neuroses e mecanismos de defesa

Neuroses e mecanismos de defesa segundo Anna Freud

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Vamos falar dos conceitos de neuroses e mecanismos de defesa do Ego. Esta abordagem é relevante porque a neurose está na base da teoria psicanalítica freudiana, sendo certo que seu estudo é salutar para todos que pretendem atuar na área.
Ademais, não se pode falar em neurose sem estudar os mecanismos de defesa do Ego, uma vez que grande parte do trabalho psicanalítico consiste em quebrá-los para trazer à tona a neurose do paciente.

Entendendo sobre a neurose e mecanismos de defesa

Como hipótese, parte-se do princípio que é impossível acessar a neurose latente sem a superação dos mecanismos de defesa manejados pelo Ego do paciente. Como objetivos, se buscará neste trabalho demonstrar a importância que o conhecimento dos mecanismos de defesa por parte do psicanalista tem no processo de facilitar a ocorrência do fenômeno da transferência, revelando a neurose oculta e ajudando no processo de cura ou alívio do paciente.

Na primeira parte do trabalho será abordada a neurose através de sua conceituação e explanação de suas mais diversas manifestações clínicas. Na segunda parte, o trabalho focará nos mecanismos de defesa do Ego também tratando de sua conceituação e manifestações clínicas. Aqui se dará maior atenção à contribuição teórica trazida por Anna Freud ao assunto.
Por fim, na terceira parte serão apresentadas as conclusões finais mediante a amarração dos conteúdos apresentados e de sua relevância no tratamento psicanalítico. Para atingir esses objetivos, a metodologia empregada foi a de estudar a bibliografia pertinente ao tema, extraindo-se dela seus principais conceitos.

Introdução à neuroses e mecanismos de defesa

“Os homens. É preciso amar os homens. Os homens são admiráveis. Sinto vontade de vomitar – e de repente aqui está ela: a Náusea. Então é isso a Náusea: essa evidência ofuscante? Existo – o mundo existe -, e sei que o mundo existe. Isso é tudo. Mas tanto faz para mim. É estranho que tudo me seja tão indiferente: isso me assusta. Gostaria tanto de me abandonar, de deixar de ter consciência de minha existência, de dormir. Mas não posso, sufoco: a existência penetra em mim por todos os lados, pelos olhos, pelo nariz, pela boca… E subitamente, de repente, o véu se rasga: compreendi, vi. A Náusea não me abandonou, e não creio que me abandone tão cedo; mas já não estou submetido a ela, já não se trata de uma doença, nem de um acesso passageiro: a Náusea sou eu.” – Jean-Paul Sartre
Durante seu estudo do funcionamento do aparelho psíquico, Sigmund Freud dividiu as psicopatologias em três grandes grupos: as neuroses (cujo conceito será dado a seguir), as psicoses (caracterizadas por um desligamento parcial ou total da realidade) e as perversões (ligadas às práticas sexuais diferentes daquilo que Freud considerava “normal”, ou seja, a cópula vaginal entre um homem e uma mulher).
Muito embora o método psicanalítico seja importante como complemento do tratamento das psicoses e das perversões, não resta dúvida de que sua principal aplicação se dá no tratamento das neuroses, psicopatologias mais comuns. É exatamente por este motivo que o presente trabalho focará especificamente nas neuroses, evidentemente sem qualquer pretensão de esgotar tão vasto tema.

Psicanálise, neuroses e mecanismos de defesa

A neurose nada mais é que uma doença de origem psíquica sem causa neurológica. Em outras palavras, a neurose não possui causa física, sendo resultado de um estado de um conflito interno no indivíduo. Segundo Freud, a neurose representa a defesa contra ideias insuportáveis. Trata-se, portanto, de um mecanismo psíquico que usa grande energia na tentativa de reprimir conteúdos inconscientes que trariam sofrimento ao Ego, parte consciente do indivíduo.
Nas palavras de Dunker (2002, p. 122), “a neurose, enquanto agrupamento preciso de sintomas, se desencadeia a partir da renúncia que mostra assim efeitos diferenciais na esfera do desejo e do gozo.” Portanto, a neurose é a manifestação da renúncia da realização de um desejo.

