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Psicotrópicos: usos e riscos à saúde mental

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Neste trabalho, irei desenvolver o conceito do uso abusivo de medicamentos psicotrópicos mediante situações onde o sujeito busca pelos seus efeitos manipuladores para não lidar com o próprio sofrimento. Esta abordagem é relevante, porque cada dia mais podemos observar o aumento do uso indiscriminado de psicotrópicos ou substâncias químicas que o sujeito usa para não enfrentar suas próprias dores.

Além disso, e muito mais preocupante, o aumento de profissionais que indicam o uso dessas químicas sem que de fato o sujeito tenha alguma patologia importante, onde o ideal seria o tratamento através da análise pessoal, da psicanálise que muito provavelmente seria o suficiente para tal situação.

O uso dos psicotrópicos

Como hipótese, se partimos do princípio que se pudermos de alguma forma trazer mais consciência e informação às pessoas, é possível que haja mais cautela ao uso de psicotrópicos e mais coragem ao se autoconhecer e poder trabalhar e enfrentar seus problemas de uma forma mais tranquila e consciente. Como objetivos, busco neste trabalho demonstrar a importância da busca pelo autoconhecimento através da análise com o auxílio de um profissional qualificado que possa ajudar o sujeito a desvendar suas questões mais profundas e aprender a encarar e dar nome às suas dores, de forma que suas angústias possam ser resolvidas sem o uso de psicotrópicos, que mascaram a vivência da própria realidade.

Na primeira parte do trabalho, irei abordar sobre o crescimento do uso de medicamentos psicotrópicos de forma descontrolada, do autodiagnóstico e da automedicação. Na segunda parte, irei focar nos motivos que vem levando as pessoas a procurar por pílulas “milagrosas” que manipulam o sofrimento humano e na sequência de subtítulos sobre os malefícios provocados por essas drogas à saúde física e psíquica do ser, bem como um depoimento verídico de uma pessoa conhecida.

Para atingir esses objetivos, a metodologia empregada foi através de leituras de livros, pesquisas através da internet, explorando documentários, depoimentos verídicos, artigos e vídeos.

O crescimento desordenado do uso de psicotrópicos

Faz muito tempo que os medicamentos vêm transformando a relação do indivíduo com a sua própria psique. É inegável o crescimento abusivo que hoje verificamos no consumo de psicotrópicos, psicofármacos ou fármacos psicoativos também chamados, e que nos leva a uma séria reflexão. Não é incomum pessoas buscarem por tratamento medicamentoso quando se encontram em estados depressivos, ansiosos ou estressantes para resolver problemas que afetam a mente.

Porém, muitas vezes os tratamentos são aplicados de maneira incorreta, o que pode agravar ainda mais a situação do paciente que busca pelo fim do tormento responsável por causar desequilíbrio e disfunção em seu psicológico. Desde o seu uso para o suporte à saúde mental, o uso dos psicotrópicos vem representando um número preocupante por usuários que não passam por uma avaliação por um profissional da área, indicando que muitos usam sem qualquer necessidade. “A partir de 1950, as substâncias químicas – ou psicotrópicos – modificaram a paisagem da loucura […].

Embora não curem nenhuma doença mental ou nervosa, elas revolucionaram as representações do psiquismo, fabricando um novo homem, polido e sem humor, esgotado pela evitação de suas paixões, envergonhado por não ser conforme ao ideal que lhe é proposto. (Roudinesco, 1999-2000, p 21).” Como objetivo, os psicotrópicos têm a função de normalizar comportamentos e eliminar sofrimentos e sintomas psíquicos e muitas vezes são utilizados sem se quer, buscar pelo real causa.

A psicopatologia

“Os psicotrópicos receitados, tanto por clínicos gerais quanto pelos especialistas em psicopatologia, teriam o efeito de “normalizar” comportamentos e eliminar os sintomas mais dolorosos do sofrimento psíquico, sem, no entanto, buscar lhes o verdadeiro significado (Roudinesco 1999-2000).” Através da ingestão desses medicamentos, o sujeito acredita que põe fim ao seu sofrimento, mas o que de fato elas fazem é nada mais do que suspender sintomas ou modificar personalidades

. É crescente e assustador a quantidade de médicos que receitam tratamentos antidepressivos a pessoas que estão simplesmente passando por um processo de tristeza ou ansiedade, visto que por falta de autoconhecimento ou orientação, encontram-se em um estado psiquicamente desequilibrado. Esse aumento no consumo de medicamentos psicotrópicos poderia ser justificado devido ao crescente número de diagnósticos de distúrbios mentais na população, distúrbios esses que poderiam ser resolvidos sem a intervenção medicamentosa, no entanto também é crescente a reformulação de medicamentos no mercado que carregam consigo diferentes indicações terapêuticas.

