Você consegue: identifique e supere limitações

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Superar as próprias limitações é uma meta que afeta 100% das pessoas. Todos somos limitados de maneiras diferentes. O que é fácil para um não é fácil para o outro! O importante é ressaltar que, não importa qual seja a sua limitação, com visão, estratégia e disciplina, você consegue superar!

Neste artigo, conversaremos sobre o que são as limitações, além de apresentar a você um passo a passo com 7 orientações para superar a si mesmo! Confira.

Para começo de conversa… O que são limitações?

No sentido literal, uma limitação nada mais é do que um limite ou barreira. Por exemplo, pense nos limites geográficos de um país. Depois desses limites, o território em terra pertence a outra nação.

Porém, as limitações de que falaremos neste artigo são do sentido figurado. Ou seja:

A ação ou efeito de restringir a certos limites; restrição, contenção.

Nesse caso, os limites não são físicos, mas internos. Geralmente, muitos deles são construídos em nossa infância a partir de situações traumáticas ou devido à criação que recebemos. Exploramos um pouco mais dessas duas modalidades abaixo!

Limitações decorrentes de traumas

Nesse contexto, é válido destacar os traumas emocionais porque eles são responsáveis por algumas das limitações que enfrentamos ao longo da vida. Quando passamos por uma experiência de vida com significado profundo, podemos desencadear diversas modalidades de fobia, por exemplo.

Você pode acompanhar algumas discussões sobre traumas e fobias aqui no blog. Porém, aqui, queremos dar um exemplo simples para não alongar demais a discussão.

Pessoas que passaram por algum tipo de experiência traumática com cobras podem se sentir aprisionadas pela ofidiofobia. Porém, o medo não se aplica apenas a possibilidade de ver uma cobra. Atividades extremamente prazerosas como fazer trilhas e tomar banho de rio podem se tornar limitações para quem está traumatizado.

Limitações decorrentes de criação

Por outro lado, há limitações de caráter moral que adquirimos por meio das pessoas responsáveis por nossa formação. Com os seus pais, você pode ter aprendido a:

  • Não expressar suas emoções para não parecer fraco,
  • Considerar o choro uma fraqueza,
  • Não falar o que pensa para ser educado,
  • Obedecer autoridades sem questionar mesmo quando elas são abusivas,
  • Ter medo de se relacionar com pessoas fora do seu círculo familiar,
  • entre muitas outras limitações problemáticas.

Esse tipo de limitação vai se descontruindo conforme as pessoas se tornam adultas e capazes de tomar suas próprias decisões. Porém, nem sempre o processo de “adultecer” é simples. Na verdade, para muita gente, se desvencilhar dos valores morais impostos por familiares e instituições (como a escola e a faculdade) é muito difícil. 

Identifique e supere as suas limitações em 7 etapas!

Considerando tanto as limitações decorrentes de traumas quanto aquelas que você adquiriu ao longo da vida, preparamos 7 orientações práticas para que você descubra que você consegue superá-las. Confira!

1 – Busque o autoconhecimento para entender a origem de suas limitações!

Sem dúvidas, o primeiro passo para descobrir que você consegue superar suas limitações é entender que limitações são essas e de onde elas surgiram. Com dissemos mais acima, essas barreiras podem ter se apresentado a você de diferentes maneiras.

Será que as limitações que você deseja superar hoje nasceram com um trauma?

São exemplos disso a dificuldade de:

  • falar em público,
  • comunicar suas emoções,
  • sentir-se confortável em encontros amorosos,
  • ter momentos íntimos com seu parceiro,
  • demonstrar carinho,
  • sair de casa.

Se for o caso, e importante conhecer a origem do trauma para conseguir atuar sobre ele. Assim sendo, fazer análise se torna praticamente indispensável, pois é um procedimento que tem esse objetivo.

Será que as suas limitações são de natureza moral?

Se este for o seu caso, não se preocupe. Você consegue superar esse tipo de limitação também se buscar entender que aquilo que aprendeu com seus pais e professores já não faz bem para o adulto que é hoje.

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    Veja bem: se aquilo que foi aprendido na infância e na adolescência hoje é um impeditivo para sua vida profissional, emocional e pessoal, é necessário ter um encontro sincero com o passado. Dessa forma, é possível fazer as pazes com a criação que recebeu e abandonar alguns valores que não é mais necessário carregar.

    O processo de desfazer alguns vínculos e conceitos morais é extremamente delicado. Portanto, nesses casos, a análise também é aconselhável. Fazer esse movimento por conta própria, sem auxílio profissional e paciência, pode desencadear problemas familiares graves e o rompimento de relacionamentos importantes.

    Assim sendo, tendo uma limitação de natureza moral que envolve outras pessoas, procure ajuda. Você não precisa passar por tudo sozinho.

    2 – Identifique medidas práticas para vencer as limitações pouco a pouco.

