Você precisa se atentar para 18 sintomas da síndrome do pânico e as alternativas de tratamento para superar essa doença. Sabe aquela sensação de angústia profunda e intensa que provoca uma série de outros sentimentos negativos, como, por exemplo, medo, preocupação exagerada e tensão? Cuidado, isso pode ser pânico!
Nesse sentido, nem todos os sintomas são determinantes, mas servem como sinais de alerta para que nada se agrave na sua vida e tire a sua tranquilidade, sobretudo.
Também chamada de transtorno do pânico, a síndrome do pânico é uma modalidade definida pela psiquiatria no Manual de Diagnósticos e Estatística dos Transtornos Mentais. Além disso, a síndrome do pânico é registrada pelo Código Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mas o que esse transtorno?
A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade, sua característica mais marcante é o medo paralisante, mesmo sem nenhum motivo aparente.
Os ataques provocados por esse transtorno chegam a estagnar a vida dos pacientes, que, convivem com a possibilidade de um novo ataque a qualquer momento. Além disso, é preciso conviver com o medo do medo, ou seja, o medo constante de sofrer um novo ataque.
Como podem aparecer os sintomas da síndrome do pânico?
A síndrome do pânico tem sinais que podem aparecer de diversas formas e são divididos, para efeito de melhor entendimento, em três áreas: emocional, fisiológico e comportamental. Em alguns casos, podem aparecer sinais isolados, desde que intensos e frequentes, ou, então, associados a mais de uma dessas áreas.
No entanto, saiba que os sintomas da síndrome do pânico também podem se confundir com outros da vida comum, decorrentes de situações do cotidiano, e que são comuns na sociedade atual. Isto porque, cada vez mais, o ser humano apresenta um comportamento de intensa conexão com o mundo, mas, ao mesmo tempo, de profundo desligamento nas relações interpessoais. E quais são os sinais da síndrome do pânico?
Os sintomas emocionais do transtorno do pânico
1. Preocupação excessiva;
2. Medo generalizado;
3. Pensamentos negativos;
4. Desrealização;
5. Dificuldade de tomar decisões, pensar e concentrar
Esses sintomas levam, então, a desestabilização do campo emocional-cognitivo das pessoas que apresentam síndrome do pânico.
Agora, veja os sinais fisiológicos da síndrome do pânico
1. Palpitações no coração;
2. Taquicardia;
3. Aperto no peito;
4. Falta de ar;
5. Dor de barriga;
6. Suor excessivo;
7. Tensão muscular;
8. Tontura;
9. Tremedeira;
10. Visão embaçada.
A síndrome do pânico também apresenta sintomas no comportamento das pessoas, muitas vezes parecidos com os da depressão. No entanto, síndrome do pânico e depressão são doenças diferentes que devem ser tratadas com o auxílio de profissionais da psicanálise e da psiquiatria.
Também há sintomas comportamentais
1. Pessoa evita situações. Tem a ver coma fobia social.
2. Insônia.
3. Inquietação.
Mas, além dos sintomas, o que você precisa saber?
Não basta apresentar sinais isolados e avulsos para pensar que já tem síndrome do pânico. A doença é muito mais grave e mais intensa e a pessoa precisa de tratamento para superá-la. As crises, normalmente, são muito fortes e duram, de acordo com especialistas, entre 20 minutos e 40 minutos. Mas é o tempo suficiente para travar a sua vida nesse período.
Além disso, é preciso saber que a síndrome do pânico leva a pessoa a um medo muito intenso, repentino, inesperado e sem motivo. É como se a pessoa ficasse afundada em um profundo estado de aflição, susto, medo, terror, tudo isso junto.
O medo do medo
Como citado anteriormente, a síndrome do pânico afeta várias áreas da saúde e pode causar diversos males, tanto mentais como físicos. Além da sensação horrível vivida durante um ataque, e todos os outros sintomas convive-se com o medo do medo.
O medo de que um novo ataque ocorra, acaba paralisando a vida daqueles que sofrem desse mal.
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Sendo assim, esse medo pode ser tão devastador que, em alguns casos, o individuo tende a paralisar aspectos da sua vida para fugir da possibilidade de um novo ataque. Ataque esse que, pode por sinal, não ter risco algum de acontecer.
Existe tratamento para a síndrome do pânico?
Professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a psicanalista Lucianne Sant’Anna de Menezes observa que o pânico equivale a um “afeto extremo de angústia despertado pelo confronto súbito do sujeito com seu desamparo.”
O tratamento de pessoas com síndrome do pânico pode englobar terapia com profissionais especializados da psicanálise e uso de medicamentos, em casos mais severos. Normalmente, o tratamento medicamentoso aposta em antidepressivos ou ansiolíticos (receitados por médicos psiquiatras). Quanto mais grave for o caso, mais terapia e medicamento serão necessários para o paciente.
