O livro “O Mínimo que Você Precisa Saber para não ser Idiota” desperta muito interesse por conta do título. Por isso, mostraremos 7 idiotices para que você conheça a obra.
Então, confira nosso artigo! Se você é fá deste guru, desarme seu coração e leia nossos argumentos, não busque neste texto apenas reforçar suas autoverdades.
Críticas centrais à Obra de Olavo de Carvalho
Apesar de se denominar filósofo, Olavo de Carvalho não tinha formação em filosofia e não trouxe uma construção teórica com base nos métodos lógicos da filosofia que lhe permita ser enquadrado como filósofo.
Na verdade, como “filósofo” é um ofício livre, ele poderia se autodenominar assim, principalmente por não ter um trabalho ou atuação produtiva em alguma área para se denominar de outra forma.
Era por vezes chamado depreciativamente de “astrólogo” por seus desafetos, porque atuou como astrólogo no início de sua “vida profissional”.
Seus críticos afirmam que, ao escolher polemizar contra a ciência e escolher adversários no campo das ciências, da política e das artes para se contrapor (muitas vezes com xingamentos grosseiros), Olavo de Carvalho conseguiu alcançar mais visibilidade do que a sua condição intelectual lhe permitiria fazer, se agisse de forma moderada.
Olavo de Carvalho foi um guru da era pós-verdade. Entende-se pós-verdade o momento (favorecido pelas redes sociais e aplicativos de mensagens) que usa de fake news e afirmações não comprovadas para dizer que a verdade da pessoa deva estar acima de fatos e argumentos coletivamente debatidos e comprovados.
Com este movimento, Olavo de Carvalho criou um alinhamento com simpatizantes da direita e extrema-direita, que passaram a seguir o mesmo modus operandi de seu guru:
- argumentar com ofensas e xingamentos aos opositores (o que rendeu dezenas de processos contra o guru);
- demonizar quem pense diferente, muitas vezes ofendendo a pessoa em vez de mostrar seus erros lógicos;
- criar um cenário paranoico de que todos aqueles que são humanistas ou defendam causas humanitárias são também comunistas e
- defender auto-verdades (e às vezes fake news) como se fossem verdades, até mesmo para combater ideias óbvias comprovadas pela ciência.
Morte de Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho faleceu em 29 de janeiro de 2022. Além de outras complicações de saúde, o fato de ter contraído covid poderia ter agravado seu estado e ser um fator-chave para seu falecimento.
Na internet, além das pessoas que manifestaram pesar pela morte de Olavo de Carvalho, houve também uma profusão de memes.
Como o meme que parafraseia o título de seu livro: “Olavo, o mínimo que você precisa saber para não ser um idiota: vacine-se para não morrer de covid“.
Não há como negar uma certa ironia macabra, de Olavo de Carvalho ser fatalmente acometido por um vírus que ele tanto negou. Sua vida poderia ter sido salva pela vacina que ele tanto combateu, pela ciência que ele tanto rejeitou.
O guru do livro “não seja um idiota” fez de sua vida (até seus momentos finais) uma profissão de fé pelas suas auto-verdade mais idiotas que se tinha à prateleira, neste momento histórico, inclusive simpatizando-se com a teoria da terra plana e desprezando vacinas.
O mínimo que você precisa saber para não ser idiota: as polêmicas em torno de Olavo de Carvalho
Publicado em 2013, pela Editora Record, o livro “O mínimo que você precisa saber para não ser idiota” foi escrito por Olavo de Carvalho. Suas declarações geraram grandes polêmicas.
Nesse sentido, Olavo de Carvalho foi um defensor da extrema direita. Ou seja, tomou parte de ideias conservadoras e, em sua maioria, contra a democracia. Seu caráter polemista lhe rendeu uma condecoração em 2019 pelo governo brasileiro, com a mais alta honraria da diplomacia.
A Ordem Nacional de Rio Branco é dada a personalidades ditas únicas. Pois, são aquelas que “pelos seus serviços ou méritos excepcionais, se tenham tornado merecedoras dessa distinção”. Desse modo, Olavo de Carvalho foi considerado o “guru” de muitos influenciadores da direita e extrema-direita.
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Em 2020, o filósofo Olavo de Carvalho começou a criticar o presidente da república da época e até usou termos de baixo calão sobre a condecoração que recebeu.
Ademais, afirmou que o tal presidente nunca foi seu amigo e que o presidente se aproveitou da situação. Assim, o filósofo e astrólogo começou a criar desafetos tanto no campo da esquerda quanto da direta.
