conceitos básicos da Psicanálise

Conceitos básicos da Psicanálise: 20 essenciais

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Embora a Psicanálise pareça complexa, boa parte dos conceitos básicos de Freud partem de premissas simples. Basicamente a rica estrutura dos seus estudos refletem a linguagem da época. Por isso que explicaremos para você alguns conceitos básicos da Psicanálise de forma mais acessível.

A palavra cura

Um pilar dos conceitos básicos da Psicanálise fala da cura por meio da palavra. Freud inovou a forma de olhar aos prolemas dos pacientes permitindo apenas que falassem. Apesar da revolta da medicina da época, conseguiu resultados espantosos e promissores.

Complexo

A palavra “complexo” surgiu originalmente dos trabalhos de Lacan, mas Freud quem ajudou a popularizar o termo. Trata-se de um dos vários mecanismos que classificam uma perturbação mental. Tome como exemplo o “Complexo de Dona Florinda”, que representa pessoas humildes que não gostam de pessoas em condições financeiras parecidas e se acham superiores.

Inconsciente

Dentre os conceitos da Psicanálise, o mais famoso é o inconsciente. É um campo de nossa psique ao qual permanece com difícil acesso de forma convencional. Mostra-se como o campo no qual jogamos nossos desejos, vontades reprimidas e sonhos.

Transferência

Um dos conceitos básicos da Psicanálise envolve a relação de projeção do paciente em direção ao seu terapeuta. Em suma, o analisado projeta suas impressões no psicanalista pois associa este com uma figura importante de sua vida.

Instinto

Instinto é visto como uma resposta involuntária a algum fator externo do ambiente. Basicamente, é um mecanismo que direciona o indivíduo à autopreservação para que possa sobreviver.

Libido

Nos principais conceitos da Psicanálise, a libido se enxerga como uma energia sexual que movimenta o ser humano. Embora parta dessa premissa, essa força visa o nosso desenvolvimento das mais variadas formas, não sendo apenas sexual.

Estágios da consciência

Alguns conceitos da Psicanálise mereciam ser destrinchados para melhor visualização. Foi o caso dos níveis de consciência, etapas de observação da profundidade mental. Começa pela:

Consciente

Estágio onde temos percepção sobre nós mesmos interna e externamente. Nisso se inclui as emoções, pensamentos, falas e ações, bem como os desejos.

Pré-consciente

O pré-consciente se mostra como uma ponte entre a superfície e a parte mais profunda de nossa mente. É o momento em que se encontram, de modo que haja interações sobre eles. Embora os sonhos sejam do inconsciente, nosso consciente consegue se lembrar deles e isso acontece por causa desse intermédio.

Inconsciente

Por fim, o inconsciente é a nossa parte mais profunda onde nossa vida psíquica continua distante de conhecimento. Embora esteja distante, o inconsciente consegue se manifestar e enviar sinais, como os chistes, impulsos ou sonhos.

Sonho

Sonhos são vistos como manifestações do inconsciente e dizem muito a respeito de nós mesmos. Assim que são interpretados, dão revelações sobre nossas vontades, desejos e traumas.

Sexualidade infantil

Um dos conceitos básicos da Psicanálise e que causaram polêmica foi a defesa da sexualidade infantil. Freud afirmava que desde crianças já percebíamos que algumas partes do corpo nos causavam prazer. Quando estimuladas pelo toque ou por objetos, faziam aflorar uma sensação boa e viciante.

Complexo de Édipo

Momento da vida de uma criança onde ela se liga com seu oposto sexual e rivaliza com seu semelhante. É vista como uma etapa de formação, de modo que a criança alimente uma relação de amor e ódio paternos. Enquanto ama um, afasta o outro, mas isso se encerra aos 5 anos de idade.

Estrutura da mente

O que acontecer durante a fase do Édipo vai definir a nossa personalidade e comportamento. Neste ponto existe a argumentação de que todos nós desenvolveríamos algum grau de psicopatia, perversão ou neurose. Nesse caminho, o normal seria ter sintomas mínimos de um desses três.

