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Sintomas da depressão: 20 principais e tratamentos

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Conhecer os sintomas da depressão é a melhor forma de vencer a doença que oferece sério risco à saúde de quem a possui. Corriqueiros do cotidiano, na maioria das vezes esses sinais não são considerados pelos seus portadores, definindo assim o maior perigo desse transtorno mental.

Com o objetivo de auxiliar a compreender melhor a doença, neste post iremos apresentar os 20 principais sintomas da depressão e apontar suas formas de atuação e tratamento.

O que é a depressão?

O primeiro passo é entender do que se trata a doença.  A depressão é uma doença psiquiátrica, que causa sintomas psicológicos, físicos e comportamentais.

Sendo então, uma das doenças mais comuns do mundo e atingindo cerca de 350 milhões pessoas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). No Brasil, o cenário também é alarmante onde, segundo Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), a depressão é responsável pela maioria dos casos de suicídio, totalizando uma média de 12 mil mortes por ano.

Conheça 20 sintomas da depressão

Abaixo, temos alguns sintomas que podem apontar um cenário depressivo nas pessoas. Entretanto eles ocorrem de maneira discreta e, geralmente, só são percebidos quando os episódios se intensificam. São eles:

  • Sentimento de tristeza profunda, podendo estar acompanhada de crises de choro sem motivo plausível;
  • Irritabilidade e ataques de raiva, sejam para demonstrar insatisfação pela sua vida ou devido a falhas em atividades/pessoas que lhe faziam felizes;
  • Frustração constante consigo mesmo, com pessoas próximas e em tarefas simples, como encontrar algo para assistir na televisão;
  • Foco em questões inconsequentes e que não podem ser resolvidas por ela, por mais pequenas e simples que sejam;
  • Incapacidade de se divertir ou retorno a esse estado de espírito após concluir determinadas atividades;
  • Perda de interesse por tarefas cotidianas e hobbies;
  • Alterações do sono, podendo ser em excesso ou insônia;
  • Alterações de apetite, também podendo ocorrer com falta de apetite ou vontade desenfreada de comer, principalmente comidas não saudáveis;
  • Inquietude e problemas em ficar parado;
  • Redução de libido e vontade sexual;
  • Ansiedade;
  • Indecisão, ainda mais com tomadas de decisões que não as fazem felizes;
  • Perda de concentração durante o trabalho;
  • Sentimento constante de fadiga e apatia;
  • Perda de memória e pensamentos vagarosos, onde o indivíduo frequentemente esquece o que estava fazendo ou dizendo;
  • Sentir dores ou apresentar problemas no corpo ou no sistema digestivo sem causa justificativa científica ou que não se aliviam com tratamentos;
  • Delírios e alucinações, geralmente envolvidos com mania de perseguição ou sentimentos de culpa;
  • Sentimento de fraqueza ao descobrir sua depressão;
  • Pensamentos relacionados ao suicídio e à morte.

Como atuam os sintomas e quais são os seus fatores?

Como citado, o maior desafio da doença é reconhecer a presença desses sinais no corpo, ainda mais pela não existência de um teste para depressão com resultados clínicos satisfatórios.

O problema é que não existe obrigatoriedade do número total de sintomas sentidos e cada situação é variante por pessoa. Por se tratar de um transtorno mental, pesquisas apontam que a depressão pode ser motivada pela combinação de vários fatores, sendo os principais:

  • Histórico familiar, com caso da doença em parentes;
  • Mudanças drásticas na vida, traumas ou estresses;
  • Motivada por doenças físicas ou medicamentos.

O mais importante é estar em alerta! E, caso alguns dos pontos apresentados persistirem por mais de duas semanas, é recomendado procurar ajuda de um especialista.

A depressão e a tristeza são a mesma coisa?

É muito comum, ao se deparar com os sintomas da depressão, que a mesma seja confundida com uma tristeza. Essa confusão, gerada muitas vezes pela falta de informação pode acabar prejudicando o tratamento da doença.

