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Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI): o que é, sintomas e tratamentos

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Vamos entender o transtorno dissociativo de identidade (TDI), através de uma pesquisa qualitativa, trazendo conceitos acadêmicos, casos famosos que trouxeram à tona este tema que não é muito abordado e experiências de profissionais capacitados da área, sempre tendo uma visão humanizada e um olhar cauteloso sobre a situação.

Esta abordagem é relevante devido vários casos estarem aparecendo, devido traumas na infância e entre outros, não se imagina que algum fato vivido no passado possa ter grande relevância na vida adulta e até mesmo impedir alguém de poder viver normalmente.

Sobre a origem do Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI)

A origem pode ser uma situação traumática originada na infância (como abuso sexual, violência física, morte de um familiar, ameaça contra si ou contra pessoa da família etc.), que faz com que o ego em formação se fragmente em outros egos (outros “eus”), como um mecanismo de defesa ou uma forma de contornar a dor psíquica;

Apesar de algumas semelhanças, especialistas entendem que o transtorno dissociativo de identidade não é a mesma coisa da esquizofrenia.

Como o TDI se manifesta?

Como manifestação, diz-se que o sujeito passa a vivenciar um sistema de vários eus, sendo que:

  • um “eu” assume a palavra como “front” (frente) em um momento, e
  • os outros ficam no chamado “headspace“, podendo ter consciência parcial ou nenhuma consciência sobre o período de tempo em que o outro “eu” esteve no front.

Muitos pacientes passam a preferir designar-se como “sistema X” (sendo X um nome qualquer atribuído ao conjunto), como uma forma de entender e assimilar sua condição.

Dentro deste sistema, pode haver personalidades de diversas gêneros (meninos, meninas, homens, mulheres etc.), diversas idades, diversas preferências e perfis comportamentais.

Há um sofrimento do sujeito nesta condição, o que pode ser fortalecido pelo estigma das pessoas em volta, que entendem se tratar de fingimento ou possessão demoníaca.

População afetada e tipos de tratamentos

Estima-se que aflija 1% da população, a maioria dos casos reportados nos EUA e Canadá, devido a aspectos culturais relacionados ao diagnóstico mais frequente nesses países, não a fatores genéticos.

Costuma ser entendido como um diagnóstico residual tardio, isto é, uma hipótese após muitos outros diagnósticos terem sido primeiro testados e descartados. Lembrando que o diagnóstico desta natureza é emitido por psiquiatras.

Não há um medicamento específico para tratamento do TDI; normalmente, são tratados com medicamentos pelos sintomas que surjam em conjunto, como ansiedade e depressão.

A psicoterapia analítica, de natureza psicológica e/ou psicanalítica, é um recurso bastante interessado e atua na tentativa de integrar as distintas identidades, isto é, organizar os diferentes discursos dos “sujeitos” que integram o sujeito que esteja no “front”, no sentido de indicar que todas as partes podem ser aceitas num inteiro “eu”.

O  transtorno dissociativo de identidade

Como hipótese, partimos do princípio que o transtorno dissociativo de identidade está mais presente na sociedade do que imaginamos, precisa ser tratado com cautela, pois é um transtorno crônico, a pessoa não consegue se lembrar do que fez, pois se encontrava em “outro corpo”, devido traumas ocorridos durante sua vida, é algo súbito, a pessoa passa uma amnésia que pode durar de horas ou até dias. É como se não se encontrasse em seu corpo, como se estivesse mudando de corpo repentinamente, várias vezes.
Como objetivos, buscaremos neste trabalho demonstrar a importância de identificar corretamente o transtorno dissociativo de identidade, relatos que apareceram em filmes e séries e como seguir com a análise, como o profissional deve se comportar e atender este paciente. Na primeira parte do trabalho, abordaremos o que realmente é o transtorno dissociativo de identidade, na íntegra, diferenciando de dissociação patológica e como pode ser diagnosticado, quais são os profissionais que fazem o laudo e como foi o “surgimento” dessa psicopatologia.
Já na segunda parte, como desenvolvimento do trabalho será dado exemplos de pacientes que ganharam destaque na mídia por ter esse transtorno e terem feito péssimas atitudes de acordo com seu estado no momento. A metodologia empregada foi qualitativa, com base em revisão de artigos, livros, entrevistas e entre outros registros de cunho acadêmico.

