Infelizmente, vivemos longe de uma realidade utópica, até porque ela é impossível por definição. Contudo, ainda existem muitas barreiras que precisam ser derrubadas por muitos grupos sociais, o que melhoraria a vida de quem tem necessidades especificas. Nesse tipo de caso, soluções comuns não se aplicam. Para entender melhor do que estamos falando, entenda hoje o significado de tecnologia assistiva, medida importante para garantir a igualdade.
O que é tecnologia assistiva?
Tecnologia assistiva é o termo que se refere aos recursos e serviços que visam dar a pessoas portadoras de necessidades especiais mais independência e qualidade de vida. Ainda que seja um termo relativamente novo, este resgata o desejo de muitos no tocante ao combate à desigualdade. A ideia é ampliar suas habilidades funcionais, a fim de que essas pessoas possam ser mais autossuficientes.
O caráter desse tipo de trabalho se mostra de forma interdisciplinar. A ideia é unificar a massa na proposta de intervenções positivas para o público que possui limitação física e mental. Mesmo que seja direcionadas a esse último, os primeiros tomam uma participação mais pró-ativa na elaboração dessas soluções.
A tecnologia assistiva propõe a clareza da situação em que os deficientes vivem no Brasil. Muitos não tem a quem recorrer por condições ou até por não saberem aonde ir. Dessa forma, quando se elabora um plano de inclusão, eles têm um degrau a mais para se movimentarem. Trata-se de captar a atenção de todos a um problema e dar soluções para ele.
Objetivos
A tecnologia assistiva visa proporcionar autonomia de forma mais plena aos indivíduos com qualquer tipo de deficiência. Para isso, fomentará ações e disponibilizará ferramentas capazes de igualar a sua interação e participação no mundo. Dessa forma, os incluirá de forma igualitária, fazendo com que tenham as mesmas oportunidades que os demais.
A ideia é fazer com que tenham mais qualidade de vida, impedindo que enfrentem desafios corriqueiros de forma desigual quando comparados a uma pessoa com desenvolvimento típico. Basicamente, a tecnologia assistiva dá ao deficiente o que ele mais quer na vida: independência. Assim, ele pode se sentir mais satisfeito, pois a única diferença entre ele e os demais será o caminho que escolheu trilhar.
A sua comunicação fica ampliada, de modo que tenha voz e participação ativa socialmente. Sem contar que poderá se locomover com mais facilidade, bem como controlar o seu ambiente. Ademais, proporciona a ele habilidades quanto ao aprendizado. Sua família, amigos, trabalho e a sociedade entram em processo de evolução favorável.
Subsídios
Quando se fala em subsídios na tecnologia assistiva falamos de qualquer objeto que favoreça a autonomia desse indivíduo. Com isso, conta-se com ferramentas criadas sob medida para melhorar e ampliar as capacidades funcionais de um deficiente. Isso sem contar outras ferramentas que ajudam em seu desenvolvimento, aprendizado e apoio.
Em geral, podemos verificar duas formas de subsídios. São eles:
Recursos
Recursos são objetos físicos que proporcionam mais autonomia direta a esse público. Vemos isso no uso de bengalas para andarem com mais estabilidade ou até ferramentas eletrônicas, como programas de computadores. Por meio desses é possível alcançar diversas faces da própria acessibilidade.
Sem contar também que isso encaminha os indivíduos a um status mais igualitário, fazendo com que tomem decisões próprias. A exemplo do que foi dito acima, isso inclui próteses, roupas sob medida, comunicação alternativa e chaves especiais.
Serviços
A parte de serviços se configura como a entrega de alguém para uma pessoa deficiente a fim de ensiná-la instrumentalmente. Em suma, é o suporte de treinamentos de recursos que facilitará sua interação social. Com isso, podem ser propostos, por exemplo, avaliações, treinamentos de equipamentos adaptados e experimentação dos mesmos.
Apoio transdisciplinar
Quando se fala em serviços de tecnologia assistiva, em geral, se envolve diversos profissionais no meio. Isso porque a ideia é construir uma força-tarefa bem distribuída, a fim de dar apoio específico. A depender de determinada limitação, é preciso ser acompanhado por mais de um profissional. Felizmente, eles são facilmente unidos.
Podemos citar alguns exemplos disponíveis do infinito leque, como:
Fisioterapeuta
Este profissional foi treinado para reabilitar fisicamente um indivíduo com limitações físicas. A ideia é que este passe a ter mais controle do próprio corpo, gerindo uma independência e controle calculados. Consequentemente, isso proporciona a sensação de autorrealização, visto que não é tão dependente de alguém para viver.
Psicoterapeuta
Este visa trabalhar a mente de seus visitantes, de modo a alinhá-la com o corpo. A ideia é trabalhar qualquer barreira que o impeça de viver mais pleno em relação a si e ao que faz. Dessa forma, ele se reintegra emocional e mentalmente à sociedade afetiva, sua família, e laboral.
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Educação
Infelizmente, muitos deficientes encontram dificuldades para terem acesso à educação. Se não é a comunicação direta, é o caminho necessário para chegar lá. Por causa disso, educadores elaboram constantemente formas educacionais de integrá-los em sala de aula. A realização é apenas uma pequena parte do que vão alcançar.
Propósito social
Os deficientes físicos são uma parcela bastante marginalizada da sociedade. Não consideramos que isso se dê apenas de forma direta, mas indireta também, visto que a negligência também os afeta. Por exemplo, pense na falta de caminhos acessíveis aos cadeirantes ou vias calçadas que comprometem sua locomoção. Ainda que tenham locais para serem atendidos, não conseguem chegar lá.
O caso mais recente se encontra em um servidor público que precisou se arrastar pelas escadas de um banco. Segundo relatos, o elevador do local se encontrava parado há meses. Além da dificuldade em se locomover por vias públicas, o mesmo teve de se humilhar para executar atividades corriqueiras.
Caso a tecnologia assistiva fosse implantada e recebesse manutenção, o mesmo poderia se locomover tranquilamente. É um direito dele transitar por qualquer onde necessite ser assistido pelo poder público ou privado.
Considerações finais sobre a tecnologia assistiva
Mesmo em países de primeiro mundo, os deficientes encontram empecilhos ao seu desenvolvimento biopsicossocial. Quando se fala do Brasil então, estamos décadas em atraso na proposta de intervir sobre isso. Contudo, não estamos tão estagnados quanto muitos pensam. Gradativamente, se levantam respostas para construir equidade social no país.
Uma delas se encontra precisamente na tecnologia assistiva, que é conjunto de ações para melhorar a vida dos deficientes. A ideia não é facilitar o caminho para que este fique à frente de alguém sem deficiência, nada disso. Porém, a oferta de mecanismos que possam dar mais qualidade de vida a quem é descriminado pela sua constituição física é mais que justa e necessária. Todos merecem uma chance de dar seu valor.
Como viu acima, a psicoterapia é uma das ferramentas mais indicadas a esse meio. Sendo assim, caso seja deficiente físico ou alguém que simpatia com a causa da tecnologia assistiva, se inscreva em nosso curso de Psicanálise 100% virtual. Além de ensinar os fundamentos da Psicanálise, você aprenderá como fazer uma implementação dos conhecimentos adquiridos tanto a nível pessoal quanto profissional. Faça já a sua matrícula!