Ao contrário da psicose, onde há uma dissociação da realidade (criação de uma fantasia), a neurose apenas rearranja a realidade para dar vazão ao desejo frustrado, permitindo que o indivíduo continue “funcional”, exceto em casos extremos. É por isso que o método psicanalítico é tão eficaz em seu tratamento. A partir de agora se passará a abordar as principais manifestações dos sintomas neuróticos.

Ansiedade

Um dos tipos mais comuns de neurose é a ansiedade que consiste na angústia decorrente da antecipação de um acontecimento futuro. Conquanto se saiba que determinado nível de ansiedade é comum em todas as pessoas, o neurótico ansioso causa angústia a si mesmo pois vive sempre no futuro. Aqui é preciso destacar que a antecipação de acontecimentos futuros faz parte da natureza humana e é importantíssima para a evolução da espécie.
Afinal, certo nível de prudência e previdência permite que os homens se preparem para os acontecimentos vindouros, reduzindo os impactos da aleatoriedade da vida. No caso do neurótico ansioso, porém, essa preocupação atinge níveis extremos de medo, geralmente sem base racional, o que traz sofrimento ao indivíduo.

A neurose de ansiedade pode ser subdividida em diversos transtornos, tais como: transtorno de ansiedade generalizada (onde o indivíduo acredita que tudo em sua vida dará errado), transtorno obsessivo-compulsivo (que será tratado isoladamente mais adiante), transtorno de estresse pós-traumático (em que o indivíduo que sofreu uma experiência traumática tem medo que a mesma volte a ocorrer no futuro), transtorno do pânico (ligado a medos paralisantes e irracionais de morrer ou enlouquecer), transtorno dismórfico corporal (no qual o indivíduo encontra constantemente “defeitos” em seu corpo), transtorno de ansiedade noturna (em que há perda de sono) e fobias (que serão objeto de estudo separado mais a frente).

Ainda sobre a ansiedade

A ansiedade pode ser gerada tanto por traumas na infância, como por acontecimentos da vida adulta ou por doenças e, caso não tratada, pode evoluir para o aparecimento de sintomas físicos como insônia, úlceras, vômitos, diarreia etc. Não resta dúvida, destarte, que o método psicanalítico pode ser de grande valia para o tratamento da ansiedade ao permitir que o paciente dê vazão aos medos que o bloqueiam.

Neuroses e mecanismos de defesa, histeria e fobia

O termo histeria provém do grego “υστερον” (histeron) que significa literalmente “o que vem depois”. Hipócrates, pai da medicina, utilizou a palavra para denominar o órgão feminino que hoje se conhece como útero, exatamente por ser o órgão responsável pela reprodução, ou seja, a criação daquele que “virá depois” e foi o primeiro a descrever doenças relacionadas a esta parte do corpo.
Embora muito associada às mulheres, a histeria pode atingir ambos os sexos e manifesta-se através de sintomas físicos como sufocamento, tosse, acessos dramáticos, paralisia dos membros, desmaios e incapacidade falar. Trata-se de neurose que se vale dos sintomas externos para dar vazão aos conflitos internos do aparelho psíquico, geralmente oriundos de questões sexuais não resolvidas.
A neurose fóbica difere da ansiedade geral em virtude de seu objeto específico. Externa-se no medo de falar em público, de lugares abertos ou fechados, de andar de avião ou de elevador etc. Geralmente o neurótico fóbico não padece da ansiedade enquanto não se depara com o objeto de seu medo. Assim, consegue ter uma vida razoavelmente normal desde que evite o gatilho que dispara sua neurose.

A fobia

Aqui é importante ressaltar que grande parte das fobias se ampara em medos irracionais ou exagerados e que os próprios neuróticos reconhecem essa situação. Isso pode levar a um duplo sofrimento: além do medo do objeto ou da situação em si, o neurótico tem medo de que as outras pessoas descubram sua fobia e o julguem por isso, criando um sentimento de vergonha que reforça ainda mais a ansiedade.