Psicopatologias na Sociedade e o  transtorno dissociativo de identidade

Vivemos em uma sociedade em que as pessoas passam por grandes dificuldades psicológicas, estamos em um tempo que tudo é instantâneo, são muitas atividades que precisamos realizar cotidianamente, diversas responsabilidades, muitas vezes deixando de lado até mesmo sua saúde.

“Mais recentemente, a partir de outra vertente teórica da psicanálise, Roudinesco (2000) fez uma análise a partir da qual conclui que a sociedade contemporânea é fundamentalmente depressiva. Apresenta, assim, ideias que coincidem com as de Bergeret (1974). Os pacientes buscaram o atendimento para lidar com o que se denomina vazio de desejo (VAISBERG,2001)”.

As pessoas estão ficando mais doentes, principalmente, tendo problemas psicológicos que em alguns anos atrás nunca foram vistos. Mas porque o número de pessoas com doenças psicológicas está aumentando? Hoje nos deparamos com uma sociedade que visa um desenvolvimento precoce, tanto na parte profissional como social, querendo se desenvolver o mais rápido possível. Nos deparamos com padrões de beleza, gerando diversos transtornos alimentares, que muitas vezes geram até a morte do indivíduo, devido uma autocobrança que ele mesmo não conseguiu lidar.

Piloto automático

O uso contínuo da tecnologia levou a sociedade a se cobrar mais, exigindo padrões que nunca foram questionados pela sociedade, às redes sociais acabam gerando um grande índice de comparação, de crianças até idosos. Nos dias atuais nos deparamos com diversas situações que muitas vezes não estão no nosso controle, devido o grande número de tarefas que precisam ser realizadas cotidianamente, trabalho, família, amigos e entre outras situações que nos deparamos no cotidiano.
Estar no piloto automático é muito comum, pois muitas vezes nos encontramos resolvendo outra situação cotidiana, enquanto dirigimos ou até mesmo fazendo uma refeição, dessa forma, você não se recorda do que fez durante essas tarefas, infelizmente isso é muito comum, levamos nossa mente para outro assunto que acaba fugindo de nosso controle, não conseguindo se recordar o que aconteceu durante o trajeto.
Você fica tão acostumado em fazer aquele caminho para casa, depois do expediente, que acaba levando sua mente para outro estado.
Após você chegar na sua casa seu marido faz a seguinte pergunta, “você viu o acidente que ocorreu na avenida 7 de setembro?”, lembrando que você passa por essa avenida todos os dias, dessa forma você responde, “nossa, eu não percebi, estava com a cabeça em outro lugar”, essa situação é muito comum e nomeamos de dissociação patológica, esquecemos de basicamente tudo durante alguma tarefa, pois estávamos pensando em outra coisa.

O  transtorno dissociativo de identidade e estilo de vida

É essencial ter um bom estilo de vida, para não passar por essas situações, ter uma alimentação saudável, praticar mindfulness, entender e apreciar cada passo do seu cotidiano, pois passamos por uma vida estressante e repleta de cobranças, precisamos lidar com tudo isso, lidar conosco e saber nossas limitações, existem fatores em nossas vidas que são incontroláveis, não estão em nossas mãos, mas existem coisas que podemos modificar, cuidando de nós e nossas dificuldades.

Outro ponto importante a ser discutido são os traumas na infância, não imaginamos que muitas ações podem gerar bloqueios e até mesmo levar o indivíduo a ser quem ele não é.
Nossas palavras podem gerar péssimos resultados em outras pessoas, precisamos ter muito cuidado, pois a junção de todos esses fatores discutidos anteriormente, podem reproduzir situações que não são benéficas para ninguém.

Transtorno Dissociativo de Identidade.

