inteligência emocional

Inteligência emocional, Educação e Afetividade

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O objetivo do trabalho ressalta a atividade do profissional especialista na educação que utiliza a afetividade e a inteligência emocional como um fator positivo no momento do desenvolvimento escolar.

O trabalho sobre a inteligência emocional

O trabalho foi elaborado perante cunho de pesquisas bibliográficas, o foco do trabalho expõe a ideia que o professor tem sobre a prática da afetividade aplicada.

Os resultados das pesquisas são de que a afetividade permeia de maneira positiva na vida do profissional com os aprendentes, fazendo com que os indivíduos em seu protagonismo se expressem tendo a afetividade como ponto de partida para o desenvolvimento cognitivo dos mesmos.

O tema abordado contextualiza que a afetividade é um método pode substituir as metáforas tradicionais na educação, podendo auxiliar o educando alcançar seus objetivos. Palavras chaves: Trabalho. Profissional. Afetividade. Educação.

Entendendo a inteligência emocional

O tema que foi exposto apresenta o especialista em educação no processo de aprendizagem voltando a didática de suas atividades a questões afetivas no decorrer do ensino aprendizagem do individuo, colocando em pauta a compreensão das perspectivas de seu desenvolvimento psíquico.

Os parâmetros na educação mesmo em seus mais importantes princípios algumas vezes não têm a visão do aluno como um ser cognitivo, ou seja, subestima todo aquele conhecimento que já nasce com o aluno, deixando de lado a informação que o cérebro do indivíduo necessita das práticas afetivas para socializar, construir sua personalidade e compreender a realidade na qual está inserido, e também para obter sua pluralidade.

O docente deve levar em consideração as vivencias que o sujeito trás, e ampliar, buscar e aprimorar suas aulas através das experiências do outro. A questão feita é se a prática afetiva pode ampliar as práticas do docente ou do especialista dentro da sala de aula e até que ponto é uma boa perspectiva para aplicar junto às didáticas no ensino aprendizagem, e se o contexto atual da educação pode propiciar com excelência ao educador recursos para que ele possa saber trabalhar com cada individuo e sua necessidade especifica.

A afetividade e o ambiente escolar

Observa-se que a partir de novos métodos de aprender é necessário centrar no indivíduo para adequar as estratégias de ensino e também assegurar que o foco mais relevante não se perca: a educação, e o desenvolvimento cognitivo, e através desta mediação ocorre formação do individuo com a autonomia desenvolta, e competente para a vida em sociedade.

Os paradigmas que atuam na não abrangência de práticas afetivas no ambiente escolar são muitos e os mesmos necessitam ter feedbacks para que consequentemente tenham os objetivos ressignificados, o mesmo não ocorre por falta de esclarecimento á própria palavra (afeto) a qual está relacionada à mudança de didáticas e consequentemente resultados.

Entende-se que quando é pronunciada a palavra afeto é relacionada á um sentimento ao qual o indivíduo tem acesso em suas residências, raro são as vezes que a palavra é relacionada á uma vivencia fora de suas casas, como em exemplo um local de aprendizagem, no qual por sua vez é possível emanar uma diversidade de trabalhos e eventos dentro das disciplinas.

Inteligência emocional e a criança

É perceptível que a criança quando entra em contato com a afetividade desenvolve aptidões, as quais são de imensa importância em seu intelecto que vai de reconhecimentos á identificações, sejam elas de trechos musicais ou pessoas, fazem compreensões de tudo o que vê e lhe interessa enquanto realizam atividades com práticas afetivas; através do brincar, por exemplo, que é universal, e os indivíduos se sobressaem em questões sociais.

Desenvolvimento através do afeto

Entende-se então que a personalidade é formada por duas funções básicas: inteligência e afetividade. A inteligência ou conhecimento está vinculado ao mundo físico, à construção do objeto. Já a afetividade está ligada às sensibilidades internas e orientada à construção da pessoa. Assim, a afetividade assume papel anterior à inteligência, no sentido de que assume função essencial no desenvolvimento humano, definindo os interesses e as necessidades individuais da pessoa.

