O poder da mente

O poder da mente: o funcionamento do pensamento

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Como será que nossas escolhas inconscientes são feitas? Nossa mente nos conta tudo o que pensa? Nós controlamos nossos pensamentos? No artigo de hoje, trataremos do funcionamento do pensamento e do poder da mente.

Então, você sabe o que significa seus sonhos mais secretos?  Não? Ficou curioso? Continue a leitura e descubra como atua a nossa mente e quão poderosa ela é!

O poder da mente

É notório saber que o poder da mente é muito significativo para melhor compreender as atitudes e o comportamento. Visto que os humanos experimentam muitas emoções,  da felicidade à tristeza, da alegria à depressão, ou seja, nós sentimos tudo!

Ademais, a explicação do funcionamento da mente é muito complexa, haja vista a popularização das ideias de Sigmund Freud. Junto delas, há a psicanálise que, muitas vezes, também é veiculada de modo errôneo e distorcido. Isso, considerando que tudo passa por um processo de grande divulgação.

Assim, é preciso, antes de tudo, esclarecer o significado dessa expressão. O que é psicanálise? Em primeiro lugar,  ela é uma teoria que pretende explicar o funcionamento da mente humana. Assim sendo, a partir dessa explicação, ela se transforma num método de tratamento de diversos transtornos mentais.

A psicanálise e o poder da mente

Visto isso, é bom saber que a psicanálise compreende as grandes manifestações da psique como um conflito entre as tendências sexuais ou libido e as fórmulas morais e limitações sociais impostas ao indivíduo. Esses conflitos geram os sonhos, que seriam, segundo a interpretação freudiana, as expressões deformadas ou simbólicas de desejos reprimidos.

Além disso, eles geram os atos falhos ou lapsos, distrações falsamente atribuídas ao acaso, mas que remetem ou revelam aqueles mesmos desejos.

A psicanálise, que se faz através da conversação, trata as doenças mentais a partir da interpretação desses fenômenos. Ela leva o paciente a identificar as origens de seu problema, sendo o primeiro passo para a cura. Um dos fenômenos que ocorre durante a terapia psicanalítica é a transferência dos sentimentos (amor ou ódio) do paciente para o seu analista.

Estudos sobre a mente e seu poder

Visto isso, o conceito “complexo” não é de Freud, mas de seu discípulo Carl G. Jung, que depois rompeu com o mestre e criou teoria própria (a psicologia analítica). Na obra “A Interpretação dos Sonhos”, de 1900, Freud já esboçara os fundamentos do Complexo de Édipo, segundo o qual o amor do filho pela mãe implica ciúme ou aversão ao pai .

No final do século XIX, ocorre o marco da psicologia como ciência. Nesta época, o estudo se deu através da mente, da consciência. No entanto, no século XX, surgem as matrizes teóricas que vão de encontro com a metodologia aplicada, nascendo, assim,  o Bechaviorismo Metodológico, em 1903, pelo estadunidense John Wattson.

Na concepção dele, era preciso estudar o comportamento humano, considerando que toda análise deve começar pelo comportamento. Por exemplo, estimulo-resposta, podendo ainda controlar o comportamento humano no meio social. Wattson não valorizava a subjetividade como: emoções, desejos e percepções.

Em contrapartida, Shinner, pai do Bechaviorsimo radical, defende que o homem interage com o mundo e seu comportamento. Com isso, é sensível no sentido de agir ou não, desta maneira, ele analisa o homem na forma filogênese, ontogênese e cultural, tal conclusão se deu após estudos dos ratos em laboratório.

Para os gestaltistas, para se compreender as partes, é preciso compreender o todo, como: ação-percepção-reação. Para eles, o comportamento pode mudar de acordo com o ambiente. Na sua teoria, o ser humano pode criar uma reação externa, porque nós temos percepção interna.

Freud e o poder da mente

Freud inicia a psicanálise, contrariando todas essas teorias e, através de suas pesquisas, ele defende que a mente humana é composta por três estruturas: inconsciente, pré-consciente e consciente. Junto disso, para ele, tudo está armazenado na psique, mais precisamente no inconsciente, e toda ação do homem vem do pensamento. Mais tarde, na sua segunda tópica, transformou-se em Id (instinto), Ego e Superego.