De qualquer modo, é necessário todo esse contexto para entender quais são as ideologias que pautam o livro. Ou seja, entender qual o posicionamento político e ideológico nos quais Olavo de Carvalho se pauta.
Ainda mais considerando a polarização que o Brasil vive desde (pelo menos) as eleições de 2018, é preciso um olhar crítico sobre as ideias do livro “O mínimo que você precisa saber para não ser idiota”.
A problemática do termo idiota
Se estou chamando você de idiota? Claro que não. Estou convidando você a escapar desse estado, ainda que futuro, conhecendo para isso, entre outras coisas, a influência de canalhas (ou imbecis) sobre “a nossa vida, os nossos costumes, as nossas ideias”, “as nossas leis, a nossa moral, a nossa conduta”, através da obra de um (hum) sujeito formidável, que vale por dez.
Desse modo, é importante refletir sobre o uso do termo idiota no livro. Mais do que uma estratégia editorial para chamar a atenção do público, a obra se propõe a ensinar os leitores. Contudo, a abordagem distingue, de forma preconceituosa, aqueles que são inteligentes dos “idiotas”.
Ou seja, os idiotas são aquelas pessoas que chegarem ao final do livro sem terem sido convencidas pelo guru. Pois, estas não dominaram determinados conhecimentos, mesmo o guru tão gentilmente tendo lhes dado o mínimo para isso.
Desse modo, o autor se coloca como superior a elas. Assim, Olavo de Carvalho assume a missão de educar os ditos ignorantes; estes, casos não convencidos, continuaram sendo ignorantes.
Essa postura parece ser carregada de arrogância. Porque desconsidera a pluralidade de conhecimento das pessoas e a diversidade cultural no Brasil. Ademais, não considera as diferenças de acesso a uma educação formal e aos meios culturais.
Estrutura do livro “O mínimo que você precisa saber para não ser idiota”
Agora, falaremos sobre as características do livro. Nesse sentido, a obra traz um conjunto de textos de Olavo de Carvalho publicados em diferentes jornais ao longo dos anos.
Então, tais textos foram organizados e divididos em 26 partes em que são abordados temas como:
- juventude;
- conhecimento;
- cultura;
- pobreza;
- democracia;
- socialismo;
- militância;
- feminismo;
- “gayzismo” (termo homofóbico utilizado pelo autor);
- religião;
- educação.
Dessa maneira, o autor visa tratar de diferentes esferas da sociedade em um todo. Assim, apresenta seus conhecimentos em diferentes esferas e a relação com a vida no dia a dia. O fato de uma pessoa ter uma orientação sexual “gay” não deveria ser motivo para ofensas e diminuições.
Por que a homossexualidade incomoda tanto Olavo de Carvalho, se ele se diz um defensor da liberdade?
Resposta: porque a liberdade só é permitida a quem se alinhe com seus dogmas conservadores, não vale para quem pensa diferente.
7 idiotices do livro “O mínimo que você precisa saber para não ser idiota”
Sendo assim, selecionamos 7 idiotices de Olavo de Carvalho nessa obra. Confira!
1. “Um homem tem de estar livre de toda fiscalização externa para ter a certeza de que olha para si mesmo e não para um papel social”.
Quando fala sobre conhecimento, o autor chama a atenção para a necessidade da análise interna de quem somos. Pois, somente aquele que é senhor de si é livre. Contudo, se não conseguir olhar sozinho para dentro de si, não é dono de si mesmo.
O que é irônico é que Olavo de Carvalho era um grande fiscalizador da liberdade alheia. Por exemplo, julgando e ofendendo pessoas por suas orientações sexuais.
Afinal, é para estar livre de toda fiscalização externa ou não? Ainda mais no âmbito da orientação sexual, em que o fato de uma pessoa ser gay, lésbica, bissexual, transexual etc. não muda nada na vida do “fiscalizador”.
Outro erro do “filósofo” é pensar que seja possível estar livre de toda fiscalização externa e ser absolutamente original.
Para rebater esta ideia, podemos pensar em três teorias:
- Análise do discurso: nascemos pessoas naturais e tornamo-nos sujeitos sociais na linguagem; a linguagem não é só o idioma que aprendemos, não é apenas um “instrumento”, mas é constitutiva dos sujeitos. A linguagem é discurso, isto é, um conjunto de valores e crenças marcado pela repetição de seu uso social.