A afetividade no seguimento de aprendizagem compromete as regras possibilitando que de maneira colaborativa o individuo possa aprimorar o conhecimento coletivo a partir de atos comunicativos individuais ou grupais que ocorrem no espaço físico, pessoal e com os familiares. Os meios de intensificar os relacionamentos entre os três protagonistas centrais, e garantir completa atenção aos problemas da educação e de ativar a participação e pesquisas.

Estas são as ferramentas mais efetivas para que todos os envolvidos – crianças, professores e pais – tornem-se unidos e conscientes das contribuições uns dos outros. Estas são as ferramentas mais efetivas para que nos sintamos bem cooperando e produzindo, em harmonia, um nível superior de resultados (In: EDWARDS; GANDINI; FORMAN, 1999, p. 75).

Afetividade e inteligência emocional

Entende-se que a afetividade está diretamente relacionada com experiências dos indivíduos nos mais diversos espaços, como família, escola e comunidade. Essas experiências podem ser negativas como positivas e ainda interferem nas relações sociais que os sujeitos estabelecem com seus semelhantes.

Nas palavras de Wallon (2007 p. 122), “é inevitável que as influências afetivas que rodeiam a criança desde o berço tenham sobre sua evolução mental uma ação determinante”. Entende-se que a afetividade é o que impulsiona o desenvolvimento da inteligência e agirá na resolução dos problemas que a vida nos oferece, principalmente nos problemas apresentados ou surgidos, no interior da escola.

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    “Obviamente, para a inteligência funcionar deve ser motivada por um poder afetivo. Uma pessoa jamais resolverá um problema se não se interessar. O ímpeto para tudo reside no interesse, motivação afetiva […]” (FURTH, 1995, p.11).

    Práticas afetivas como um veículo educacional

    Compreende-se que a partir da didática afetiva o campo educação é encaminhado para um desafio, que faz refletir na construção de um conhecimento apropriado, na utilização das práticas afetivas adequadas com perspectiva na educação, para que o indivíduo com necessidades especiais se torne um crítico criativo, outra reflexão ainda mais urgente que o professor especialista tem que ter é de assegurar o conhecimento e inclusão de uma sociedade sem contribuir para um futuro onde os indivíduos são excluídos devido à falta de conscientização afetiva.

    Através do diálogo, tanto as crianças quanto os adultos aprendem em suas diversidades com o outro durante a troca de idéias, mas isso só acontece porque o ambiente acolhedor e aberto proporciona esta prática e ampliam seus horizontes. As famílias são chamadas às reuniões para discutirem o currículo, os projetos e pesquisas, idéias para a organização das atividades, tendo um papel ativo na construção e aquisição da aprendizagem e da compreensão.

    Compreende-se que as crianças desde pequenas precisam relacionar-se com outras crianças a fim de interagir e dar espaços ao desenvolvimento da afetividade e aprendizagem. Sendo assim, se dá início a evolução da personalidade, sempre relembrando que as emoções estão ligadas a este processo psíquico. Segundo Wallon (2007, p. 124): À emoção compete o papel de unir os indivíduos entre si por suas relações, mais orgânicas e mais íntimas, e essa confusão de ter conseqüência ulterior as oposições e os desdobramentos dos quais poderão gradualmente surgir as estruturas da consciência.

    A família e a inteligência emocional

    É possível compreender que é na família que a criança começa a vivenciar suas primeiras experiências afetivas. Mas é na escola que esse processo se torna mais rico e significativo. Isso porque o ambiente escolar proporciona as mais diversas oportunidades de interação somando o que as crianças trazem de casa, ou seja, suas vivências e conhecimentos.

    Nesse caso, a educação: […] é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o outro (MATURANA, 2002, p. 29).

