fobia de bolinhas

Fobia de bolinhas: significado, causas e como tratar

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Ter fobia de bolinhas é angustiante, mas é possível vencê-la. Hoje você descobrirá o significado, as causas e os tratamentos para essa fobia.

As fobias são transtornos de ansiedade que podem se manifestar de formas diferentes. Uma delas é a fobia de bolinhas, também conhecida como medo de bolinhas, fobia de bolinhas juntas, ou ainda tripofobia.  

Se você sofre desse medo intenso ou quer ajudar alguém que está passando por essa situação, continue lendo e descubra mais sobre o assunto.

Significado da fobia de bolinhas

Esse transtorno é um tipo específico de fobia que se caracteriza por um medo intenso e irracional de bolinhas, sejam elas pequenas, grandes, coloridas ou monocromáticas. 

Essa fobia recebeu esse nome devido à associação com a palavra “tripos”, que significa buraco em grego, e “fobia”, que se refere ao medo irracional.

Pessoas que sofrem dessa fobia podem sentir uma ansiedade extrema ao se deparar com bolinhas, seja em objetos, estampas de roupas ou até mesmo na comida. Alguns exemplos de imagens que causam a tripofobia:

  • Plástico bolha;
  • Bolhas de sabão;
  • Poros da pele;
  • Favos de mel;
  • Sementes;
  • Esponja;
  • Morangos;
  • Romãs;
  • Toalhas de crochê.

A fobia de bolinhas é considerada um transtorno psicológico. Embora possa parecer estranho ter medo de algo tão comum como bolinhas, para quem sofre dessa fobia, a resposta de medo é real e intensa

A pessoa que sofre de fobia de bolinhas experimenta uma sensação de medo ou aversão intensa. A simples visão de imagens em formatos de bolinhas ou pensamento em bolinhas pode desencadear sintomas físicos e psicológicos.

Os mais comuns serão descritos a seguir.

Sintomas

Os sintomas de pessoa com fobia de bolinhas ou tripofobia podem ser parecidos com crise de ansiedade e variam de pessoa para pessoa, mas na maioria das vezes os principais sintomas são:

  • Enxaqueca;
  • Aumento da frequência cardíaca;
  • Mal-estar;
  • Medo intenso;
  • Arrepios;
  • Angústia;
  • Nojo;
  • Enjoo;
  • Tremores;
  • Choro incontrolável;
  • Sudorese;
  • Coceira;
  • Formigamento;
  • Pensamentos intrusivos sobre bolinhas;
  • Falta de concentração quando exposto a imagens com formato de bolinhas.

Ressaltamos que os sintomas e seus graus de intensidade são diferentes para cada pessoa. Em casos graves pode ocorrer crise de ansiedade ou ataque de pânico.

Além disso, a tripofobia ou fobia de bolinhas pode estar associada ao Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) ou ao Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).

A fobia de bolinhas pode ser originada de diversas causas. Continue a leitura do artigo e descubra quais são as principais.

Possíveis causas da fobia de bolinhas

A origem do medo de bolinhas pode variar de pessoa para pessoa, e ainda não existe uma explicação científica exata. Mas existem algumas possíveis causas que podem contribuir para o desenvolvimento desse medo irracional. 

Estudos indicam três principais causas para o surgimento desse transtorno de ansiedade. Os fatores desencadeantes do medo de bolinhas na maioria da vezes incluem:

Experiências traumáticas 

Algumas pessoas podem associar bolinhas com situações de perigo. Nesse sentido, o cérebro pode criar um mecanismo de defesa como a aversão aos padrões visuais de forma inconsciente.

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    Por exemplo, ter passado por situações traumáticas envolvendo bolinhas, como um incidente de sufocamento ou engasgamento na infância, pode desencadear o medo intenso.

    Aprendizado condicionado

    Presenciar alguém próximo demonstrando medo ou aversão a bolinhas pode influenciar no desenvolvimento da fobia.

    Quando uma pessoa presencia alguém que é próximo a ela, como um membro da família ou amigo, apresentando uma forte reação negativa ou medo intenso em relação a bolinhas, isso pode impactar seu próprio sistema de aprendizado e criar uma associação entre bolinhas e medo. 

    Esse processo ocorre principalmente em crianças, quando somos mais suscetíveis a aprender por meio da observação e imitação.