- Teoria de Durkheim: o sociólogo Émile Durkheim tem uma sociologia dita por alguns como “conservadora”. Junto com Marx e Weber, Durkheim integra a trilogia (apelidada “os três porquinhos”) das ciências sociais. É o “porquinho” mais conservador; e ainda assim brilhante! Durkeim concebeu o fator que denominava de coerção social, mesmo que isso não esteja escrito em leis nem em lugar nenhum; por exemplo, você não iria a um casamento e, durante a fala do padre com os noivos, começaria a berrar o hino do Corinthians.
- Os fatores da cultura: a língua que você fala, o deus em que você acredita, as roupas que você usa, os atributos de valores que você tem sobre ser homem/mulher (sobre ser hétero/homo ou sobre qualquer coisa) etc. seriam totalmente diferentes se você tivesse nascido em outra época (1560, por exemplo), ou em outro lugar (na Arábia Saudita, por exemplo).
Não seja narcisista ao ponto de acreditar que você nasceu na religião certa etc. Foi um acaso. E continuará sendo mesmo que você se apegue a isso como forma de afirmar uma superioridade racial, cultural ou discursiva sobre outras pessoas.
2. “Língua, religião e alta cultura são os únicos componentes de uma nação que podem sobreviver quando ela chega ao término da sua duração histórica.”
Nesse sentido, segundo Olavo de Carvalho, a economia e as instituições são apenas o suporte, local e temporário de uma nação. Ou seja, os elementos não econômicos ganham maior relevância sobre os valores monetários.
Hittler e o nazismo tinham a mesma ideia de alta cultura. Defendiam uma cultura que remontava padrões clássicos e pregava a arte limpa, que não reproduzisse o lado dito “sujo” e “degradado” da sociedade ariana.
Para quem não entende o perigo da estética nazista, precisa ver o documentário “Arquitetura da Destruição” (Architecture of Doom Nazism, filme de Peter Cohen).
Outro fator é que o astrólogo sequer tinha conhecimento das ciências linguísticas. São ideias facilmente desmontáveis por qualquer estudante de primeiro ano de letras ou linguística, ou qualquer pessoa que tenha lido o Curso de Linguística Geral de Ferdinand de Saussure.
Olavo de Carvlho finge não saber que a língua portuguesa, por exemplo, não é uma sobrevivência ou uma verdade em si, mas é resultado de uma coleção de erros do latim e das línguas românicas derivadas do latim.
Não seria possível ter hoje o português se não houvesse falantes vivos que “corrompesssem” o latim. Ainda estaríamos falando latim! Então, qualquer purismo linguístico se mostra uma idiotice quanto ao desconhecimento de fatos históricos elementares.
E o fim de uma língua não coincide com o fim de um período histórico de hegemonia política. Exemplos:
- O império romano caiu muito depois de já haver um latim vulgar em andamento (falado pelos soldados, administradores e pelo povo), foi do latim vulgar que surgiram as línguas românicas e, depois, o português.
- Por outro lado, por séculos depois de sua queda, o latim clássico (que permaneceu paralelamente ao latim vulgar, especialmente na escrita erudita) continuou como principal língua de cultura.
3. “Há quem neste país tenha nojo da corrupção oficial. Pois eu tenho é da caridade oficial.”
Ao falar sobre pobreza, o autor chama a atenção para a falta de educação dos ricos em relação aos pobres. E assim, o modo como tratam e desrespeitam aqueles em condições de miséria.
Ninguém considera que a caridade seja a solução para a miséria. Mas o guru, filósofo e astrólogo tampouco estava preocupado em combater a miséria.
A ideia de demonizar a caridade é uma ideia higienista, na mesma linha da estética nazista que mencionamos no item anterior. Sugere que as pessoas em extrema necessidade devam continuar sofrendo (ou morrendo), sem uma ação do poder público e de outros cidadãos.
No lado oposto do espectro olaviano, está o exemplo do Padre Julio Lancelotti, que defende a caridade como forma legítima de amparo e carinho. Há sempre uma pseudo-superioridade dos que atacam a caridade.
Mas, o que o anti-caridade faz? Ainda que existam críticas à caridade, esta há que ser entendida como uma conquista cultural e uma recusa solidária à barbárie.
Economia em movimento…
Se pensarmos em políticas públicas, a economia já provou que o investimento público pelos governos é capaz de movimentar a economia. A principal teoria neste sentido é de Jonh Mainard Keynes, que concebeu o fator multiplicador.
