Neste artigo de opinião falaremos sobre a causa da insônia, por sugestão de terceiros inclusive, com interesses fortes no tema, vamos abordar mais uma opção no arsenal disponível na luta contra a insônia: o Zolpidem. Um psicofármaco (remédio psiquiátrico) que virou a bola da vez para combater o transtorno de insônia.
Este remédio neuropsíquico está tendo um consumo exponencial comercializado de forma global como uma solução ‘em tese e a priori’, bem recepcionada pelo tecido social para enfrentamento da insônia. O objetivo do Zolpidem, tem sido apontado como um indutor do sono da paz de espírito e reparador, porém, existem divergências.
A causa da insônia
O tema é instigante e gerou uma curiosidade imensa e muitos começaram a desistir de remédios tradicionais consagrados para aderirem ao Zolpidem. Vamos examinar sob a luz da Psicanálise afinal o que é o Zolpidem, seus prós e contras e aplicação e a busca da causa real da insônia. E no fecho, na conclusão, vamos ofertar uma resposta à indagação que foi proposta.
O objetivo deste ‘artigo de opinião’ será a abordagem do remédio psicofármaco denominado ‘Zolpidem’ sob o prisma da Psicanálise, para examinar opção que virou uma febre nacional para combater a insônia e ficou famoso no mundo ocidental e ganhou uma expressão global face ao crescente transtorno do sono-vigília nas sociedades pós-moderna dos tempos líquidos e vaporizados.
A insônia é um desafio que mais cresce dia a dia, segundo alguns analistas, devido ao aumento expressivo da grande hiper estimulação mental e dos sentidos físicos (visuais, auditivos, senso percepção entre outros) em face a alta tecnologia digital eletro eletrônica emergente. Não existe ainda uma estatística firmada sobre a gravidade da insônia, porém, segundo a OMS, Organização Mundial de Saúde, em torno de 51% dos seres humanos do globo terrestre, irão sofrer com a insônia durante uma fase ou mais fases da trajetória existencial de suas vidas.
A causa da insônia e a contextualização
Estimam analistas que de cada 10 (dez) pessoas, ambos os sexos, na faixa etária dos 7 aos 95 anos, cerca de 8 (oito) pessoas sofrem e lutam contra a insônia. As pessoas não estão mais dormindo bem. E o agravante dessa contextualização são os jovens já em idade pré-alfabetizada não dormindo bem e operando tablets e celulares, dia e noite. Muitos sem supervisão dos pais.
Vamos abordar as seguintes questões problemas que foram pré-selecionadas para um exame: o que é afinal o Zolpidem e sua composição e como conseguiu chegar ao topo da fama de melhor psicofármaco para o transtorno do sono-vigília; a importância da bula do Zolpidem; alguns pontos de reflexão sobre o Zolpidem além bula; algumas considerações sobre os mecanismos do Zolpidem e, os papeis dos psiquiatras, dos psicólogos e dos psicanalistas em face da opção pela prescrição e desmame (desprescrição) do Zolpidem.
Na conclusão, vamos ofertar uma resposta a seguinte problematização apresentada: “O Zolpidem é o melhor remédio para insônia e deve ser substituir outros nos tratamentos de transtornos de sono-vigília pelos pacientes que enfrentam essa patologia?” Nosso primeiro passo será entender o que é o Zolpidem e sua composição e como ele conseguiu chegar ao topo da preferência global e se tornar uma opção forte dos prescritores.
Questões-probelmas pré selecionados para exame
O que é afinal o Zolpidem e sua composição e como conseguiu chegar ao topo da fama de melhor psicofármaco para o transtorno do sono-vigília.
Nosso passo inicial tem seu marco em 1980. quando apareceu no mercado os hipnóticos não BZD (Benzodiazepínicos), as chamadas ‘drogas Z’ (Zoplicona, Eszoplicona, Zaleplon e o Zolpidem). No Brasil aportou o zoplicona e o zolpidem. O zolpidem começou a ter a preferência na prescrição e ganhou a dianteira e atenção global, puxada e empurrado pelo Stilnox, 10 mg e com os comprimidos de liberação controlada, o Stilnox CR de 6,25 mg e depois, o de 12,5 mg.
Um para induzir o sono, outro para manutenção do sono. Este foi o truque digamos assim, que colocou o Zolpiden na dianteira. Para acelerar a absorção surge o ‘Patz SL’ 5 mg, sublingual. Daí para frente ele estourou e virou a bola da vez. Surgiu uma percepção de que enquanto a Fluoxetina (Prozac) era para debelar a depressão, o Zolpidem seria a estação final para a insônia.