Mas existem outras maneiras que podem complementar os tratamentos citados acima. É o que fazem algumas pessoas que adotam a prática da meditação, de exercícios físicos e de ingerir alimentos saudáveis. Tudo isso interfere nos três campos da natureza humana, suscetíveis a serem atingidos pela síndrome do pânico: emocional, fisiológico e comportamental.
Mas, sem dúvida, um dos tratamentos de maior sucesso é a terapia de viés analítico, conduzida por psicanalista ou psicólogo. Ela ajudará o paciente a compreender as razões que estão levando à ansiedade extrema que culmina em pânico.
Sendo assim, a atuação do Psicanalista ajudará você a compreender os gatilhos que disparam os ataques de pânico.
Causas da Síndrome do Pânico
Como visto, a condição humana é bastante complexa e não há causas específicas e pontuais da síndrome do pânico. Elas podem ser associadas a vários fatores da vida cotidiana, em casa, no trabalho ou na rua. No entanto, especialistas dizem que as razões mais comuns que levam o transtorno do pânico a causar sintomas físicos são hiperventilação, estresse extremo e fatores psicossomáticos.
Nesse sentido, a hiperventilação é causada pela respiração muito rápida, profunda ou rasa. Ofegante. O estresse extremo, por sua vez, faz os hormônios ficarem desequilibrados e pode pressionar os órgãos, provocando uma grande instabilidade no organismo humano.
Já os psicossomáticos fazem algumas pessoas desenvolverem sintomas porque elas simplesmente colocam na cabeça que os têm. É como se o cérebro criasse os sintomas a partir dos estímulos da pessoa.
Em que casos os riscos são maiores?
A síndrome afeta, geralmente, pessoas que estão passando pelo início da fase adulta, mas também pode ocorrer em outras idades. Estudos afirmam que mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolver o transtorno.
Contudo, alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver a síndrome do pânico, entre eles estão:
1. Situações de extremo estresse;
2. Abuso psicológico ou sexual durante a infância;
3. Perda de um ente querido;
4. Alguma situação traumática marcante ;
Outro fator importante para ser considerado é que a síndrome pode ocorrer em pacientes que possuam ou não um histórico familiar.
Como a psicanálise pode ajudar?
Como visto, muitas vezes, os gatilhos estão presos no inconsciente do paciente, o que torna o tratamento mais difícil, pois os problemas são difíceis de acessar. O trabalho do psicanalista ajudará a alcançar esses gatilhos para que os mesmos possam ser trabalhados.
A junção do tratamento, com os medicamentos, proporcionará aos pacientes maiores chances de sucesso e uma mais rápida retomada de sua vida.
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16 thoughts on “Síndrome do Pânico: 18 sintomas e tratamentos”
Eu amo demais a psicanálise na minha opinião é a ciência da vida mental do ser humano por ser psicopedagoga clínica e institucional ou seja saúde e educação e outras instituições precisamos demais da psicanálise juntamente com as interdisciplinares para dar melhor qualidade de vida ao ser hunano
O artigo está ótimo!
Na minha opinião o artigo está muito pobre de conteúdo, apesar do tema ser bastante interessante e atual.
Gratidão
fantástico
Artigo objetivo, bem elaborado, útil para nosso despertar, responde ao que se propos. e a partir de então, nos leva a se aprofundar no tema. Em nossos dias, as patologias de ordem emocional estão cada vez mais presentes. Toda informação nos será útil. Sendo assim, sou grata e, como tenho interesse, me aprofundarei no tema.
Bom, muito bom. Nesta psicopatologia Psicanálise (gatilhos presos no inconsciente) e Medicina (diagnóstico e prescrição de apoio) de mãos dadas.
Muito bom o texto, bem elaborado. Tive síndrome do pânico e é um tema bem complexo.
Texto claro e objetivo. Muuuuito enriquecedor!!!
Textos simples e objetivos. Eu desconhecia algumas dessas informações citadas, por isso achei de grande valia.Um abraço!
Conteudo muito bom e importante, tanto para o profissional como para as pessoas em geral. Precisamos estar sempre atento aos sintomas.
Artigo extraordinariamente excepcional para o momento social em que estamos vivendo. Parabéns!!
Dentre os sinais (ou sintomas) fisiológicos da síndrome do pânico faltaou a ânsia de vômito e dor de cabeça.
Muito bom. A pouco, vi uma pessoa que apresenta TRAÇOS de síndrome do pânico. Tem muita coisa aí em comum com o que ela vem apresentando.
Estou fazendo o curso, e cada vez mais me interesso e me envolvo no assunto. Entender as pessoas é entender a si mesmo.
Retornando ao curso, escolhi recomeçar por aqui e amei a objetividade do artigo❤️