técnica usada por Freud para ativar o inconsciente

Qual técnica usada por Freud para ativar o inconsciente?

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O legado de Freud permanece ativo até hoje. Serve como exemplo e inspiração para que a gente possa acompanhar melhor sua trajetória. As suas origens continuam documentadas e revelam os impactos e premissas do seu trabalho. Por isso, descubra a técnica usada por Freud para ativar o inconsciente e como se encaixava em seu trabalho.

Afinal, qual era a técnica de Freud para acessar o inconsciente?

A técnica usada por Freud para ativar o inconsciente era a hipnose, usada como porta para dar tratamento aos pacientes. Consistia em alternar o estado de consciência da pessoa para que facilitasse a entrada no seu inconsciente. Por meio disso poderia então trabalhar as demandas dele e encontrar respostas as suas necessidades.

A hipnose consiste em diminuir a consciência periférica do indivíduo e evitar que aja de forma imediata ao ambiente. Nisso, adormecia, mas permanecia aberto à sugestão do seu terapeuta em relação ao tratamento. Com isso, era possível mergulhar na sua mente para encontrar as causas dos problemas que ele enfrentava.

Depois disso, esse trabalho ficou de lado, mas não sem antes servir de base a propostas inovadoras. Ademais, a época em que o médico utilizava, acabou delimitando essa intervenção por ser vista com falta de eficácia ou falsa. Mais à frente vamos conversar a respeito disso.

O próximo passo: a associação livre

Na busca para entender a técnica usada por Freud para ativar o inconsciente, a associação aparece no próximo estágio. Como dito linhas acima, a hipnose encontrou barreiras onde a sua aplicação não se mostrava mais promissora. Nisso, o médico psicanalista acabou investido o seu trabalho em outras propostas.

A associação livre era um campo aberto em que o paciente podia falar tudo o que viesse em sua mente. Esse caminho era livre, de modo que o terapeuta não orientava ou interferia nesse processo. Com isso, ele, o profissional, podia avaliar as questões a serem reveladas nesse processo terapêutico.

Ao contrário da hipnose, a associação livre não demanda de estados alternativos de consciência para ser trabalhada. Nesse caminho, estar consciente e acordado é a melhor escolha para se atingir um bom resultado. Por mais aleatório que isso possa parecer, esse tipo de abertura traz resoluções ricas ao trabalho psicanalítico.

Os sonhos

Nossos sonhos serviam de pauta contínua à técnica usada por Freud para ativar o inconsciente, a hipnose. Por meio deles se poderia fazer uma análise bem formulada a respeito de tudo o que vivemos. Eles são uma passagem involuntária para que possamos contatar tudo aquilo que a gente guarda no fundo de nossas mentes.

Por meio do estudo dessas imagens, se conseguiria fazer um panorama geral do nosso estado atual de vida. O absurdo dessas imagens seriam distorções de nossa percepção a respeito de um ponto em comum de nossas vidas. Ou seja, quando a gente dorme, passeamos de forma livre por nossas mentes e nos conectamos com nossas ideias reprimidas e seladas.

Tanto a hipnose quanto à associação livre carregavam o poder de resgatar essa instância de forma pessoal

  • Na hipnose, o indivíduo mostraria isso direcionado por seu terapeuta a um caminho específico.
  • Já na associação, o paciente iria encontrar ao seu modo as respostas que precisa e com a necessidade de um profissional para realizar a interpretação.

Barreiras

Conhecendo melhor a técnica usada por Freud para ativar o inconsciente, a gente nota uma certa repulsa dos demais no seu ramo. Isso porque a hipnose era imersa num mar de charlatanismo muito grande e de aproveitadores. Nisso, acabava por causar desconfiança das pessoas, bem como de outros profissionais.

Quando se falava da associação dela com a medicina da época, o escândalo estava armado. Muitos outros terapeutas e médicos repudiavam com fervor a inclusão dela nos meios medicinais. Influenciada por eles, a população acabava por entregar, em maioria, um falta de crença em relação ao método de Freud.