Com base nesta análise, Freud cria os 15 mecanismos de defesa, os quais são reconhecidos como as ações psicológicas, que buscam atenuar as manifestações iminentemente perigosas à integridade do Ego. As mais comuns são a projeção, sublimação, repressão e a formação reativa.

Os mecanismos da mente

Em resumo, a repressão é o bloqueio involuntário da própria consciência, os sentimentos e experiências insuportáveis. Quando acontece, esse mecanismo reverbera em transtorno neurótico, estéreos, etc. A projeção é a transferência dos sentimentos e emoções ao outro. Isso é típico dos brasileiros, pois muitos usam esse mecanismo, como a mentira.

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    Até então, Freud  havia comprovado a existência do inconsciente, do desejo e da repressão nos sonhos e nos sintomas dos neuróticos. O seu objetivo com esta obra, agora, é mostrar como o inconsciente aparece em erros e falhas cotidianas, os chamados atos falhos.

    É importante notar que, apesar das diferenças entre os três tipos de atos falhos, ele possuem uma unidade na linguagem. Não só os atos falhos linguísticos, como também os nossos esquecimentos na vida cotidiana  e os nossos comportamentos, como por exemplo, um tropeço.

    Mecanismo da mente sem consequências

    Ademais, a sublimação é um mecanismo por excelência, porque não traz consequência à pessoa que utiliza dele e não atribui a terceiros. Ela redireciona as pulsões ou impulsos, pessoalmente ou socialmente impróprios, para as atividades construtivas.

    Como exemplo, cito o caso do australiano Nick Vujicic, portador de deficiência física. Ele passou a ser um palestrante motivacional, sublimando todas as suas dificuldades. Outro exemplo é o caso de Leonardo da Vince, ao pintar o quadro de Mona Lisa em 1503, ele sublimou a sua problemática do complexo de édipo.

    O poder da mente é apenas positivo?

    Em complemento, sobre a mente, cito o narcisista. Uma mente perturbada, que costuma usar as pessoas para satisfazer os seus caprichos. Mente que ama a pessoa que tem como vítima. Na verdade, o narcisista não tem amor por ninguém.

    Outro exemplo são as mentes psicopatas. Esses não têm afeto, não têm sentimento, não se apegam ao outro. Logo, o psicopata é um sujeito frio porque não tem remorso, não tem carinho por ninguém, não é leal. Não é somente aquele que mata, como costumamos dizer, são pessoas portadoras de personagens para se dar bem na vida. Como exemplo, cito a maioria dos políticos brasileiros.

    A mente narcisista perversa costuma cultivar a sua grandiosidade a qualquer preço, seja nas profissões, na vida social ou íntima. Nos relacionamentos afetivos, costuma responsabilizar suas vítimas por toda atitude imoral que faz, diminui a sua vítima que, por ora, tem como parceira. Quando a mente narcisita consegue diminuir o próximo, ela se sente melhor e mais importante. 

    Conclusão

    À vista disso, a mente e os processos psíquicos inconscientes são dominados por nossas tendências sexuais: sexo e libido, de acordo com a definição de libido. Por isso, Freud designou a energia sexual de maneira mais geral e indeterminada. Mas, em suas primeiras manifestações, a libido liga-se a outras funções vitais. No bebê que mama, esse ato de sugar pelo seio materno provoca outro prazer além de obter o alimento.

    “Poderosa e grande é a mente humana! Pode construir e pode destruir”. Napoleon  Hill.

    Diante do exposto, cabe a cada um de nós entender melhor a relevância do poder da mente nos seus aspectos positivo e negativo, para compreender as atitudes e o comportamento humano, tomando como parâmetro os teóricos que defendem o tema abordado.

    Concluímos, então, que a mente humana é, realmente, muito interessante. Gostou do artigo e se interessa pelas questões abordadas pela psicanálise? Gostaria de se tornar um psicanalista, apto a clinicar? Confira nosso curso, 100% online, que irá te transformar em um psicanalista de sucesso!

    Este artigo foi escrito por Maria Célia Vieira, uma de nossas alunas do curso de Psicanálise Clínica.

     

     

     

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