A tristeza acontece por algum motivo causado no dia a dia e o processo de superação é muito mais simples. Todos nós passamos por inúmeros momentos tristes durante nossa vida.

Já a depressão não será superada sem um tratamento adequado, pelo contrário, a tendência é que o quadro se agrave, podendo atingir uma depressão profunda.

Sofro de alguns sinais da depressão. Quem devo procurar?

Quando esses sintomas aparecem pela primeira vez, é muito comum as pessoas recorreram a qualquer tipo de ajuda médica, como clínicos gerais. O pensamento não está errado. Mas, isso pode atrapalhar um possível tratamento e o transtorno apenas aumentar, dependendo da forma que ele tratar o problema.

Então, o mais indicado a se fazer, caso os sintomas da depressão se mostrem reais, é consultar um psiquiatra. Apenas este profissional está apto a diagnosticar de forma correta um caso depressivo. Após o diagnostico ele irá indicar qual tratamento o paciente deverá realizar.

Durante a análise proposta pelo psiquiatra, o paciente terá que realizar exames para descartar as possibilidades dele sofrer de outras doenças. É um passo importante, pois algumas doenças são facilmente confundidas com a depressão, como o transtorno de ansiedade e o hipotireoidismo.

Outro fator importante é que familiares e amigos devem acompanhar o depressivo, sempre que possível, durante as consultas e bateria de exames. Deste modo, será possível compreender melhor o estado mental do paciente e transparecer apoio e segurança.

Depressão x Preconceito

O preconceito envolvendo a depressão, apesar de ter diminuído com o maior acesso a informação, ainda é muito grande. Ainda existe o pensamento errôneo de que o doente não melhora, pois não se esforça o suficiente e outros semelhantes.

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    Existe também uma recusa de muitos em aceitar a depressão como uma doença. O que causa o medo do julgamento naqueles tem os sintomas da depressão, mas acabam por não pedir ajuda. Todo esse preconceito, leva muitos depressivos a guardarem seus problemas para si, o que dificulta o tratamento e aumenta o risco de suicídio e outras medidas desesperadas.

    Tratamento da depressão

    Portanto, mais cedo a doença for diagnosticada, maiores as chances dela ser curada. Mas, mesmo em casos graves ela pode ser tratada.

    Geralmente, o tratamento da depressão é realizado com auxílio de medicamento antidepressivos, psicoterapia ou a combinação de ambos. Se os sintomas não reduzirem ao longo do tempo, outras formas de terapias de estimulação cerebral são realizadas.

    É extremamente importante ressaltar que não se deve tomar medicamentos sem acompanhamento e prescrição médica.

    Algumas atitudes que podem ajudar

    Como foi visto, os tratamentos são de extrema importância e não podem jamais ser dispensados. Porém, eles podem sim ganhar reforço de algumas outras atitudes, que poderão ajudar os pacientes.

    Muitos dessas atitudes, apesar de simples podem ser muito eficazes, para diminuir os sintomas da depressão, entre elas estão:

    • Pratica de exercícios físicos;
    • Manter uma alimentação saudável;
    • Desenvolvimento de algum hobbie;
    • Ficar mais próximo de amigos/familiares;
    • Meditação;

    É importante manter-se alerta

    Para finalizar, volto a destacar o perigo silencioso da depressão. Mas, conhecendo os sintomas aqui apresentados fica mais fácil de identificá-la. Portanto, caso você possua ou conheça alguém com alguns desses sinais, procure ajuda profissional.

    A depressão tem que ser levada a sério e quanto mais cedo descoberta, maiores as chances dela ser vencida. Como visto, apesar de todos os tabus que ainda envolvem a doença, a melhor possibilidade sempre será o tratamento adequado.

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    Então, caso você tenha interesse em aprender sobre a mente humana e nos seus inúmeros desdobramentos, saiba que podemos guia-lo nessa jornada.

