Eu vou! Eu vou!
Eu vou! Eu vou!
Eu vou!
Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou
Pararatimbum, pararatimbum
Eu vou, eu vou, eu vou!” (Disney, Walt. 1937).
A procura de ajuda
Assim, podemos perceber o quanto a doença está evoluindo, sem que a Branca de Neve se dê conta, por não ter procurado uma ajuda para amenizar os sintomas da doença.
Ela se conscientiza dos sintomas, apenas quando é surpreendida pelos anões, é aí que percebe que não está bem, porém não sabe o que fazer para que haja uma melhora, então tenta conviver com os sintomas sem um tratamento adequado.
A maçã envenenada entregue para Branca de Neve
O tempo foi passando e a mania deu espaço para a melancolia intensa. Branca de Neve está na pior fase melancólica, nem ela mesma se reconhece. Nessa fase, ocorreram mais duas tentativas de suicídio frustradas (supracitadas).
O sofrimento é tamanho que ela decide envenenar uma maçã, agora com quantidade de veneno o suficiente para lhe causar a morte, esta representada por uma caveira.
Nesse episódio, percebemos que ela reserva a maçã envenenada para depois, está na fase de planejamento. As tentativas sempre lhe deixam assustada e ansiosa então – como sempre – tenta se acalmar, cantando uma canção.
Essa cena apresenta a quarta e última canção do filme, segue abaixo a letra desta:
“Era o meu romance
Eu não resisti
O sonho que eu sonhei
Há de acontecer
O castelo que eu imaginei
De verdade, ele um dia há de ser
O meu eterno amor
Um dia encontrarei
E feliz eu irei viver com esse amor
No sonho que sempre sonhei” (Disney, Walt. 1937).
A canção e o desejo de morrer
Nessa canção, podemos perceber que ela está decidida a concretizar o suicídio e o prorrogou para outro momento, mas a certeza de que pode concretizar esse desejo de morrer, representada pelo Príncipe Encantado, lhe liberta.
Agora, com a intensidade da melancolia e dos pensamentos intrusivos suicidas, representados pelo Espelho Mágico, pela ira da Rainha e pela Bruxa velha, veio à desesperança representada por um corvo, ocasionando na sua certeza, na sua tomada de decisão, na perda total de controle sobre si representada pela agitação de todos os personagens do filme nessa cena.
Branca de Neve decide concluir o seu plano de suicídio, comeu a maçã envenenada e veio a óbito.
O esquife de vidro
No filme, aparece o corpo de Branca de Neve, em um lindo esquife de vidro, sendo velada pelos personagens.
Na cena final, o Príncipe Encantado aparece e a beija, Branca de Neve “acorda” – desperta em morte – e se despede de todos, dizendo:
– Adeus! Então, ela é carregada pelo Príncipe Encantado até o Castelo entre as nuvens no Céu. Representando que a sua vontade de morrer foi concluída e que Branca de Neve realmente faleceu.
Conclusão: o transtorno ou síndrome de Branca de Neve
Conclui-se que, o filme da Disney “Branca de Neve e os sete anões” é muito mais complexo e profundo, a Branca de Neve é a junção de todo o conto.
O filme dá margem para a identificação de um Transtorno, abordando as duas polaridades, a melancólica e a maníaca, de uma forma ousada. O que torna esse conto uma animação para o público adulto, devido a sua dificuldade de interpretação.
Assim, o público pode identificar a fragilidade da vida e o sofrimento de Branca de Neve; Quando analisado podemos perceber o quanto este conto pode refletir o sofrimento real de um paciente com Transtorno de Depressão Bipolar.
A doença mental
De acordo com uma reportagem feita pelo R7, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), divulgou recentemente que o Transtorno de Depressão Bipolar afeta mais de 2% (dois por cento) da população brasileira, algo entre 04 (quatro) e 06 (seis) milhões de pessoas.
Esta é a doença mental que mais causa mortes por suicídio, cerca de 15% (quinze por cento) dos pacientes tiram a própria vida.
Referências bibliográficas
GRIMM, Irmãos. Branca de Neve e os sete anões. São Paulo: Editora Wish. Disponível em: <www.editorawish.com.br/blogs/contos-de-fadas-originais-completos-e-gratuitos/branca-de-neve-irmaos-grimm-1812>. Acesso em: maio de 2022.
DISNEY, Walt. Branca de neve e os sete anões. O filme de 1937.
FREUD, Sigmund. A Interpretação dos sonhos. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2019.
FREUD, Sigmund. Luto e Melancolia. São Paulo: Editora Cosacnaify, 2012.
R7, Reportagem. Transtorno Bipolar é a doença mental que mais causa mortes por suicídio. São Paulo: R7. 2018. <https://noticias.r7.com/saude/transtorno-bipolar-e-doenca-mental-que-mais-causa-mortes-por-suicidio-13062018#:~:text=O%20transtorno%20bipolar%20%C3%A9%20a%20doen%C3%A7a%20mental%20que,de%2015%25%20dos%20pacientes%20tiram%20a%20pr%C3%B3pria%20vida>
Este artigo sobre transtorno ou síndrome de Branca de Neve foi escrito por Karine Pellin([email protected]), Psicanalista Freudiana filiada ao IBPC.
1 thoughts on “Transtorno ou Síndrome de Branca de Neve”
Excelente artigo, muito esclarecedor. Parabéns!