Você já ouviu falar sobre o narcisismo? Se você for procurar pela palavra no dicionário, verá que a definição é que o narcisismo é o amor excessivo de uma pessoa por ela mesma. Provavelmente você já conheceu algumas pessoas com essa característica. O que muitos não sabem é que esse é um conceito da psicanálise muito discutido por vários estudiosos.
Significado do narcisismo
Primeiramente, vale lembrar que a palavra “narcisismo” faz referência a um mito. De acordo com o poeta romano Ovídio (obra “Metamorfoses”), Narciso era um rapaz muito belo. Certo dia, seus pais procuraram o oráculo Tirésias para descobrirem o futuro de seu filho. Souberam que ele teria uma vida longa caso não visse o seu próprio rosto.
Narciso, no mito grego, apaixona-se por si mesmo. Apaixona-se pelo reflexo de sua imagem nas águas de um rio. Narciso vai se curvando na direção da água. Por conta deste mito, deu-se o nome de narcissus (ou narciso) a uma flor que costuma nascer às margens de rios ou lagos e que tomba em direção à água.
Não é um processo ingênuo, porque ele cobra um preço alto: Narciso morre afogado, como consequência do amor desmedido por si mesmo.
Esta morte pode ser vista também como uma morte metafórica, para definir o conceito de narcisismo: quando nos fixamos apenas em nossa verdade, “morremos para o mundo” e para novas descobertas.
Uma das características do jovem Narciso era a sua arrogância. Além disso, ele despertava o amor de muitas pessoas, inclusive de ninfas como Eco. Ela, no entanto, foi desprezada pelo rapaz e recorreu ao auxílio da deusa Némeses para se vingar.
A divindade, em resposta, fez com que o jovem se apaixonasse pela sua própria imagem refletida em um rio. O resultado desse encantamento, foi a autodestruição de Narciso. A deusa então o transformou numa flor que leva o seu nome.
Tabela: traços principais que, quando exagerados, podem caminhar para um narcisismo patolótico.
Aspectos ou Traços | Explicação |
---|---|
Grandiosidade | A pessoa acredita que é superior aos outros |
Necessidade de admiração | A pessoa busca constantemente a admiração dos outros |
A incapacidade de suportar a ambiguidade
Freud escreveu: “A neurose é a incapacidade de suportar a ambiguidade“.
Uma forma possível de compreender esta frase é pensar que uma psique rígida (inflexível) sofrerá por querer impor sua realidade psíquica aos fatores externos, não os compreendendo em sua complexidade.
Esta rigidez pode ser reflexo de situações como o narcisismo.
A psicanálise vê o narcisismo como:
- resultado de um ego fragilizado, pois o ego precisa se defender e se autoafirmar como supremo (e isso não é sinal de força!);
- este ego fragilizado (para se defender de sua fraqueza) cria uma autoimagem de força;
- a terapia psicanalítica contra o narcisismo implica em permitir o contato do analisando com outras possibilidade de ver o mundo e de aceitar as outras pessoas.
Poderíamos pensar que, no extremo, o que se entende por narcisismo seja não tolerar a ambiguidade, não tolerar a diversidade, não tolerar a complexidade. Porque a pessoa narcisista simplifica o mundo a si mesmo, à sua autoverdade, fechando-se à alteridade (ao outro), fechando-se a descobertas. Seria um exemplo de “não tolerar a ambiguidade”.
Não significa que a pessoa narcisista necessariamente vá se isolar do mundo. Mesmo em constante conflito com os outros, é recorrente o narcisista precisar dos outros, exatamente para ter uma referência sobre a qual se sobressair.
O ego fortalecido versus o ego narcísico
Todos nós somos um pouco narcísicos. Isso é importante porque o ego precisa criar defesas ao organismo e à vida psíquica do ser. É uma forma de defesa e uma forma de delimitarmo-nos frente ao mundo externo e aos outros. Sem a ação do ego e nossa presunção de que somos distintos das outras pessoas (e do mundo), a psique poderia se perder em uma indistinção potencialmente esquizofrênica.