    Genética e predisposição

    Alguns estudos sugerem que certas pessoas podem ter uma predisposição genética para desenvolver fobias, incluindo a fobia de bolinhas.

    Acredita-se que a predisposição genética possa influenciar a maneira como nosso cérebro responde a determinados estímulos de ameaça ou medo. 

    Em outras palavras, algumas pessoas podem herdar uma sensibilidade maior para reagir com medo a certas situações ou objetos, como bolinhas.

    Como tratar a fobia de bolinhas

    Ao fazer a avaliação de um paciente com fobia de bolinhas, é essencial que o profissional leve em consideração tanto os fatores genéticos quanto os ambientais

    Essa compreensão pode ajudar a personalizar o tratamento e desenvolver estratégias terapêuticas que sejam eficazes para cada caso específico.

    Felizmente, existem opções de tratamento para o medo de bolinhas. Aqui estão algumas abordagens comumente utilizadas:

    Terapia de exposição

    A terapia de exposição é uma abordagem eficaz para superar fobias. Nesse tratamento, a pessoa é exposta gradualmente ao objeto ou situação que causa medo para aprender a controlá-lo

    Este processo deve ser feito com cuidado para evitar traumas e é fundamental que seja realizado apenas por profissionais qualificados e que tenham conhecimento para adequar as técnicas de exposição às necessidades individuais. 

    Terapia cognitivo-comportamental (TCC) 

    A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é eficaz para o tratamento do medo de bolinhas. Ela pode ajudar os indivíduos a identificar e mudar pensamentos e comportamentos associados a fobia em questão. 

    Por meio da TCC é possível criar estratégias para lidar com o medo de bolinhas, permitindo uma maior compreensão e controle sobre os pensamentos e comportamentos relacionados a esse medo específico. 

    Destacamos que a TCC deve ser realizada por profissionais qualificados, como psicólogos e psicanalistas.

    Técnicas de relaxamento

    Aprender técnicas de relaxamento, como respiração profunda e meditação, pode ser uma estratégia eficaz para controlar a fobia de bolinhas. Essas técnicas ajudam a acalmar o corpo e a mente, proporcionando uma sensação de tranquilidade e reduzindo os sintomas de ansiedade. 

    Ao praticar uma respiração profunda, é possível diminuir a reação do seu corpo ao estresse, controlar o ritmo cardíaco e alcançar um estado de tranquilidade profunda. 

    Além disso, a meditação tem o poder de direcionar a mente ao momento presente, diminuir os pensamentos intrusivos e gerar uma sensação de serenidade.

    Ao incorporar essas técnicas de relaxamento como parte do tratamento do medo bolinhas, é possível aumentar o controle emocional e melhorar a qualidade de vida. 

     Hipnoterapia

    A hipnoterapia pode ser uma ferramenta complementar utilizada em alguns casos no tratamento da fobia de bolinhas. Através da hipnose, é possível acessar o subconsciente e trabalhar na modificação de padrões de pensamento e comportamento enraizados. 

    Essa abordagem pode ajudar a desfazer os medos irracionais e promover uma nova perspectiva em relação às bolinhas, contribuindo para a redução do impacto emocional e comportamental da fobia. 

    É importante ressaltar que a hipnoterapia só deve ser realizada por profissionais qualificados e experientes, para garantir um tratamento seguro e eficaz para a cura da fobia de bolinhas.

    Conclusão

    Neste artigo vimos que a fobia de bolinhas pode ser debilitante e impactar negativamente a vida cotidiana de uma pessoa. Suas causas podem ser variadas, no entanto, com o tratamento certo, é possível vencer esse medo e ter qualidade de vida

    Se você vivencia esse transtorno ou conhece alguém para está sofrendo dele, procure ajuda e não deixe que esse medo controle a vida. Buscar ajuda profissional e descobrir as estratégias para superar a situação é o mais aconselhável a se fazer. 

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    2 thoughts on “Fobia de bolinhas: significado, causas e como tratar

    1. Helen Correia disse:

      Eu tenho uma aversão extrema. É algo agonizante q da pânico. E esses gatilhos são mais frequentes pq na internet tem muita publicação disso, infelizmente.

      1. Cinthia Taise Gomes de Lima disse:

        Eu tenho medo de fazer tratamento, justamente porque não quero ser exposta a essas coisas, já me dá um desespero, nem gosto de imaginar.

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