Você já ouviu falar de Gaslighting? O que o Narcisismo e a Síndrome da Competitividade têm a ver com isso?
Via de regra, a um distúrbio que não é dado a devida atenção, pode vir a se tornar um transtorno e disso a uma psicopatologia, se não tratado.
De um quadro bem mais simples a algo bem mais danoso se não dado à devida atenção, pode tomar proporções muito prejudiciais tanto para vítima direta como a possíveis envolvidos.
O ciclo do Gaslighting na prática
Além de poder levar a um ciclo traumático redundante, com grandes possibilidades de originarem um ente atrelado a uma síndrome de Estocolmo e ou do Impostor.
Estes danos necessitam de um olhar afetuoso e exigem um tratamento diferenciado, já porque, em geral, nunca vêm sozinhos.
Ao desenvolverem se juntamente de outras psicopatologias, originárias dentro de um sistema em que o indivíduo foi impossibilitado de ter o seu ego formado por completo, podem tornar se codependentes em uma sinergia perigosa de trocas, em que se vê facilmente uma relação doente, possivelmente tóxica e abusiva.
Gaslighting: o mecanismo no eu e na vida social
O indivíduo busca completar se, seja com um outro ente ou desenvolve pulsão para suprir seu vazio.
Esta ainda pode dar origem desde uma codependência de carência afetiva para com um outro, passando por TOC (Transtorno obsessivo compulsivo) até o desenvolvimento de um vício.
Este é o ambiente embrionário para um comportamento limítrofe que pode variar desde um transtorno até uma psicopatologia mais grave como a de personalidade.
Tipologias para compreender
Não é incomum o desenvolvimento de síndromes como de Estocolmo, Matriarcal e do Impostor (que pode se somar a outras psicopatologias com o sadismo ou masoquismo, dependendo a idade em que tiveram origem as agressões), nos termos propostos neste artigo.
Todos as três tipificações suscitam obter uma forma de vantagem, seja qual for, coadunam com o estelionato emocional.
A vítima se vê refém em uma posição em que dificilmente terá forças para se desvencilhar sem um devido amparo por estar dentro de simbiose tóxica.
Diante da justiça
Independentemente do que o Agressor busca, ante ao que provoca na vítima, deve, diante da justiça restaurativa e do direito civil, reparação por danos morais, emocionais e alguns casos materiais.
Podendo além do dever de indenizar e arcar com custas de tratamento para com a vítima, ainda responder na seara criminal.
Vítima e agressor: como lidar com o gaslighting?
É imprescindível ater se que do ponto de vista em que o agente, hoje agressor, também já pode haver estado na posição de vítima e de que também necessita de tratamento.
O que porém não o redime de suas obrigações, mas o coloca no direito de buscar ajuda para si e buscar mudar a sua situação. Não há qualquer obste de que seja realizado o pedido ante a justiça restaurativa, de que o mesmo também passe por tratamento.
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Ganha o indivíduo e a sociedade, tanto em qualidade de vida como em convívio comum e na manutenção de indivíduos capazes. São vários os casos em que ocorrem episódios assim em pequenas comunidades de convívio como o trabalho ou familiar.
A terapia no atendimento a casos de gaslighting
Dentro do set terapêutico é imprescindível que o analisando tenha a possibilidade de desfrutar de ambiente em que possa desenvolver auto estima, autoconfiança e autodeterminação novamente com fim de seguir sua vida de forma saudável.
As PICS (Práticas Integrativas Complementares em Saúde) podem ser de grande valia no processo evolutivo do tratamento como ferramenta de suporte e são hoje parte integrante do sistema SUS.
Outro meio Usado já a algum tempo pelos juizados, principalmente na vara de família, são as Constelações Familiares, atreladas ao Direito Sistêmico.
Este artigo sobre gaslighting foi escrito por Jo de Cassia, Assessoria Jurídica e Psicanalítica, Direito Sistêmico, Pareceres, Staff, Psicanálise, Workshop, Análise Comportamental, CNV – Propósito e Potencial Pleno.
1 thoughts on “Gaslighting: você já ouviu falar?”
Obrigado pelos esclarecimentos!