A síndrome do pânico é uma condição complexa que afeta muitas pessoas em todo o mundo. Seus sintomas são de difícil administração e podem variar de pessoa para pessoa, mas costumam ser muito perturbadores e debilitantes. Neste artigo, vamos explorar os 10 principais sintomas da síndrome do pânico para que você possa reconhecê-los e buscar ajuda quando necessário.
O que é a síndrome do pânico?
A síndrome do pânico, também conhecida como transtorno do pânico, é um distúrbio de ansiedade caracterizado por ataques de pânico inesperados e recorrentes. Estes ataques são episódios intensos de medo ou ansiedade que podem surgir subitamente e atingir o pico em poucos minutos.
Os ataques de pânico são acompanhados por uma série de sintomas físicos e emocionais intensos, como palpitações, sudorese, tremores, falta de ar, sensação de sufocamento, tontura, náusea, formigamento, medo de morrer, medo de perder o controle e uma sensação de desconexão da realidade.
No entanto, o transtorno do pânico é mais do que apenas ter um único ataque de pânico. Pois ele é caracterizado pela preocupação persistente com a possibilidade de ter futuros ataques de pânico, levando a mudanças no comportamento, como evitar lugares ou situações que podem desencadear os ataques. Então, essa preocupação e evitação podem afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas que sofrem com a síndrome do pânico.
As causas exatas da síndrome do pânico não são totalmente compreendidas, mas fatores genéticos, biológicos, psicológicos e ambientais podem desempenhar um papel em seu desenvolvimento. Porém, o tratamento geralmente envolve terapia cognitivo-comportamental (TCC) e, em alguns casos, medicamentos prescritos por um médico, como antidepressivos ou ansiolíticos.
Quais são os 10 principais sintomas da síndrome do pânico?
1. Sensação de perda de controle
Em primeiro lugar, a sensação de perda de controle durante um ataque de pânico é angustiante. Nesse momento, a pessoa pode sentir-se desconectada de seu próprio corpo, como se estivesse observando a si mesma de longe.
- Além disso, pode perceber uma desconexão com a realidade, onde o ambiente ao redor parece estranho ou distante.
- O tempo pode parecer acelerar ou desacelerar, causando mais ansiedade.
- Essas sensações intensas aumentam o medo e preocupação, fazendo com que a pessoa acredite que está perdendo o controle de si mesma, resultando em um estado de grande aflição.
2. Sensação de tontura
Em segundo lugar, a sensação de tontura durante um ataque de pânico é perturbadora. Nesse momento, o mundo pode parecer girar ao seu redor, ou pode haver dificuldade em se manter de pé, levando à sensação de quase desmaio, embora isso ocorra raramente.
A tontura geralmente resulta do aumento da ansiedade, afetando o funcionamento do sistema vestibular que regula a percepção do corpo no espaço. Essa sensação acrescenta ao desconforto da crise e contribui para a intensificação do medo e da sensação de perda de controle durante o ataque de pânico.
3. Sensação de falta de ar
Em terceiro lugar, a sensação de falta de ar é um sintoma angustiante durante um ataque de pânico. Durante esse momento, você pode sentir dificuldade em respirar normalmente e pode recorrer a respirações curtas e rápidas para compensar o desconforto respiratório. Isso resulta em hiperventilação, onde o corpo não consegue eliminar adequadamente o dióxido de carbono, levando à sensação de sufocamento.
Pois, a respiração é fundamental para o equilíbrio, e essa disfunção respiratória durante um ataque de pânico amplifica o medo e a preocupação, acentuando a sensação de perda de controle.
4. Sensação de formigamento
A sensação de formigamento é comum durante um ataque de pânico e pode afetar várias partes do corpo, como mãos, pés, braços, pernas, rosto e até a língua. Essa dormência é muitas vezes intensa e pode ser confundida com sinais de um problema grave, como um infarto.
A causa está relacionada à redução da irrigação sanguínea em diferentes partes do corpo devido à resposta de “lutar ou fugir” ativada pelo pânico. Portanto, isso pode ser bem assustador e contribuir para a sensação de perda de controle durante o episódio.
