Muitas pessoas sofrem com a síndrome do desfiladeiro torácico. Por isso, entenda o que é essa síndrome, os sintomas e seus tratamentos.

Síndrome do desfiladeiro torácico

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Muitas pessoas sofrem com a síndrome do desfiladeiro torácico. Isso porque os pacientes diagnosticados têm algumas limitações nos movimentos dos braços. Além de outras sensibilidades. Por isso, entenda melhor o que é essa síndrome, como ela afeta a saúde. Ainda, os tratamentos indicados.

O que é desfiladeiro torácico?

Segundo ortopedistas, a síndrome do desfiladeiro torácico é uma deformação na região do peito. Assim, a pessoa diagnosticada tem os vasos e nervos comprimidos. Tal síndrome envolve a região entre a primeira costela e a clavícula. Como consequência, a pessoa sente dores e formigamento nos ombros, braços e mãos.

Então, as mulheres são as que mais sofrem dessa síndrome de deformação torácica. Contudo, os pacientes com essas lesões repetitivas no tórax são aqueles que se envolveram em acidentes. Além disso, muitas gestantes demonstram uma deformação no tórax. Porém, pode sumir após o parto.

Causas e formas da síndrome do desfiladeiro torácico

Portanto, médicos afirmam que alguns fatores influenciam no surgimento desta síndrome. Por isso, os mais comuns são:

  1. Alterações da costela cervical;
  2. mudanças do escaleno mínimo e médio;
  3. alterações das bandas fibrosas;
  4. mudanças na primeira costela;
  5. surgimento de tumores.

Quanto às formas, os médicos consideram as estruturas comprimidas. Além dos sintomas para identificá-las. Assim, elas podem ser:

1. Neurogênica
Segundo estudiosos, pacientes com a deformação neurogênica representam 98% dos casos. Sendo a forma mais comum, as pessoas diagnosticadas têm o plexo braquial comprimido. Então, é possível que os pacientes apresentem sinais como atrofia muscular na mão. Porém, podem não demonstrar sinais claros.

2. Vascular
Ainda que seja rara, muitas pessoas apresentam a deformação vascular. Por isso, alguns pacientes têm a artéria subclávia comprometida. Entretanto, outras pessoas sofrem por causa da veia subclávia.

Sintomas da síndrome do desfiladeiro torácico

Talvez, algumas pessoas apresentem a síndrome do desfiladeiro torácico sem saberem. Entretanto, nós deixamos claro que o diagnóstico só deve ser realizado por profissionais. Assim, eles investigarão sintomas como:

  1. Dores: nas laterais no pescoço, cabeça, braço e entre o indicador e polegar em cima da mão. Outros locais são a nuca e região da escápula, osso que compõe a articulação do braço. Ainda, dores na região supraclavicular, assim que a pessoa segura objetos pesados ou abre os braços. Além de dores no braço, pescoço e ombro.
  2. fraqueza e perda muscular que causa dificuldades para mexer os braços;
  3. palidez ou mãos e dedos roxos por causa da má circulação sanguínea;
  4. queimação ou formigamento nos dedos, mãos e braços;
  5. calor na região do peito, peso ou inchaço, se as veias estiverem comprimidas.

Diagnóstico

Logo que uma pessoa desconfie dos sintomas, ela precisa procurar um ortopedista terapeuta. Com a ajuda desse profissional, ela receberá o diagnóstico para confirmar se tem a síndrome do desfiladeiro torácico.

Para tanto, o ortopedista observará os sintomas, mas sem precisar de exames iniciais. Caso necessário, o profissional realizará um raio-X. Assim, com esse simples exame  dá para entender o estreitamento do tórax. Ademais, o ortopedista realizará testes de provocação, como:

1. Teste de Adson
O paciente respirará de forma profunda, virará o pescoço para trás e moverá o rosto para a região examinada. Se o pulso dele diminuir ou desaparecer, ele possui a síndrome do desfiladeiro toráxico.

2. Teste dos 3 minutos
O paciente abrirá os braços fazendo uma rotação externa, enquanto flexiona os cotovelos em 90° graus. Em seguida, ele abrirá e fechará as mãos por 3 minutos. Talvez o paciente sinta formigamento e dores por causa da síndrome, podendo não aguentar o teste.

