depressão suicida

Depressão suicida: o que é, quais sintomas, como tratar?

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A depressão suicida é um transtorno mental grave e um problema de saúde pública que exige a atenção de todos. Por isso, saber identificar os sinais de uma pessoa depressiva com tendências suicidas pode evitar grandes fatalidades.

Entretanto, antes de mais nada é necessário saber o que é a depressão suicida e em que ela se diferencia. Afinal, os sintomas, fatores de risco e tratamentos podem ser bastante distintos e conhecê-los ajuda a salvar vidas. Para isso, continue a leitura e aprenda tudo que você deve saber sobre essa doença!

O que é depressão suicida?

Antes de entender o que é depressão suicida, vamos elucidar o significado dos dois termos separados. Feito isso, será possível compreender com mais clareza em que ponto a psicopatologia da depressão se associa ao suicídio.

Como já é de conhecimento popular, a depressão é uma doença mental que consiste em episódios prolongados de extrema tristeza. Além disso, o paciente também sofre de angústia intensa, sem causa aparente e sem solução.

A depressão pode ser consequência de algum acontecimento negativo e marcante, porém pode não ter nenhum estímulo externo. Logo, definir causas e predisposições para a depressão ainda é muito impreciso.

Por outro lado, o suicídio, em linhas gerais, é qualquer ação provocada por um indivíduo para tirar a própria vida. A ação sem o resultado ao qual o paciente se propôs — neste caso, a própria morte — é tentativa de suicídio.

Significado de depressão suicida

Agora, quando falamos de depressão suicida, estamos nos referindo a um quadro grave da doença e repleto de complicações. A pessoa que sofre desse transtorno coloca a sua vida e a de outros em perigo, não por mal. Afinal, esse comportamento é quase instintivo.

O que acontece é que o sofrimento da depressão é tão forte que o indivíduo quer apenas se livrar dele. Assim, se nenhuma medida eficiente for tomada a tempo, para ele, a morte é uma última alternativa de cura.

Dessa forma, confunde-se a vontade de viver sem sofrimento com a vontade de morrer. Isto é, o paciente não deseja de fato morrer, mas sim acabar com aquela tristeza e angústia. Por essa razão é tão importante reconhecer o transtorno nos primeiros sinais.

Vale ressaltar que nem todo paciente depressivo é suicida, da mesma forma que nem todo suicida tem depressão. Ambos os problemas podem estar relacionados, contudo existem sintomas específicos que determinam essa relação.

Sintomas de depressão suicida

Antes de apresentar sinais de uma depressão suicida, o indivíduo apresentará sintomas de uma depressão comum, seja leve ou severa. Esses sintomas podem durar por dias, semanas ou até anos antes que o caso se complique para tendências suicidas.

Entretanto, uma pessoa depressiva também pode levar apenas alguns dias até apresentar sinais mais graves, relacionados ao suicídio. Nesse caso, o problema é que tudo pode acontecer tão rápido que ninguém note a tempo de evitar uma possível tentativa.

Para alguns pacientes, os sinais podem ser muito sutis, como um comportamento incomum que aparece do nada. Portanto, é fundamental conhecê-los para identificar desde a primeira atitude suspeita, ainda mais em pessoas que já estão depressivas.

A seguir listamos alguns dos primeiros sintomas que devem ser observados com cautela e seguidos por cuidado imediato:

  • Impulsividade;
  • Isolamento social e reclusão;
  • Comportamentos atípicos e escondidos;
  • Descumprimento de compromissos importantes;
  • Uso frequente de expressões melancólicas e de despedida;
  • Recusa a fazer planos para os próximos dias.

Fatores de risco

Outro aspecto interessante para ficar de olho são os fatores de riscos que podem servir de gatilho para depressão suicida. Situações indesejadas e desconfortáveis, mesmo que simples, possuem grande potencial de agravar a sensação de angústia do indivíduo.

Um conflito familiar, o término de um relacionamento, problemas no emprego, demissão, dificuldades financeiras são apenas alguns exemplos comuns. Esses contratempos frequentes na vida de qualquer pessoa, para pacientes depressivos, são o pior estorvo.

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    Ou seja, todo o ambiente ao qual a pessoa se insere interfere no seu quadro, inclusive no tratamento. Familiares e amigos que perceberem os sintomas podem e devem intervir para que o indivíduo procure ajuda profissional. E claro, devem proporcionar um ambiente harmonioso para que o tratamento tenha sucesso.

    Tratamento para depressão suicida

    A ciência ainda está buscando tratamentos mais eficazes e ágeis para curar transtornos mentais como a depressão. Atualmente, todos os tratamentos são longos e exigem muito esforço do paciente e da sua família, além de acompanhamento frequente.

    Apesar disso, as alternativas são acessíveis. Em conjunto, elas oferecem uma recuperação satisfatória da condição mental do paciente. Assim, o paciente poderá viver com toda qualidade de vida e voltar a exercer todas as suas atividades sociais de maneira satisfatória.

    Esse conjunto de tratamentos envolve:

    Acompanhamento psiquiátrico

    O psiquiatra é o principal responsável pelo tratamento da depressão suicida, principalmente em casos graves da doença. É ele que fará a prescrição correta das melhores terapias, que podem ou não envolver medicamentos.

    Após alcançar determinado nível de estabilidade ou mesmo de cura, o acompanhamento psiquiátrico deixa de ser necessário. Entretanto, somente o médico responsável poderá fazer essa liberação do paciente e recomendar os cuidados que continuam.

    Terapias medicamentosas

    Como já mencionamos, as terapias medicamentosas são prescritas pelo médico psiquiatra, conforme cada caso clínico. Dessa maneira, é indispensável que todo o tratamento seja acompanhado pelo especialista e, em hipótese alguma, feito por conta própria.

    Nos últimos anos, psicoterapias se consolidaram como um tratamento complementar válido. Logo, sua eficácia tem ganhado reconhecimento principalmente nas formas mais brandas da doença.

    No geral, os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) são atualmente a classe de antidepressivos mais utilizada. Eles são eficazes no tratamento da depressão, bem como de outras doenças mentais que muitas vezes coexistem com a depressão.

    Psicoterapia e psicanálise

    A psicoterapia e a psicanálise são tratamentos que podem ser mantidos por toda a vida, até após a recuperação total. Elas servem para prevenir novos episódios do transtorno e dar mais qualidade de vida para o paciente e sua família.

    Considerações finais: combate a depressão suicida

    Tratar a depressão suicida é uma missão que exige muitos cuidados e conhecimentos de todas as pessoas envolvidas. No entanto, após essa leitura, esperamos que tenha ficado claro o que é todos os sintomas desse transtorno mental.

    Não deixe de procurar ajuda profissional para entender como lidar melhor com pessoas depressivas e suicidas. Caso você se encaixe nesse quadro, não hesite em buscar suporte de um psicanalista para combater essa adversidade.

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    One thought on “Depressão suicida: o que é, quais sintomas, como tratar?

    1. E presumo ser levado em consideração o ambiente tóxico (com pessoas tóxicas) em que o depressivo esteja inserido! Não é raro idosos, por exemplo, clinicamente sãos no aspecto fjsico, estarem como dizem os médicos: ” em sofrimento”, pela maneira entediada de olhar” (dos idosos)! Poucos dias ou alguns meses, são suficientes, para o depressivo, feito planta sem água, vir a óbito!

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