Salomé

Salomé sob a luz da Psicanálise: testemunha do trauma do parto de Maria

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Neste artigo, vamos falar sobre Salomé, a única testemunha do trauma do parto de Maria e nascimento de Jesus, sob a luz da psicanálise.

Entendendo sobre Salomé

Você já deve ter ouvido falar da chamada ‘anunciação’ e depois, o parto de Maria, do qual nasceu Jesus de Nazaré, o ‘Messias’ ou ‘Cristo’.

Nesse enfoque vamos tratar do tema e tentar entender o trauma e o drama de Maria além do nascimento de Jesus à luz da Psicanálise para responder uma pergunta que não quer calar: ‘Maria era virgem e Jesus foi uma criança especial?’

Além de ofertar uma resposta a esta indagação, vamos examinar alguns pontos do futuro da ‘Cristologia’ (a teoria de Cristo). O tema é instigante e vamos precisar dar um mergulho na literatura apócrifa.

Introdução sobre Salomé

Você já deve ter ouvido falar da ‘anunciação’ um diálogo realizado entre Maria e o anjo Gabriel. Maria, a filha de Joaquim e Ana foi a escolhida pela providência divina segundo o anjo (arcanjo Gabriel) para enfrentar o desafio, um drama, de conceber uma criança especial. Para alguns analistas de fato, foi um verdadeiro trauma e choque para Maria. Maria daria à luz uma criança especial, o Jesus, Messias ou Cristo.

Neste pequeno artigo-enfoque, vamos examinar o que foi a anunciação; o trauma da gravidez; o nascimento de Jesus; também, vamos examinar a questão da gravidez concomitante da prima de Maria, de nome Isabel que gerou João Batista, aquele que vai batizar Jesus no rio Jordão mais tarde.

Ainda, vamos avaliar o papel de Salomé, que é citada como sendo a parteira, a incrível única testemunha do parto de Maria, pois ela fez a operação e conheceu o evento em detalhes. Por derradeiro, vamos avaliar a chamada Cristologia, a teoria de Cristo, na pós-modernidade, o que esperar e as expectativas e responder a indagação formulada, ‘Maria era virgem e Jesus foi uma criança especial?

Nosso primeiro passo começará no exame do trauma de Maria

O trauma de Maria: uma gravidez sem sêmen humano. Muitos analistas das ciências teológicas e religiosas além de outras áreas em interface discutiram e ainda estão debatendo anos a fio, como seria possível Maria engravidar sem sémen humano. Isso afinal teria sido ou não um trauma para consciente ou inconsciente para Maria?! E o que seria afinal um trauma nesse drama?

Primeiro de tudo, era preciso entender que o sêmen é um fluido orgânico produzido pelos machos de muitas espécies para transportar a carga da vida mas, que precisará do óvulo para ser fecundado. Não houve isso com Maria. Ela teria consciência disso?! Pelas escrituras, sabemos apenas que ela disse ao Arcanjo Gabriel, ‘faça-se de mim então a vontade de Deus’. Ponto.

Dias depois ela já registrava sinais e sintomas crescentes de uma gravidez, o que chocou José e seus filhos. Vale salientar, que José era viúvo e já tinha filhos e filhas quando Maria entrou na família. O drama e o trauma de Maria era uma preocupação, já que naquela época existia a ‘lapidação’, ou seja, morte por apedrejamento de pessoas que praticassem a concupiscência carnal, engravidassem ou praticassem adultério escondido.

Salomé e a gravidez de Maria

Maria contou a José, seu tutor, que estava grávida e que foi Deus que me engravidou sem homem. A notícia caiu como uma bomba na cabeça de José e os seus filhos e parentes relatam apócrifos. Qual seria a saída para essa situação? Ocultar, matar por lapidação, fugir ou se entregar para autoridades do Templo de Israel, em Jerusalém e enfrentar julgamento e lapidação também.

Era o drama de Maria. Além do drama, Maria estava sob pressão do seu consciente e inconsciente, confusa e perplexa. Nada se sabe se houve uma crise existencial ou não. Vale destacar que naquela época não existam as teorias psiquiátricas, psicológicas e psicanalíticas atuais.