Contudo, é de extrema importância o uso com cautela, e sempre aliados a outras formas de tratamentos, como a psicanálise, por exemplo. Foi visto que, a princípio, as pílulas inventadas pela psicofarmacologia permitiram a ressocialização do maluco na sociedade, bem como trouxeram mais tranquilidade aos neuróticos e deprimidos. No entanto, embora tenha uma certa eficácia, a psicofarmacologia direcionada a tratamentos do sofrer, vem perdendo seu prestígio se colocarmos na balança os prós e contras do uso.

Psicotrópicos e pacientes

Quanto mais o tempo avança, mais indivíduos encontram-se cercados pela ansiedade do dia a dia, pela angústia que não é ouvida, e pelo medo de encarar esses sintomas “sem nome”. Por fim, e desespero, acabam recorrendo a médicos que possam de alguma forma amenizar ou acabar com estes sentimentos que, dependendo do grau, trazem junto sintomas físicos, o que chamamos de pacientes psicossomáticos. Por conta disso, recorrer ao uso de psicotrópicos, ou a “pílula da alegria” é mais fácil, afinal ela faz esse serviço de uma forma simples e rápida, mas infelizmente momentânea e no raso.

“Receitamos remédios psiquiátricos a gente saudável”, diz o médico (Frances, Allen) à uma entrevista para a Revista Época, publicada em 23/09/2016. “O especialista americano diz que nos acostumamos a usar remédios para tratar a angústia normal provocada por problemas reais. E que, ao mesmo tempo, negligenciamos pessoas que sofrem de doenças graves (Revista Época).” Também podemos observar a grande parcela de indivíduos que se autodiagnosticam com o auxílio de sites de busca como o Google, ou com comparações dos sintomas de um conhecido por exemplo, onde é receitado erroneamente e de forma irresponsável por essas pessoas, o nome de medicamentos usados para tais questões.

Automaticamente procede a automedicação, que muito facilmente alguns são encontrados nas farmácias de forma simples e sem restrições, ou através de receitas fornecidas clandestinamente. Os psicotrópicos e outros psicofármacos são regulados pelo Ministério da Saúde e podem ser prescritos apenas por médicos devidamente inscritos em seus conselhos e em receitas de controle especial. Tal regulamentação é necessária porque esses medicamentos devem ser receitados e utilizados de forma consciente e racional.

Motivos que levam ao desejo do consumo exagerado e da automedicação

O uso dos psicotrópicos vem sendo utilizados nos últimos tempos por inúmeros motivos, a fim de solucionar conflitos e dificuldades relacionados à vida. Problemas no trabalho, sobrecarga em casa, com família, filhos, contas para pagar, falta de emprego, uma recente pandemia e mal elaboração de aceitação perante à sociedade. São vividos dias difíceis onde a ansiedade impera e a falta de organização psíquica toma conta. Diariamente são impostos padrões de vida, onde tudo precisa ser perfeito.

Um exemplo disso é o uso crescente e exposição da vida nas redes sociais que tem aumentado muito essa disputa, onde quem pode pouco, acaba sofrendo por um desgaste emocional muito grande por não conseguir atender ao desejo de ser igual ou de estar na mesma categoria. No entanto, aqueles que podem arcar com essa “vida perfeita”, também são carentes de certo modo, e às vezes muito mais do que os impossibilitados, pois carregam consigo uma vida focada no externo. A carência de ter um olhar para si, de ter alguém que o escute e que o acolha, contribui para essa falta de autoconhecimento, onde o que vale é o que os outros dizem e categorizam.

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    Atualmente, a ansiedade vem sendo o destaque dentro dos transtornos, e o número de acometidos é muito maior do que o divulgado estatisticamente se observarmos os seus sintomas. Inquietação, falta de atenção, pensamento acelerado, dificuldade em conviver com pessoas mais lentas, medo em excesso, são alguns dos sintomas que a ansiedade fornece. E toda vez que esses indivíduos surgem com sintomas físicos ou psicossomáticos, como dores de cabeça, diarreia em um momento de tensão, palpitação, tremores, nó na garganta, significa que milhões de células do corpo estão implorando para que mude o ritmo e a visão da vida.

    Uma alternativa favorável

    No entanto, a maioria não escuta a voz do seu corpo e acaba ignorando esses sintomas ou distorcendo a situação, para não encarar a verdade, o que faz com que o uso de psicotrópico seja uma alternativa bastante favorável. Levando em conta tudo isso, entra em destaque pessoas altamente cansadas, desanimadas, frustradas, desiludidas, agitadas e confusas entrando num estado de neurose absurdo.

