Você já parou para pensar por que temos medo?
O medo é uma emoção universal que todos experimentamos em algum momento da vida. Ele pode ser causado por uma variedade de coisas, como perigos reais ou percebidos, ameaças à nossa segurança ou incerteza sobre o futuro.
O medo é uma emoção importante que nos ajuda a sobreviver. Ele nos alerta sobre perigos potenciais e nos motiva a tomar medidas para nos proteger. Por exemplo, o medo de ser atropelado nos faz atravessar a rua com cuidado. O medo de ser atacado por um animal selvagem nos faz evitar florestas e matagais.
No entanto, o medo também pode ser prejudicial se se tornar excessivo. O medo irracional pode nos impedir de experimentar coisas novas e desafiadoras. Ele também pode nos levar a tomar decisões irracionais, como evitar riscos que são necessários para o nosso crescimento pessoal.
A autopreservação é o instinto ou impulso de um organismo de proteger sua própria vida e integridade. Esse instinto é fundamental para a sobrevivência de todos os seres vivos, incluindo humanos.
A autopreservação é um mecanismo que nos ajuda a lidar com o medo. Ela nos motiva a tomar medidas para nos proteger de perigos reais ou percebidos. Por exemplo, a autopreservação nos faz usar cinto de segurança, evitar andar sozinho à noite e tomar vacinas.
A autopreservação é uma ferramenta valiosa, mas é importante usá-la de forma equilibrada. Se a autopreservação se tornar excessiva, ela pode nos impedir de viver uma vida plena e gratificante!
O que é autopreservação?
Autopreservação é o instinto ou impulso de um organismo de proteger sua própria vida e integridade. Esse instinto é fundamental para a sobrevivência de todos os seres vivos, incluindo humanos.
A autopreservação pode ser expressa de várias maneiras. Alguns exemplos comuns incluem:
- Evitar situações perigosas: como andar sozinho à noite ou nadar em águas desconhecidas.
- Tomar medidas para se proteger de doenças: como lavar as mãos com frequência e tomar vacinas.
- Procurar ajuda quando necessário: como procurar um médico quando estiver doente ou um policial quando estiver em perigo.
A autopreservação é uma ferramenta valiosa de sobrevivência. No entanto, é importante usá-la de forma equilibrada. Se a autopreservação se tornar excessiva, pode nos impedir de experimentar coisas novas e desafiadoras.
A autopreservação nos ajuda a evitar situações perigosas que podem nos machucar ou matar. Ela também nos ajuda a proteger nossa saúde e bem-estar.
Contudo, se a autopreservação se tornar excessiva, pode nos impedir de experimentar coisas novas e desafiadoras. Ela também pode nos levar a tomar decisões irracionais, como evitar riscos que são necessários para o nosso crescimento pessoal.
O papel da dor
A autopreservação em Psicologia foi estudada para entender melhor a relação do indivíduo com seus sentimentos. A dor é parte fundamental desse mecanismo de sobrevivência na pessoa, evitando exposições arriscadas.
Por meio da dor uma pessoa tem o incentivo que precisa para se afastar de qualquer perigo. Já que sente que a sua integridade pode estar em risco, dificilmente enfrentará a causa do seu medo. Mais ainda porque tem medo de se machucar e não quer sentir dor.
Assim, o indivíduo se afasta do perigo para evitar ferimentos, novas experiências dolorosas e se curar.
O medo
Assim como a dor, o medo é o responsável por fazer um indivíduo procurar segurança rapidamente. Por isso que essa sensação influencia no seu organismo, de modo que cause mudanças químicas para garantir a sua sobrevivência.
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Por exemplo, as pessoas em situação de risco cuja adrenalina no corpo aumenta a sua força de forma impressionante.
Além disso, os sentidos do ser humano que está com medo ficam mais ampliados. A visão, o tato, o olfato e audição se tornam mais sensíveis a fim de proteger o indivíduo. E a própria percepção da pessoa fica mais aguçada para antecipar perigos e outras ameaças.
Quando o instinto se descontrola
A vontade por autopreservação de uma pessoa não deve limitar o seu relacionamento com o mundo exterior. Por causa do instinto de se preservar distorcido, muitos indivíduos acabam deformando a própria personalidade. Tanto que demonstram em seu comportamento em:
- preconceito, especialmente com pessoas bem resolvidas;
- avareza;
- ideias preconcebidas a respeito de diversos temas;
- apego excessivo aos bens materiais;
- repressão constante das próprias vontades, gerando frustração.