O zolpidem
O Zolpidem é um comprimido que tem um princípio ativo, na sua composição chamado de hemitartarato de zolpidem, que é revestido por lactose monoidratada, celulose microcristalina, hipromelose, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, dióxido de titânio o que permite ser liberado aos poucos no metabolismo humano. É um medicamento hipnótico não benzodiazepínico, que faz parte do grupo das imidazopiridinas, que atuam no sistema nervoso central, ajudando a tratar a curto prazo a insônia ocasional, transitória ou crônica.
Esse é o mecanismo chave, ou seja, ele pode ser de liberação imediata ou de liberação controlado no organismo. A indução do sono ocorre mais rapidemente via sublingual. E este mecanismo foi o responsável direto pelo sucesso desse psicofármaco. Isso precisa ser bem compreendido. A insonia chamada de primária em adulto bem como a manutenção do sono colocou o Zolpidem no topo.
Em 2011, a FDA dos EUA, equivalente a ANVISA, no Brasil, aprovou a marca ‘Intermezzo’ que era o zolpidem em baixa dose para quem no meio da note despertava e não conseguia mais dormir, e voltavam a dormir. A composição dele foio bem elaborada. Existem outras implicações e considerações como indutor do sono com ajuda de enzimas do organismo humano.
A causa da insônia e a indução ao sono
Após a sua ingestão, ele tem inicio de ação de até 30 minutos, agindo nos centros do sono loocalizados no cérebro. Foi uma virada de chave colocando em xeque outros psicofármacos tradicionais, como Rivotril (clonazepam) muito usado para induzir o sono. Esse ‘up’ foi determinante para colocar o Zolpidem como uma solução para a insônia em vários contextos.
E por fim, muitas pessoas passaram a procurar seus médicos para tentar fazer uma transição visando tomar o Zolpidem, principalmente pessoas abaladas com o sono muito precário e deficiente. Entendida seu princípio ativo e o que alavancou o Zolpidem, vamos examinar alguns pontos sobre a bula e após, além bula.
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A Importância da bula do Zolpidem
Todo medicamento tem sua bula. Muito importante tanto para o prescritor como o paciente seja ele um analisando ou partilhante, ler de forma prioritária a bula. Sempre devemos ler as bulas. Nelas vamos constatar sempre a forma de apresentação do remédio, se sólido, (comprimidos), líquido ou gasoso, como os spray por exemplo.
A composição dos remédios, o princípio ativo. Na informações ao pacientes, vamos entender para que serve o remédio, como ele funciona, quando devemos usar, o que saber antes de usar, onde, como e por quanto tempo guardar, a validade; com usar, a posologia que é a dosagem, o que fazer quando esquecer de usar, idem, que males ele pode causar e o que fazer se alguém usar acima da dose.
E por fim, os dizeres legais e o responsável químico, o fabricante e quando deu entrada na ANVISA. Posto assim, vamos ter a correta percepção do que foi aprovado pela agência que fiscaliza o remédio. A bula tem praticamente tudo o que precisamos saber sobre o remédio.
A causa da insônia e pontos técnicos
Alguns pontos técnicos que são mais do domínio de academia e a nível de pesquisadores, porém, vale a pena conhecer. Alguns pontos de reflexão sobre o Zolpidem além bula. Um primeiro ponto de reflexão, em tese, necessário consumir com a devida receita do ato médico. E este passo é muito importante, porque o profissional técnico treinado vai examinar e avaliar as implicações e se a pessoa pode ou não pode tomar o remédio, no caso em questão, em análise, o Zolpidem.
É preciso ficar bem claro que os psicanalistas possuem, em média e a princípio, uma resistência quanto ao uso de psicofármacos sem examinar bem o inconsciente das pessoas. Porque o objeto da Psicanálise é o inconsciente, o arquivo que guarda a sete chave o segredo e as razões e motivações da pessoa. Não é diferente com relação a insônia. Isto precisa de uma sondagem.
Segundo ponto de reflexão, o cuidado das misturas no organismo ao Zolpidem, como bebida alcóolicas, drogas em geral, sedativos, uso de depressores, cuidado com os indutores da enzima CYP450, assim como certos alimentos. Isso precisa de uma análise criteriosa do médico que atende o indivíduo, em que pese, a bula já registre alguns casos. Terceiro ponto de reflexão, o momento que se toma esse psicofármaco, no caso, o Zolpidem.
A importância de consultas médicas
Ele pode ser causador até de acidentes graves. Ele precisa ser tomado antes de deitar para dormir. Fora desse eixo é um remédio muito perigoso, de risco, indutor do em poucos minutos a depender da dosagem. Não raros casos de pessoas tomarem antes do banho e dormem até no vaso sanitário ou banheira cheia podendo se afogar ou antes de dirigir, no fim se acidentar ou causar um incidente.