    Diante de todos os apontamentos trazidos pelos referenciais teóricos, podemos afirmar que falar de emoção, afetividade, aprendizagem, inteligência, enfim, cognição, significa abrir as portas para as inter-relações que acontecem nos diversos ambientes, experiências estas que devem ser facilitadoras para nossos alunos aprenderem mais e serem felizes.

    Conclusão sobre a inteligência emocional

    Conforme as ações de estudos nesse artigo, foi possível observar que o papel do profissional especializado é fundamental, pois são as mediações afetivas que irão auxiliar no desenvolvimento integral do sujeito. As demandas do mundo atual, em relação à formação e atuação do profissional especializado, e da educação, exigem conhecimentos curriculares, mas também habilidades de reflexão sobre sua prática e outras tantas habilidades na condução em sua ação.

    Compreende-se que o profissional especialista em educação deve ser flexível para trabalhar com os indivíduos dentro de práticas afetivas, respeitando as experiências do saber que seus alunos trazem a escola, mantendo um diálogo constante para facilitar na mediação para que todos tenham um bom entendimento dentro da sala de aula, dando a possibilidade de identificar as dificuldades de cada um.

    Entende-se também que os aprendentes agregaram conhecimentos, questionamentos e significados durante sua trajetória, trazem questões afetivas e cognitivas diferentes daquela que a escola aborda, e o educador deve respeitar e saber lidar com essas diferenças, pois isso se torna um material bastante interessante para o fazer educativo, de forma que o trabalho afetivo seja um aliado importante do profissional, para que assim haja um intermédio entre os saberes escolares e os saberes sociais.

    Referências Bibliográficas

    Edwards, C., Gandini, L., & Forman, G. (1999). As cem linguagens da criança. A abordagem de Reggio Emília na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artes Médicas. FURTH, H. G. Conhecimento como Desejo: Um Ensaio Sobre Freud e Piaget. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MATURANA, H. e VERDEN-ZÖLLER, G. Amar e Brincar – fundamentos esquecidos do humano. São Paulo: Palas Athena Editora, 2011, 3ª edição.1993, Santiago, Chile. WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Ed. 70. Lisboa, 1968.

    O presente artigo foi escrito por Marinalva Gomes Silva ([email protected]). Meu nome é Marinalva Gomes Silva, graduada em Pedagogia e Artes Visuais. Tenho 55 anos, sou natural da cidade de São Paulo. Atuo na educação há 26 anos, dentro das redes particular, estadual e municipal, como professora e gestora. Consciente de que não existe uma solução única que sirva para todos os indivíduos, nos últimos anos procurei me especializar. Desta forma, conto com várias formas de atuar na busca da melhor solução individual e acredito que podemos criar um mundo melhor através da diminuição do sofrimento humano. Coloco-me a serviço deste princípio em todas as dimensões da minha vida. Minhas especializações são nas áreas da educação e psicologia da educação (Psicopedagogia; Educação Especial-Deficiência Intelectual; Psicomotricidade e aprendizagem; Gestão de Políticas Públicas; Neuropsicopedagogia; Transtornos Globais do desenvolvimento e Comunicação Alternativa; Neurociência e Aprendizagem; Dificuldades na Aprendizagem; Docência do Ensino Superior) e, ao longo de minha carreira, atuei em sala de aula com a disciplina de psicologia – para o ensino médio, até 2008, quando a mesma foi retirada do currículo. Após esta experiência passei a lecionar para o ensino superior, de acordo com minhas habilitações. Tenho, também, experiência com atendimento a medidas sócio-educativas: Liberdade Assistida e Prestação de Serviço a Comunidade, como prestadora de serviço à Vara da Infância e Juventude e, no Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPA), pela Prefeitura da cidade de São Paulo, com atendimento a crianças que apresentem dificuldades para a aprendizagem. Sempre estou em busca de aprimoramento profissional. Atualmente acúmulo funções, como professora da Rede Pública Municipal de São Paulo e as demais experiências citadas a acima.

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