    De acordo com a Psiquiatra e escritora Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva, que diz em um vídeo publicado no Youtube, somos seres que temos inteligência, no entanto temos dificuldade em saber o nosso propósito de vida. Quando se vive uma vida sem sentido, vive-se sem propósito, o que leva o indivíduo a viver no automático igual a uma máquina, burlando suas emoções estando extremamente vulnerável a interferências externas. “Ser inteiramente honesto consigo mesmo é um bom exercício (Freud, Sigmund)”

    Malefícios do uso de psicotrópicos para a saúde psíquica e física sem uma orientação adequada

    Atualmente a busca pela saúde mental vem se tornando muito presente e o leque de opções de psicofármacos que agem no SNC tornou-se algo quase que obrigatório para a humanidade, pois atualmente vivemos em um momento onde somos exigidos para dar conta de tudo, sem ter tempo de sofrer, de entender nossos próprios sentimentos, e ainda assim ter de realizar tudo isso com um semblante feliz. Assim, a maneira mais rápida e facilmente encontrada para conseguir lidar com tais necessidades é a utilização desses medicamentos que controlam nossas emoções e nos permitem seguir em frente.

    Como sabemos, os psicotrópicos são classificados como drogas depressoras, estimulantes ou perturbadoras que agem diretamente no sistema nervoso central, alterando seu funcionamento e modificando o estado mental do usuário, e conforme todo medicamento, os psicotrópicos possuem efeitos adversos que podem causar danos ao organismo, onde conclui-se que sua popularização e normalização de uso é um fator perigoso. O consumo recreativo de psicotrópicos causa vício e traz diversos riscos à saúde, principalmente quando combinado com bebida alcóolica.

    Medicamentos como este são utilizados para tratar de ansiedade, depressão, distúrbios do sono relacionados a ansiedade e agitação, o que hoje em dia se faz muito presente e comum na sociedade. O uso de psicotrópicos vem aumentando consideravelmente nos últimos tempos devido a fabricação de novos medicamentos por conta da alta procura da cura das “doenças da alma”, juntamente com a renovação automática de receitas e prescrição excessiva destes medicamentos sem um diagnóstico.

    A tolerância

    A procura é muito grande, já que a promessa é aliviar os sintomas mais rapidamente do que outras abordagens com efeito à longo prazo, como as terapias por exemplo. No entanto, os psicotrópicos não levam à cura, o que resulta em uma necessidade de uso continuo, causando dependência física e psíquica e que desencadeiam diversos problemas secundários, como déficit de atenção, diminuição da memória, impotência sexual, irritabilidade, letargia e muitos outros, condições que podem acentuar a ansiedade ou a depressão, criando um ciclo negativo. Esses medicamentos causam tolerância, levando o indivíduo a ingerir mais doses para atingir o efeito desejado.

    Quando o usuário acaba criando uma dependência, a suspensão do mesmo deve acontecer de forma lenta, inclusive com o auxílio de um psicológico, terapeuta ou psiquiatra. Portanto, podemos afirmar que o uso de psicotrópicos usados sem disciplina e orientação adequada acaba piorando o quadro do indivíduo, levando a sérias complicações psicofísicas.

    Relato verídico de um usuário que foi dependente do uso de psicotrópico

    A seguir, conto em palavras um breve relato de um conhecido meu com sua devida autorização, e por questões éticas seu nome fictício é J. J., hoje com 51 anos me relatou que a aproximadamente 12 anos fez o uso de antidepressivos por conta de diversos sintomas notadamente advindos de traumas da infância. Relações com o pai e o ambiente familiar e que acredita ter surtido efeito na fase adulta, inclusive por ser o irmão mais novo, dito popularmente como o filho “temporão”, e que ao longo da vida veio se tornando uma pessoa insegura, angustiada, em busca da perfeição, e sempre se achando insuficiente em suas tarefas diárias tanto pessoais como profissionais. J. sempre se recusou a fazer análise, no entanto buscava sempre alternativas como yoga, meditação, participou de reuniões de Ayahuasca – ou Santo Daime como é chamado em outros locais, e participou durante um tempo de sessões em Centro Espírita, na qual é a religião que ele se declara.

    Toda essa busca ele alega ter sido para tentar entender o que se passava com ele e o porquê não conseguia seguir a diante de forma saudável e segura, já que de certa forma tinha consciência que eram por questões antigas. Devido a esses sintomas não curarem e até aumentarem, ele recorreu ao médico da especialidade Clínico Geral como até então uma última alternativa para curar suas dores da alma. Claramente foi em busca de um psicotrópico e logo iniciou o uso dele, conforme receitado por este profissional.