Quarto ponto de reflexão, o risco na síndrome de apneia. Esse ponto precisa ser destacado bem como não se adotar para crianças. Exemplificando, quem tem desvio de septo nasal precisa consultar bem seu médico psiquiatra, clínico ou farmacêutico psicofarmacológico. Muitos recorrem a dentistas conhecidos na tentativa de conseguir uma receita o que é muito delicada tal postura.
A automedicação é algo complexo
E nunca administrar para crianças sem orientação médica. Sempre conversar com seu médico é muito importante. Porque é um processo alopático. Quinto ponto de reflexão, necessário ler toda bula do remédio. Muitas vezes poderá ter um ponto que ficará subsumido na consulta e a pessoa lendo a bula poderá regressar ou ligar para seu médico expondo um detalhe que pode ser decisivo, chamado ponto cego.
Exemplificando, insuficiência hepática. Outro exemplo pinçado, a pessoa que possui o vírus de herpes e não informa seu médico e resolve ingerir chocolate em excesso, além de álcool ou fumar e possui depressão. Tomar Zolpidem antes de deitar-se e retardar deitar. Idem, informar possível efeito rebote.
Um risco para determinadas pessoas. Chocolate e herpes é uma combinação delicada e mais o Zolpidem e álcool, e fumar, principalmente o ‘vape’, o cigarro eletrônico que forma a EVITA (uma inflamação nos pulmões) que poderá ativar um mal súbito e a pessoa ter que ser entubada às pressas. Muitas pessoas evitam chocolates que, em tese, ativam a manifestação do herpes em certas pessoas junto com mais algumas drogas junto, é uma postura perigosa.
Efeitos adversos
Muitos se arrependem e ingerem carvão ativado para evitar uma manifestação grave o que pode piorar mais ainda. Sexto ponto de reflexão, fumar ou ‘puxar’ maconha (Cannabis) na cama após tomar o Zolpidem, ou ainda ingerir muito café junto com Ritalina (metilfenidato) e resolver sair a noite. É um risco muito grande de efeito adverso.
E, como sétimo ponto de reflexão, temos que tentar entender a eficácia do Zolpidem que é de semanas, visa combater a insônia de curto prazo. Muitas pessoas passam a ingerir 10 mg/dia durante 12 meses contínuos e após aumentam a dose para 20 mg/dia, e vão ingerindo mais de 35 meses, o que é um risco muito grande de uma coleção de efeitos emergentes adversos, ainda mais combinando com alucinações e distorções da realidade.
O Zolpidem deve ter o chamado ‘UR’, ou seja, ‘uso racional’. Não é um remédio linear de uso contínuo. Tem que ter uma supervisão e acompanhamento médico. As interações do Zolpidem com outros princípios ativos poderão levar a pessoa até ao coma e óbito como a associação em excessos com psicotrópicos.
A causa da insônia e o paciente
O prescritor e o paciente, seja este um partilhante ou analisando, precisam ter um diálogo aberto e franco para compreenderem a farmacodinâmica e farmacocinética do Zolpidem. Muitas pessoas ingerem anos a fio o Alprazolam para transtorno de pânico e Ritalina (metilfenidato) para se manter ativo, e não referem ao seu médico possuindo insônia de rebote.
E muitos que tomam durante muitos anos o Rivotril (clonazepam) desejam fazer transição para Zolpidem (Hemitartarato) entretanto, desejam o ‘IR’, de liberação imediata e não querem tomar o ‘ER’, de liberação prolongada porque dominam conhecimentos sobre a concentração plasmática. São situações que tem gerado muitas resistências ao Zolpidem.
Temos que ter em mente que o Zolpidem é mais uma opção no arsenal de combate a insônia. Não é estação final ou estado-de-arte de que será a panaceia para tudo e a vitória final sobre a insônia. É necessária maturidade para uso do Zolpidem.
Algumas considerações sobre os mecanismos do Zolpidem
Para entender esse ponto também de reflexão, o Zolpidem é encontrado comercialmente na forma de liberação imediata, sigla ‘IR’ e de liberação prolongada, ‘ER’. A formulação em comprimidos de duas camadas de Zolpidem ER por ex, 12,5 mg, permite a liberação bifásica do medicamento no organismo.
No metabolismo chamado de primeira passagem, em média, dizem especialistas, 60% do conteúdo é metabolizado tão rapidamente quanto que é encontrado no Zolpidem-IR, com uma consequente elevação da concentração plasmática. Então as doses para insônia crônica variam de 5. 10 e 20 até 200 mg, e isso pode induzir um efeito até anticonvulsionante e relaxante muscular.