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A questão é que o ego fortalecido sem o narcisismo exagerado:
- terá um fundo de desconfiança sobre si mesmo,
- buscará outros conhecimentos,
- avaliará os fatos por diversas perspectivas,
- saberá sobre si o suficiente para se amar, mas sem que isso se torne “fechar-se” e
- estará aberto a ouvir e conviver com o outro.
Enquanto o ego fragilizado representaria um narcisismo exagerado, que fecharia o sujeito em si mesmo e o faria ver o outro como ameaça. Como resultado, é recorrente a pessoa narcisista:
- fazer-se elogios desmedidos, ou
- utilizar-se das outras pessoas principalmente focando em seus objetivos pessoais, ou
- demonstrar agressividade quando questionado ou contrariado.
A terapia psicanalítica tem como uma de suas principais conquistas o processo de fortalecimento do ego, superando ou amenizando o narcisismo.
O narcisismo na psicanálise
A palavra “narcisismo” foi utilizada pela primeira vez na área da psicanálise pelo alemão Paul Nacke em 1899. Em seu estudo sobre perversões sexuais, ele fez uso desse termo para nomear o estado de amor de uma pessoa por si mesma.
O narcisismo para Freud
Para Sigmund Freud, o narcisismo é uma fase do desenvolvimento das pessoas. É um estágio em que verifica-se a passagem do autoerotismo, ou seja, do prazer que é concentrado no próprio corpo, para eleição de outro ser como objeto de amor. Essa transição é importante porque o indivíduo adquire a habilidade de conviver com aquilo que é diferente.
Narcisismo inicia como o amor da pessoa por si mesma, é uma parte essencial para a constituição do sujeito. O desenvolvimento saudável requer superar narcisismo infantil, isso significa evitar um narcisismo excessivo que limite a pessoa e prejudique relacionamentos.
Por outro lado, o extremo de não se amar é também prejudicial. E, sem o auto-reconhecimento que o narcisismo inaugura, o sujeito não se diferenciaria das outras pessoas e do mundo.
Quanto às formações das personalidades e psicopatologias, podemos associar:
- Nas neuroses: o narcisismo extremo é tipicamente neurótico. Se o sujeito percebe que seu narcisismo é limitador para si e suas relações (e busca ajuda psicanalítica), tende a ser mais uma confirmação da condição neurótica. Pode ser em razão de causas fóbicas, compulsivas ou histéricas, por exemplo.
- Nas perversões: diferentemente dos neuróticos, os perversos “gozam” com a situação narcísica. Então, na situação de perversão, o sujeito muitas vezes não percebe isso como um problema.
- Nas psicoses: em casos bem mais raros, desenvolver um narcisismo absoluto ou não desenvolver narcisismo algum (os extremos) podem ser traços de seu “universo paralelo” ou mesmo de seu esfacelamento egoico, ambos elementos característicos das psicoses.
O Narcisismo é mais do que uma simples autoadmiração. A análise do narcisismo pode levar a uma compreensão mais profunda da personalidade.
A teoria dos Estágios do Desenvolvimento Psicossexual de Freud pode oferecer insights valiosos. O narcisismo é frequentemente ligado à fase fálica, quando a criança começa a descobrir seu próprio corpo. Essa passagem é denominada por Freud como narcisismo primário. É o momento em que o ego é eleito como objeto de amor. Ele se diferencia do autoerotismo, que é uma fase em que o ego ainda não existe.
Quando essa fase é mal resolvida, pode levar a um narcisismo exagerado.
De acordo com Freud, todas as pessoas são narcisistas em certo ponto, já que elas contêm em si uma pulsão de autoconservação. Então, o narcisismo pode ser considerado em um espectro.
- Em um extremo, temos o narcisismo saudável, em que a pessoa tem uma autoestima saudável.
