Freud e a Psicanálise

Freud e a Psicanálise: 20 ideias fundamentais

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Freud deixou ao modo dele pilares fundamentais para que pudesse construir o seu trabalho na Psicanálise. Graças a isso, conseguiu consagrar um dos maiores movimentos de saúde psíquica da história, ganhando roupagens e novas vertentes. Venha conhecer melhor 20 conceitos base de Freud e a Psicanálise e entender um pouco mais da herança dele.

A cura pela palavra

Um dos pontos estabelecidos por Freud e a Psicanálise é de que a fala pode curar. A cura pela fala surgiu da percepção do psicanalista ao notar que os pacientes somente precisavam ser ouvidos. Com isso teve a percepção clara de que o internamento ao qual muitos eram submetidos era algo ignorante e desumano.

Inconsciente

Uma das principais portas do Freud psicanalista era o inconsciente. De acordo com ele, se mostra como um vasto mar de escuridão onde a maior parte de nossa vida é direcionada. Sem contar que é nele que despejamos nossos medos e desejos repudiados pela sociedade.

Sintoma

Freud e a Psicanálise defendiam que o sintoma carregava uma origem completamente inconsciente. Não o bastante, também indicavam que este era ligado diretamente com as experiências sexuais da criança em seu desenvolvimento. Nada mais do que uma expressão vestida numa roupa de desejo.

Instâncias da mente

As instâncias da mente servem como fases de contato conosco e com o mundo real. Mesmo que sejam algo inerente a nós, elas também são determinadas pelo ambiente, algo visto em:

Id

Id é a instância responsável por alimentar os nossos desejos mais selvagens instintivos. A todo o momento tenta nos convencer a ceder a alguma coisa inconsequentemente.

Ego

O Ego serve como um mediador para a força exercida pelo Id, não cedendo a ele sempre que desejar. Isso acontece porque ele interliga nosso interior com o ambiente externo, montando diretrizes ao equilíbrio.

Superego

Por fim, o Superego é a figura psíquica que representa a moral. Com base no que é permitido socialmente, nos reprime a todo o momento para respeitarmos os costumes criados em sociedade.

Complexo de Édipo

Complexo de Édipo se trata de uma etapa do desenvolvimento da criança onde há o conflito entre amor e ódio. Esses sentimentos são gerados à mãe e ao pai, respectivamente, fazendo com que a criança enxergue o pai como viral. Aos poucos, esse amor pela mãe é regulado e a família retorna a um ambiente de equidade.

Transferência

Na Psicanálise de Freud se estabeleceu o conceito de transferência do paciente em relação ao terapeuta. Basicamente, o visitante projeta em seu analista sentimentos e sensações por associá-lo com figuras em sua vida. Em geral, isso é feito com referência da mãe ou pai, mas pode acontecer com qualquer pessoa.

Sublimação

A sublimação se trata de projetar a energia da libido para objetos que nada tenham a ver com o sexo. Em suma, é utilizar essa mesma energia para produzir coisas completamente diferentes. Por exemplo, fazer música, pintar e dançar.

Compromisso

Segundo Freud, compromisso é a ideia dividida de que queremos coisas opostas simultaneamente. Essa divisão acontece diretamente entre o consciente e o inconsciente. Nisso, quando conseguimos determinado objeto, sendo bom ou ruim, conseguimos inconscientemente o seu oposto.

Estrutura da mente

A estrutura da mente aqui se dá por meio dos resultados do Complexo de Édipo que definem nossa personalidade. Basicamente, não existiria um conceito real do que poderia ser chamado de “pessoa normal”. Todos nós temos algum grau de psicopatia, neurose ou perversão e a normalidade seria ter esses sinais em menor escala.

Sexualidade infantil

Freud causou alvoroço ao defender a ideia da sexualidade infantil numa época tão conservadora. De acordo com a Psicanálise de Freud, desde novas as crianças percebiam que algumas áreas do corpo estimuladas causavam prazer nelas. Por isso que colocavam objetos na boca ou mesmo o dedo no ânus ou órgãos genitais.