Já ouviu algum caso de pessoas que não se recordam de longos períodos (meses, dias, horas), esquecendo até mesmo da sua identidade, emoções, personalidade, se sentindo desconectada no mundo e das pessoas ao seu redor? No manual internacional feito para diagnósticos de transtornos mentais, isso se classifica como transtorno dissociativo de identidade, que pode ser dividido em cinco, transtorno dissociativo de identidade, transtorno de despersonalização/desrealização, amnésia dissociativa, transtornos dissociativos especificados, e transtorno sem outras especificações.

O primeiro especialista a estudar este tema foi Pierre Janet, que descreveu sobre as personalidades múltiplas (DPM), e somente em 1980, a associação americana de psiquiatria pública em seu manual de transtornos mentais o transtorno dissociativo de identidade, sendo alvo de diversos estudos e pesquisas, dessa forma o termo foi mais aprofundado, pois não era muito conhecido pela sociedade, sendo alvo de diversas negligências.  Neste transtorno a pessoa pode se encontrar em dois ou mais estados de personalidade, se esquecendo totalmente do que vivenciou naquele momento.

“[…] o TDI é uma condição mental que por vezes vem a ser confundida com transtorno pós-traumático, por diversos fatores, por exemplo; ser uma condição mental recorrente de um trauma sofrido. Onde essa se difere por ter a dissociação como fuga necessária, pois essa dissociação surge como uma forma de lidar com esse evento, separando o Self dele mesmo (FREIRE, 2016)”.

O TDI

O TDI pode ser gerado, devido a traumas que ocorreram na infância, geralmente nos primeiros anos de vida, como se o indivíduo não conseguisse lidar com toda aquela situação, ou por questões de abuso, até mesmo confrontos com ele mesmo. Nesses casos, o paciente apresenta mudanças bruscas de comportamento, como alteração no tom de voz, personalidade, fisionomia e até mesmo gênero.

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    Essas mudanças tomam conta do indivíduo, não sendo controlável no momento. Muitas vezes essas situações são dadas como “possessão”, situação muito vista em filmes e até mesmo séries. O diagnóstico não é simples, porque:

    “O trauma produz uma dissociação, que é uma descontinuidade da experiência (consciência) e da memória. Tais processos psíquicos inicialmente podem funcionar como defesas adaptativas, preservando o ego do aniquilamento.  Com o tempo, segundo Gabbard, a dissociação distorce o desenvolvimento da personalidade e a integração contínua de vivências, autopercepções e percepção das emoções das outras pessoas, obliterando o desenvolvimento da capacidade de mentalização, desenvolvimento de habilidades metacognitivas que permitem a reflexão crítica sobre o próprio estado da mente ou das outras pessoas “(DAL’PIZOL 2015).

    Casos na mídia sobre TDI

    Imagine a seguinte situação: três jovens estudantes são dopadas e sequestradas por Kevin, um homem misterioso e perturbado. Mais tarde, acordam num lugar sombrio e descobrem que ele só as raptou por considerá-las impuras.

    Kevin apresenta variações de humor e personalidade, ora se apresentando com uma timidez e gentileza infantil, ora mostrando sua face mais fria e assustadora. Enquanto as três jovens lutam pela sobrevivência, acompanham as transformações desse homem que varia entre 23 personalidades diferentes.

    Parece cena de filme, certo? Bem, nesse caso é. Essa obra cinematográfica de 2016 se chama “Fragmentado” e retrata um caso grave de transtorno dissociativo de identidade, que é uma patologia real, tendo seu primeiro caso registrado por volta do século XVI, quando Paracelso (médico, alquimista e filósofo suíço) apresentou uma mulher que se encontrava amnésica perante um alter ego que havia roubado o dinheiro dela.

    Essa patologia é muito usada no cinema, literatura e TV, mas é importante procurar informações fora do âmbito artístico, procurando desmistificar alguns estereótipos.

    Dirigir para algum lugar e perceber que não se lembra de alguns detalhes da viagem por questões de estresse e preocupações do dia a dia, ou então se distrair numa conversa e só depois perceber que não estava prestando atenção é comum, chama-se dissociação não patológica.
    Ocasionalmente, todos experimentamos falha na integração automática normal de memórias, percepções, identidade e consciência, e isso não atrapalha as atividades cotidianas. Cerca de 50% da população geral teve pelo menos uma experiência transitória de despersonalização ou desrealização na vida. Mas somente cerca de 2% das pessoas têm os critérios da despersonalização/desrealização.