Recentemente, à guisa de exemplo, em um programa de televisão transmitido pela CNN Brasil chamado Universo Karnal, a cantora Luiza Possi admitiu ter pavor de pombos (ornitofobia). Disse que não consegue sequer atravessar a rua caso veja uma dessas aves por perto.
Embora saiba que o medo é completamente irracional, admitiu que simplesmente não consegue lidar com a situação.

Transtorno Obscessivo-Compulsivo

Este tipo de neurose conhecida como TOC, também bastante comum, tem como pano de fundo a existência de pensamentos ou ideias persistentes, daí o termo obsessivo, que só são aliviados mediante a prática de algum comportamento ritualístico, donde provém a compulsão.

Trata-se, portanto de situações em que o neurótico coloca grande pressão sobre si mesmo na tentativa de aliviar a angústia reprimida. São manifestações do TOC a mania de limpeza, a vontade incontrolável de organizar os objetos de determinada maneira, a repetição de atividades rotineiras como forma de ter certeza de que foram devidamente executadas como fechar portas várias vezes, conferir botões do fogão para ver se estão desligados etc.
Fica patente no TOC uma grande repressão de energias de cunho sexual que acabam sendo extravasadas nos rituais praticados pelo neurótico.

A depressão e neuroses e mecanismos de defesa

Também a depressão, também chamada de melancolia, é uma manifestação neurótica muito comum que se caracteriza por um sentimento de perda sem objeto determinado tal como ocorre no luto. Aqui há uma perda narcísica pois o indivíduo acredita que algo si está faltando, padecendo de diversos sintomas tais como falta de prazer nas atividades diárias, desânimo, perda de peso e sentimento de culpa.

Este tipo de neurose se subdivide em transtorno depressivo maior, que apresenta os sinais clássicos da psicopatologia, e distimia, que consiste em um quadro mais leve, porém mais persistente no tempo.

As principais causas da depressão são o desequilíbrio hormonal ou de determinadas substâncias químicas presentes no cérebro e fatores psicossociais como grandes perdas, rejeições, solidão e acontecimentos traumáticos. Nos casos mais graves, a depressão demanda tratamento médico, inclusive medicamentoso, servindo a psicoterapia como complemento terapêutico.

Os mecanismos de defesa do ego

Sigmund Freud, ao elaborar a chamada segunda tópica, dividiu o aparelho psíquico em três instâncias: o Id, o Ego e o Superego. No Id ficam os conteúdos inconscientes relacionados às pulsões sexuais e de agressividade. O Ego é parte consciente do indivíduo, responsável pelo raciocínio lógico, pelo processamento das informações dos sentidos e pela linguagem. O Superego, por seu turno, diz respeito ao conteúdo censor introjetado pelo indivíduo na infância, estando amplamente ligado à moral, aos costumes, à religião e aos demais fatores histórico-culturais em que o indivíduo se encontra inserido.
Pode-se usar aqui a famosa analogia do diabinho (Id) e do anjinho (Superego), ambos sentados nos ombros do Ego que tenta intermediar a relação entre ambos. Assim, para lidar com as demandas a que é submetido, o Ego desprende grande energia psíquica na tentativa de reprimir (recalcar) alguns desejos do Id enquanto cede em alguns casos. Essa administração de conflitos pode gerar grande sofrimento e para evitar essa angústia o Ego se vale dos mecanismos de defesa.

Para Anna Freud, filha do grande médico vienense, os processos de defesa do Ego possuem duas origens distintas. Nas neuroses dos adultos, a angústia provém do Superego que atua como censor mediante os conteúdos introjetados durante o amadurecimento do indivíduo na infância. Neste caso, o processo de defesa não é originário do Ego, servido este meramente como porta-voz do Superego. Já nas neuroses infantis, a angústia dirige-se contra o mundo exterior.

