O que é Psicologia Forense

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O tribunal é um ambiente de tensão, onde um indivíduo está sendo julgado conforme sua conduta. Dessa forma, para entender melhor as causas e motivações que o levaram a cometer um crime, uma equipe é formada, incluindo um psicólogo forense. Descubra o que é a Psicologia forense e como ela impacta na vida dos envolvidos.

O que é Psicologia forense?

A Psicologia forense é uma vertente da Psicologia somada com conhecimentos jurídicos para aplicação no sistema judiciário. Com isso, pode ser utilizada para solucionar casos diante de um tribunal.

As técnicas combinadas desses ramos de atuação conseguem traçar os perfis de cada indivíduo envolvido numa investigação. Graças a isso, é possível verificar e entender as suas intenções, motivações e outros elementos que possam ajudar na condução do caso. Funciona como um estudo interno dos gatilhos que desencadearam cada crime.

Cabe ressaltar que por se originar diretamente da Psicologia tradicional, a formação superior é obrigatória. Além dela, uma especialização também compõe o currículo do profissional, já que há uma formação e normas específicas para o treinamento do psicólogo. Cada país possui seus requisitos e no Brasil a prática ainda está ganhando força.

Qual o local de trabalho dela?

A princípio, o psicólogo forense trabalha em tribunais durante julgamentos. Graças a ele, os envolvidos no processo obtêm uma visão mais clínica e detalhada dos suspeitos de crime. Ele pode atuar diretamente no testemunho, conseguindo evidências úteis e que ajudem na resolução da disputa. Assim, quando o juiz, advogados e promotores entendem o crime sob outra perspectiva, podem trabalhar de forma mais completa.

O psicólogo tem o poder de levantar evidências completas, preenchendo as lacunas existentes do crime. Além disso, pode ajudar a fazer uma reforma moral no sujeito em questão, ajudando a inseri-lo de forma adequada socialmente. Assim, felizmente, ainda pode atuar na elaboração de estratégias para evitar o surgimento de novos crimes.

Ademais, um psicólogo forense também pode atuar em programas de reeducação e reinserção. Graças a ele, é possível acompanhar e entender as motivações de jovens infratores, ajudando outros especialistas na condução da reabilitação. Não o bastante, o centro de apoio à vítima ou centros de saúde mental também obtém ajuda do profissional.

A sua importância no mundo criminal

Graças à Psicologia forense, continuamos avançando nos métodos de estudo e análise da psique humana. Ela auxilia a Justiça, entregando pareceres objetivos que evitam voltas desnecessárias durante um processo. Assim, como resultado, encontramos peças importantes que revalidam diariamente a sua aplicação no mundo moderno:

Humanização

A Psicologia forense desconstrói bastante a imagem de uma pessoa, independente de seu poder ou classe social. Ela quebra a impressão etérea que construímos de um indivíduo, lhe atribuindo características fundamentalmente humanas.

Assim sendo, há um processo de humanização diante da sua aplicação. Sem deuses ou monstros, apenas a mão humana e sua responsabilidade.

Precisão jurídica

Por muitas vezes, nos deparamos com noticiários onde a resolução de casos acaba incompleta. Com a intervenção de um psicólogo forense, a área judicial e as investigações policiais encontram um norte para continuar. Se antes havia uma imprecisão ou incerteza, os investigadores obtinham clareza quanto ao que buscavam.

Justiça individual

Alguns processos são tratados de forma genérica, de modo até viabilizar a sua rapidez. Com isso, nem todas as decisões tomadas ao fim do julgamento se tornam justas a quem deveria. Com base nisso, um psicólogo pode tornar cada julgamento mais individual. Sem comprometer o andamento do mesmo, ainda pode encontrar uma decisão mais adequada.

Formação

Como dito linhas acima, a Psicologia forense é uma síntese de Psicologia bruta agregada com conhecimentos jurídicos. Para alguém se formar nesse ramo específico, o primeiro passo é a conclusão do curso superior de Psicologia. Em seguida, deverá manter uma dedicação à Psicopatologia, ganhando aval para atuar em clínicas e hospitais.

Para encerrar, o conhecimento da área jurídica deve ser peça fundamental. É por meio dele que você canalizará seus conhecimentos em saúde mental. Por conta disso, a diretriz do seu trabalho ganha um novo ar, permitindo uma atuação mais diferenciada que outros profissionais. Assim, mesmo que a formação seja bastante rígida, os resultados finais compensam bastante.

Exemplos

A Psicologia forense não ganha apenas um ambiente de trabalho, como viu acima. A depender do momento, o processo pode ser redirecionado com a ajuda de um profissional capacitado. Tanto as partes envolvidas quanto o próprio juiz podem solicitar a sua ajuda. Esse último tem o poder de solicitar sempre que achar relevante.

Os maiores exemplos são:

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    Custódia

    Nas disputas nos tribunais, a custódia de incapazes é um assunto recorrente. O psicólogo forense avaliará o perfil de cada envolvido, construindo e levantando dados sobre eles. Ao fim, poderá ter uma base para opinar de forma melhor e mais adequada. Com a ajuda dele, o juiz pode concluir quem deve cuidar do indivíduo incapaz.

    Réus com problemas mentais

    Comumente, um advogado alega insanidade por parte do réu como forma de protegê-lo. Graças ao psicólogo forense, o juiz obtém um parecer sobre a natureza verdadeira da mente do criminoso. O parecer indicará até que ponto ele tem controle sobre as suas capacidades mentais.

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    Em casos como esses, o laudo é uma peça fundamental e irrevogável.

    Mediações

    Em momentos delicados como o divórcio, é possível incluir esse trabalho de análise psíquica. Assim, por meio do psicólogo forense, um casal pode encontrar interesses mútuos e acabam com o processo de litígio.

    Risco de violência

    Comumente em processos de alegação de violência se resume à doméstica. Ainda assim, quando o risco de violência é real, um psicólogo estuda a vítima e o agressor, além de outras testemunhas. Assim, graças a ele, é possível construir um laudo que ajude o juiz na decisão.

    A Psicologia forense é uma ferramenta bastante útil em nossas vidas, ainda que um pouco desconhecida. Por meio dela, é possível construir um caminho da mente humana e adequá-lo a uma linguagem mais explicativa. Dessa forma, o tribunal, bem como outros ambientes, condensam as suas intenções e motivações, servindo de exemplo à sua eficácia.

    Para se formar, o profissional deve ter em mente a complexidade da sua identidade de trabalho. Fugindo dos clichês de séries televisivas, a Psicologia aborda uma mecânica profunda da mente humana. Seu trabalho de fato é conduzir as pessoas pelos mesmos caminhos que encontrou e ajudá-las a formar as próprias opiniões.

    Em caminho semelhante, a Psicanálise propõe uma exibição dos problemas que nos acometem sem sabermos a origem. Um psicanalista formado consegue entende esses ligamentos, propondo novas soluções aos indivíduos. Caso queira entrar nesse caminho, entre em contato conosco e descubra um dos melhores cursos de Psicanálise disponíveis no mercado.

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