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Sintomas: o que são, quais origens e tratamentos?

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Seu corpo está falando com você? Aprenda a decifrar os sinais e sintomas que podem indicar problemas de saúde.

Em geral, quando passamos por um processo de transição corporal ou mental, podemos perceber alguns avisos sobre isso. A movimentação e sensibilização é ainda mais percebida sobre mudanças negativas, especialmente doenças.

Hoje entenderemos melhor o que são sintomas, as origens possíveis e os tratamentos para eles!

O que é sintoma?

Na medicina, sintomas são alterações da percepção comum nas suas funções vitais, de modo a apontar ou não para uma doença. As sensações e mudanças nem sempre se mostram mais aparentes, necessitando de uma rotina de acompanhamento para detectar sua existência.

É algo subjetivo e embora não possa ser visto diretamente, não deve ser ignorado na queixa do paciente.

A origem dos sintomas é feita de modo indireta e está a mercê da interpretação da pessoa que o carrega e sente. Contudo, a sua cultura pessoal influencia diretamente na variação quanto à descrição deles. Sem contar a valorização de como cada um se atenta em relação as próprias percepções.

O profissional em saúde especializado se encarrega de fazer uma avaliação bem construída sobre eles. É por meio dele que as informações colhidas vão dar mais entendimento sobre as características da situação.

Portanto, resumidamente, os sintomas são alterações na percepção comum das funções vitais, como dor (de cabeça, muscular, abdominal), febre, cansaço, náusea, vômito, diarreia, tontura, fadiga, alterações de humor, etc., que podem indicar a presença de uma doença

O processo de identificação dos sintomas

É por meio do interrogatório do paciente em questão que se avalia as condições gerais pelas quais esses pontos sinalizam. Caso não haja o relato do indivíduo para ajudar, o diagnóstico sobre o que lhe acontece fica inviável. Portanto, a comunicação verbal e lúcida é de extrema importância para se avaliar suas condições gerais.

Com exceção, a neonatologia não recorre à identificação de sintomas, já que se dedica a crianças desde o nascimento. Já que o recém-nascido não pode narrar o que sente de forma lúdica, não se consegue mapear isso. A etimologia da palavra sintoma vem do grego SIN, junção, e TOMO, pedaços.

Em palavras mais simples, sintoma visa a conexão dos sinais orgânicos, a reunião dessas peças. Além do corpo, claro, a mente e as emoções, de modo que isso faça parte da sintomatologia do indivíduo.

Sintomas X Sinais

Existe uma certa confusão quando se fala sobre sintomas e sinais pela natureza deles serem parecidas. Note que “parecidas”, porém não iguais, pois a natureza dessas peças é distinta uma da outra.

Sinais são mudanças que são notadas e medidas por um profissional da saúde, e não pelo próprio paciente. O sintoma é algo sensível para quem o sente, de modo que interfira diretamente no seu dia e isso seja notado. Por exemplo, quando você começa a gripar e nota a coriza, espirros e outros indícios relativos a isso.

Quanto ao sinal, apenas outra pessoa, em geral mais especializada, consegue se dar conta disso. Isso advém das queixas que o indivíduo relata, mas sem se dar conta da sua real situação.

Mesmo que não note em uma conversa com o médico, o paciente o municia sobre dados importantes da sua saúde.

As características dos sintomas

Na busca por um diagnóstico, as características pertencentes aos sintomas se constrói em seus princípios. Os componentes pertencentes a eles contribuem diretamente para o entendimento da natureza aos quais se encaixam.

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    As características dos sintomas incluem cronologia (tempo de duração), qualidade (descrição da sensação), intensidade (gravidade), frequência (número de vezes que ocorre), duração (tempo que cada episódio dura), fatores de melhora e piora, etc.

    Médicos procuram observar:

    Cronologia

    Diz respeitos à estrutura que se conecta com o tempo e sua evolução do sintoma ao longo de um período.