Keynes não era um economista socialista. Ainda assim, defendeu que, quando o governo coloca investimento público, este investimento se torna “economia em movimento”, com o mesmo investimento circulando várias vezes. Então, um real investido em política pública gera muito mais que um real no aumento do PIB.
Por fim, o investimento público em políticas sociais (que Olavo de Carvalho chama pejorativamente de “caridade oficial”) é importante não só como assistencialismo para situações humanitárias urgentes, mas também para ajudar a reconhecer e atacar as raízes dos problemas. Muitas vezes, essa saída mais urgente é uma exigência para situações graves de crise econômica, como a que se viu durante a pandemia do coronavírus.
Além do mais, políticas afirmativas como cotas em universidades públicas têm o objetivo oposto ao da caridade: ajudam a reconhecer e acelerar o acesso a direitos básicos, rompendo com a hipocrisia do “todos somos iguais”.
Quis o destino que Olavo de Carvalho, no último ano de sua vida, voltasse ao Brasil para aqui receber a tal “caridade oficial” de ser atendido em hospital público, por não o guru recursos financeiros suficientes para tratar-se nos Estados Unidos.
4. “Não conheço um só líder esquerdista, petista, gayzista, africanista ou feminista que não corresponda ponto por ponto a essa descrição, que corresponde por sua vez ao quadro clássico da histeria.”
Na nota “Os histéricos no poder”, datada de 2012, o autor chama todos aqueles considerados de esquerda como histéricos. Pois, são pessoas que cujos sentimentos emotivos são exagerados. Ademais, o uso do termo histeria chama a atenção para os transtornos psicológicos dessas pessoas. Ou seja, elas não agem de modo natural.
Estranho é que os arroubos antirracionais que Olavo de Carvalho demonstrava em seus vídeos e textos na internet parecem enquandrá-lo como histérico.
Também Olavo de Carvalho era um histérico do poder: queria holofotes e queria maior espaço no governo federal de um presidente que o tinha por guru. E mostrava seu desequilíbrio (por meio inclusive de palavras de baixo calão) quando era contrariado.
Como nos mostra a psicanálise, muitas vezes aquilo que nos incomoda nos outros é uma grande parte do que trazemos em nós.
5. “Sob qualquer aspecto que se examine, o socialismo não é de maneira alguma uma idia decente, que se possa discutir tranquilamente como alternativa viável para um país, ou que se possa, sem crime de pedofilia intelectual, incutir em crianças nas escolas.”
Ao falar sobre o socialismo, Olavo de Carvalho condena tanto esse regime, que até acredita que esse não deve ser ensinado nas escolas. Dessa forma, percebemos que o autor não propõem um diálogo sobre perspectivas diferentes das que ele defende.
O filósofo e astrólogo identifica pessoas minimamente humanistas e defensoras de direitos humanos como sendo comunistas. Não estamos aqui dizendo que comunismo é palavrão.
A questão é que o guru da extrema-direita conseguiu criar em sua mente um inimigo invisível chamado comunista. E fez deste um rótulo de xingamento contra seus oponentes, assim ele não precisaria argumentar. Este modus operandi se propagou entre seus seguidores de extrema-direita.
6. “Entre as diversas atividades sexuais, aquela da qual deriva a continuidade da espécie humana tem manifesta prioridade sobre as que se destinam somente a fins lúdicos ou deleitosos, por mais interessantes que estas pareçam a seus aficionados”.
Neste trecho, o autor deixa claro as suas ideias sobre as relações sexuais com pessoas do mesmo sexo. Em especial aos homens gays. Pois, segundo Olavo, o sexo deve ser para a reprodução, o que a homossexualidade não tem condições de fazer.
Aliás, o autor em diversos momentos Olavo de Carvalho usa o termo homossexualismo, não mais utilizado devido à conotação de doença. Ou seja, algo que deve ser tratado e combatido.
7. “O advento da pílula e da camisinha, que os governos passam a distribuir alegremente nas escolas, soa como o toque de liberação geral do erotismo infantojuvenil.”
Considerações finais sobre “O mínimo que você precisa saber para não ser idiota”
Neste artigo, trouxemos 7 idiotices sobre o livro “O mínimo que você precisa saber para não ser idiota“. E você, tem mais uma idiotice do livro que você acha que deveríamos incluir neste artigo? Deixe seu comentário. Se você ama Olavo de Carvalho, não adianta apenas espernear contra este artigo.