- No outro, está o narcisismo patológico, que pode levar a transtornos de personalidade e tensões psíquicas ao sujeito narcisista.
O narcisismo secundário, por sua vez, consiste no retorno da afeição ao ego depois que ela foi destinada a objetos externos.
Tabela: Entender o narcisismo primário e secundário é fundamental para a compreensão do narcisismo como um todo.
Tipo | Definição |
---|---|
Narcisismo Primário | É o amor próprio inicial, considerado uma fase normal do desenvolvimento humano. |
Narcisismo Secundário | Refere-se ao narcisismo que surge mais tarde na vida, muitas vezes como resultado de traumas. |
O narcisismo para Klein
A austríaca Melanie Klein apresenta uma outra noção de narcisismo primário. De acordo com as suas ideias, o bebê já internaliza o objeto nas fases correspondentes ao narcisismo e ao autoerotismo. Dessa forma, ela discorda da ideia de Freud de que existam estágios em que não há relações de objeto. Para Klein, desde o início o bebê já estabelece relações de afeto a pessoas e coisas externas.
Para Klein, o narcisismo seria um instinto destrutivo. O interesse narcisista representaria uma agressão dirigida ao objeto. Assim, a renúncia desse interesse se constitui uma manifestação de amor e de proteção.
O narcisismo para Houser
De acordo com Houser, o narcisismo protege o psiquismo. Isso porque ele permite que o sujeito constitua uma imagem íntegra de si mesmo. Vimos este aspecto na definição de Freud sobre o narcisismo:
- o narcisismo extremo é uma fragilidade do ego, pois enclausura a pessoa no seu próprio mundo de autoverdade;
- a anulação do narcisismo também é demonstração de um ego frágil, que não conseguiria atender as demandas da delimitação do “eu” e com a realidade externa.
O narcisismo para Lacan
O psicanalista Jacques Lacan também estudou o narcisismo. Segundo ele, um bebê quando nasce, não se conhece e, por essa razão, se identifica com a imagem de filho que a sua mãe gostaria de ter. Esse movimento é chamado pelo psicanalista de “suposição do sujeito”. Dessa forma, pode-se afirmar que, nessa fase, a presença do outro é fundamental.
No entanto, no momento em que o sujeito observa o seu próprio reflexo no espelho, ele passa a se reconhecer na imagem refletida, que ele acredita ser real. Nesse estágio, o eu se identifica a partir da imagem do outro. Pode-se afirmar que o estágio do espelho segundo Lacan é uma simbologia narcísica e necessária, pois o sujeito se aliena em si mesmo como parte essencial de seu processo de delimitação subjetiva.
O narcisismo para Luciano Elia
De acordo com o psicanalista Luciano Elia, o narcisismo é um processo no qual um indivíduo entende a imagem do seu corpo como sua e, por essa razão, se reconhece nela.
O narcisismo enquanto patologia
Observe que praticamente todas as teorias acima entendem o narcisismo não como uma patologia, mas como parte do desenvolvimento e diferenciação do ego. Algumas dessas teorias (é verdade) irão pensar que em determinados graus e formas de manifestação, o narcisismo pode caracterizar-se como patológico. É sobre isso que falaremos agora.
É importante então apontar o que é o transtorno de personalidade narcisista. Esse é um distúrbio em que uma pessoa tem uma ideia exagerada de sua própria importância.
Veja algumas características:
- As pessoas que sofrem com esse problema geralmente acabam tendo dificuldades de se relacionar já que elas mostram irritação quando são contrariadas ou questionadas, além de também supervalorizarem as suas opiniões.
- Pessoas narcisistas também demonstram incapacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, isto é, uma dificuldade de demonstrar empatia.
- Muitos teóricos afirmam haver tendência à depressão, além de que pessoas narcisistas poderem desenvolver dependência de álcool ou drogas.
