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Arte Minimalista: princípios e 10 artistas

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À medida em que a humanidade evolui, novas formas de expressão artística surgem e se destacam, como a arte minimalista. Os artistas minimalistas valorizam uma composição simples e direta nas suas obras artísticas, provocando reações rápidas dos observadores. Para entender melhor como esse fenômeno acontece, vamos conhecer alguns princípios desse movimento e 10 artistas minimalistas conhecidos!

O que é arte minimalista?

A arte minimalista tem como característica principal o uso de poucos elementos e/ou recursos na sua composição. Logo, os artistas utilizam poucas cores ou formas geométricas para criarem as suas obras. Além disso, os elementos utilizados podem se repetir com frequência. Assim, temos como resultado obras simples, mas de grande impacto artístico.

O movimento minimalista apareceu e ganhou popularidade entre os artistas norte-americanos nos anos 60. Esses artistas minimalistas criaram manifestos culturais para espalhar os seus fundamentos no design, artes visuais e na música. Assim, deste então e até os dias atuais, a arte que se vale do mínimo de recursos é bastante popular e valorizada no meio artístico.

Por exemplo, os designers simplificaram os logos da emissora Globo, da plataforma Netflix ou da rede Carrefour. Assim, além de criarem uma imagem direta desses produtos, os designers minimalistas entregam uma mensagem rápida para quem observa essas criações. Nesse contexto, tudo guarda relação com o formato e escolha das cores utilizadas por eles.

Um pouco da história

A tendência da arte minimalista ocorre no começo dos anos 60 em Nova York influenciada pelo abstracionismo de Willem De Kooning e Jackson Pollock. Os artistas norte-americanos experimentavam diversos movimentos culturais e o contato simultâneo com diversas expressões artísticas. Logo, artistas celebravam uma mista pop que influenciava em seus trabalhos.

A arte minimalista ganhou destaque nesse cenário porque não era exuberante, embora ainda impressionasse. O minimalismo resulta da arte abstrata que lembra os trabalhos de Jasper Johns, Ad Reinhardt e Frank Stella. Além de dar destaque para formas elementares e geométricas, os artistas não exageravam nos sentidos metafóricos.

Assim, as artes minimalistas induzem os artistas a criarem obras focadas na realidade física do observador. Dessa forma, os observadores apreciam uma forma de arte mais material e menos emotiva ou ideológica. Além da neutralidade, os objetos minimalistas são mais informais e acessíveis para as pessoas se conectarem a eles.

Anos 60: a década minimalista

R. Wollheim ajudou a arte minimalista a ganhar popularidade entre as artes visuais em 1966. Segundo Wollheim, os anos 60 criou muitas produções com conteúdo mínimo sem ignorar outras tendências artísticas.

Ronald Bladen, Donald Judd e Tony Smith são alguns dos artistas que atualizaram a produção artística com trabalhos geométricos e abstratos. Nos anos 60, Donald Judd explorou regularidades e padrões organizados de forma intencional. Por sua vez, Tony Smith misturou técnicas em suas peças de arte. Ás vezes eram peças inteiras e às vezes eram peças recortadas e geométricas.

Tendências e evoluções

Segundo historiadores, ao longo do século XX, surgiram três tendências que são consideradas minimalistas: construtivismo, modernismo e vanguarda russa. Os artistas construtivistas buscaram a acessibilidade da arte para todas as pessoas através da experimentação formal. Os artistas construtivistas tinham o intuito de criar uma linguagem artística universal e duradoura.

Com artistas como Donald Judd, Frank Stella, Robert Smithson e Sol LeWitt a arte minimalista ultrapassaria a sua estrutura básica. Dessa forma, esses artistas experimentaram estéticas estruturais tanto bi, quanto tridimensionais nas suas produções.

Princípios da arte minimalista

Em suma, os artistas minimalistas reduzem as suas obras a uma forma essencial, tanto na forma, quanto nas cores. Ademais, os criadores da arte minimalista conseguem unir a simplicidade, abstração e sofisticação aos seus trabalhos. Como resultado, nós podemos apreciar obras com elementos básicos, mas com bastante sofisticação.

Os princípios da arte minimalistas mais frequentes são:

Poucos recursos

Na elaboração das obras os artistas usam poucos elementos e recursos para a criação. Assim, pinturas, músicas, esculturas e até peças de teatro são feitas com poucos elementos.

Cores básicas

Apenas algumas cores são utilizadas para definir a arte final.

Elementos independentes

Na arte minimalista, os elementos que a compõem não se encontram, sendo independentes uns dos outros. Ou seja, cores não se interceptam ou formas geométricas não recobrem umas as outras.

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    Repetição

    No caso da música minimalista, por exemplo, a criação musical é feita com poucas notas. Dessa forma, a repetição sonora se destaca, sendo a criatividade bastante valorizada pelos músicos.

    Geometria

    Os artistas plásticos minimalistas costumam usar formas geométricas simples e repetidas. Além disso, o acabamento dessas obras é preciso, realçando as formas geométricas simples que o artista usou.

    O minimalismo em obras de arte na prática

    A arte minimalista influenciou bastante no trabalho de designers e artistas plásticos. Por exemplo, o desenho industrial, programação visual e na arquitetura. Como resultado, os objetos mais simples se tornaram exemplos da sofisticação para muitas pessoas.

    Além do design, a música minimalista desenvolvida por La Monte Young ganhou fama por ser cantada com duas notas. Por sua vez, os escritores passaram a economizar palavras na hora de escrever. Assim sendo, escritores minimalistas não utilizam advérbios e desenvolvem contextos para explicar significados sem usar tantas palavras.

    Obras e artistas minimalistas

    A arte minimalista é bastante apreciada pelas pessoas e influenciou a criação artística de muitos artistas. Por exemplo, os brasileiros Ana Maria Tavares e Carlos Fajardo, sendo que os dois seguiam um minimalismo mais “alternativo”. Além deles, nós também temos os trabalhos de Fábio Miguez, Cássio Michalany e Carlito Carvalhosa, mais fiéis à raiz minimalista.

    Entre peças, música, literatura e outras formas de arte, nós listamos 10 dos maiores artistas minimalistas:

    1 – Agnés Martin, artista canadense especializada em pintura minimalista

    2 – Dan Flavin, artista norte-americano especializado em artes plásticas

    3 – Frank Stellaa, artista norte-americano das artes plásticas

    4 – Philip Glass, compositor norte-americano de música minimalista

    5 – Raymond Clevie Carver, escritor minimalista norte-americano

    6 – Robert Bresson, cineasta minimalista francês

    7 – Robert Mangold, artista norte-americano da pintura minimalista

    8 – Samuel Beckett, dramaturgo e escritor irlandês do minimalismo

    9 – Sol LeWitt, artista plástico dos Estados Unidos

    10 – Steve Reich, compositor minimalista norte-americano

    Considerações finais sobre arte minimalista

    Com a arte minimalista, diversos artistas compreenderam como fazer arte com poucos recursos. Assim sendo, a simplicidade ajudou muitos produtores artísticos a criarem obras marcantes marcadas pela originalidade. O fenômeno da década de 60 ainda está presente hoje em dia. Ademais, influencia marcas famosas na redefinição do seu design.

    Além disso, esse tipo de arte prova como a criação artística das pessoas pode superar grandes limites. Afinal, os artistas do minimalismo sempre imaginam como desenvolver algo novo usando pouca coisa e descobrindo diversas possibilidades. Portanto, conhecimento, estratégia e imaginação pode transformar a vida de qualquer pessoa.

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