Caso o paciente apresente outras doenças, ele deverá fazer ressonância magnética, tomografia computadorizada e mielografia. Desse modo, o médico exclui outras possibilidades de doença para confirmar a síndrome.

Quadro clínico

Segundo ortopedistas, diagnosticar a forma neurogênica da síndrome do desfiladeiro torácico pode ser complicado. Afinal, o paciente apresenta vários sintomas, sendo muitos sintomas subjetivos. Além da ausência de sinais claros. Logo, o médico excluirá a possibilidade de outras causas para a dor sentida.

Nesse sentido, os pacientes quase sempre têm sintomas bilaterais que são incômodos. Tanto que eles reclamam de dores cervicais. Ou ainda, dores no ombro para a parte superior. Assim, é provável que eles mantiveram esforço repetitivo. Além de sofrer algum trauma no membro superior.

Assim, a  maioria dos pacientes tem o tronco inferior envolvido na lesão. Por isso, tem a sensação de formigamento no antebraço. Caso o paciente sinta o troco superior afetado, reclamará de dores e formigamento na lateral do braço. Além disso, é comum os pacientes sentirem fadiga e fraqueza nas mãos.

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    Exercícios para diminuir os efeitos da síndrome do desfiladeiro torácico

    Com a ajuda de exercícios é possível que os pacientes com esta síndrome melhorem. Dessa forma, eles diminuem a compressão dos vasos sanguíneos e nervos próximos ao pescoço. Como resultado, os pacientes melhoram o fluxo sanguíneo e aliviam os sintomas.

    Para tanto, eles devem procurar um fisioterapeuta qualificado para começar os exercícios. Assim, com a ajuda do profissional os pacientes terão os exercícios adaptados conforme o caso.

    1° exercício: a princípio, o paciente inclinará o seu pescoço para o lado. Em seguida, ele deve manter essa posição por 30 segundos. Por fim, ele fará o mesmo movimento para o lado oposto, repetindo o exercício 3 vezes.

    2° exercício: o paciente ficará de pé e deve direcionar o peito para fora. Após ele direcionar o peito para frente, deve direcionar os cotovelos para trás e manter a posição por 30 segundos. Assim como o outro exercício, o paciente repetirá a postura 3 vezes.

    Se o paciente apresenta uma forma grave e os sintomas não diminuem, talvez a cirurgia seja necessária. Por isso, os médicos sempre recomendam fisioterapia e medicamentos para aliviar os sintomas. Entretanto, nem todos os pacientes respondem de forma adequada a essas intervenções. Dessa forma, eles passarão por cirurgia vascular para descomprimir os nervos e vasos afetados.

    Tratamentos indicados para a síndrome do desfiladeiro toráxico

    O paciente sempre deve receber orientação de um ortopedista para tratar a síndrome do desfiladeiro torácico. A princípio, o médico receitará analgésicos e anti-inflamatórios a fim de aliviar os sintomas. Em seguida, o paciente fará fisioterapia para melhorar a postura. Além de fortalecer os músculos.

    Além disso, ortopedistas também recomendam:

    • Compressas de água morna na região;
    • descanso para aliviar o desconforto;
    • perda de peso, caso o paciente tenha sobrepeso;
    • não erguer os braços acima da altura dos ombros;
    • evitar carregar bolsas apoiadas nos ombros e objetos muito pesados.

    Como mencionamos antes, os médicos recomendam a cirurgia vascular em casos graves. Em suma, os médicos vão operar os tecidos que comprimem os nervos e vasos do paciente.

    Considerações finais sobre a síndrome do desfiladeiro torácico

    Pessoas diagnosticadas com a síndrome do desfiladeiro torácico precisam cuidar mais de si. Afinal, elas convivem com desconfortos que limitam a sua qualidade de vida. Porém, elas têm acesso a tratamentos eficazes que diminuem os efeitos da síndrome.

    Portanto, se o paciente apresenta uma condição grave, deverá buscar orientação de um ortopedista. Nesse sentido, em alguns casos, a cirurgia pode ser a melhor opção. Assim, a pessoa diagnosticada terá a liberdade que precisa para viver melhor.

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