Desejo

Nosso consciente e inconsciente são vistos como distintos, mas ambos possuem desejos. Acontece que acabamos por reprimir o desejo inconsciente graças ao ambiente em que vivemos. Com isso, esses desejos não atendidos terminam vistos em sonhos ou através dos defeitos.

Sonhos

Freud validava que os sonhos serviam de passagem para que pudéssemos chegar ao inconsciente. Assim que eles fossem interpretados, teríamos revelações a respeito de nossos desejos e vontades.

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    Pulsão

    Pulsão pode ser descrita como estímulos físicos que atuam sobre a mente. Pode parecer com o instinto, porém não há a necessidade de suprir algo ou sobreviver. É como uma vontade insaciável de ser atendido agora.

    Níveis da consciência

    Para que pudesse ser melhor vista, Freud e a Psicanálise dividiram a mente em “fatias”. Esses níveis base assumem uma postura cíclica, de dentro para fora e vice-versa, começando por:

    Consciência

    Este é o campo onde temos a percepção e controle quase que total de nós mesmos. Isso inclui os pensamentos, falas, emoções e ações.

    Pré-consciente

    O estágio pré-consciente se trata de uma ligação, um intermédio, da consciência com a inconsciência. É como se fosse uma mistura desses dois estágios resultando em uma unidade. A exemplo, os sonhos são partes diretas do inconsciente, mas podemos nos lembrar de alguns deles com clareza.

    Inconsciente

    Como já deve saber, o inconsciente é onde nossa vida continua sem a nossa percepção. É como se fosse uma imensa floresta onde deixamos os sonhos, ideias reprimidas e segredos guardados. Entretanto, isso não significa que ficam esquecidos, de modo que se manifestem de formas variadas.

    Instinto

    Trata-se de um movimento involuntário que direciona um indivíduo à sua própria sobrevivência. Ou seja, é uma reação desencadeada por um fator externo que move um ser a determinado fim. para explicar melhor, pense na sensação de medo que te impede de arriscar.

    Pulsão por morte

    A pulsão de morte se mostra como uma busca dupla envolvendo prazer e o desprazer. Ao mesmo tempo em que queremos ficar bem, acabamos por experimentar reações opostas ou igualmente desagradáveis. Por exemplo, quando sentimos falta de alguém que está longe, pensamos no que temos de bom com ela, mas sofremos com a saudade.

    Doenças mentais

    Freud e a Psicanálise afirmaram que as doenças mentais são frutos das repressões que um indivíduo experimenta. Graças aos padrões sociais, muitos são obrigados a esconder no íntimo ideias, sensações e comportamentos para não serem julgados. Todavia, esse acúmulo acaba por fraturar a psique do indivíduo, resultando em desequilíbrios.

    Libido

    De forma mais simples, pode ser descrita como uma energia sexual que se liga com outras funções físicas e mentais. Freud afirmava que a libido era mais um ingrediente que impulsionava nosso desenvolvimento.

    Complexo

    Embora Lacan tenha firmado este termo, Freud iniciou a base dele nos seus trabalhos. Complexo designa um conjunto de mecanismos de uma perturbação mental. Para simplificar, pense no “Complexo de Peter Pan”, onde uma pessoa não quer crescer e se comporta infantilmente.

    Relação paciente e analista

    Este pode ser visto em qualquer terapia, mesmo que, analisando a Psicanálise, esta pareça mais sensível. Isso porque o psicoterapeuta precisa se abster de relações com o paciente fora do âmbito profissional para interpretar suas percepções.

    Considerações finais sobre Freud e a Psicanálise

    A história de Freud e a Psicanálise carrega nuances onde os dois precisaram mostrar seus valores. O ceticismo em relação ao modo de vida daquela época moveu o psicoterapeuta a revolucionar a forma de ver o ser humano. Assim, se dedicou a explorar a nossa escuridão interna em busca de respostas para as contantes perguntas que se formavam.

    Por isso que devemos manter o respeito e valorizar o seu rico legado na medicina. Graças a ele temos a certeza sobre o antes se mostrava como um imenso vazio. Ganhamos mais identidade, liberdade e a capacidade de viver bem.

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