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Primeiros Passos na Psicanálise — Depoimento

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No depoimento de hoje, trago a vocês a experiência de um de nossos alunos, que está no início de sua jornada! Quer descobrir como são os primeiros passos desse belíssimo caminho de conhecimento e evolução? Então continue a leitura!

Os primeiros passos

Nesses meus primeiros passos nos meandros do estudo e da compreensão psicanalítica, vejo a amplitude de tudo que faz-se necessário a nível de estudo, pesquisa, aprendizado e publicações das interpretações.

A psicanálise foi um método desenvolvido por Sigmund Freud para, em consenso com sua teoria básica, uma busca ampla de interpretação de seus pacientes. Assim, buscando sempre obter resultado positivo para a cura de seus pacientes.

O percurso inicial da psicanálise é bem interessante. Por vezes, pensa-se em como foi sua criação, pois vemos que muitas outras ciências e métodos foram e são de extrema importância para os séculos passados. Ademais, a psicanálise teve seu início no século XIX. É possível falar do médico Sigmund Freud, que teve sua formação pela Universidade de Viena, em 1881. Ele se especializou em psiquiatria e mostrando-se um renomado neurologista. 

Ademais, foi em meio a sua clínica médica que ele começou a observar pacientes acometidos de problemas nervosos. Isso foi fazendo com que ele começasse a se fazer alguns questionamentos em relação aos problemas nervosos desses pacientes.

Os primeiros passos da teoria

Outrossim, a hipnose foi empregada para o tratamento de alguns sintomas de doenças mentais. Ela era apenas feita de forma a induzir os pacientes, para, a partir daí, começar uma investigação dos sintomas apresentados. Ou seja, tanto psíquicos quanto físicos. Esses sintomas tendem a se apresentar no estado de hipnose do paciente, para logo em seguida desaparecerem quando o paciente não está mais sob o efeito da hipnose. 

Porém, isso acabava por não ter muito êxito. O estudo sobre a histeria (1893-1895), foi uma publicação conjunta de Sigmund Freud e Josef Breuer, e foi a obra fundadora da psicanálise. Com isso, é como se estuda a origem da doença, o comportamento dos pacientes com este acometimento, seus laços afetivos e todo o conjunto de sintomas físicos e psíquicos.

O método de investigação abordado é fazer com que um retrocesso emocional seja alcançado. Ou seja, fazer com que o paciente em suas primeiras consultas ao psicanalista traga breves resumos de seu cotidiano, o que fará com que ele vá aos poucos despertando seu inconsciente.

As fases da vida e o inconsciente

A vida do sujeito e sua psique são os objetos centrais para a busca do equilíbrio. Tendo em vista que o sujeito guarda em seu interior traumas que sempre tem seu início na primeira infância, e que refletem e conturbam seu comportamento.  Além disso, há a fase mais crítica, que é a adolescência e a preparação para a transição da vida adulta. Levando, muitas vezes, a disparar gatilhos que acabam despertando as neuroses, psicoses e esquizofrenias que vão causar sérias consequências.

Os primeiros passos no processo da psicanálise 

Na entrevista, em que é realizada (psicanalista/paciente), é feito um comparativo em que  o analista tem o direito de escolher se quer ou não fazer o acompanhamento do paciente. Pois faz-se necessário que haja uma empatia por parte de ambos para que o acompanhamento tenha resultado. Ao longo do tempo, o paciente começa a disponibilizar os conteúdos que fizeram seus traumas e frustrações, que lhe causaram sentimento de derrota e, muitas vezes, de autopunição e boicote.

Somente depois é que se começa a aplicar o método investigativo. O que fará com que o paciente faça sua busca interior para aceitação de seus “fantasmas” e, consequentemente, que essa busca em seu inconsciente o faça entender o quanto é necessário o tratamento da doença psíquica a qual muitas vezes o leva às doenças físicas.

Ademais, dentro da análise, vai-se buscando a compreensão e o entendimento de todas as coisas ocorridas durante a infância e adolescência que refletem com mais força na fase adulta, fazendo sempre com que a baixa autoestima impere e nada seja alcançado de forma plena. Isso faz com que o paciente entre num processo de expurgo, e faça com que ele busque o autoconhecimento.

Meus primeiros passos e entendimento nos estudos

Os traumas, abusos, discórdias e culpas gerados durante a primeira infância serão os fantasmas perseguidores por todo sempre. E, na maioria das vezes, vai ser a sombra que vai atingir em cheio o inconsciente. Ademais, de forma inconsciente, isso leva a retroceder sempre que cada passo seja dado. A cada conquista alçada, o sentimento de derrota é maior que o sabor da coisa conquistada. 

Na adolescência, a fase de transição é difícil, deprimente. Porque os fantasmas e as dores psíquicas fazem com que dores físicas se apresentem sem nenhum tipo de explicação. Muitas vezes, essas dores levam a um recalque. A um sentimento de derrota que acabam por levar a caminhos sem volta. É visível sempre a importância da busca de compreensão do aparelho psíquico, do comportamento.

Como na estrutura clínica das investigações de transtornos, as neuroses têm seu desenvolvimento na raiz do histórico infantil e suas fases (oral, anal e fálica). Assim como o interesses sublimados que serão direcionados a áreas culturais, sociais, entre outras. Esse é o período de latência e a da zona erotizada a qual encontra-se na parte externa ao corpo.

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Por fim, são fases que não acontecem necessariamente no período cronológico com a idade do indivíduo. Em Sigmund Freud, é visível claramente no Complexo de Édipo e, em Carl Jung, no Complexo de Electra. 

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    Autor anônimo.

     

     

     

     

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