Causas
Acredita-se que as causas desse distúrbio sejam tanto genéticas quanto ambientais. Assim, entende-se que esse é problema pode ser passado de uma geração para a outra. No entanto, também é possível afirmar que pais que não sejam suficientemente bons (superprotegendo ou abandonando) os seus filhos podem contribuir para que os traços narcisistas se desenvolvam neles.
Tratamento
A psicoterapia é a forma de tratamento mais recomendável para esse tipo de distúrbio. Normalmente uma pessoa narcisista não irá procurar ajuda de algum profissional por causa do seu transtorno, uma vez que ela teria dificuldade em identificar algum problema em seu comportamento. O que acaba as motivando a buscar o auxílio de um profissional são os problemas associados ao narcisismo, como a depressão, o luto pelo término de um relacionamento e a dependência das drogas, por exemplo.
Pode-se afirmar que o tratamento é benéfico pois ele ajuda a pessoa que tem o distúrbio a entender como se relacionar melhor, além de auxiliá-la a entender os seus próprios sentimentos.
Considerações finais a respeito do narcisismo
Pode-se afirmar, portanto, que o narcisismo é um conceito muito importante para a psicanálise. Muitos estudiosos se valeram desse conceito para explicarem a formação da identidade de um indivíduo. Além disso, ele também é entendido como um transtorno que pode prejudicar a vida de certas pessoas caso não seja realizado um tratamento.
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E, se você gostou de saber mais sobre o narcisismo, não deixe de compartilhar esse artigo com os seus conhecidos! É possível que exista algum familiar ou conhecido que precise de ajuda neste aspecto. Assim sendo, é importante informá-los sobre a possibilidade de procurar um tratamento. Deixe também um comentário: como você vê a questão do narcisismo?
Marco Bonatti tem doutorado em Psicologia na Argentina; é Analista Reichiano do Corpo e do Caráter; Psicanalista Clínico, Hipnoterapeuta e colunista no IBPC de SP. O Dr. Bonatti ajuda você a superar todos os conflitos psíquicos e desafios da vida. Faça análise e terapia diretamente em videoconferência, no conforto da sua casa. EXPERIMENTE A PRIMEIRA SESSÃOGRATUITA! Escreva uma mensagem no WhatsApp explicando seu problema:+55 (85) 994263190E-mail: [email protected]: DrMarcoBonatti
23 thoughts on “Narcisismo: conceito e exemplos na Psicanálise”
Artigo bom. Porém, esqueceu de falar que o narcisista em si é um invejoso crônico, manipulador e que causa muito mal a muitas pessoas. São tôxicos.
Exatamente!
a pessoa narcisista é o pior tipo de pessoa pra se conviver, eu fiquei preso num relacionamento narcisista por 9 anos, hoje consegui sair dele mas quase morri porque eu era totalmente manipulado e me vi sem chão, mesmo sabendo que era o melhor eu queria aquela coisa ruim ainda. a dor da perda de um relacionamento narcisista só quem passa sabe o quanto é sofrido, não tem palavras pra expressar essa dor. Hoje eu sou um estudioso do tema e quero ajudar libertar pessoas desse cativeiro
Me ajuda, então.
Fico feliz em ver o seu comentário. Estou passando a mesma coisa que passou outrora, diante de muito estudo e percepção dos sintomas fui para uma conversa franca com o narcisista, deixando com que ele conduzisse a conversa para que pudesse analisar cada comentário (visão de perfeição, autoproteção, vitimização, autoestima elevada e etc), todos foram percebidos na conversa com o Narcisista, sugiro aqueles que estão passando pelo problema de relacionamento com Naricista, saibam extrair os resultados dessa patologia, analisar com calma todos os traços existentes nessa pessoa. Assim, você se libertará e saberá que o problema é o outro e não você. Frisa-se, o indivíduo patológico faz constantemente confusão mental com o seu objeto, visando confundi-lo ao ponto de causar no outro ansiedade, depressão e diversos outros transtornos. LIBERTE-SE
Obrigado, Fabio. Não identificamos a palavra. Poderia informar qual palavra e em que lugar ocorre a grafia errada?
