atentados em escolas

Atentados em escolas: 7 motivações psicológicas e sociais

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Infelizmente, o mundo, e mais recente o Brasil, sofreu com consecutivas feridas em relação aos atentados. Rotinas comuns acabam se tornando momentos de tragédias e diversas mortes apenas pelas mãos de uma única pessoa. Vamos entender melhor sobre as motivações dos atentados em escolas e, se possível, trabalhar em orientações.

Bullying

O bullying figura como uma das principais causas em 87% dos atentados nas escolas. Os agressores quando são pegos relatam o seu descontentamento em relação à forma como eram tratados. Em geral, afirmam que os colegas os machucavam física e psicologicamente, fazendo com que evitassem o ambiente escolar.

Dada à forma como experimentam essas agressões, um rancor contínuo aflora dentro deles. Inicialmente, acreditam que não podem fazer muito além de guardarem e sentirem a própria raiva. Contudo, chega um ponto onde fazemos uma comparação a um vulcão. Eles explodem de forma violenta, a todos os lados e em qualquer pessoa.

Dificuldade em inserção

Por causa das feridas originadas pelo bullying, muitos agressores sentem dificuldades em se relacionarem com qualquer pessoa. O comportamento deles muda consideravelmente, de modo a criarem um ressentimento em relação ao ambiente onde vivem. O próprio ambiente onde vivem se torna um martírio por lembrar suas dores.

A ideia em prover atentados em colégios é fazer um ajuste de contas com esse público. Assim sendo, é devolver toda a dor que possa estar guardada e é associada a essas pessoas.

Tendências suicidas

Os criminosos que invadem a escola possuem tendências ao suicídio, de modo que não valorizam a própria vida. Somado com o problema em relação à sociedade, se tornam kamikazes, espalhando feridas sem se importarem com o que vem depois. O suicídio se mostra uma escolha para que possam:

Escapar das responsabilidades

Eles sabem que precisarão responder à comunidade e autoridades competentes, sem contar com a sentença a alguma clínica mental. Por conta da forma como suas mentes funcionam, o conceito de regras não se aplica da mesma forma que uma pessoa comum. Após o atentado, não há mais objetivo e viver com isso pode ser avassalador.

Falhas emotivas

Ao contrário de um indivíduo mais saudável, o agressor não se importa com laços afetivos, incluindo ele mesmo. Para alguns, o suicídio seria uma forma de imortalizar tudo o que foi destruído ali com o atentado. Assim, alimentado por seus problemas psicológicos, pode retirar a própria vida.

Problemas mentais

Em todos os casos de atentados em escolas foram encontrados sinais de desvios mentais no criminoso. Com isso, podemos imaginar que o conceito de moralidade, o que é ser ou errado, não se aplica a ele. Extravasar sua natureza interna é o objetivo e fará de tudo para alcançá-lo. Tudo fica alimentado por seus delírios e rupturas mentais.

Sem contar que seu quadro acaba fomentando o seu sofrimento silencioso toda vez que olha para si. Muitos não procuram por ajuda psicológica para lidar adequadamente com seus traumas. Dessa forma, amplificam as feridas e continuam a responsabilizar outras pessoas por isso. A dor não é tão seletiva na maioria dos casos.

Fetiche por armas

Podemos perceber que os causadores dos atentados em escolas fazem referências explícitas ao uso de armas. Comumente a polícia e conhecidos encontram imagens nas redes sociais desses indivíduos. Nelas, se não fazem apologia às armas, posam ao lado de uma. O poder assume a forma fria e negra.

A exaltação por armamentos não é tão despercebida quanto se imagina. Isso porque muitos procuram referências nos telejornais e na internet, de modo a se inspirarem. Alguns chegam ao absurdo de levarem isso as relacionamentos, usando arma como instrumento sexual, expondo a si mesmos e os companheiros.

Crise de masculinidade

Quase todos os criminosos que dão origem às tragédias que ocorrem em escolas são do sexo masculino. Claro que existem mulheres, mas em quantidade bem menor. Ademais, muitos desses homens carregam um complexo de inferioridade masculina. Para se firmarem a si e aos outros, se valem de atentados, a fim de:

Mostrarem-se viris

Possuir e usar uma arma faz com que as pessoas despreparadas se sintam mais poderosas. Basicamente, o armamento serve de sinal ao empoderamento masculino, resgatando a eles um poder ao qual não acreditavam terem acesso. O “ápice” da masculinidade se encontra no uso e nas consequências geradas apenas por uma pessoa.

A imagem de guerreiro com a arma

A ideia de um justiceiro é bastante louvada por quem procura fazer revanche. Como dito acima, a arma fornece o aparente poder de fazer escolhas que favoreçam esse indivíduo de algum modo. Ele procura ser temido, não por querer respeito, mas por querer causar medo. Ele passa a ser a lei e a fazer a própria justiça.

Acesso de ira

Muitos agressores realizam atentados em escolas simplesmente por um acesso de ira. Por terem tido um dia ruim, resolveram descontar nos colegas toda a raiva que carregam. Fazendo uma pesquisa mais profunda, em alguns casos podem ser encontrados traços homicidas.

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    Sem contar que tudo piora quando eles têm acesso ao armamento na própria casa. Por conta do despreparo psicossocial, eles podem ter respostas adversas a qualquer estímulo negativo. A fim de acabarem o quanto antes com o que lhes causam tormento, recorrerão às armas e não hesitarão no descarrego.

    Comentários finais sobre atentados em escolas

    Não existe uma receita precisa para que consigamos evitar os atentados em escolas até o momento. Cada indivíduo reage de modo distinto aos estímulos aos quais são expostos ao seu crescimento. Por mais que tentemos traçar um perfil preciso a fim de intervir, os resultados são inesperados. Com isso, se alimenta um enigma de solução ainda desconhecida.

    Contudo, ações de prevenção contra a falta de assistência social devem ser aprimoradas continuamente. Aos alunos que se sentem desassistidos é preciso frisar que podem contar com pessoas para ajudá-los. A reeducação social entre quem pratica bullying e sofre com ele pode amenizar qualquer problema mais grave.

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