A origem de Maria

Sabemos atualmente que Maria era filha de sangue de Joaquim e Ana. Que todos eles, Joaquim, Ana e Maria eram em tese, são descendentes de Judá, 3º filho de Jacó (o Israel) com Lia. Sabe-se por fontes apócrifas que Joaquim seria irmão gêmeo de José, o pai tutor de Jesus e provedor de Maria. Importante frisar que José já tinha 4 filhos e 2 filhas de nomes Judas, Jocetos, Tiago, Simão, Lísia e Lídia antes de Maria ir morar com ele.

Ele tinha ficado viúvo. Existem fontes consideradas apócrifas que relatam que o pai de Joaquim e José dizia que ambos eram gêmeos, portanto, José seria tio além de tutor depois de Jesus, provedor de ambos, de Maria e Jesus. Isto assim colocado, trás alguns novos pontos de análises porque era uma injunção da constelação familiar.

José, viúvo, com 6 filhos, ligado ao templo, teria levado Maria para cuidar do filho caçula, de nome Tiago filho de José. A historicidade não para por aí, existem outros dados divisórios. Maria teria sido doada pelos pais Joaquim e Ana ao templo com 3 anos de idade, onde ficou até 12 anos. Aos 14 anos foi para casa de José. José teria em tese, 40 anos de idade, quando recebeu a Maria com 14 anos.

A doença de José

Relatam ainda, que José possuía uma doença grave e mortal. José teria levado Maria um ano após a esposa dele ter falecido. José faleceu com 111 anos mais tarde. Maria teria em tese, 15 a 16 anos quando engravidou porque existem relatos que Maria ficou 3 meses na casa de Isabel, sua prima, também grávida e teria Maria 16 anos de idade e já já estaria no 6º mês de gravidez.

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    José, o tutor de Maria, seria, comentam textos, ligado ao Templo de Jerusalém. Maria, portanto, era filha de Joaquim e Ana, da tribo de Judá. Era uma israelita judaíta ou judita ou judia legítima. O evento da anunciação. A anunciação é considerada um evento, pois foi um processo verbal (ou um sonho) mas a tese é que foi uma aparição de um entes celestiais para Maria.

    Essa indagação persiste até dias atuais, eis que, para muitos analistas, o anjo Gabriel apareceu para Maria e disse: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus, eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus e Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

    A anunciação e Salomé

    Ela teria ficado chocada e existem os que dizem, traumatizada. Em tese, Maria teria, comentam alguns analistas que realizam investigações teológicas nas fontes, como as escrituras tanto canônicas como apócrifas e textos esparsos, Maria teria entrado numa espécie de ansiedade, com pânico quem sabe, apreensão, e também culpa inconsciente ou crise consciente, pois eis que seria uma capacidade de cognição alterada, ela sofreu uma ruptura no raciocínio lógico, com uma experiência mística repentina.

    Isso poderia ter gerado inicialmente confusão mental. Um anjo aparece e anuncia. É uma experiência mística de alto impacto. Maria seria a culminância de um processo engendrado pela providência divina de escolher na chamada plenitude dos tempos, momento em que Deus então iria se encarnar em Jesus, numa linhagem em que ela veio por Judá. Imaginem o impacto disso no psíquico de Maria.

    Houve para muitos analistas, um fluxo de sucessivas gerações numa a linha genealógica que realmente passa por Abraão, Jacó, Judá, Davi até chegar em Joaquim e José. Em outro tópico vamos examinar essa linha. Prima também grávida? Curioso é que Isabel, prima de Maria, que estava vivendo com Zacarias, este também ligado ao templo de Jerusalém, sacerdote, e estava grávida de João Batista.

    Quem foi Salomé?

    Zacarias era um sacerdote do templo e teria sido assassinado na escadaria, foi esfaqueado. Isabel foge para a região dos essênios, onde João Batista seria mais tarde criado e educado. Quando Maria ficou 3 meses na casa de Isabel, tinha 16 anos, relatam os apócrifos e já estaria grávida de Jesus. Foi quando entrou na historicidade dela, a pessoa de Salomé, a futura parteira de Maria. Ainda não se sabe bem quem era a Salomé.

    Quem era Salomé, a parteira de Maria? Salomé aparece tanto nas escrituras canônicas como na apócrifa e está associada como parteira de Jesus, mas ninguém sabe bem sua origem. Presume-se que Salomé tenha sido esposa de Zebedeu e mãe de Tiago e João, dois apóstolos. Investigadores teológicos acreditam que ela seja tia de Jesus, irmã de Maria, chamada também de Maria Salomé ou Sula.

