significado de consciente

O que é Consciente em psicanálise e psicologia

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Ah, a consciência! Quem nunca ficou um tempo refletindo sobre essa misteriosa parte da mente humana? É o que nos permite sentir, pensar e interagir com o mundo à nossa volta. Mas você já se perguntou realmente em o que é consciente? Bem, a psicanálise e a psicologia têm muito a nos dizer sobre esse tema. Então, sente-se, ajeite-se na cadeira e prepare-se para uma jornada mental incrível.

O que é consciente?

Antes de a psicologia sequer existir como uma disciplina, os filósofos já exploravam a natureza da consciência e do conhecimento. René Descartes, com seu famoso axioma “Cogito, ergo sum” (Penso, logo existo), colocou a consciência no centro do ser humano. Para Descartes, a capacidade de pensar e estar ciente era a prova máxima de existência.

No entanto, hoje, o termo consciente refere-se ao estado mental em que uma pessoa está plenamente ciente de si mesma, de seu ambiente e de suas ações. Em contraste com o inconsciente ou o pré-consciente, que abrigam pensamentos, sentimentos e motivações que não estamos cientes, o consciente é o palco principal da mente humana. Aqui, realizamos o raciocínio lógico, tomamos decisões e interpretamos o mundo ao nosso redor.

Mas, não pense que o consciente é um reino isolado; ele está em constante interação com o inconsciente. Sigmund Freud foi um dos primeiros a explorar profundamente essa relação, destacando que nossa consciência é apenas a ponta do iceberg de complexos processos mentais.

Hoje, a neurociência também está contribuindo para nossa compreensão do consciente, estudando, por exemplo, como padrões específicos de atividade cerebral correspondem a estados conscientes.

Mesmo assim, o termo é complexo e multifacetado. Em filosofia, consciência muitas vezes é analisada em termos de experiência subjetiva e existência. Em religiões e práticas espirituais, a consciência pode ser vista como uma porta para estados elevados de ser.

o que é consciente resumo

Consciente

  • Autoconsciência: Você está ciente dos pensamentos, sentimentos e ações que ocorrem neste estado.
  • Pensamento lógico: O raciocínio lógico e a tomada de decisões acontecem no nível consciente.
  • Temporalidade: O consciente lida principalmente com o presente e o futuro imediato.
  • Comunicação: Facilidade para expressar ideias e sentimentos através da linguagem.
  • Controle voluntário: Ações e pensamentos conscientes podem ser controlados e manipulados intencionalmente.
  • Memória de curto prazo: Este estado mental faz uso de memória de curto prazo para tarefas e resoluções imediatas.

Inconsciente

  • Sem autoconsciência: Neste estado, pensamentos e sentimentos estão fora do nosso campo de percepção direta.
  • Pensamento irracional: Muitas vezes, o inconsciente é o repositório de desejos, medos e memórias reprimidas que não seguem a lógica.
  • Temporalidade: O inconsciente guarda experiências passadas e influencia o comportamento a longo prazo.
  • Sem linguagem: Difícil de acessar diretamente através da linguagem; mais frequentemente explorado através de símbolos ou sonhos.
  • Controle involuntário: Os processos inconscientes acontecem automaticamente e são difíceis de controlar.
  • Memória de longo prazo: Este estado mental armazena memórias e experiências que podem não estar prontamente disponíveis à mente consciente.

O que é consciente na Psicanálise?

Criado por Sigmund Freud, o modelo psicanalítico trata o consciente como a esfera da mente que contém tudo o que estamos cientes em um determinado momento. É o lar dos pensamentos lógicos, das percepções sensoriais imediatas e das ações voluntárias. Ele funciona como um centro de comando que processa informações que chegam através dos nossos sentidos e coordena nossas respostas comportamentais.

No entanto, o consciente na visão freudiana não é um monarca absoluto, mas mais como um embaixador ou mediador entre o mundo exterior e as complexas camadas do inconsciente. Em sua célebre metáfora do iceberg, Freud sugere que o consciente é apenas a ponta visível que esconde uma massa muito maior e mais complexa de impulsos, desejos e memórias armazenadas no inconsciente.