    Uma vez que você já descobriu as origens das suas limitações, você consegue estipular um plano para superá-las. A maneira mais fácil de chegar lá é estipulando medidas práticas e pequenas.

    Por exemplo, voltando ao exemplo da pessoa que teve uma experiência traumática com cobras em algum momento da vida. Comentamos que atividades simples como um banho de rio e fazer uma trilha são desafiadoras, não é?

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    Bom, conhecendo a origem do trauma, você consegue pensar em maneiras de chegar em um momento da vida em que trilhas e rios serão menos ameaçadores. Por exemplo:

    1. Fazer acompanhamento psicológico contínuo,
    2. Começar as trilhas por parques urbanos, em que a incidência de animais silvestres é rara,
    3. Ao fazer um passeio no rio, apenas se acostumar a ficar nas bordas com alguém de confiança.

    Cada passo apresentará alguma dificuldade. Contudo, é importante se desafiar a caminhar pouco a pouco em direção ao seu objetivo, que é uma vida sem tantas limitações.

    3 – Converse com pessoas importantes para você para entender a percepção delas sobre áreas de melhora!

    Muito se fala sobre a importância de não ligar para o que os outros dizem. Porém, será que isso vale até para as pessoas que se importam com você e almejam o seu crescimento? É importante considerar a opinião das pessoas que acham que você consegue sim superar as suas limitações!

    Escreva em uma folha de papel ou no bloco de notas do celular os nomes dessas pessoas. Pense nos seus familiares mais próximos, amigos e até mentores profissionais.

    Assim que tiver tempo e puder encontrar cada uma, pergunte sinceramente quais são as suas limitações que mais chamam a atenção. Esse passo é importante para você descobrir o que realmente ganha importância aos olhos das pessoas.

    Talvez algumas das limitações profissionais que te incomodam não sejam tão relevantes para seus mentores. No entanto, por outro lado, você pode apresentar problemas que desconhece. Assim sendo, conversar com pessoas importantes para você é importante até mesmo para validar em que limitações vale a pena trabalhar primeiro!

    4 – Analise as pessoas que convivem com você. Elas acham que você consegue mudar e incentivam ou atrapalham o seu crescimento?

    Agora sim é importante avaliar quem está ao seu redor, uma vez que nem todos que convivem conosco são importantes. Nossos mentores profissionais têm o dever de intervir positivamente em nossa jornada para nos ensinar, direcionar. Até mesmo alguns colegas podem dar sua opinião.

    Porém, será que vale a pena ouvir a todos? Em muitas ocasiões, mentores e colegas pensarão coisas distintas ao nosso respeito. Enquanto a crítica de um visa ao nosso desenvolvimento, a crítica do outro pode ser fruto de competitividade e inveja. Assim sendo, essas críticas não podem ter o mesmo peso, não é?

    Você consegue enxergar pesos diferentes nas opiniões de familiares também. Os seus pais provavelmente não pensam da mesma maneira que seus irmãos. No entanto, possivelmente, todas essas pessoas querem o seu bem. Nesse caso, como você avalia cada opinião?

    Julgamos importante apresentar esse passo para que você aprenda a refletir sobre as pessoas que convivem com você e as opiniões que elas dão. Nem tudo precisa ser acatado imediatamente. É possível dar uma chance para as opiniões dos outros para refletir. Contudo, seja sempre crítico quanto a quem tem poder de te aconselhar.

    5 – Considere as pessoas em quem você se inspira para identificar modelos interessantes de vida!

    Ainda falando sobre pessoas, mas levando a discussão para a inspiração de vida, pense um pouco em quem são os seus modelos. Há pessoas próximas que são grandes inspirações, não é mesmo? Para muita gente, os pais, irmão, primos, professores e colegas são grandes exemplos.

    Assim sendo, pense um pouco nas características que essas pessoas têm que você gostaria de ter também. Quais são? Por que você gostaria de trazer essas características para seu modo de agir? Você acha que você consegue e que elas fazem sentido para a sua própria vida?

    Se a resposta for sim, tente se aproximar mais dessas pessoas. Converse com elas, siga os conselhos que elas dão. Não seja um observador, apenas, mas um relacionamento.

    Por outro lado, quando sua inspiração for alguém distante, como uma personalidade ou celebridade, também é possível se aproximar. Leia biografias, assista filmes e documentários que te inspirem ainda mais. Ainda que a motivação não seja a parte mais importante de um plano de ação, ela é importante.

    6 – Tenha paciência. Você consegue superar as limitações, mas esse é um objetivo de vida, não um item de checklist.

    Nessa jornada em busca do que você consegue fazer a respeito de suas limitações, você verá que o caminho muitas vezes é mais longo do que você gostaria. Traumas e limitações morais não são como um conjunto de dominós. Assim sendo, não basta apenas tocar em uma barreira para que ela desmorone.

    O próprio conceito de limite já sugere o quanto é difícil passar por ele. Uma barreira é semelhante a uma parede de tijolos. Assim, você precisa de tempo e de ferramentas se quiser que ela venha abaixo.