    Uma reação natural

    A grande diferença entre essa reação natural e os transtornos dissociativos é o grau de dissociação. Pessoas com transtorno dissociativo podem se esquecer completamente de uma série de comportamentos que duraram minutos, horas, dias ou semanas.

    Experimentando a sensação de desprendimento do seu eu (despersonalização), fragmentação de identidade (dissociação de personalidade), perda de memória em relação a informações pessoais importantes (fuga dissociativa), alteração de consciência, como num transe (transe dissociativo), este último muito confundido como possessão espiritual em ambientes culturais religiosos.

    Transtorno dissociativo de identidade (TDI) frequentemente se desenvolve depois de estresse opressivo, que pode ser gerado por eventos traumáticos ou conflito interno intolerável. Basicamente é uma autodefesa da mente em busca de proteger o indivíduo das memórias e situações traumáticas.

    Em entrevistas, é comum que os pacientes que sofrem dessa patologia afirmem que o surgimento de um álter ego (outro eu) ocorreu para poupar o ego (eu) de lidar com uma experiência muito traumática. As personalidades podem ou não interagir entre si, e podem ou não ter consciência umas das outras. É possível que uma personalidade tenha memória das vivências de outra ou de todas, sendo essa uma personalidade dominante.

    A causa é quase invariavelmente trauma opressivo na infância. O diagnóstico se baseia na história, algumas vezes com hipnose ou entrevistas facilitadas por fármacos. As crianças não nascem com um sentido unificado de identidade; ele se desenvolve de várias fontes e experiências. Em crianças oprimidas, muitas partes do que deveria ter sido integrado permanecem separadas.
    Abuso crônico e grave (físico, sexual ou emocional) e negligência durante a infância são quase sempre relatados e documentados em pacientes com TDI. Alguns pacientes não foram abusados, mas passaram por perda importante precoce (como a morte de um dos pais), doenças graves ou outros eventos estressores graves.

    O diagnóstico do transtorno dissociativo de identidade

    “O diagnóstico diferencial em adultos inclui comorbidades como transtorno de somatização, transtorno de estresse pós-traumático, convulsões e amnésia. Pseudoconvulsões e os fenômenos de conversão são processos psicológicos similares aos transtornos dissociativos. Esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo, transtornos de humor bipolar e unipolar devem ser igualmente excluídos” (DAL’PZOL 2015).

    Ao longo do tempo, crianças gravemente maltratadas podem desenvolver capacidade de escapar dos maus-tratos “se distanciando”, ou seja, se desconectando de seus ambientes físicos adversos ou buscando refúgio em suas próprias mentes. Cada fase do desenvolvimento ou experiência traumática pode ser utilizada para gerar uma identidade diferente.

    Uma das histórias mais impressionantes de TDI é de Chris Sizemore, que sofreu um forte trauma quando era criança ao assistir a retirada de um homem morto de uma vala. Naquela ocasião, ela disse aos pais que havia outra garota lá com ela, mas ninguém sabia quem era. Durante a infância, Chris era repreendida por ações que jurava não ter cometido.
    Porém, a descoberta da doença se deu somente quando ela teve um bebê e uma de suas personalidades, conhecida como Eva Black, tentou matar a criança sendo impedida por outra personalidade, chamada Eva White. Chris passou muitos anos em tratamento e foram descobertas 22 personalidades bastante distintas, que acabaram se fundindo numa só. A história se tornou um filme intitulado “As Três Máscaras de Eva”.

