mito de Atlas

Mito de Atlas na mitologia grega

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Dentre os interessantes mitos gregos, está o Atlas na mitologia, muito conhecido pela imagem de um Titã segurando um globo em suas costas.

Na mitologia grega, Atlas é um titã que Zeus condenou a carregar os céus nos ombros para sempre.

Ele é filho de Jápeto e Clímene.

Sua punição veio por ter lutado na Titanomaquia, que foi a guerra entre os titãs e os deuses do Olimpo.

Apesar da história de Atlas envolver derrota e sofrimento, no fim acaba se tornando um símbolo de resistência e superação!

Quem foi Atlas na mitologia?

Atlas é um personagem extremamente importante na mitologia grega, que teve destaque antes da ascensão dos deuses olímpicos ao poder.

Ele é parte da primeira geração de titãs, nascidos da união entre Gaia, a Terra, e Úrano.

Atlas, filho de Jápeto, se distingue de seus irmãos por sua força e poder.

A hostilidade de Gaia contra Úrano levou à ascensão de Cronos, que usurpou o poder de Úrano com a ajuda de seus irmãos.

No entanto, Cronos temia ser deposto e consumia seus filhos ao nascerem, exceto Zeus, que foi ocultado por Réia, sua mãe.

Zeus mais tarde liderou a Titanomaquia contra Cronos, com a ajuda de alguns titãs, como Prometeu e Epimeteu, enquanto Atlas e Menorérsio permaneceram leais a Cronos.

Atlas se destacou na Titanomaquia, resistindo a Zeus por uma década.

Após a derrota, sua punição foi sustentar o céu, uma tarefa mencionada nas lendas de Perseu e Hércules.

Perseu, após derrotar Medusa, procurou refúgio com Atlas, que o recusou, temendo uma profecia sobre um filho dos deuses.

Em resposta, Perseu usou a cabeça de Medusa para transformar Atlas em pedra, uma punição eterna por sua resistência a Zeus e sua relutância em oferecer hospitalidade.

Atlas e Hércules

O mito de Atlas e Hércules está relacionado ao décimo primeiro dos Doze Trabalhos de Hércules, uma série de desafios impostos como penitência pelos seus atos trágicos de loucura, nos quais matou sua esposa e filhos.

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    Para redimir-se, Hércules teve a tarefa de roubar uma maçã dourada do Jardim das Hespérides, filhas de Atlas, sob a proteção de Hera.

    As maçãs desse jardim concediam imortalidade.

    Roubar uma maçã se provou extremamente difícil devido à proteção de quatro ninfas e um terrível dragão, Ladon.

    Durante sua busca, Hércules soube que as Hespérides eram filhas de Atlas e que este poderia conseguir as maçãs facilmente, evitando o confronto com o dragão.

    Em um acordo, Atlas concordou em buscar as maçãs enquanto Hércules sustentava o céu em seu lugar.

    No entanto, após retornar com as maçãs, Atlas recusou-se a reassumir seu fardo, sugerindo que Hércules o carregasse eternamente.

    Diante da traição, Hércules utilizou sua astúcia para convencer Atlas a segurar temporariamente o céu novamente.

    Alegando que pegaria um equipamento para carregar o peso de forma mais confortável. Assim que Atlas retomou o céu, Hércules pegou as maçãs e partiu, sem a intenção de retornar.

    Segundo o mito, Hércules, eventualmente, foi liberado de carregar o céu e a punição de Atlas foi aliviada com a criação de pilares especiais para sustentá-lo, livrando ambos do fardo eterno.

    A desgraça de Atlas

    Apesar de sua derrota e a severa punição de carregar o céu nas costas, a história de Atlas na mitologia grega contém um aspecto surpreendentemente positivo.

    Enquanto os outros titãs foram aprisionados no Tártaro, o submundo grego, Atlas encontrou uma maneira única de se beneficiar de sua condição adversa.

    Com o universo inteiro equilibrado sobre seus ombros, Atlas teve uma visão privilegiada das estrelas e do cosmos.

    Essa posição única permitiu-lhe observar e estudar os movimentos celestes e aquáticos com detalhes sem precedentes.

    Ao longo do tempo, Atlas começou a identificar padrões nos movimentos das estrelas e do mar, levando ao desenvolvimento inicial da astronomia.

    Ele é creditado, dentro do mito, como sendo o pioneiro no uso das estrelas para a navegação, marcando-o como uma figura crucial na transição da mitologia para o início da ciência.

    Assim, apesar de sua aparente desgraça, Atlas é reconhecido por seu papel fundamental na antiga sabedoria humana, tornando-se simbolicamente o “pai da astronomia”.

    Sua habilidade em decifrar os mistérios do cosmos a partir de sua posição de eterno portador do céu destaca sua importância não apenas na mitologia, mas também na evolução do conhecimento humano sobre os céus.

    Considerações finais

    A saga de Atlas se destaca, não apenas como uma narrativa de castigo e carga, mas também como uma de descoberta e contribuição significativa para a humanidade.

    Contudo, apesar de enfrentar uma punição eterna por suas ações na Titanomaquia, Atlas transforma sua adversidade em uma oportunidade para observar o cosmos.

    Dando origem aos primeiros entendimentos da astronomia.

    Essa capacidade de se adaptar e encontrar significado mesmo nas piores circunstâncias demonstra que até nas histórias mais antigas, a busca por conhecimento e a resiliência perante adversidades são valores profundamente humanos.

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