Decifra-me ou te devoro

Decifra-me ou te devoro: significado

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Decifra-me ou te devoro é um dos enigmas mais conhecidos da humanidade, embora muitos não saibam o seu significado.

De forma surpreendente, isso revela a trágica resposta envolvendo os viajantes de uma história que não passavam nesse teste.

Então, vamos saber melhor o significado do enigma e o que o mesmo pode dizer para você.

O mito da esfinge de Tebas

No coração do antigo mito grego, a esfinge de Tebas se posiciona como uma guardiã enigmática, desafiando cada pessoa que ousasse atravessar a entrada da cidade com um enigma mortal:

“Decifra-me ou te devoro”.

Esse desafio colocava os viajantes frente a um dilema que testava sua sabedoria e engenhosidade, pois falhar significava um encontro fatal com a morte, enquanto acertar permitiria continuar a jornada da vida.

O enigma proposto pela esfinge era profundamente simbólico, perguntando qual era o ser que pela manhã caminha sobre quatro patas, à tarde sobre duas, e ao anoitecer sobre três.

A tensão diante desse mistério residia na necessidade de uma resposta perspicaz para evitar ser consumido pela feroz guardiã.

A solução, embora aparentemente obscura, refletia uma verdade fundamental sobre a condição humana: o ser em questão era o homem.

Este enigma abraça o ciclo vital humano, marcado por etapas distintas: na infância, o ser humano engatinha, apoiando-se sobre mãos e pés; na maturidade, caminha ereto sobre as duas pernas; e na velhice, muitas vezes se apoia em uma bengala para auxiliar na locomoção, simbolizando a terceira “pata”.

Assim, o enigma não somente desafiava o entendimento lógico, mas também convidava à reflexão sobre a própria existência e as fases da vida humana.

Significado

Decifra-me ou te devoro fala de uma forma mítica sobre a falta de autoconhecimento do homem.

Ao longo de nossas vidas, projetamos a nossa necessidade de saber em direção ao externo.

Embora dominemos o mundo à nossa volta, a nossa parte interna permanece obscurecida.

O desafio proposto pela esfinge visa mostrar ao transeunte a necessidade de compreender a si mesmo.

Sem essa capacidade de adentrar na própria essência, sua vida pode estar em risco.

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    Por falta de uma observação sincera sobre si mesmo, você permite que oportunidades passem e as portas se fechem a você.

    A esfinge representa os perigos que encontramos pelo nosso caminho.

    Sem o devido conhecimento, não temos como reagir para propor soluções efetivas e precisas a cada problema.

    Assim como ela, tudo pode nos devorar e encerrar o nosso ciclo em qualquer ambiente.

    O papel dos mitos na história

    Antes de mais nada, a mitologia envolvendo decifra-me ou te devoro vem da proposta em abordar questionamentos existenciais importantes a todos nós.

    Essas perguntas serviam para que nossos questionamentos se concluíssem com uma resposta que fechasse todo o esquema.

    Fora que ainda motivava a buscar o que estava além do aparente.

    Algo bastante natural a pessoa é ter dúvidas a respeito das origens, identidade e futuro.

    Como cada época reflete seus costumes, muitas dessas dúvidas não eram respondidas de maneira mais lógica.

    Por causa disso, que as narrativas fantásticas, o alimento dos mitos, eram algo tão recorrente ainda que pareçam estranho à nossa época.

    Dessa forma, os processos internos e externos da humanidade eram solucionados de modo mais simbólico.

    Nós ainda não tínhamos a capacidade refinada de dizer o que carregamos sem intermédio das figuras mitológicas.

    Alcance das narrativas mitológicas

    A mítica envolvendo decifra-me ou te devoro faz parte de uma abordagem em nossa construção existencial.

    De um modo geral, é uma busca por respostas e ancoragem simultaneamente.

    Graças a isso, pode lidar com:

    • angústias;
    • alívio psíquico;
    • exploração.

    Angústias

    Independente de qualquer época, a pessoa carrega seus conflitos, dúvidas e questionamentos.

    Estes geram a angústia por não receberem uma resposta ou mesmo um direcionamento a cada um.

    A angústia, aliás, é parte do que causa alguns males da humanidade, em especial doenças comportamentais.

    Alívio psíquico

    As narrativas mitológicas ajudam a estabilizar o fluxo psíquico que causa angústia e outras tensões.

    Esse alívio psíquico é suficiente para que se possa recuperar e retomar a sua busca.

    Descobrir sobre nós mesmos é um trabalho cansativo.

    Exploração

    Como dito acima, a pessoa tem uma curiosidade nata a explorar.

    Por meio das narrativas ele pode explicar dúvidas complexas sem se prender por muito tempo a todas elas.

    Você está gostando do nosso post sobre o mito decifra-me ou te devoro?

    Então, comente abaixo o que está achando. Aliás, continue lendo para saber mais.

    A prevenção é um remédio

    A história envolvendo decifra-me ou te devoro aponta a outro costume pouco sadio da humanidade: a falta de prevenção.

    Diante dos problemas, procuramos nos autoconhecer em sofrimento significativo e presente.

    Ou seja, apenas quando a situação se desenrola que nós tomamos a iniciativa de fazer aquilo ser diferente.

    A resistência surge porque o autoconhecimento é um exercício difícil para muitos.