O que você pode fazer é primeiro ler o artigo inteiro e entender o que nós escrevemos (não seja um idiota) e, depois, liberto de toda preguiça típica de filósofos-astrólogos, deixar seu comentário mostrando que as sete idiotices aqui listadas não sejam idiotices, mas têm fundamento científico e filosófico.
Estaremos ansiosos para ouvir você!
23 thoughts on “7 idiotices do livro O Mínimo que Você Precisa Saber para não ser Idiota”
Um pouco difícil conceber que alguém tolere a leitura completa deste livro sem uma grande afinidade ideológica, por ser um conteúdo tão superficial (especialmente considerando o campo de saber da filosofia) e cheio de preconceitos. Seu comentário também nos diz muito sobre você, Sérgio.
Um debate acirrado , eu acredito que todos estão a procura da verdade. E óbvio que todos têm alguma inclinação. Seja ela divina ou satânica. Agora é válido sempre uma argumentação. Dizer apenas que um conteúdo é de péssima qualidade ou não tem uma estrutura coerente , não significa que ele não possa ser levado em consideração. Aliás o debate é sempre necessário para que possamos nos aperfeiçoar. O Olavo tem ideias interessantes, por outro lado ele cadece de delicadeza. De qualquer modo foi boa essa abordagem contrária. Glórias ao Deus de Israel eternamente.
Ótima explicação. Acho que todos que leram este livro, ou que são fãs do Olavo, precisariam ler este artigo para terem um contraponto. Na minha opinião ficou bem claro que este autor era um baita oportunista, com ideias simplórias. Só ganhou audiência porque uma parte da sociedade (a parte mais intolerante) queria ouvir isso.
Repare como o expediente utilizado pelo olavete que criticou o texto (o sujeito aí embaixo também) é o método que o “mestre” dos imbecis ensinou. Em nenhum momento ele refutou o conteúdo do texto, a matéria em si. Não, ele Inventou um *erro” de português para tentar desqualificar o autor do texto, na velha e manjada tática de envenenamento do poço. Essa técnica suja e escrota que o guru ensinou é tirada do livro “38 estratégias de vencer um debate sem ter razão”. Esse foi o único livro que o Olavo realmente leu até o fim (ele é comentador do livro) – porque esse livro interessava à técnica de dominação de seita que ele iria implantar. Todos os outros autores que Olavo crítica ele lê no máximo até a página 1 ou 5, como descobriu um aluno dele, que foi conferir nos livros as merdas que Olavo dizia. Enfim, nós ainda vamos nos deparar com essa legião de idiotas arrogantes por um bom tempo. Mas, a tendência é eles voltarem ao lugar de onde nunca deveriam ter saído. Já dizia Umberto Eco: “a internet deu voz ao idiota da aldeia”. Lembrando, ainda, um grande escritor brasileiro: “os idiotas perderam a modéstia”. Em tempo: rolei de rir outro dia quando um olavete disse que o guru tinha lido 5000 livros…
O que você poderia fazer é pegar os 7 itens chamados de “idiotices” neste artigo e justificar a razão pela qual seriam eles científicos e filosóficos. Mostrar os fundamentos desta filosofia. O artigo fez um bom trabalho ao elencar e justificar 7 exemplos de inconsistências do autor. Mostre que você não é preguiçoso e faça o contrário, provando-nos a validade científica do livro. Por favor…
A típica postura do sujeito mimado e narcisista, que não pode aceitar o pensamento divergente: “eu ia me inscrever no curso, mas, já que falou mal do mestre Olavo, a instituição não presta”. Até parece que uma pessoa assim queira mesmo estudar psicanálise. Sinceramente.
O melhor desse artigo são os comentários kkkkk
Estou engatinhando neste vasto conteúdo do saber filosófico, acho interessante as ideias do Prof. Olavo de Carvalho, contudo estou procurando contrapontos para não tomar verdades distorcidas. Vi o título deste artigo e fui ler acreditando ter encontrado um contraponto consistente. Porém não consegui interpretar desta forma.
Fiquei chocado com o desespero do site em desconstruir os comentários críticos apenas rotulando por “olavista”.
Mesmo engatinhando já posso dizer: muito fraco!
Jairon, você pode deixar mais claro o que você discorda em nosso texto? Ou é só o seu lado “fã” que está dizendo isso? Um bom caminho: foram listadas 7 idiotices, pegue UMA delas que seja e crie um comentário nos explicando e embasando essas ideias em termos científicos ou filosóficos. Uma só, vai. Sem preguiça. Aguardaremos ansiosos.