Estou terminando esse curso de psicanálise e percebi que as situações em que me coloquei são consequências de uma criação narcisista. Percebi com a situação em que me encontro e com o curso, ou seja, meu próprio laboratório existencial, que minha mãe e minha família materna são narcisistas patológicas. Pude me perceber dentro desse contexto e aparar as arestas do meu narcisismo, já que me vi como reflexo. Quanto a minha mãe não tenho como resolver a questão, já que ela não enxerga além dela. Quanto a mim, percebo que é preciso estar aberto e na busca de uma mudança. É complicado, mas saudável, já que consegui me perceber na trama tóxica. Mas não fácil, já que numa relação narcisista, principalmente materna, há um sistema de culpa que nos é introjetado tendo uma mãe narcisista tóxica, chegando a perversa em variados momentos. Estou no caminho, desatando os nós e amadurecendo a ideia de ser egoísta para salvar a minha saúde mental e emocional e volta e meia a culpa vem como um looping intermitente. Narcisistas patológicos são tóxicos e perversos. E a partir da compreensão da patologia narcisista, romper é o caminho. Obrigada.
Narcisistas são manipuladores e muitas vezes não percebem isso, pois não possuem empatia como os neurotipicos.
Eles são charmosos o suficiente para disfarçar o quanto são tóxicos com determinadas pessoas e percebem quando estão perdendo ela. É comum eles te tratarem muito bem, depois de um período em que foram cruéis ou frios. Para quem sofre com o narcisistas, cria-se um “Trauma Bond”, ou seja, a ligação do trauma torna você psicologicamente viciado em seu agressor. Isso explica por que tentar interromper a relação com o narc. lembra a adicção por drogas.
São muitos conceitos sobre o tema, muitas definições, e dizer acertadamente o que é, é algo que requer algum tempo. Entretanto, as pessoas narcisistas possuem traços marcantes que podem ser identificados nos relacionamentos. Acho pertinente o tema, uma vez que quase a totalidade da sociedade se dobra perante as redes sociais de forma narcísica.
É cruel, mas está no caminho certo para a cura.
Ótimo texto, pois explica a história do termo, explica como o narcisismo afeta a pessoa e os relacionamentos. Estou fazendo o curso e gostando muito. recomendo demais.
Gostaria de saber se o narcisismo pode estar associado a outro quadro como: neurose ou psicose?
Neurose
Muito bom artigo! Geralmente quem não sabe identificar um narcisista, vira vítima dele. E se você tenta alerta as pessoas acerca do narcisista e se esse alguém é da família é mais complicado ainda! Porque vão dizer que você está com ciúme ou inveja do sujeito. Parabéns!
Gratidão pelo conteúdo partilhado.
Refletimos ou projetamos conteúdos, cujo os quais são nossos.
Eu sou uma narcisista primária, mas com cautela sim. Estudante de Psicanálise Clínica no IBPC.
Pois quem não gosta de cuidar do cabelo, das unhas, da higiene pessoal, isso cabe ao narcisismo primário.
Matéria muito interessante. Tenho um filho, q desde os 13 até hoje, 21 anos, sempre se coloca em situação de vítima, não tem empatia, temnorazer em não reconhecer meu esforço, meu intelecto, enfim, me diminuir… enfatiza sempre q os nossos desentendimentos são de minha culpabilidade, e q sou louca, e q preciso de tratamento neurológico com urgência. Seria o caso em epígrafe?
Enriqueceu o meu repertório em 99% a leitura desse artigo.
Parabéns Dr.
Muito bem explicado o artigo. Parabéns!
Gostei do artigo, bem interessante.
Excelente matéria!
Gostei da matéria. É um tema que precisa ser muito estudado para ter boa compreensão. O texto apresentado é apenas uma introdução. Também fui aluna do IBPC.