    Porque Maria, mãe de Jesus, era a primogênita e foi doada ao templo. Depois teria Zacarias mais filhos com Ana. Não se sabe ainda. Salomé permanece como uma figura misteriosa. A hipótese mais viável é a de que seria uma das irmãs de Maria.

    Salomé foi efetivamente a parteira de Jesus

    Foi ela que testemunhou todo o processo de nascimento de Jesus. Salomé é a testemunha ocular e verbal dos fatos. Salomé estava com José e Maria, quando Jesus nasceu. Foi ela que fez o parto e viu a criança nascer. E foi ela que divulgou verbalmente (pela fala) como tudo aconteceu. E aqui começa outra parte do drama e trauma de Maria, mãe de Jesus. Antes de dar a luz, Salomé examina Maria e teria ficado perplexa e chocada, pois ela viu a vagina íntegra, o hímen íntegro e sua prima grávida.

    Vendo Maria grávida e daquela forma ela ficou completamente confusa e pensou na dor e laceração. Ela então introduz o dedo na vagina para ver e ao retirar fica com a mão e em seguida o braço escuro e tomado de lepra. Desesperada, ela e Maria começam a fazer orações. Maria suplica pela cura de Salomé. Salomé não entendia como uma mulher ia dar a luz daquela forma, pois ia lacerar tudo.

    Salomé pede a José buscar água e José parte deixando ambas. Ocorre então um clarão no local e em seguida Maria dá a luz. Salomé pega um pano, Jesus cai sobre ele e ela vê tudo se recompor e não percebe sangue. O que Salomé vê seria uma forte luz, fica confusa e percebe após o parto a vagina íntegra novamente, os tecidos tinham se recomposto. Foi algo inesperado que chocou completamente Salomé. Ela depois conta a outras mulheres. Eis um os primeiros ponto de origem que firma a crença em Jesus ser especial.

    Salomé segundo consta será devota depois a Jesus até o fim da vida

    Ela sabia o segredo de Jesus. Assim posto, vale salientar que Salomé foi a única que viu a intimidade de Maria. Nos apócrifos temos essa situação de que foi somente Salomé que viu como nasceu Jesus e ficou completamente apreensiva, perplexa, admirada. Ela conheceu o parto nos detalhes. Ninguém mais em tese, estaria presente naquele momento a não elas e a luz, que supõe ter entidades espirituais no local.

    Querem eram tais figuras celestes, ninguém sabe. Difusão dos fatos nos bastidores. Após o parto, Salomé começa a falar e divulgar verbalmente o que tinha se passado afirmando que teria presenciado uma espécie de milagre que nem ela sabia explicar direito. Essa postura dela firmou a chamada tradição oral boca a boca, já que quem dominava escrita eram os escribas.

    E ela falava de uma forma tão convicta que assustava as outras mulheres, expondo que teria visto o que aconteceu. Evidente que temos nisso tudo muita coisa psicanalítica, como os sonhos, as visões, a consciência, a memória, um recalcado em razão dos fatos, o inconsciente coletivo. Para Salomé era inacreditável Maria virgem e grávida. E após gravidez, Maria se recuperar na velocidade da luz, de forma instantânea e nunca mais Maria teve mais filhos.

    Os irmãos de Jesus

    Os irmão de Jesus referidos são os filhos de José, que ele já tinha antes de falecer sua primeira esposa. Desatar esse nó nunca foi tão fácil investigadores teológicos eis que Maria deixou claro que não conhecia homem e ela fora fecundada pela providência de Deus.

    Depois do parto ela não teve relações com José. Vale salientar que quando Jesus tinha 30 anos de idades, José iria falecer pois Jesus, em razão de sua doença também por hora desconhecida. Era uma doença mortal mas José morreu na sua cama.

    Reação da medicina

    A esfera médica nunca aceitou e continua não aceitando essa descrição que para muitos é uma mera ‘estória’ sem pé e sem cabeça porque seria impossível uma concepção sem concurso homem-mulher, sêmen e óvulo e um parto sem sangue. Ainda mais, um parto numa virgem com hímen íntegro. Neste ponto existe um conflito sério entre os defensores do paradigma haja luz e houve luz e os defensores do paradigma da evolução ou big bang.