    Nem sempre tem disposição para alimentá-la e saber a sua escuridão.

    Mesmo assim, é preciso ter força de vontade para mudar seus hábitos, revirar autoconceitos e revisar as suas condutas.

    Quais os ganhos alcançados com o autoconhecimento?

    O autoconhecimento, maior lição de decifra-me ou te devoro, é um gesto de clareza e edificação a nós mesmos.

    Esse tipo de intervenção em nossa postura colabora para termos:

    Tranquilidade

    Nada melhor do que se sentir bem resolvido consigo, correto?

    A tranquilidade que surge com esse cuidado pessoal permite adentrar em sua natureza verdadeira e ser honesto com ela.

    Nisso, tudo o que pensa, sente e faz é verdadeiro, dando satisfação e alegria por se expressar como deseja.

    Tolerância

    Ter discernimento para saber que tem o diferente surge quando entendemos a nós mesmos.

    Aceitamos a essência de cada um porque entendemos a individualidade e a preciosidade que isto significa.

    Sem contar que a tolerância permite a compreensão de seus preconceitos e suas limitações pessoais.

    Paz de espírito

    Em vez de se frustrar como pode fazer sempre, entenderá que tem formas melhores de levar a vida.

    Claro que sempre enfrentará obstáculos, porém isso não significa que não pode ter paz de espírito.

    Considerações finais sobre decifra-me ou te devoro

    Em suma, decifra-me ou te devoro se mostra como um desafio urgente à compreensão pessoal.

    Até que seja exigido pela vida, muitos de nós não se comprometem em fazer disso um exercício regular.

    Tal postura pode significar o fim de algo importante a você.

    Além disso, incluindo a chance de fazer algo construtivo por si mesmo.

    Dessa forma, desafie a si mesmo a encontrar a segurança que precisa para se estabelecer na vida.

    Garantimos que esse tipo de postura vai ajudar a responder os espaços vazios que encontra em seu caminho.

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    Uma de nossas propostas fundamentais é o alcance de sua própria essência através de um autoconhecimento bem explorado e grandioso.

    Então, se em algum momento de sua vida o decifra-me ou te devoro surgir, a resposta estará em sua mãos.

    11 thoughts on “Decifra-me ou te devoro: significado

    1. Quando a gente se auto conhece, mais conhecemos aos outros! Há também a expressão “ouvir as duas partes” e, nesse sentido, dia 15, fez dois anos que tive Crise Hipertensiva passando pela tênue linha da vida. Naquele dia do “evento”, fazia 50 anos da morte do meu pai e, me lembro de ter pensado: pai e filho, no mesmo dia e mês, finalizando a jornada terrena! Mas, semana passada, pouco antes de completar dois anos da Crise Hipertensiva me veio a lembrança do meu pai e slides mentais do período vivido por ele e, ele humildemente traçando paralelo entre nossas histórias: de muitas provações e desafios! E quando criança, há aquela tese, que a mente “apaga lembranças” que nos poderiam fazer sofrer, mas agora amadurecido agradeço essa benção de ter tido “conexão” com o que viveu meu pai, sem ter apenas a versão “contada”, assim cumprido a máxima do Direito: “o contraditório” (ouvir os dois lados)! Foi muito Emocionante!

    2. Maria Teresinha Gaspar Lopes disse:

      O autoconhecimento é fundamental para uma vida plena e o conhecimento do mundo ao seu redor.Tempos idos em que a Sabedoria e discernimento pertenciam aos ancioes.Tempos liquidos e rumos incertos, se faz muito necessario este Processo, o quanto antes!

    3. David Ferreira da Silva disse:

      Mais um artigo importante pra mim, assim como os comentários dos colegas.
      É desafiador e estimulante, é a vida, em que os dois caminhos (talvez igualmente míticos), seguir um “destino inexorável” ou fazer o próprio caminhar, entre eles um caminho do meio existe, que é o do autoconhecimento.
      Obrigado!

    4. Iraci ferreira disse:

      Muito bom o conteudo adoro psicologia,psicanalise tudo referente ao ser .sair da ignorancia e viver uma vida plena requer estudo e desafios mas no final é muiti gratificante..gratidao

    5. paulo metáfora disse:

      Viver é ser criança todos os dias

    6. Gratidão pelo o conteúdo tão rico disponibilizado.

    7. empresa l.a.r ( tom cruise ) disse:

      muito bom, boa explicação, um bom texto bem elaborado.

    8. Evangelista Damasceno Santos disse:

      Ótimo artigo, texto muito esclarecedor, como também incentivador ao autoconhecimento, que nos leva a levar a vida com mais plenitude

    9. CarlosMauricio disse:

      Muito bom !
      Realmente! O autoconhecimento é muito dificil.
      Texto bem elaborado!

    10. Rogério de Brito Santos disse:

      Um ótimo despertamento, este ponto da vida que bem poucos tendem a parar para pensar sobre, o passar da vida e a velhice. Mas quando se deparam com os resultados do passar do tempo que vai sem haver como se ter o domínio para um melhor aproveitamento e preparo para o viver nesta etapa da vida, arrepende-se por não ter feito. É bom o refletir nestas questões que geralmente não atinamos para elas. É quando se entra nas frustrações da vida.

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