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Sintomas: o que são, quais origens e tratamentos?

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Em geral, quando passamos por um processo de transição corporal ou mental, podemos perceber alguns avisos sobre isso. A movimentação e sensibilização é ainda mais percebida sobre mudanças negativas, especialmente doenças. Hoje entenderemos melhor o que são sintomas, as origens possíveis e os tratamentos para eles.

O que é sintoma?

Na medicina, sintomas são alterações da percepção comum nas suas funções vitais, de modo a apontar ou não para uma doença. As sensações e mudanças nem sempre se mostram mais aparentes, necessitando de uma rotina de acompanhamento para detectar sua existência. É algo subjetivo e embora não possa ser visto diretamente, não deve ser ignorado na queixa do paciente.

A origem dos sintomas é feita de modo indireta e está a mercê da interpretação da pessoa que o carrega e sente. Contudo, a sua cultura pessoal influencia diretamente na variação quanto à descrição deles. Sem contar a valorização de como cada um se atenta em relação as próprias percepções.

O profissional em saúde especializado se encarrega de fazer uma avaliação bem construída sobre eles. É por meio dele que as informações colhidas vão dar mais entendimento sobre as características da situação.

O processo de identificação dos sintomas

É por meio do interrogatório do paciente em questão que se avalia as condições gerais pelas quais esses pontos sinalizam. Caso não haja o relato do indivíduo para ajudar, o diagnóstico sobre o que lhe acontece fica inviável. Portanto, a comunicação verbal e lúcida é de extrema importância para se avaliar suas condições gerais.

Com exceção, a neonatologia não recorre à identificação de sintomas, já que se dedica a crianças desde o nascimento. Já que o recém-nascido não pode narrar o que sente de forma lúdica, não se consegue mapear isso. A etimologia da palavra sintoma vem do grego SIN, junção, e TOMO, pedaços.

Em palavras mais simples, sintoma visa a conexão dos sinais orgânicos, a reunião dessas peças. Além do corpo, claro, a mente e as emoções, de modo que isso faça parte da sintomatologia do indivíduo.

Sintomas X Sinais

Existe uma certa confusão quando se fala sobre sintomas e sinais pela natureza deles serem parecidas. Note que “parecidas”, porém não iguais, pois a natureza dessas peças é distinta uma da outra.

Sinais são mudanças que são notadas e medidas por um profissional da saúde, e não pelo próprio paciente. O sintoma é algo sensível para quem o sente, de modo que interfira diretamente no seu dia e isso seja notado. Por exemplo, quando você começa a gripar e nota a coriza, espirros e outros indícios relativos a isso.

Quanto ao sinal, apenas outra pessoa, em geral mais especializada, consegue se dar conta disso. Isso advém das queixas que o indivíduo relata, mas sem se dar conta da sua real situação. Mesmo que não note em uma conversa com o médico, o paciente o municia sobre dados importantes da sua saúde.

As características dos sintomas

Na busca por um diagnóstico, as características pertencentes aos sintomas se constrói em seus princípios. Os componentes pertencentes a eles contribuem diretamente para o entendimento da natureza aos quais se encaixam. Médicos procuram observar:

Cronologia

Diz respeitos à estrutura que se conecta com o tempo e sua evolução do sintoma ao longo de um período.

Qualidade

É difícil determinar porque faz parte da descrição do próprio paciente sobre suas captações. A memória individual, a experiência, acaba impactando na descrição do problema. A exemplo, sentir frio depende da região em que você mora, incluindo de genética e outros pontos.

Pontos de agravamento ou atenuação

Quem faz a averiguação depende de uma ciência exata para entender o que tem influenciado e interferido nesses pontos, mas sem influenciar pacientes.

Quantidade

Aqui se descreve a frequência, intensidade, repetição, intervalos… Etc.

Circunstâncias

Quando os sintomas ocorrem, sendo fatores ambientais, atividades envolvidas quando acontece isso, local, comida… Etc.

Associações

As manifestações que se associam, contribuindo na identificação disso. Já que nem sempre o indivíduo compreende a importância sobre as conexões entre as pistas com outros problemas.

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Localização

Isso não diz respeito sobre apenas o local dos sintomas, mas também sua profundidade e irradiação. Pode parecer bobo, mas cada um de nós se refere às partes do corpo conforme seu próprio conhecimento de mundo. Por exemplo, é comum confundir as costas com o cóccix, sendo que as costas compreendem uma parte bem mais ampla da parte posterior do corpo humano.

Sintomas na Psicanálise

Os sintomas na Psicanálise designam a expressão sobre um conflito psíquico, um mal-estar sobre aquilo que é reprimido. No inconsciente estaria esclarecido tudo aquilo que estimula o surgimento do sintoma. Na própria Psicanálise há visões diferentes sobre a natureza, origem e propagação dessa instância graças a Freud e Lacan.

Para Freud, trata-se de uma satisfação pulsional, advinda do inconsciente e surgindo como expressão de uma disputa psíquica. Lacan, por sua vez, apontava que o sintoma seria como uma mensagem, uma invenção e um gozo. Tanto um como o outro abraçam a terapia psicanalítica para determinar essas origens para o sumiço dele.

Esse ponto possui uma relação direta como o próprio ser interpreta isso, indo além do seu comportamento. Ademais, o sintoma se dá por meio da transferência ao outro, no ato de falar. Ao mesmo tempo em que quer que acabe, na fala o paciente mostra o quanto ele atualiza isso ao terapeuta.

Sintomas são o corpo avisando de suas falhas

Por mais simples que sejam, os sintomas não devem ser ignorados, uma prática comum para boa parte das pessoas. O costume de ir ao médico com frequência não é seguido à risca pela maioria da população brasileira. Claro, as condições internas e externas, quanto à própria assistência do sistema impacta diretamente nessa busca.

Entretanto, é preciso se atentar a essas chamadas do corpo porque, certamente, há complicações com você. Precisamos aderir ao costume de visitar o médico mesmo quando, aparentemente, estamos bem. Aqui se trabalha a prevenção, já que ser assintomático às vezes também pode ser um problema.

Exemplos de sintomas

A natureza dos sintomas dependem diretamente daquilo que estão acusando a existência. Embora haja apontamentos em comum entre doenças, cada uma possui natureza distinta e única mesmo parecida. Note que quando ficamos com algum problema de saúde, os indícios abaixo se mostram os avisos mais comuns, como:

  • Dor;
  • Inchaço;
  • Alucinação;
  • Depressão;
  • Cansaço;
  • Ansiedade;
  • Coceira;
  • Falta de ar;
  • Arritmia cardíaca;
  • Falta de ar;
  • Perda de apetite;
  • Manchas no corpo;
  • Perda de um dos cinco sentidos;
  • Sudorese;
  • Falha na memória, entre muitos outros.

Considerações finais sobre sintomas

Os sintomas são avisos imediatos de que o fluxo comum de nosso metabolismo está deteriorado ou prejudicado de alguma maneira. Por conta disso que, mesmo quando se trata dos sintomas mais simples, é preciso se atentar à presença deles. Nisso, uma visita a um centro de saúde é importante para dar clareza sobre o que acontece com o próprio corpo.

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