A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) é um distúrbio que prejudica o desenvolvimento do feto quando a mãe, durante a gestão, usou bebidas alcoólicas. De antemão, não há um consumo seguro de álcool no período gestacional, sempre será um risco à vida intrauterina.
Essa condição poderá causar sérios problemas à criança, como danos cerebrais, problemas de desenvolvimento físico, cognitivo, neurológicos e comportamental. Condições estas que a medicina entende, no geral, que não podem ser revertidos.
Ainda, estudos mostram que as mulheres com idade superior a 25 anos compõe alto ricos para SAF. As que fazem ingestão de álcool durante a gravidez, tem maior probabilidade de ter partos prematuros ou de natimortos. Então, para saber mais sobre a SAF, confirma as informações deste artigo até o final.
O que é Síndrome alcoólica fetal?
Estudos mostra que o consumo de álcool, durante a gravidez, pode causa danos irreversíveis, ao embrião e feto, independentemente da quantidade de bebidas alcoólicas ingeridas.
Tecnicamente falando, a Síndrome Alcoólica Fetal ocorre, pois o álcool atinge a corrente sanguínea da gestante e percorre a placenta, logo, chega ao feto por meio do cordão umbilical. Como o feto ainda não tem a formação completa de seus órgãos, o seu fígado não está preparado para metabolizar a substância alcoólica.
Em resultado, o corpo do feto acaba por ficar exposto por um período prolongado do álcool em seu organismo semi-formado. Desse modo, as consequências ao corpo são permanentes. Estas vão desde alterações leves ou, até a forma mais grave da SAF, que, sobremaneira, afeta as funções cerebrais e o sistema nervoso central.
Quanto maior a ingestão de álcool durante a gravidez, maiores são os riscos. Embora qualquer quantidade possa afetar o feto, estudos mostram que nos primeiros dias de gravidez os riscos são maiores, inclusive porque, muitas vezes, a mãe nem sequer sabe da gravidez. No primeiro trimestre o feto está em fase de desenvolvimento de sua face, coração, Sistema Nervoso Central, ossos e órgãos importantes para o funcionamento corporal, daí a gravidade do uso de álcool.
Além disso, ao ingerir álcool, a grávida aumenta o risco de partos prematuros, abortos espontâneos e morte do feto. Sendo assim, não há discussão de que a Síndrome Alcoólica Fetal é a única causa possível de distúrbios mentais que pode ser prevenida, sem consumo de nenhum tipo de bebida alcoólica.
Principais sintomas da Síndrome Alcoólica Fetal
Os sintomas variam conforme a paciente, sendo estas uma das causas da Síndrome de Alcoolismo Fetal ser, sobremodo, de difícil diagnóstico. Algumas crianças nascem com traços leves da SAF, ao passo que outras, desenvolvem casos severos da doença.
Assim, os sintomas envolvem, sobremaneira, deformidades físicas, intelectuais e cognitivas. Desse modo, abaixo destacaremos os principais sintomas, conforme estudos médicos.
- deformidades físicas como, deformidades na face, como olhos e nariz menores, região da boa e nariz disforme, face plano, fissuras nas pálpebras;
- problemas auditivos e visuais;
- microcefalia (cabeça e crânio pequenos)
- problemas nos rins, ossos e coração;
- dificuldades no crescimento;
- deformidades nos dedos;
- doenças renais e ósseas.
- ausência de coordenação motora e problemas com o equilíbrio;
- dificuldades de memória e problemas de concentração;
- problemas de aprendizagem;
- dificuldade de socialização;
- distúrbios alimentares;
- tendências suicidas;
- hiperatividade;
- déficit de atenção;
- se tornar usuário de drogas e/ou álcool;
- depressão e transtorno de ansiedade;
- problemas nas articulações.
Causas da Síndrome Alcoólica Fetal
Como citamos anteriormente, a Síndrome Alcoólica Fetal tem como causa a ingestão de bebidas alcoólicas pela mulher durante a gravidez. Vale dizer que estudos não são conclusivos acerca de uma quantidade segura para ingestão de álcool.