Ninguém é obrigado a servir o outro
Ainda que uma pessoa com instinto de autopreservação não note, ela busca pela segurança dos outros. Em muitos casos, o indivíduo quase obriga os demais a cuidarem dele sob diversos aspectos. Não só deixa de investigar os erros que comete, o que seria mais saudável, mas também se torna alguém tóxico para os demais.
Nós podemos concluir talvez que esse indivíduo tem um medo muito grande no que diz respeito à mudança. Por isso que reluta em amadurecer e investir no próprio desenvolvimento com o intuito de ser sempre amparado. Tal qual uma criança pequena faz, ele deve receber cuidados e proteção sempre.
Analisando sob outra perspectiva, esse indivíduo tem uma busca por poder em relação as pessoas que o rodeiam. Ele se torna exigente, de modo que os seus desejos e caprichos devam ser atendidos prontamente. Sabendo que as outras pessoas estão à disposição, abusará do impulso de poder com agressividade para ter o que deseja.
Quando a criança é amedrontada, nunca cresce
Certamente você já presenciou a superproteção de algum adulto sobre os próprios filhos. Quando somos crianças nós sempre carregamos alguma insegurança emocional em relação a tudo e a todos. Ainda que essa insegurança seja comum, ela é combatida agressivamente por uma autopreservação distorcida.
Para lidar com essa insegurança uma pessoa pode se reprimir emocionalmente de modo exagerado. Inconscientemente é um modo dela proteger-se do que acredita ser uma ameaça. Assim, cresce sem entender as próprias emoções e desejos, canalizando essas forças externamente de modo ineficaz
Contudo, se o instinto de autopreservação do indivíduo for saudável, certamente ele lidará melhor com suas restrições. Logo, atividades que seriam positivas para ele são vistas e experimentadas de modo construtivo.
Ainda que preze por sua segurança, uma pessoa com equilíbrio emocional saberá como se comunicar e interagir com o mundo.
Exemplos
Encontrar exemplos de autopreservação em nosso cotidiano não é uma tarefa difícil como possa imaginar. Na verdade, todos nós temos um instinto parecido, mas que se manifesta de formas variadas conforme a nossa personalidade. Por exemplo:
Beber e dirigir
Se você vai de carro com amigos para uma festa e todos bebem, retornar para casa embriagado é extremamente arriscado. Assim, muitas pessoas decidem ir e/ou voltar com o auxílio de táxi ou veículo por aplicativo. Sabendo que as chances de se machucar ao dirigir bêbado são altas, certamente você vai preferir se preservar assim.
Por outro lado, existem pessoas que ignoram os sinais de perigo tanto quanto for possível. Logo, dirigem alcoolizadas, deixando de lado os sinais de preservação que o corpo manda e causando acidentes graves.
Interação com animais estranhos
Provavelmente você já encontrou algum animal estranho dentro de casa, como um escorpião ou cobra. A fim de se manter vivo, buscou se livrar do animal para que ficasse o mais distante possível do lugar.
Contudo, muitas pessoas ainda insistem em ignorar os perigos de manipular animais selvagens ou peçonhentos sem qualquer tipo de instrução prévia.
Alguns casos de internação envolvendo mordidas e picadas aconteceram por causa do manuseio inadequado desses bichos. Se a pessoa tivesse seguido o seu instinto de preservação, com certeza estaria bem e o animal longe dela.
Considerações finais sobre a autopreservação
A autopreservação é uma ferramenta de sobrevivência natural da humanidade e de outros animais. Por meio dela conseguimos nos afastar do perigo, garantindo que ameaças não cheguem até nós. Entretanto, é preciso saber dosar esse medo quando ele passa a te controlar e ditar as regras da sua vida.
Ter medo é saudável, recomendável e faz parte de nós, pois assim situações que certamente nos causariam algum mal são evitadas. Contudo, essa vontade de se preservar não deve impedir a sua interação com o mundo exterior. Viva, experimente, erre e acima de tudo, faça cada segundo seu valer a pena ser sentido.
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