    Não é sequer admitido uma experiência mística real pois, para muitos seria admitir uma utopia como válida. O melhor caminho seria o silenciar, daí então surge o chamado silêncio obsequioso, ou seja, não tocar no assunto e nem examinar. E para o MI, Magistério da Igreja, seria transformado num dogma, uma verdade que não pode ser provada.

    Este ato é uma forma de mecanismo de fuga socializado. Linha genealógica de Jesus Durante o ato de anunciação, o arcanjo Gabriel deixa claro que Jesus é a culminância de um processo genealógico quando expressa: eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus e Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó.”

    Salomé e o Arcanjo

    O arcanjo informa que Jesus será descendente de Davi, de Jacó. Para muitos analistas ele, Jesus, é culminância de uma plenitude que começa nas origens, uma linha que passa realmente por muitas pessoas, de geração em geração, por caminhos e descaminhos. E existem relatos dessa linha genealógica. A linha é considerada longa e tem dois momentos, o pré e pós-dilúvio.

    No pós-dilúvio, Noé gera Sem e este gera Arfaxade, que gera Cainã, que gera Selã e este vai gerar Heber, o pai do clã dos hebreus. Heber gera Faleg, este gera Regan, que gera Sarug, que gera Nacor, e este Nacor vai gerar Taré, o futuro pai de Abrão. Abrão vai gerar Isaac e este Jacó. Jacó muda nome para Israel e gera doze filhos e uma filha. O terceiro filho é Judá.

    Deste partirá a linha que vai passar por Davi, Salomão, Salatiel, Zorobabel e vai indo até chegar num ramal com surge José e Joaquim. Jesus então seria a plenitude de uma linha genealógica. Isso intrigou muitos investigadores teológicos. Jesus é um israelita judaíta que até foi circuncidado, no oitavo dia. Salomé corta o cordão umbilical e fica com um pedaço. Dias depois José leva Jesus ao templo onde foi circuncidado.

    Futuro da Cristologia

    Jesus diante dos relatos e boatos passa a ser reconhecido e considerado em hebraico, o ‘messias’, em grego, o termo traduzido é ‘cristo’ em razão da difusão verbal de como havia nascido. E Jesus revelaria mais tarde, ‘eu e pai somos na verdade só um’. Ou seja, Deus estava encarnado em Jesus.

    Também, ele expressou que não teria vindo revogar o decálogo de Moisés, mas, acrescentar mais dois mandamentos, amai-vos uns aos outros como vos amei e amai a Deus acima de todas as coisas’. Revelou que desses dois mandamentos é que surgiram os dez de Moisés. Curioso é que Jesus em suas falas confirma muitos profetas, muitas figuras da Bíblia, citou vários nomes.

    Depois de sua morte teria aparecido a muitos e atravessava paredes. Jesus seria então considerado um ser metafísico. Estaria além da física visível aos olhos humanos. Com isso a Cristologia ganhou uma dimensão toda especial. A tendência comentam alguns analistas, que diante das grandes mazelas sociais, a Cristologia sempre estará presente nos atos humanos. Será muito difícil sepultar no futuro a Cristologia justamente porque Jesus além de ser Deus, é metafísico.

    Conclusão

    Diante de tudo que acima foi exposto para considerações e reflexões, tendo como escopo tentar responder a situação-problema proposta, qual seja, ‘”Maria era virgem e Jesus foi uma criança especial?” Com base no depoimento oral e visual de Salomé, a parteira, sim, Maria era virgem segundo ela e após o nascimento de Jesus, para Salomé houve um milagre, tudo se fechou, se auto cicatrizou, se recompôs.

    Maria voltou a ser virgem novamente. Por outro lado, Salomé refere em que pese não ter havido uma gota de sangue e ter Jesus sido aparado num pano e caído do útero nos braços dela, e logo tudo se auto recompôs em Maria, os tecidos se fecharam, ele Jesus, seria uma criança especial ao nascer, mas mamou, se alimentou, urinava e defecada, tomou banho, era uma criança como as demais.

    Ele ao cair nos braços de Salomé, esta ficou também num êxtase, numa emoção fortíssima, porque ela segurava Deus nos braços, pois, Jesus seria a encarnação do próprio Deus, ou como mais tarde diriam os apóstolos, especialmente João, seria o verbo que se fez carne na plenitude dos tempos.