    Várias personalidades

    Billy Milligan foi a primeira pessoa do mundo a ser absolvida de um crime devido ao diagnóstico de TDI. Nos anos 70, três mulheres foram violentadas nos Estados Unidos, A descrição das vítimas era bastante distinta no que se refere à personalidade do agressor, no entanto, todas haviam sido atacadas por Billy que, na época, tinha apenas 22 anos.
    Descobriu-se que o jovem sofria do transtorno, tendo 24 personalidades e que, no momento dos crimes, estava no comando a personalidade de um homem iugoslavo chamado Ragen e uma mulher chamada Adalana. Embora tenha sido absolvido dos crimes, Milligan passou anos em tratamento psiquiátrico, até que os médicos chegaram ao consenso de que as personalidades haviam se fundido.

    Conclusão sobre o transtorno dissociativo de identidade

    Os casos citados acima se manifestaram na forma de possessão, onde as identidades são facilmente visíveis para os familiares e colaboradores. Pacientes falam e agem de uma forma obviamente diferente, como se outra pessoa ou ser assumisse o controle.

    Já na forma de não possessão, as diferentes identidades muitas vezes não são tão evidentes. Em vez disso, pacientes experimentam sentimentos de despersonalização, eles se sentem irreais, removidos de seu próprio self e desconectados de seus processos físicos e mentais. Os pacientes dizem que se sentem como um observador de suas vidas, como se estivessem em um filme sobre o qual não tem nenhum controle.

    O Transtorno de despersonalização/desrealização ocorre igualmente em homens e mulheres. A média de idade no início é 16 anos. O transtorno pode começar no início ou no meio da infância; apenas 5% dos casos se desenvolvem depois dos 25 anos, e raramente começa depois dos 40 anos.
    O TDI demanda acompanhamento psiquiátrico por toda a vida do indivíduo. Ele pode escolher fundir ou não as diferentes identidades numa só. A integração dos estados de identidade é o desfecho mais desejável para o tratamento.
    Fármacos são amplamente utilizados para ajudar a tratar os sintomas de depressão, ansiedade, impulsividade e abuso de substâncias, mas não aliviam a dissociação propriamente dita. Para pacientes que não podem ou não se esforçam pela integração, o tratamento com psicoterapia visa facilitar a cooperação e a colaboração entre as identidades e reduzir os sintomas.

    Para tratar…

    Para tratar essa psicopatologia, não é nada fácil, primeiramente necessita ter um olhar cauteloso e gentil da família, prestar atenção em cada mudança e ter muita paciência, não é algo que irá se curar do dia para a noite. Infelizmente em nosso país temos uma grande falta de recursos, médicos capacitados, até mesmo acesso a medicações que sejam benéficas para esses pacientes, esta doença ainda é vista com olhos pejorativos, não é vista como uma doença por leigos, e sim “frescura” ou até mesmo “possessões demoníacas”, como foi citado anteriormente.
    Mas o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar é essencial, um médico, psicólogo, psicanalista e família, que é uma base que auxiliará o indivíduo em seu processo de cura. Fazer o indivíduo compreender que ele não é mais que uma pessoa é um trabalho demorado, eliminar esta crença não é simples, mas demanda de atenção e cuidado (MARALDI 2020), mas não é uma causa impossível, com o tratamento correto e profissionais capacitados, podemos chegar ao resultado desejado.

    Referências bibliográficas

    BERGERET, J. (1984) Personalidade Normal e Patológica. Porto Alegre, Artes Médicas, 1974.
    VAISBERG, T.(2001) A Função Social da Psicologia na Contemporaneidade, Congresso de Psicologia Clínica, 2001.
    SANTOS MP dos, Guarienti LD, Santos PP, Dal’pzol AD. Transtorno dissociativo de identidade (múltiplas personalidades): relato e estudo de caso. Debates em Psiquiatria [Internet]. 30º de abril de 2015 [citado 19º de julho de 2022];5(2):32-7. Disponível em: <https://revistardp.org.br/revista/article/view/173>
    MIRALDI, E. (2020) Transtorno dissociativo de identidade: aspectos diagnósticos e implicações clínicas e forenses. Revista: Fronteiras Interdisciplinares do Direito 2020.
    Este artigo sobre transtorno dissociativo de identidade (TDI) foi escrito por ANA PAULA O. SOUZA, concluinte do Curso de Formação em Psicanálise.

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