Especial Dia das Mães: Importância da mãe na Psicanálise

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Você já parou para pensar por que as mães são tão importantes? Neste post, vamos explorar o papel das mães, desde a celebração do Dia das Mães até sua relevância na Psicanálise.

Este texto é para todos: mães, filhos e quem quer entender mais sobre família e emoções. Mesmo após o Dia das Mães, estas informações continuam relevantes.

Vamos descobrir por que as mães são tão especiais em nossas vidas!

Quando o Dia das Mães é comemorado?

No Brasil, celebra-se o Dia das Mães no segundo domingo do mês de maio, conforme o texto original que você solicitou para melhorar.

O presidente Getúlio Vargas oficializou esta data em 1932, estabelecendo a celebração no segundo domingo de maio, seguindo a tradição adotada nos Estados Unidos desde 1914. 

A origem do Dia das Mães

O Dia das Mães tem raízes antigas e uma história interessante:

Começo na Grécia Antiga:

  • Os gregos celebravam a maternidade na primavera
  • Homenageavam Rhea, mãe dos deuses

Nos Estados Unidos:

  • Ann Maria Reeves Jarvis criou clubes para mães em 1858
  • Objetivo: ajudar famílias pobres e reduzir mortes infantis
  • Durante a Guerra Civil, criou o Dia da Amizade entre Mães para cuidar de soldados feridos

Criação do feriado:

  • Anna Jarvis, filha de Ann, organizou um memorial para sua mãe em 1907
  • Lutou para tornar o Dia das Mães um feriado nacional
  • Em 1914, o presidente Woodrow Wilson oficializou a data

Hoje, o Dia das Mães é celebrado no segundo domingo de maio, unindo tradição, ativismo e amor familiar em uma data especial.

No Brasil

No Brasil, o Dia das Mães foi iniciado pela Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul. A cidade de Porto Alegre celebrou a data pela primeira vez no dia 12 de maio de 1918.

Posteriormente, em 1932, o presidente Getúlio Vargas oficializou a celebração da data no segundo domingo de maio, conforme a prática atual. 

Essa oficialização se deu por pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, que buscavam valorizar as mulheres na sociedade. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara colocou a data no calendário oficial da Igreja Católica.

No que diz respeito à questão econômica, este feriado é a segunda maior data para o comércio do país em termos de lucro.

Psicanálise: o básico do básico

Antes de entrar diretamente no papel da mãe para a Psicanálise, é necessário explicar brevemente o que é Psicanálise.

Para os nossos leitores leigos, saiba que se trata de uma linha de pensamento que considera que a inconsciência da mente interfere no comportamento humano.

Você pode saber mais sobre ela ao fazer o nosso curso de Psicanálise Clínica EAD, que oferece ensinamentos aplicáveis pessoal ou profissionalmente. 

Seu fundador é o Sigmund Freud. Com base nos casos clínicos que ele acompanhou é que a teoria começou a ganhar forma. 

Assim sendo, foi segundo a teoria de Freud que se postulou a proposta de que a mente é dividida em três partes. São elas: Superego, ego e id.

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    Ademais, a Psicanálise busca através da terapia analisar os padrões de emoções e comportamentos inconscientes e que são recorrentes nos pacientes. Dessa forma, é por meio dessa análise que se faz o tratamento.

    Para Freud também os estágios psicossexuais, os sonhos e o inconsciente são fundamentais.

    A mãe na Psicanálise

    Voltando à temática do Dia das Mães, daremos enfoque na visão de Freud sobre a relação de mãe com o filho e também sobre a criação de filhos.

    Complexo de Édipo

    Para Freud, um fator importante para o ser humano é o complexo de Édipo. Este é um termo criado por ele.  Por sua vez, designa o conjunto de desejos amorosos e hostis que uma criança sente pela mãe.

    Esse sentimento se dá no infantilismo psicossexual. É aí que a identidade sexual, segundo Freud, se dá. Ocorre quando os meninos direcionam sua libido para a mãe e o ciúme para o pai, por exemplo.

    Esse sentimento inicial provocaria uma tensão entre a ID e o Ego, pois a ID desejaria matar o pai e o ego o impedisse, pois ele é mais forte.

    Complexo de Castração

    Outro ponto importante para entender a mãe nessa teoria, é o complexo de castração. Ele é um sentimento que surge quando a criança percebe que os corpos são anatomicamente diferentes.

    Para Freud, as crianças imaginam que todos têm pênis. Contudo, quando percebem que não é assim, dividem o mundo em quem tem e quem foi castrado.

    Essa ideia promove o sentimento inconsciente de medo de ser castrado também, no caso dos meninos. Assim, como o pênis é uma parte essencial para a imagem da criança, a sua castração a atingiria profundamente.

    Esses dois conceitos não agiriam só, mas se complementariam para a construção da personalidade do indivíduo.

    Amor e limitação do amor

    De acordo com Freud, no início da vida tanto meninos quanto meninas sentem o mesmo amor incondicional pela mãe, seu primeiro objeto de afeto. Porém, conforme crescem, essa relação se transforma.

    Para os meninos, a mãe tende a permanecer como figura de desejo amoroso, gerando a chamada “angústia de castração” ao notar a diferença anatômica entre os sexos.

    Já para as meninas, a complexa relação com a mãe acaba moldando a forma como ela se relacionará futuramente com outras figuras femininas importantes como amigas e sua própria vivência da maternidade.

    Em ambos os casos, haveria grande frustração nessa relação devido às limitações do amor materno frente às demandas infantis. A criança almeja ser o centro exclusivo da atenção e afeto da mãe, recebendo amor incondicional e ilimitado. Como isso é humanamente impossível, sente que a mãe falha em seu papel.

    Do lado materno, Freud propôs que a mulher buscaria no filho uma espécie de “consolo” pela falta do pênis, atingindo no parto o ápice de seu prazer sexual. Assim, estabeleceria uma equação simbólica entre a criança e o falo que ela julga lhe fazer falta.

    Por todas essas camadas de expectativas, demandas e frustrações, a psicanálise entende que a relação mãe-filho dificilmente atinge uma harmonia plena.

    Prevalecem visões distorcidas que cada um cria do outro e traumas gerados nesse embate, causando futuros problemas psíquicos.

    Fica claro, portanto, que a teoria psicanalítica destaca o caráter fundamental, porém extremamente complexo, do vínculo materno para a constituição psíquica dos indivíduos. 

    Comentários finais

    Enfim, a maternidade é um tema central na psicanálise e crucial para o desenvolvimento emocional. Além disso, o vínculo entre mãe e filho forma a base de nossa compreensão das relações humanas e de nós mesmos.

    Entender melhor essa relação pode nos ajudar a melhorar nossos relacionamentos em geral. O Dia das Mães é uma ótima oportunidade para celebrar e fortalecer essa conexão especial.

    Você pode aproveitar a data para:

    • Passar tempo de qualidade com sua mãe
    • Expressar seu carinho e gratidão
    • Honrar a memória de mães que já partiram

    O mais importante é valorizar o amor que une mães e filhos, seja qual for sua situação.

    Por fim, como você planeja celebrar o Dia das Mães este ano? Compartilhe suas ideias conosco!

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