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    9 thoughts on “Sintomas da depressão: 20 principais e tratamentos

    1. Boa tarde!!!soy muito apaixonada por psicanálise,aliás,tudo que envolve psicologia,não tenho nenhuma graduação,apenas o ensino médio e muitos cursos kkk gostaria de saber se apenas com o ensino médio eu posso fazer o curso de formação em psicanálise e clinicar que é o meu sonho??? Obrigada

      1. Psicanálise Clínica disse:

        Olá, Martilene, tudo bem? Os Institutos ou Escolas de Psicanálise são livres para estabelecer os critérios de admissão de alunos. O nosso Curso admite pessoas com nível superior em qualquer área (completo ou em andamento). Também admitimos pessoas que tenham concluído o nível médio e não estejam inscritas em nenhuma faculdade, desde que nos enviem um relato (ou mini-currículo) relatando a experiência anterior (profissional, áreas/assuntos que o interessado já estudou, atividades culturais realizadas etc.) para seleção prévia, isso é importante para garantirmos o envolvimento do aluno para acompanhar nossas aulas. Por favor, entre em contato conosco pelo Fale Conosco. Equipe Psicanálise Clínica.

      2. Luiza Rodrigues disse:

        Pode sim, Martilene! A formação em psicanálise não requer uma graduação prévia.

    2. Luiz Fernando Santos Escouto disse:

      Olá, Talvez este momento seja aquele momento em que a vida nos dá um toque e se a gente souber ler os sinais dos tempos é provável que tenhamos aprendido algo… ou um pouco mais de nós mesmos!

    3. Maura Alessandra disse:

      Olá gostei muito do artigo que fala sobre depressão,os cuidados que devemos tomar em relação a pessoa que esta depressiva,como acompanhar ao médico,ver o melhor tratamento e a melhor forma de tratar o depressivo. Faço o curso de psicanálise com vocês e esses assuntos muito me interessam. Se puderem diversificar mais sobre esses assuntos vale a pena. Fica a dica.

    4. Marcia dos Reis Batista disse:

      Olá! Quero saber se este curso me dá certificação clínica de atuar e me cadastrar junto aos planos de saúde.
      Sou pós graduada em MBA Gestão de Pessoas, Hoje atuo como Psicoterapeuta Sistêmica, sou Consteladora Familiar Sistêmica e Master PNL.Reiki, e outra técnicas integrativas complementares.

      1. Psicanálise Clínica disse:

        Boa tarde, Marcia. Das áreas mencionadas, apenas psicólogos podem se credenciar em planos de saúde, como regra. Algum plano pode ter algum projeto em específico para psicanálise ou terapias alternativas, mas não temos informações a respeito.

    5. Estive com pessoas que souberam de terceiros que se suicidaram e os escutei qualificar essa atitude com os extremos: Ora “Que corajoso!”, ora “Covarde!”. Ambas posições me preocuparam. Na primeira parece-me que há um suicida latente, e na segunda, um ignorante da probabilidade do desenlace trágico que essa patologia traz inerente; além de julgar o deprimido, conduta que o artigo enfatiza como CAUSAL: “Não procuro recurso, pois serei tachado de ‘vadio'”. Eis a via do agravamento e, finalmente, suicídio. “Nosso” Curso em Psicanálise é exaustivo e claro quando estudamos o Capítulo “Psicopatologias II”. Exerci 35 anos a profissão médica e sim, o procedimento de ouro é indicar, o quanto antes, um Psiquiatra para, depois de compensado o paciente, se necessário, submetê-lo à resoluções causais (psicanálise?).

    6. As dificuldades, tem detonado com as emoções das pessoas, causando depressão, ansiedade. Mas, nada que é divulgado, ou seja buscando a juda que não seja resolvido. Tem que procurar ajuda.
      Estou apaixonada por essa nova profissão.

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