    Dentro do relato ele conta que embora a pílula amenizasse de forma curta os sintomas, ela não surtia o efeito desejado, mas como dito no título anterior, essas drogas são tolerantes, o que faz o indivíduo consumir mais esperando um resultado mais rápido e desejado. Anos foram passando até que J. a um tempo atrás conversando comigo, disse que gostaria muito de parar com o uso dos antidepressivos, pois nunca foi diagnosticado com depressão e o remédio estava lhe trazendo diversos efeitos colaterais, porém não conseguia, pois estava completamente dependente.

    O “desmame” e os medicamentos psicotrópicos

    Nesse processo de “desmame”, como amiga o ajudei a se encorajar. Os efeitos de abstinência de fato iriam surgir, mas assim como os efeitos da pílula, seria passageiro. Ele relata que, por diversas vezes tentou parar por conta própria, diminuindo o uso aos poucos e intercalando dias e dosagens, mas sempre me dizia que nesse período ele sentia diversos efeitos, como extrema ansiedade, palpitação, insônia, agitação, chegando a achar que estava ficando louco e acabava voltando à estaca zero, retomando o uso diariamente.

    Diversas vezes o aconselhei a buscar ajuda com um analista, mas ele sempre inventou desculpas e não ia atrás (nunca me disse claramente o motivo), mesmo acreditando que finalmente esse seria o caminho. Por fim e com muita força de vontade ele conseguiu largar o antidepressivo, passou pela difícil fase de abstinência e atualmente não faz o uso de nenhum psicotrópico.

    O resultado foi que os sintomas de angústia continuavam, e que os efeitos adversos do uso das pílulas sessaram, o levando a conclusão de que uma análise mais profunda da sua própria história é que o iria ajudar. Hoje, J. frequenta um psicanalista e lamenta por não ter feito isto antes. Segue uma vida mais consciente e feliz, conseguindo entender suas questões e ressignificando às.

    Conclusão: sobre medicamentos psicotrópicos

    A conclusão é de que podemos observar o quanto vem aumentando o uso de psicotrópicos para amenizar as dores da alma. Pessoas angustiadas e mal resolvidas psiquicamente e com medo de enfrentar a própria realidade, onde o uso crescente e desordenado de psicotrópico se tornou algo comum e relevante. É inegável que esses medicamentos apresentem benefícios na área da medicina e da saúde mental. Com o tempo, eles mudaram a maneira como diversas doenças passaram a ser vistas pela sociedade, proporcionando mais qualidade de vida e bem estar ao paciente.

    Contudo, sendo medicamentos altamente manipuladores, os psicotrópicos fazem o indivíduo acreditar que com o uso deles a vida será perfeita e que somente uma análise mais profunda do real problema que lhe aflige não surtirá o mesmo efeito. Não há problema em fazer o uso de um desses medicamentos para tratar um problema diagnosticado pelo médico. Porém, vale salientar que somente um profissional capacitado pode fazer essa prescrição de tratamento.

    O uso abusivo receitado ou por automedicação só aumenta os problemas que o indivíduo pretende resolver, inclusive aumentando a gama de sintomas. É urgente a preocupação por uma conduta mais ética e amorosa para com o outro, afim de evita mais sofrimento. Além disso, ressaltar a importância do autoconhecimento para conseguir lidar com questões que somente com o uso de medicamentos não irá resolver.

    O profissionais

    Também existe uma preocupação por parte de profissionais da área que acabam recebendo pacientes muitas vezes acometidos por essa dependência medicamentosa. Diante de pesquisas, os medicamentos funcionam para pessoas corretamente diagnosticadas, e que ainda assim não exclui o tratamento em conjunto com um terapeuta, ou psicanalista por exemplo.

    É provável que muitas dessas pessoas não tenham transtorno mental que justifique o uso de medicamentos psicotrópicos e que mudanças no estilo de vida, comportamento juntamente com análise pessoal com um profissional qualificado tragam resultados positivamente importantes. Portanto, finalizo essa conclusão com a clareza de que o assunto abordado é de extrema importância para a humanidade.

    Referências bibliográficas

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    Este artigo sobre psicotrópicos foi elaborado por Isabela C. Carioni, concluinte do Curso de Formação em Psicanálise.

    One thought on “Psicotrópicos: usos e riscos à saúde mental

    1. Mizael Carvalho disse:

      Muito obrigado pelo compartilhamento de seus conhecimentos! As pessoas na sua maioria são ansiosas, não têm paciência e por causa disso se apegam a psicotrópicos.

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