Sendo assim, a exposição à substância deve ser totalmente suspensa. Pois, reiteramos, essa é única forma possível de prevenção eficaz de distúrbios no feto, principalmente danos cerebrais.
Diagnóstico da SAF
Antes de tudo, saiba que a Síndrome Alcoólica Fetal é de difícil diagnóstico, pois envolve diversos sintomas e o histórico de uso de álcool pela mãe. Sendo assim, não existem critérios pré-estabelecidos para se ter um diagnóstico certeiro. Muitas vezes, necessário a intervenção de diversos profissionais da saúde.
Assim, para o diagnóstico da síndrome não existem exames laboratoriais ou sintomas pré-estabelecidos. Nesse sentido, devem ser analisados um conjunto de fatores fisiológicos, psicológicos e comportamentais.
Para, então, para se chegar a um tratamento para amenizar os sintomas, buscando proporcionar melhores condições de vida à criança.
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Tratamento de SAF – Síndrome Alcoólica Fetal
Para a mãe, o tratamento, como demonstrado, é a suspensão total do consumo de álcool. Nesse ínterim, qualquer uso deve ser comunicado ao médico obstetra, para tomar as medidas necessárias para diminuição dos danos ao feto.
Ainda, vale ressaltar que às mulheres que planejam ser mães, o recomendado é parar de ingerir álcool já quando está tentando engravidar.
Para mulheres que sofrem com o alcoolismo, necessário buscar ajuda médica, antes mesmo da gravidez. Esta é a maneira mais eficaz de prevenção para a Síndrome Alcoólica Fetal.
Quando à criança que nasceu com a SAF, antes de tudo, não há cura nem um tratamento específico para amenizar seus sintomas, pois depende do quadro da síndrome apresentado pela criança. Entretanto, quanto antes diagnosticada, maiores as chances de amenizar os sintomas no longo prazo, buscando melhorar sua qualidade de vida.
O tratamento para diminuição dos sintomas da Síndrome Alcoólica Fetal envolve uma abordagem profissional multidisciplinar. Ou seja, o tratamento da criança deve ser realizada por diversos especialistas, como, por exemplo:
- obstetra e ginecologista;
- pediatra;
- psiquiatra;
- fisioterapeuta;
- terapeuta comportamental;
- psicólogo;
- fonoaudiólogo.
Nesse ínterim, também poderá ser indicado o uso de medicamentos para diminuição dos sintomas da SAF. Os tratamentos se mostram mais eficazes se iniciados quando a criança tem menos de seis anos. Tendo em vista que, nesta idade, há maior probabilidade de redução no impacto do desenvolvimento da criança.
Prevenção Síndrome Alcoólica Fetal
Aqui reiteramos a importância de cessar o uso de álcool durante a gestação, sendo esta a única forma de prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal.
Sendo que o ideal, seria suspender o uso já quando a mulher está tentando engravidar. Essa é uma forma extremamente importante, pois pode ser que a mãe demore para descobrir a gravidez, que, em média, pode levar de quatro a seis semanas. Período sob o qual o feto está mais propício à ação prejudicial do álcool em seu desenvolvimento intrauterino.
Considerações finais sobre a Síndrome do Álcool Fetal
Antigamente podia-se alegar que as causas da Síndrome Alcoólica eram desconhecidas, principalmente entre a população com menos acesso à educação. Porém, estamos em outros tempos, onde a informação sobre praticamente tudo está na palma da mão.
Porém, ainda assim, muitas mulheres ainda engravidam muitos jovens e negligenciam os riscos que o álcool pode causar ao feto, continuando com sua ingestão. Comumente ocorre de, inclusive, não comunicarem este fato ao médico durante o pré-natal.
Nesse sentido, como considerações finais a esse artigo, vale reiteramos a gravidade do uso de álcool na gravidez, com consequências irreversíveis a criança. Esta passará toda sua vida com diversos problemas de saúde, físicos e mentais, cuja causa, unicamente, foi pelo uso de substâncias alcoólicas de sua mãe durante o período gestacional.
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