5. Palpitações
Palpitações são um sintoma comum durante um ataque de pânico. Durante esses episódios, o corpo entra em estado de alerta, liberando hormônios como a adrenalina. Então, isso leva a um aumento significativo dos batimentos cardíacos, conhecido como taquicardia.
Além disso, as palpitações são frequentemente acompanhadas de pressão no peito e podem ser intensas, fazendo com que a pessoa sinta como se seu coração estivesse “saltando” ou batendo de forma irregular. Essa sensação de ritmo cardíaco acelerado é uma resposta ao estado de alerta do corpo durante a crise de pânico.
6. Desconforto intestinal
O desconforto intestinal é um sintoma associado à síndrome do pânico. Durante um ataque de pânico, a liberação de hormônios de estresse afeta o sistema digestivo, levando a sintomas como náusea, vômito e diarreia. Isso ocorre devido à ativação do sistema nervoso autônomo, que desencadeia respostas físicas inadequadas em situações de ansiedade.
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Além disso, a pessoa pode experimentar desconforto abdominal e uma sensação geral de mal-estar no estômago, o que contribui para a intensidade do episódio de pânico. Esses sintomas podem levar a mudanças comportamentais, como evitar situações que desencadeiem o desconforto.
7. Medo de morrer
O medo de morrer é um sintoma angustiante da síndrome do pânico. Durante um ataque de pânico, os sintomas intensos, como taquicardia e sensação de asfixia, podem levar a uma preocupação avassaladora de que a morte está iminente. Então, a pessoa pode sentir que está tendo um ataque cardíaco ou outro evento fatal. Esse medo exacerbado é reforçado pelas sensações físicas intensas experimentadas durante o episódio.
Como resultado, a pessoa com síndrome do pânico muitas vezes evita situações e lugares onde os ataques ocorreram, contribuindo para a limitação de sua qualidade de vida.
8. Preocupação excessiva com ataques futuros
A preocupação excessiva com ataques futuros é um sintoma comum da síndrome do pânico. Durante e após um ataque de pânico, a pessoa frequentemente fica ansiosa com a possibilidade de que mais ataques ocorram. Pois isso pode levar a uma série de comportamentos de esquiva, onde a pessoa tenta evitar situações, lugares ou atividades que acredita poderem desencadear novos ataques.
Essa preocupação constante contribui para um ciclo de ansiedade, pois o medo de ter um ataque de pânico pode, por si só, provocar sintomas semelhantes. É importante tratar essa preocupação excessiva por meio da terapia para ajudar o indivíduo a retomar uma vida mais normal.
9. Sensação de “estar fora do corpo”
A sensação de estar fora do corpo é um sintoma perturbador da síndrome do pânico. Durante um ataque, a pessoa pode sentir que está observando a si mesma de uma perspectiva externa, como se estivesse desconectada de seu próprio corpo. Isso pode ser acompanhado por uma sensação de irrealidade em relação ao ambiente, como se tudo ao redor não fosse real.
- Essa dissociação entre a percepção do corpo e da realidade pode ser assustadora e intensificar o medo durante um ataque de pânico.
- Esse sintoma contribui para o desconforto psicológico durante a crise e é um componente importante do diagnóstico da síndrome do pânico.
10. Reações físicas a situações de estresse
Por fim, reações físicas a situações de estresse são comuns na síndrome do pânico, contribuindo para a intensidade das crises. Durante episódios estressantes, o corpo libera hormônios, como a adrenalina, em preparação para a resposta de luta ou fuga.
Isso resulta em:
- Aceleração dos batimentos cardíacos
- Pressão ou dor no peito
- Respiração ofegante
- Tontura
- Náusea e/ou vômito
- Suor frio
- Tremores e formigamento
- Calafrios ou ondas de calor
- Pernas bambas
Essas reações ocorrem mesmo quando não há uma ameaça real, causando desconforto físico e psicológico. A dificuldade em distinguir entre estresse comum e sintomas da síndrome do pânico pode atrasar o diagnóstico.
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