    Em alguns casos mais graves, a parede vai demorar para cair. Você precisará remover tijolo por tijolo. No entanto, é comum observar que a insistência e a constância ajudam pessoas a chegarem em um ponto da construção em que basta um golpe e o edifício todo vai por terra.

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    É como disse Clarice Lispector:

    Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

    Há crenças e momentos que parecem sustentar tudo o que somos. Ao acessá-los, você consegue caminhar demais rumo à vitória sobre suas limitações.

    No entanto, para chegar em um lugar tão profundo, é necessário muito tempo de busca. Ademais, além de procurar por esses pontos de sustento, é necessário construir outras plataformas que não nos destruam. A ideia não é desconstruir por completo, sem deixar nada em que se apoiar.

    Portanto, respeite o seu tempo e seja constante na procura. É mais fácil que você vença as suas limitações tentando que sem sair do lugar, não é mesmo?

    7 – Faça acompanhamento terapêutico para garantir a continuação da jornada!

    Por fim, deixamos uma última orientação que esteve presente em todas as dicas que apresentamos até aqui. Com acompanhamento terapêutico, você vai muito mais longe. Isso vale tanto para o esforço de autoconhecimento para descobrir o que te limita tanto para as conquistas que você terá na jornada.

    Ao fazer análise, por exemplo, você tem contato com um profissional cujo objetivo é te ajudar a fazer uma análise do seu inconsciente. A crença que embasa a prática da psicanálise nesse contexto é a de que você talvez não tenha consciência sobre quais são os traumas e valores morais que te limitam.

    Assim, a tarefa de vencer as próprias limitações se torna árdua. Você simplesmente não tem condições de lutar uma boa batalha porque não sabe com o quê está lutando. Com as ferramentas que a psicanálise oferece, além de contar com o fator “tempo”, você consegue atingir suas barreiras fisicamente. Portanto, a luta se torna muito mais efetiva, com mais chances de vitória.

    A beleza da psicanálise

    Nesse ponto, esperamos ter deixado evidente o quanto a psicanálise é importante para ajudar pessoas a viverem com saúde. Não estamos falando apenas da saúde física, mas da saúde mental.

    Muita gente sente que vive em uma prisão. Tanto os traumas quanto os ensinamentos da infância aprisionam. Elas sentem que não podem fazer nada fora das soluções que aprenderam antes, o que não é verdade!

    Porém, essas pessoas não sabem o que fazer nem quem procurar para resolver o problema. Assim, afundam-se em depressão, ansiedade e outras doenças mentais que têm tratamento!

    Além de desejarmos que você conquiste a vitória sobre suas limitações, achamos válido destacar que você também pode atuar sobre a vida de outras pessoas como psicanalista. Dessa forma, poderá ajudar quem está passando por dilemas graves.

    O que é necessário para aprender mais sobre psicanálise?

    Para se tornar psicanalista, não é necessário fazer faculdade de psicologia, ainda que as duas áreas caminhem muito bem juntas. De modo geral, essa crença é comum porque a psicanálise é um ramo da psicologia.

    Contudo, precisamos destacar que não importa qual o seu diploma universitário, com o nosso curso 100% online de Psicanálise Clínica, é possível clinicar. Hoje, há psicanalistas trabalhando com análise não só nos consultórios. Pessoas usam seus conhecimentos:

    • no casamento,
    • na criação de filhos,
    • no relacionamento com amigos,
    • no tratar com chefes e subordinados,
    • nas próprias equipes.

    Ademais, ainda que não faça a transição de carreira para ser psicanalista, tudo o que aprender servirá para uso próprio. Assim sendo, você aprende a trazer a análise de si mesmo para a sua vida pessoal, emocional e profissional, tendo muito mais sucesso na solução de problemas e no tratar com as pessoas.

    Você consegue: Considerações finais sobre o medo de viver

    Neste artigo, foi possível ver que você consegue vencer limitações e grandes barreiras com autoconhecimento e análise. Assim sendo, apresentamos a importância de ter o acompanhamento de um psicanalista no seu processo. Aqui no blog, temos vários posts com indicações de bons profissionais em várias partes do país.

    Ademais, conversamos sobre a opção de aprender psicanálise para uso profissional ou pessoal com nosso curso de Psicanálise Clínica 100% online. Caso queira fazer a sua matrícula, basta clicar no link. Ao fazer o pagamento, poderá iniciar seu curso imediatamente e mergulhar nas profundezas que a psicanálise ajuda a trazer à luz! O curso é muito completo, com muitas aulas, exemplos e materiais para estudar.

    Não sabemos quais métodos você utilizará para vencer suas limitações. Porém, seguindo as orientações e ferramentas que recomendamos por aqui, com certeza você consegue! Fazendo análise, você ainda descobrirá muito sobre si e poderá utilizar ainda mais informações para crescer. No final das contas, as respostas para muitos problemas estão dentro de nós.

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