Sublimação

A Psicanálise classifica como uma energia da libido utilização para algo que não tem ligação sexual. É uma forma de usar essa carga para condicionar sua energia a coisas produtivas, como dançar, fazer arte…

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    Instâncias mentais

    Nos conceitos básicos da Psicanálise, nossos pilares existenciais chamam a atenção. Essas instâncias são responsáveis por condicionar o nosso contato com o mundo externo e interno. A primeira delas é o:

    Id

    O Id está ligado diretamente em nosso instinto e incentiva nossos desejos mais selvagens. Ele não mede consequências, de modo que tenta nos tirar da linha constantemente.

    Ego

    O Ego é o intermediário, sendo o ponto de equilíbrio das três instâncias. Ele não cede às vontades do Id, bem como não trabalha a moralidade excessiva do Superego.

    Superego

    Com base na permissividade social, o Superego age como um agente da moral. Em suma, ele nos reprime constantemente, de modo que nos encaixemos nos costumes “positivos” da sociedade.

    Analista e analisado

    Embora seja comum a qualquer terapia, a Psicanálise era afetada diretamente por esse contato. Em suma, o paciente e psicanalista não podiam se envolver fora do consultório além do tratamento. Isso porque essa interação poderia afetar gravemente o sucesso da psicoterapia.

    Sintoma

    O sintoma tem origem inconsciente e é visto como um desejo camuflado como forma de expressão. Com base nas experiências sexuais da infância, ele aflora e se desenvolve, servindo de simbolismo psíquico ao corpo.

    Compromisso

    O compromisso se mostra como a ideia dúbia de que queremos duas coisas que são opostas. De forma simples, quando conseguimos um determinado objeto acabamos por inconscientemente conseguir seu oposto. Se você esquece de um encontro, isso é visto como uma vontade inconsciente de não ir, algo visto como sucesso.

    Desejo

    Desejo é uma manifestação dupla do querer, sendo consciente e inconsciente. Enquanto queremos algo e temos clareza disto, o inconsciente também deseja, mas recalcamos ele. Ainda assim, essas vontades não atendidas se manifestam em nossas falhas e sonhos.

    Pulsão

    O estímulo físico que chegam até à mente também são um dos conceitos básicos da Psicanálise. Contudo, mesmo sendo confundido com o instinto, difere deste por não haver necessidade real. A pulsão não nos leva necessariamente à sobrevivência, sendo vista como um desejo insaciável.

    Pulsão por morte

    A pulsão por morte é uma vontade dúbia de ter prazer e seu oposto. Ao mesmo tempo em que queremos algo bom, buscamos involuntariamente sua sombra, sofrendo no processo. Como a saudade por lembrar de alguém que pode ser boa, mas magoa pela ausência física.

    Doenças mentais

    Para encerrar os conceitos básicos da Psicanálise, trazemos a verdade para ela sobre as doenças mentais. Segundo Freud, tudo é causado por conta das repressões que um indivíduo enfrenta ao longo da vida. Com isso, o acúmulo causado pela repressão social origina problemas na psique do indivíduo.

    Considerações finais sobre conceitos básicos da psicanálise

    Os conceitos básicos da Psicanálise servem como digitais à sua identidade no mundo terapêutico. Eles a definem ao mesmo tempo em que não a limitam, sendo apenas partes integrantes de um conjunto completo. Por isso que muitas das ideias se complementam de forma cadenciada.

    Cabe ressaltar que os parágrafos acima resumem a ideia de muitos conceitos. A leitura e o estudo ajudam a aprofundar, de modo a esclarecer dúvidas restantes.

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    One thought on “Conceitos básicos da Psicanálise: 20 essenciais

    1. Fábio Menen disse:

      Esse site é maravilhoso! Aprendo sempre.

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