    Salomé e a história teológica

    Salomé entra para a história teológica como a primeira mulher a segurar Deus. Vale salientar que naquela época não haviam psiquiatras, psicólogos, psicanalistas. Nem se pensava em psicanálise. Havia a práxis do dia a dia e os entendimentos daquele âmbito. E teria sido para alguns uma experiência mística inexplicável.

    Para outros, como os sacerdotes do templo de Jerusalém, era uma completa blasfêmia, um filho dum carpinteiro falido e desempregado expor um projeto dessa magnitude contra eles, seria obra de um louco esquizofrênico. E que Salomé seria uma psicótica mentirosa, idem Maria e Isabel, chamadas de loucas. E Jesus mais tarde seria considerado louco.

    Para Psiquiatria, alguns operadores das ciências P, no mundo moderno e pós-moderno, apresentam a tese de ele ser esquizofrênico ao ouvir vozes e imaginar ver coisas. Não sabe explicar ressureição, outro conceito complicado também, ao lado da anunciação.

    Relatos de Salomé

    O que fica claro é que com os relatos de Salomé e muitas experiências metafísicas depois, com outras pessoas, que não sabem explicar, Jesus acabaria tendo um ‘status’ imenso e a Cristologia ganhar tração. Uma batalha começa ser travada, entre os defensores do ‘haja luz e houve luz’ e os que querem a vitória final da ciência.

    Problema chave é que a ciência não explica tudo. Tais temas acabaram caindo no colo da Psicanálise, da Metafísica, da Antropologia e demais ciências de vanguarda. São temas clássicos, mas ainda tremendamente atuais e muitos sem explicação, mistérios fechados.

    Artigo escrito por Edson Fernando Lima de Oliveira, Engenheiro, Licenciado em História e Filosofia. PG em Psicanálise. PG em Filosofia Clínica. Contato via e-mail: [email protected]

    2 thoughts on “Salomé sob a luz da Psicanálise: testemunha do trauma do parto de Maria

    1. “Textos apócrifos”. “…disseram especialistas…”. Quais dos textos apócrifos? Especialistas de onde? Mas até que a leitura foi bastante divertida. Padrão HBO. Quanta viagem…

    2. Edson Fernando Lima de Oliveira disse:

      Existem publicações com todos os livros apócrifos, um deles, Apócrifos e Pseudo-Epígrafos da Bíblia, da editora Fonte Editorial, 2005 Tem todos os livros apócrifos, do velho e novo testamento. A primeira edição não tinha o livro de Maria Madelena e de Judas Iscariotes, que foi descoberto no Egito e depois incorporado, o que agora tem nas demais. Já os especialistas são pessoas com PG, pos graduações ate mestrados e doutorados em Apócrifos ou Teologia do Espírito ou Pneumatologia. Muitos são da Europa, alguns dos EUA. No Brasil a coisa ainda é incipiente e fraca.Sequer haviam livros apócrifos traduzidos até meados de 1990, Basta consultar no Google que vamos encontrar farta literatura apócrifa atual e todos foram traduzidos para português. Tem gente que não sabe disso. E tem que ler. E lembrando bem, que existem dois paradigmas. Quem comunga o panspermia não aceita, isso e foi salientado. Porque já tem sua opção de paradigma talvez até inconsciente. Temos que ter um olhar dos dois paradigmas.. Tem gente que debocha e faz ironia, mas não leu nada, ignora.Nem sabem dos paradigmas. É preciso ler, Não existe padrão HBO são fatos relatados nos ‘apócrifos’ que foram considerado proscritos no Concílio de Nicéia, em 325 dC. Os livros apócrifos foram banidos, mas são fontes importantes de investigação com temas psicanalíticos inclusive e muitos aguardando pessoas disposta a analisar. O desafio é ter tempo e ler os livros e tirar conclusões. E a Psicanálise é importante porque ela labora o inconsciente. Muitos temas são profundamente psicanalíticos. Vejam que Freud por ex, lançou mão de mitos gregos. ´Senão Freud seria também padrão HBO e viagem. Muito simplista esse tirocínio do padrão e viagem. Tem que ler e estudar. Segue para consideração.

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