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Caim e Abel: uma abordagem psicanalítica

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A abordagem psicanalítica sobre a história de Caim e Abel, mais precisamente da morte de Abel só é possível e cabível operacionalizando-se tão-somente o macro paradigma ou a macro visão e percepção do ‘haja luz e houve luz’. Os que comungam a macro visão do paradigma do ‘big-bang’, (na origem houve uma mega explosão e tudo evoluiu) se dizentes ateus ou agnósticos, não aceitam esse enfoque ou abordagem porque operam na vertente do positivismo cientifico que de plano e de chofre fulmina o místico e o metafisico.

Entendendo a sobre Caim e Abel

É praticamente impossível compreender a morte de Caim sem entender como ele matou seu irmão Abel porque os fatos estão vinculados e ambos são atos psicanalíticos consagrados pela história universal em que pese os defensores do big-bang entendam que seja um relato mítico que passou pelo animismo e politeísmo e se firmou numa visão monoteísta. E após ingressou no metafisico. Existe um liame que une essas pontas sob ponto de vista do ato psicanalítico.

Os relatos feitos por Moisés (1487AC-1406AC), no Pentateuco, no primeiro livro denominado de Gênesis dão conta de que Caim matou Abel por uma questão de ciúmes, inveja e desobediência. E as fontes eram restritas a Bíblia, até quando os Templários libertaram os pontos santos no Oriente Médio e muitos pesquisadores se dirigiram à região abrindo indagações e prospecções e fazendo achados a começar pelo túmulo e relíquias de Jesus, denominado de Messias ou Cristo (o esperado ou o salvador).

Em face de escritos achados e confrontados com a Bíblia conseguiram levantar dados, informação e conhecimentos adicionais. Essas novas fontes que foram localizadas trouxeram e jogaram novas luzes e olhares sobre os fatos bíblicos com dados e informações relevantes até então ignorados. Surgiram registros ocultos reveladores mais tarde denominados de fontes apócrifas.

Caim e Abel e Adão e Eva

Era inconcebível que a humanidade fosse descendente de Adão e Eva à luz do paradigma do positivismo científico Porém, a luz do paradigma haja luz e houve luz, no Pentateuco, original, localizamos uma expressão que poderia ser cotejada com os apócrifos. Em Genesis (Barist) é citado e nominado apenas Adão, Caim, Abel e Eva e depois Seth que substitui Abel assassinado nas origens. Estes estão identificados nominalmente.

Porém, tradução exata do Pentateuco requer uma atenção muito especial e focada nos relatos de genealogia humana posteriores. Em Genesis, capítulo 5, versículo 4, expõe o que segue: “O tempo que viveu Adão depois do nascimento de Seth (sic, 3º filho) foi de oitocentos anos, e gerou filhos e filhas.”. É o único ponto que revela esse detalhe, pois consta, que após a vírgula, seguinte: (…), “e gerou filhos e filhas”.(…)

Um dos achados, o Livro dos Segredos de Enoque ou Enoque II, revela que Adão e Eva tiveram mais filhos e filhas, além de Caim, Abel e Seth e duas filhas citadas. Outro livro localizado, um escrito chamado de Livros dos Registros da Caverna revela o nome das duas irmãs de Caim, Abel e Seth: a Lebuda e a Celimat. Além de revelar os nomes das esposas de todos os citados na árvore genealógica de Adão até Noé, tendo como linha divisória o dilúvio, sendo denominado de mundo pré-diluviano e o nome das principais cidades que desapareceram no dilúvio.

O livro de Adão e a morte de Abel

Também, foram achados o Livro de Adão, dois tomos com registros ocultos. Possivelmente quem escreveu foi Enoque, pois a ele é atribuído ser o criador da escrita e primeiras letras (consoantes e vogais) em tabletes de argila. A morte de Abel foi algo bem trágico e pré deliberado, caso pensado. Consta que Caim o levou até um lugar ermo, onde não havia ovelhas. Então ele disse que estava exausto e ele passou a caminhar atrás de Abel, pois existe o registro ‘ipsis litteris’: “Caim permaneceu para trás”.

Na sequência Caim golpeou Abel com uma vara, golpe após golpe até ele ficar sem sentidos. Então, Caim pegou uma pedra e golpeou com ela a cabeça do irmão até os miolos esvaziarem-se para fora, mas ele encharcou-se de sangue. Ele chegou a cavar um buraco com as mãos, porém, não foi possível sepultar Abel em cova rasa. Após o assassinato, Caim adquiriu uma patologia psíquica. Vagava pelos campos e matos e não tinha sono e as mãos ficaram trêmulas.

Não conseguia mais repousar. Consta que Caim não achava repouso em lugar nenhum e era andarilho, pois passou a sofrer de uma insônia severa e demoraria a experimentar a dor da morte. Ainda é mencionado nos livros apócrifos o nome de Luluva e Aclia, imãs de Caim, Abel, e Seth. O Livro dos Jubileus, ou Pequeno Gênesis, também refere os nome de Awan e Azura como irmãs de Caim, Abel e Seth.

Considerações sobre Caim e Abel

Além dos nominados, consta que Adão e Eva sua melhore ainda lhe deu nove filhos. Seth tomou Azura, sua irmã, como esposa. Portanto, Adão e Eva tiveram no total 14 filhos. Existe ainda o livro de Jasher, (Justos) que relata as origens. E todos os livros relatam o papel ativo de Enoque, que não só criou a escrita como os primeiros rudimentos de matemática.

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Caim como andava pelos matos ao entrar numa área onde tinha criações de ovelhas, Lamec, o cego, que portava arco e flecha ouviu passos, retesou e disparou e acertou Caim. Após foi comunicado que havia atingido o avô com uma flecha. Caim com flecha encravada entra numa casa de pedra e ela desaba por cima dele e assim ele falece soterrado e com uma flecha no corpo.

Triste e amargo fim para Caim. Posto isto, vale destacar e frisar bem que o dilema do positivismo científico é aceitar os juízos objetivos e formulados pelos que comungam da visão do paradigma ‘haja luz e houve luz’

O presente artigo foi escrito por Edson Fernando Lima de Oliveira. Licenciado História e Filosofia. PG em Psicanálise. Realizando PG em Farmácia Clínica e Prescrição Farmacológica; acadêmico e pesquisador de Psicanálise Clinica e Filosofia Clinica.

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