O superego

Por ainda não ter introjetado o mecanismo censor do Superego, a criança reprime seus impulsos por medo da punição que pode sofrer (complexo de castração). Em outras palavras, a criança não tem sentimentos exacerbados de culpa ou pudor (internos ou subjetivos), mas reprime a realização de seus desejos pois tem medo da punição externa (apanhar, ficar de castigo etc.).
Não se trata, portanto, da autopunição imposta pelo Superego, mas sim de punição externa (“angústia objetiva”, nas palavras da autora). Assim, Anna Freud conclui que o Superego não é fator imprescindível para o aparecimento das neuroses, embora tenha papel relevante no caso de pacientes adultos.

Repressão, negação e regressão

O primeiro mecanismo de defesa a ser estudado é o recalcamento ou repressão. Esta é uma das principais formas que o Ego tem para se defender da angústia oriunda dos desejos do Id e consiste em lançar as representações e afetos atuais ou mnêmicos no inconsciente. Em outros termos, o Ego “joga para a gaveta” o conteúdo psíquico, impedindo-o de se manifestar.
Diz-se que o Ego usa a negação, também chamada de forclusão, quando nega extensivamente a realidade exterior mediante a criação de uma fantasia. Exatamente por isso é muito comum nos casos de psicose, onde a dissociação entre realidade e Ego é total. Já a renegação, típica dos neuróticos, assemelha-se mais à uma recusa da realidade e, portanto, é mais leve que a negação. Neste caso, o paciente sabe diferenciar a realidade de sua versão fantasiosa criada apenas para tentar rejeitar a representação ou o afeto origem da angústia.
O Ego, ao deparar-se com uma situação com a qual não pode lidar, pode retornar para alguma das fases do desenvolvimento psicossexual. Tal mecanismo de defesa chama-se regressão. O paciente regredido ativa um funcionamento psíquico infantil, manifestando pontos de fixação conforme a fase para a qual regrediu (oral, anal ou fálica).

Conversão orgânica, projeção, deslocamento e racionalização

Manifesta-se a angústia do conflito psíquico no corpo físico através de sintomas como insônia, taquicardia, vômitos, diarreia, paralisias etc. Toda a energia psíquica reprimida encontra vazão mediante o aparecimento de sintomas físicos sem causa fisiológica determinada. Trata-se, aqui, do processo conhecido como somatização (“σομα” = corpo, em grego) da angústia psíquica.
Um dos mecanismos de defesa mais comuns utilizados pelo Ego é a projeção. Esta nada mais é que a atribuição de características intoleráveis a outras pessoas ou objetos que acabam servindo como alvos do descarrego das pulsões sexuais ou agressivas. Considerado uma variante da projeção, o deslocamento tem lugar quando o Ego, por qualquer razão, não pode descarregar sua energia pulsional na pessoa ou objeto em questão. O exemplo mais clássico é o do trabalhador que não pode descarregar sua agressividade contra o chefe e acaba deslocando sua pulsão para a esposa e os filhos em casa mediante comportamento violento.
O Ego racionaliza quando elabora uma construção racional para tentar entender uma percepção ou experiência não compreendida. Um exemplo de racionalização se encontra no neurótico obsessivo-compulsivo que justifica seu comportamento ritualístico afirmando que tem total controle sobre a compulsão. É muito comum nos casos de pacientes dependentes químicos ou alcoólatras.

Formação reativa, sublimação e neuroses e mecanismos de defesa

Na formação reativa o Ego age de forma contrária a seu impulso reprimido. Assim, o indivíduo violento apresenta comportamento passivo ou o pervertido apresenta comportamento “puritano”. Aqui percebe-se claramente a influência do Superego que fornece o material repressivo necessário para que o Ego adote elevados e rígidos padrões religiosos ou morais.

