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Medo de lugares fechados: sintomas e tratamentos

Publicado em Publicado em Comportamentos e Relacionamentos, Curso de Psicanálise

O medo de lugares fechados, também conhecido como claustrofobia, é um transtorno psicológico bastante comum. Neste post, vamos explorar o que é a claustrofobia, seus sintomas e as opções de tratamento disponíveis.

Vamos detalhar como esse medo se manifesta e o impacto que pode ter na vida das pessoas. Além disso, abordaremos os principais tratamentos que podem ajudar a controlar e superar esse medo. Continue lendo para entender melhor esse transtorno e como enfrentá-lo.

Fobia de lugares fechados: entenda a claustrofobia

A claustrofobia é um tipo de fobia específica que consiste no medo exagerado e irracional de permanecer em ambientes fechados ou com pouca circulação de ar.

As pessoas com claustrofobia tendem a evitar espaços fechados, como elevadores, provadores, transportes públicos, trens, aviões e túneis, sem que se esteja passando por perigo ou ameaça reais.

Distúrbio de ansiedade

Sabia que a fobia de lugares fechados faz parte do grupo de distúrbios de ansiedade? Pois é, essa fobia é caracterizada desta maneira.

Uma pessoa, que possua algum transtorno de ansiedade, vive com uma preocupação excessiva ou expectativa angustiante.

Os distúrbios de ansiedade podem se relacionar a diferentes fatores. Assim sendo, no caso de pessoas com claustrofobia, o transtorno se dá no medo de estar em lugares fechados.

Nessas situações, o indivíduo não consegue ter controle sobre os seus sentimentos e o que se passa à sua volta.

A perda do controle de si mesmo é um quadro frequente dos distúrbios de ansiedade. Por isso, as pessoas se sentem completamente amedrontadas frente à situação que lhes causa repulsa.

Tal comportamento deve ser observado a fim de evitar danos mais profundos.

Qual o público mais afetado?

O medo de estar em lugares fechados, ou claustrofobia, não está restrito a uma faixa etária específica.

Esse transtorno pode surgir desde a infância, continuar na adolescência, e até se manifestar na vida adulta. Portanto, tanto crianças quanto idosos podem ser afetados por esse medo.

Além disso, a claustrofobia não está ligada a fatores como gênero, raça ou classe social. Não há uma causa única para esse transtorno; cada pessoa pode reagir de maneira diferente à mesma situação.

É importante abordar esse tema para combater preconceitos. Muitas vezes, pessoas com transtornos psicológicos são julgadas de maneira negativa, como se fossem “frescas” ou “fracas”.

Na verdade, é fundamental ter empatia e buscar ajuda adequada para quem enfrenta esses desafios.

Possíveis causas do medo de lugares fechados

Como mencionamos, o medo de lugares fechados, ou claustrofobia, pode ter várias causas, e nem sempre há um motivo específico.

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    1. Causas Inatas: Às vezes, o medo pode ser algo que a pessoa já traz desde o nascimento. Essas causas são mais internas e não têm uma origem clara.
    2. Experiências Traumáticas: Muitas vezes, o medo é desencadeado por experiências negativas passadas. Por exemplo, ter passado por uma situação de pânico em um avião durante uma turbulência, ou ter ficado preso em um elevador por um tempo pode contribuir para o desenvolvimento da claustrofobia.
    3. Impacto de Mídia: Filmes e programas de TV podem também influenciar o surgimento desse medo. Cenas intensas e situações de pânico retratadas na tela podem atuar como gatilhos e aumentar a ansiedade em relação a lugares fechados.

    É importante estar atento ao tipo de conteúdo que consumimos e considerar como ele pode afetar nossa saúde mental. Se você ou alguém que você conhece enfrenta esse medo, buscar orientação profissional pode ser um passo crucial para encontrar alívio.

    Sintomas

    Para compreender como a fobia de lugares fechados atua, veja os principais sintomas a seguir:

    • angústia;
    • medo;
    • ansiedade;
    • pavor;
    • sudorese exacerbada;
    • taquicardia;
    • boca seca;
    • palpitação;
    • falta de ar;
    • tontura;
    • dor de estômago; e,
    • pânico.

    Perceba que os sintomas são psíquicos e físicos. Para a pessoa claustrofóbica, as sensações começam na mente provocando os desconfortos emocionais.

    Num segundo momento, as sensações causam desconfortos físicos.

    O estado psicológico faz com que a pessoa tenha a sensação de que o ambiente está se comprimindo, as paredes ficando mais apertadas e o teto cada vez mais próximo.

    Para essa mente, não há saída e, por isso, o corpo começa também a reagir negativamente.

    Assim, como as pessoas que sofrem de ataque de pânico, outros sintomas podem aparecer.

    Por isso, é comum que alguns indivíduos tenham ânsia de vômito, dor de cabeça e até mesmo desmaios.

    Tratamentos

    Agora que você já sabe o que é e quais são os sintomas da claustrofobia, vamos falar sobre os tratamentos.

    Antes de mais nada, é preciso buscar um profissional de confiança, especializado em Psicologia.

    Esse profissional pode identificar outros transtornos psicológicos atrelados à claustrofobia.

    Não é raro que indivíduos com medo de estar em lugares fechados também tenham depressão, e como mencionamos anteriormente, ansiedade e síndrome do pânico.

    Dessa forma, o uso de antidepressivos e ansiolíticos podem ajudar a diminuir os desconfortos durante as crises.

    Os medicamentos são essenciais para controlar os níveis psíquicos dos pacientes, mesmo que em alguns casos levem um tempo para surtir efeito.

    Sessões de Psicoterapia

    Saiba que para intensificar o tratamento, as sessões de psicoterapia também são passos essenciais.

    A partir do momento em que a pessoa passa a lidar com um especialista, ela compreende melhor a si mesma e como lidar com as situações que lhe causam medo.

    São diversas as linhas de terapia disponíveis para ajudar, como a psicoterapia cognitivo-comportamental.

    Nesse sentido, é importante se informar e começar o tratamento o quanto antes, assim você poderá entender qual método tem maior resultado para o seu quadro.

    Desse modo, uma vez combinados medicação e psicoterapia maior será o impacto positivo. Porém, precisamos ressaltar que é preciso ter paciência ao longo do tratamento.

    Saiba que é um processo que demanda tempo e disposição, e que os resultados não são instantâneos.

    Considerações finais sobre o medo de lugares fechados

    Nesse post tentamos  introduzir os conceitos básicos sobre o medo de lugares fechados, principalmente os sintomas e tratamentos.

    Também trouxemos algumas informações sobre transtornos de ansiedade e síndrome do pânico, bem como as possíveis causas dessa fobia.

    Isto porque é primordial tratar o assunto com seriedade e sem preconceitos.

    Nós acreditamos que o processo de tratamento depende num primeiro momento de acesso à informação de qualidade sobre o assunto.

    Dessa maneira, é possível compreender melhor sobre você mesmo, sua relação com outras pessoas, os diferentes ambientes e situações que fazem parte do seu cotidiano.

    Nesta perspectiva, saiba que você pode aprofundar ainda mais seus conhecimentos. Para isso, recomendamos o nosso curso online de Psicanálise Clínica.

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