Engatinhando? Você está é rolando no cocô.
Perfeito.
Interessante artigo. Desmontou os olavetes na base rs… Nenhum conseguiu comentar com argumentos técnicos, apenas as fake news e o pensamento preguiçoso que marcam este escritor e seus fãs.
Muito interessante o texto. Deu pra ver que sr. Olavo nem tinha onde embasar seus argumentos. Uma filosofia do puro achismo, de fake news e de ódio. Se ele tem leitores, é porque são pessoas que querem respostas fáceis e intolerantes como Olavo também gostava.
Idiotizados, se valem da velha premissa facista de desacreditar o argumento do outro, atacando a pessoa “argumentum ad hominem” e não o argumento em si. É o único método de que dispõem.
Na Real a Vida em si é Escola, porém muitos passam por ela sem nada aprender! Ontem peguei o elevador com um vizinho que tem 12 anos a mais que eu. Percebi que ele evitou olhar para mim que estava com máscara! Não sou médico, mas sei que Decretos Não extraditam virus, assim como sei que através do leite materno a criança se alimenta e, inclusive se imuniza, dessa forma, ouvir que crianças de colo que estão sendo vitimadas pela hepatite e quererem dizer que por não terem sido vacinadas, Não podem atrelar o adoecimento à vacinação, é subestimar a minha (pouca) inteligência, quando os proprios laboratórios exigiram cláusula de isenção (Não terem que Indenizar) pelos efeitos colaterais (consumados) das vacinas que produziram; um deles até polemizou bem para garantir tal cláusula!
Mesmo que a gente admita uma leitura hierárquica, o fato é que, para ser professor, espera-se que o ser humano seja minimamente qualificado, não é? Coisa que Olavo nunca foi.
A questão é: o que é ser qualificado pra você? Ter uma graduação? Puxa, você não imagina a minha luta pra achar um médico qualificado, ops, digo, que tenha condições de tratar um paciente de forma eficaz. Ah, todos tem graduação, infelizmente não fui atendida por nenhum sem diploma.A verdadeira qualificação não existe mais, nem nas escolas, muito menos nas universidades brasileiras ( não posso falar pelas de outros paises). Se o autodidatismo e a busca do conhecimento pela verdade e amor, nada se tem dos ” qualificados”, nem se os espremendo coo laranjas.
É …, o próprio artigo cita Umberto Eco, dizendo que a internet deu voz aos idiotas. Aliás, a internet e a Editora Record, também!
Quando tomei contato com as obras dele, me maravilhei. Mas estes 7 pontos,estão tão bem embasados, que fica difícil defender Olavo. Já joguei no lixo seus livros. Vivendo e aprendendo.
Poxa, podia ter dado pra mim!
Parabéns ao escritor do artigo. Considero demais as escritas de Olavo, entendo também o que se passa na mente dele para escrever tais coisas. Acredito que todos os fãs de Olavo devam ler ester artigo aqui com bons olhos, pois traz consigo ótimas críticas, e todas válidas sim! Perfeito.
Devemos levar em consideração as obras de Olavo, no mínimo, em respeito a pessoa que dedicou a maior parte da sua vida em escrever, estudar e explanar certos assuntos. Obviamente ele não escreveu verdades absolutas, mas escreveu textos importantes, válidos e a serem considerados dentro de diversos debates, inclusive, da busca pela verdade.
Concordo com o artigo que acabei de ler em 100%, reitero que devemos ler sobre todos àqueles que precisamos/queremos criticar.
Parabéns novamente! @eu.teilodaniel
Interessante…claro que o livro é polêmico e, esse fato, abre margem para inúmeras considerações. No item 3 dos comentários críticos não consigo vislumbrar o entendimento conclusivo de que o sr. Olavo sugerisse que as pessoas em extrema necessidade deverim continuar sofrendo (ou morrendo), sem uma ação do poder público e de outros cidadãos. Acredito, s.m.j. que a idéia central seria no sentido de oferecer condições para que o cidadão não viesse a, sempre, necessitar do amparo estatal, fato esse que o torna um indivíduo totalmente manipulado pelo poder público.
No lado oposto do espectro olaviano, está
Bom dia!
Texto elucidativo, mas acho que poderia ser assinado pelo autor para o citarmos como fonte em algum trabalho acadêmico, por exemplo.