Os tempos mudaram e a tolerância também, de modo que seja mais aceito hoje em dia e como função complementar. Nos dias atuais, diversos centros terapêuticos estabeleceram as suas atividades ao redor dessa proposta por todo o mundo. O grande grupo de adeptos comprova como esse trabalho e outros influenciam suas vidas em diversos aspectos.

Perigos

Algumas pessoas defendem o perigo da hipnose em qualquer ambiente pelo o que ela se dispõe a fazer. O trabalho da técnica usada por Freud para ativar o inconsciente é realizado com ressaltas para evitar “acidentes” e problemas. Isso porque muitos defendem que:

Desequilíbrios

Afirmam que os hipnotizados podem ficar bem rígidos, levando o seu corpo ao limite. Ou, na direção contrária, se desequilibrar, cair no chão e se machucar.

Falsas memórias

Segundo afirmam, é possível que o paciente possa desenvolver falsas memórias com o trabalho realizado. Isso porque reviver uma situação poderia anexar lembranças que sequer foram suas e fazer alusão a vidas passadas.

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    Remoção de sintomas

    Ao falar em drogas, por exemplo, alguns defendem que a hipnose retira os sintomas do problema trabalhado. Contudo, os substitui para que o indivíduo se vicie em outras coisas. Nisso, troca um problema por outro semelhante.

    Visualização criativa

    O sujeito pode ser direcionado a qualquer local de sua história ao ser hipnotizado. Porém, é preciso tomar cuidado para que não encare um trauma sem qualquer preparo ou ative a sua doença.

    Principais mitos

    Como muito se foca, a técnica de Freud para acessar o inconsciente é permeada por mitos em sua construção. Sem contar que hipnólogos famosos em programas reforma de forma direta e indireta na construção dessas impressões. A fim de deixar claro algumas coisas, vamps esclarecer que os seguintes mitos são falsos:

    Existe risco de ficar preso em transe

    A cultura televisiva e cinematográfica vendeu e vende a imagem de que a hipnose pode servir para aprisionar alguém. Contudo, é impossível alguém ficar detido no transe contra à sua vontade. Ele pode sair desse estado sempre que desejar, sobretudo quando não conseguir lidar com seus traumas por hora.

    Revelar segredos

    Embora se encontre com a sua consciência em outro estágio, o trabalho só vai funcionar se a pessoa permitir. Com isso, fica impossível de alguém relevar segredos ou ficar sob controle total do seu terapeuta. Ele vai fazer apenas o que tiver vontade de fazer e vai sair do transe assim que estiver pronto ou quiser.

    Regredir ao passado e ficar preso

    Outro ponto a destacar é que ninguém pode regredir tão fundo a ponto de permanecer no passado sem voltar. Seja na sua infância ou num aspecto de vida passada, o paciente vai retornar quando quiser. Existe uma âncora que se firma na sua vontade e se solta o tanto quanto ele deixar. Ou seja, há autonomia no processo.

    Os frutos da hipnose

    A técnica usada por Freud para ativar o inconsciente encontrou uma renovação nos tempos atuais. Serve como passe complementar, não deixa de se mostrar eficaz a propósitos específicos da vida. Pode não ser utilizada como um tratamento médico principal, mas serve de excelente adição para aperfeiçoar ele.

    Com isso, a gente consegue autoconhecimento, peça importante para entender seus limites, necessidades e saber se controlar. Sem contar que ela ajuda a lapidar a sua inteligência emocional e aumenta também a sua autoestima. O seu inconsciente vai poder ser acessado sempre que precisar na busca de respostas ao seu desenvolvimento.

    Considerações finais sobre a técnica usada por Freud para ativar o inconsciente

    A hipnose, técnica usada por Freud para ativar o inconsciente, carrega um valor de aprendizado importante. Mesmo que tirada de suas atividades, não significa que deixou de lado a sua função de revitalização e aprimoramento. A gente continua a encontrar o inconsciente, mas por vias distintas dos caminhos normais.

    Ademais, deixamos claro que o processo não se trata de uma entrega ingênua e expositiva do paciente. Em todo o procedimento ele vai poder se manter lúcido o suficiente para controlar o que vai fazer ou não. Além disso, vai ter um pé no mundo lógico e racional enquanto desbrava a sua natureza interior.

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