Por fim, na sublimação o Ego transforma as pulsões reprimidas em atividades úteis ou prestigiadas pela sociedade. O comportamento compulsivo, por exemplo, pode ser usado na prática de algum esporte que exija repetição. A sublimação pode fazer com que o indivíduo violento busque profissões relacionadas ao tema como atuação em forças policiais ou militares. Dessa forma, o Ego transfere as pulsões para objetos socialmente aceitos.

Conclusão

O presente trabalho objetivou dar uma visão geral sobre as neuroses e os mecanismos de defesa do Ego. A importância do assunto se faz notar quando se tem em mente que o método psicanalítico é indicado principalmente para o tratamento das neuroses, servindo como complemento terapêutico nos casos de psicose e perversão.

Na primeira parte, no curso da explanação, ficou claro que a neurose é uma doença eminentemente psíquica, uma vez que seus sintomas não possuem explicação fisiológica. Como bem observado por Dunker, a neurose implica numa renúncia. Em outras palavras, o desejo não realizado demanda compensação que se manifesta no surgimento da neurose.
Pode-se concluir que se trata, portanto, de uma doença da alma cuja origem encontra-se na parte inconsciente do aparelho psíquico. Nesse sentido, o método psicanalítico da livre associação, bem como a interpretação dos sonhos, são ferramentas importantes para tentar trazer à tona esse conteúdo reprimido.

Um saber psicanalítico e as neuroses e mecanismos de defesa

Contudo, como demonstrado na segunda parte do trabalho, o método psicanalítico encontra resistências pois a própria neurose faz com que o Ego se valha de mecanismos de defesa. Também ficou claro que quando se trata de um paciente adulto, o contexto social no qual vive e foi criado possui grande importância para a quebra do mecanismo neurótico, uma vez que o Superego é o grande responsável por pressionar o Ego nesses casos.
Ao revés, quando se trata de paciente criança, o papel do psicanalista é entender qual o medo externo que está provocando a repressão do desejo inconsciente e como quebrar o mecanismo neurótico para trazer alívio ao analisando. É nesse sentido que vem a calhar a citação inicial de Jean-Paul Sartre que abriu o presente trabalho. O processo psíquico de administração dos medos e dos desejos reprimidos demanda grande dispêndio de energia do Ego, sufocando-o pelo simples fato de existir, ou seja, de não poder fugir de si mesmo.
Penetrado por todos os lados (medos externos e desejos internos reprimidos), o Ego sente náusea, cansa, precisa dormir. E enquanto dorme é atacado pelo inconsciente manifestado nos sonhos. Em suma, não há escapatória pois a náusea (neurose) e o Ego são um só.

A função do profissional

Ficou claro ainda que ambos os estudos se complementam pois não é possível falar em neurose sem compreender os mecanismos de defesa do Ego e vice-versa. Se a função do psicanalista consiste em criar artificialmente uma neurose de transferência, ou seja, “reencenar” o momento traumático atraindo para si a pulsão do analisando, não resta dúvida que o estudo acima proposto é salutar.
Ao conhecer os mecanismos de defesa, o psicanalista estará apto a vencer as resistências, facilitando o processo de transferência e, no melhor dos casos, permitindo o processo de catarse.

Espera-se que o presente trabalho tenha contribuído, ainda que de forma simplória, para a análise dos temas propostos, servindo de base para aqueles que pretendam aprofundar-se nas matérias expostas.

Referências bibliográficas

Conceitos de teoria e clínica em Freud. Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica: 2020/2021.
DUNKER, Christian Ingo Lenz. O cálculo neurótico do gozo. São Paulo: Escuta, 2002.
FREUD, Anna. O Ego e os mecanismos de defesa. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Psicopatologias – I. Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica: 2020/2021.
Este artigo sobre sobre neuroses e mecanismos de defesa foi escrito por Renan Bernardo Garcês, concluinte da Formação em Psicanálise do IBPC.

2 thoughts on “Neuroses e mecanismos de defesa segundo Anna Freud

  1. Nelson Moreira Boeno disse:

    Muito bem colocado, eu vejo que um paciente meu contraiu tudo isso que foi comentado aqui obrigado!

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