    Qualidade

    É difícil determinar porque faz parte da descrição do próprio paciente sobre suas captações. A memória individual, a experiência, acaba impactando na descrição do problema. A exemplo, sentir frio depende da região em que você mora, incluindo de genética e outros pontos.

    Pontos de agravamento ou atenuação

    Quem faz a averiguação depende de uma ciência exata para entender o que tem influenciado e interferido nesses pontos, mas sem influenciar pacientes.

    Quantidade

    Aqui se descreve a frequência, intensidade, repetição, intervalos… Etc.

    Circunstâncias

    Quando os sintomas ocorrem, sendo fatores ambientais, atividades envolvidas quando acontece isso, local, comida… Etc.

    Associações

    As manifestações que se associam, contribuindo na identificação disso. Já que nem sempre o indivíduo compreende a importância sobre as conexões entre as pistas com outros problemas.

    Localização

    Isso não diz respeito sobre apenas o local dos sintomas, mas também sua profundidade e irradiação. Pode parecer bobo, mas cada um de nós se refere às partes do corpo conforme seu próprio conhecimento de mundo.

    Por exemplo, é comum confundir as costas com o cóccix, sendo que as costas compreendem uma parte bem mais ampla da parte posterior do corpo humano.

    Sintomas na Psicanálise

    Os sintomas na Psicanálise designam a expressão sobre um conflito psíquico, um mal-estar sobre aquilo que é reprimido. No inconsciente estaria esclarecido tudo aquilo que estimula o surgimento do sintoma.

    Na própria Psicanálise há visões diferentes sobre a natureza, origem e propagação dessa instância graças a Freud e Lacan.

    Para Freud, trata-se de uma satisfação pulsional, advinda do inconsciente e surgindo como expressão de uma disputa psíquica. Lacan, por sua vez, apontava que o sintoma seria como uma mensagem, uma invenção e um gozo. Tanto um como o outro abraçam a terapia psicanalítica para determinar essas origens para o sumiço dele.

    Esse ponto possui uma relação direta como o próprio ser interpreta isso, indo além do seu comportamento. Ademais, o sintoma se dá por meio da transferência ao outro, no ato de falar. Ao mesmo tempo em que quer que acabe, na fala o paciente mostra o quanto ele atualiza isso ao terapeuta.

    Sintomas são o corpo avisando de suas falhas

    Por mais simples que sejam, os sintomas não devem ser ignorados, uma prática comum para boa parte das pessoas. O costume de ir ao médico com frequência não é seguido à risca pela maioria da população brasileira. Claro, as condições internas e externas, quanto à própria assistência do sistema impacta diretamente nessa busca.

    Entretanto, é preciso se atentar a essas chamadas do corpo porque, certamente, há complicações com você. Precisamos aderir ao costume de visitar o médico mesmo quando, aparentemente, estamos bem. Aqui se trabalha a prevenção, já que ser assintomático às vezes também pode ser um problema.

    Exemplos de sintomas

    A natureza dos sintomas dependem diretamente daquilo que estão acusando a existência. Embora haja apontamentos em comum entre doenças, cada uma possui natureza distinta e única mesmo parecida.

    Note que quando ficamos com algum problema de saúde, os indícios abaixo se mostram os avisos mais comuns, como:

    • Dor;
    • Inchaço;
    • Alucinação;
    • Depressão;
    • Cansaço;
    • Ansiedade;
    • Coceira;
    • Falta de ar;
    • Arritmia cardíaca;
    • Falta de ar;
    • Perda de apetite;
    • Manchas no corpo;
    • Perda de um dos cinco sentidos;
    • Sudorese;
    • Falha na memória, entre muitos outros.

    Considerações finais sobre sintomas

    Os sintomas são sinais importantes que o corpo envia para indicar que algo está errado. É fundamental não ignorá-los e buscar ajuda médica especializada para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

    O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida.

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