Além disso, o consciente é responsável pela censura e repressão de impulsos originados no inconsciente que são socialmente inaceitáveis ou perturbadores para o ego. Esta é uma tarefa complicada e muitas vezes causa conflitos internos, que são o pano de fundo para muitas das neuroses e desordens psicológicas que Freud estudou.

Portanto, na Psicanálise, o consciente é uma instância tanto poderosa quanto limitada, que não apenas processa a realidade imediata, mas também lida com as demandas complexas e frequentemente contraditórias do inconsciente.

O que é consciente na Psicologia?

Na Psicologia, o consciente é o centro do nosso pensamento racional, das escolhas deliberadas e das ações intencionais. Enquanto a Psicanálise, uma subdisciplina da Psicologia, foca fortemente no papel do inconsciente, a Psicologia como um campo mais amplo vê o consciente como o núcleo do autoconhecimento e da autorreflexão.

Ao contrário do inconsciente, que opera fora do nosso conhecimento direto, o consciente permite que realizemos atividades como planejamento, resolução de problemas e tomada de decisões de maneira racional e lógica. O conceito de consciência também é central para a Psicologia Cognitiva, que estuda como processamos, armazenamos e aplicamos informações. Aqui, o consciente é entendido como um sistema de processamento de informações que pode ser estudado e medido.

Em abordagens mais modernas, como a Psicologia Positiva, o consciente é visto como o espaço onde a autorreflexão pode levar a estados de bem-estar e satisfação pessoal. Por outro lado, em teorias comportamentais, o foco está mais no ambiente externo e menos no estado consciente per se.

Assim, enquanto o conceito de consciente pode variar ligeiramente dependendo do contexto teórico, ele geralmente é considerado o epicentro do pensamento humano ativo e deliberado na Psicologia.

Funções da mente consciente

O consciente atua como uma espécie de “gravador de momentos”. Ele armazena informações que são imediatamente relevantes e as usa para nos ajudar a tomar decisões. Além disso, o consciente serve como uma barreira de filtro, decidindo quais informações são importantes o suficiente para serem processadas e lembradas.

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    • Tomada de decisão: Avalia opções e faz escolhas com base em lógica e raciocínio.
    • Resolução de problemas: Utiliza pensamento crítico para encontrar soluções para desafios específicos.
    • Comunicação: Responsável pela linguagem, tanto verbal quanto escrita, facilitando a interação social.
    • Foco e atenção: Permite que concentremos nossos esforços em tarefas específicas, ignorando distrações.
    • Autoconsciência: Nos dá a habilidade de avaliar nossos próprios pensamentos, sentimentos e ações.
    • Planejamento: Envolve o pensamento prospectivo para preparar e organizar ações futuras.
    • Memória de curto prazo: Mantém e manipula informações temporárias necessárias para tarefas imediatas.
    • Regulação emocional: Ajuda a identificar e gerenciar emoções, permitindo respostas emocionais mais apropriadas.
    • Coordenação motora: Auxilia no controle e execução de movimentos físicos voluntários.
    • Percepção sensorial: Processa e interpreta informações vindas dos sentidos como visão, audição, tato, etc.

    o que é consciente mapa mental

    Considerações finais sobre o que é consciente

    Enfim, o estudo da mente consciente é uma exploração fascinante que cruza diversas disciplinas como psicologia, psicanálise e até filosofia. Embora seja apenas uma fração da nossa mente total, ela exerce um papel crítico em nosso dia a dia, influenciando nosso comportamento, nossas decisões e nossa interação com o mundo. Portanto, entender o consciente é, de certa forma, entender a nós mesmos.

    Portanto, da próxima vez que você tomar uma decisão, lembre-se: há muito mais acontecendo em sua mente do que você pode imaginar! 

    Se você leu até aqui, é bem provável que temas como psicanálise, filosofia e a complexa teia da mente humana te fascinem, certo? Então, que tal dar o próximo passo e mergulhar de cabeça no nosso Curso de Formação em Psicanálise Clínica.

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