A reações relacionam-se com a dosagem. Isso precisa ser bem assimilado. E vale salientar que entre 45 a 120 min após ingestão, atinge concentração plasmática máxima média. A excreção se dá pela urina e fezes. A meia vida tem sido curta, de 2,5 horas em pessoas saudáveis (pico de ação, do efeito). E ainda, muitos especialistas usam para reduzir a ansiedade, a chamada poliaplcação.
A causa da insônia e os medicamentos
Existe uma preocupação dos especialistas com a dosagem e seus efeitos, porque cada organismo é um organismo e tem suas especificidades e peculiaridades, além do contexto e situação da pessoa, sua historicidade, isso é de suma importância para a supervisão médica. Ainda, para muitos críticos, concordam que a chave do sucesso da aplicação do Zolpidem é a dose acertada e ajustada e o conhecimento prévio das comorbidades.
Os papeis dos psiquiatras, dos psicólogos e dos psicanalistas em face da opção pela prescrição e desmame (desprescrição) do Zolpidem. Evidente que é muito importante o médico clínico generalista ou especialista psiquiatra, farmacêutico, enfermeiro, biomédico ou psicofarmacologista ter um canal de interface (visão transversal) com psicanalistas e psicológicos objetivando ampliar dados, metadados, informações e conhecimentos para entender porque a pessoa tem a insônia.
A tentativa de manter o monopólio do tratamento focado apenas na concepção anatofisiologica orgânica funcional e estrutural biológica é um equívoco, ainda mais buscando respaldar somente com psicofármacos. No inconsciente da pessoa, existe um arquivo que tem também uma resposta, que precisa ser acessado, com técnicas e métodos, passo a passo.
O mecanismo de defesa e a causa da insônia
Importante salientar que o objeto da Psiquiatria é o desequilíbrio bioquímico. O objeto da Psicologia é o comportamento e os mecanismo de defesa da pessoa, ao passo que o objeto da Psicanálise é tentar acessar o inconsciente e ver nos arquivos sigilosos e singulares da pessoa porque está havendo o processo do quadro da insônia.
O indivíduo que procura a solução da opção do Zolpidem está efetivamente num quadro de desespero íntimo e geralmente, já vem num processo de migração de outros princípios ativos. Obviamente, reflete na forma somática e tem sintomas e sinais biopsicológicos. Entretanto, toda a insônia tem uma motivação psíquica.
Muitas vezes o paciente clama por um ‘apagão’ de sono induzido, mas a motivação vai persistir como substrato. E sem resolver a causa, os sintomas e os sinals vão persistir e se manifestar.
Conclusão sobre a causa da insônia
Face ao que acima foi exposto, no exame das questões-problemas pré-selecionadas, tópico a tópico, por etapas, de forma concatenada; e, com base e respaldo, em estudos de meta análise, de artigos e literatura, em manuais, recomendações e bula, com relação ao desafio da indagação proposta, qual seja: “O Zolpidem é o melhor remédio para insônia e deve ser substituir outros tratamentos nos transtornos de sono-vigília pelos pacientes que enfrentam essa patologia?”
Entendemos que cada caso é um caso, tem suas especificidades e peculiaridades, contextos e situações e que, o paciente, seja ele na condição de partilhante ou analisando, precisará e necessitará conversar de forma transversal com seu médico psiquiatra, ou clínico, bem como seu psicólogo e/ou psicanalista para tentar fazer o achado da real motivação do processo de transtorno do sono-vigília.
Existe um motivo recalcado oculto que precisa ser desvelado, revelado, vir à tona, o que será determinante para explicar a verdade do porquê efetivamente está dormindo mal ou não dormindo e precisando recorrer a opção de psicofármacos. A resposta quase sempre está dentro da própria pessoa.
Uma ausência crônica
Porque o sono também tem a questão orgânica. A ausência crônica de sono poderá deflagrar um quadro grave de saúde mental. A questão não pode ser encarada apenas como uma questão de achar ou não o melhor psicofármaco (remédio). O mero entendimento de que o Zolpidem é a melhor opção de remédio e que os demais deverão ser substituídos numa transição, visando melhorar a performance do sono é equívoco e um risco.
Até porque o Zolpidem não é um remédio para uso linear anos a fio. O que vai ser realmente determinante será o acesso ao inconsciente pelas ferramentas adequadas e o levantamento das causas reais que estão gerando o transtorno da insônia.
O enfoque precisa ter uma interface inter, pluri, multi e transdisciplinar, além de poli, meta e ecodisciplinar. O meio ambiente também começou a ter um peso forte na análise. Esse corte transversal é de suma importância para se debelar o quadro clínico.
A causa da insônia e o inconsciente
Não existe um salvador, mas um processo em construção com a conjugação de sinergias, ou seja, soma de esforços para se achar a motivação. E o segredo da verdadeira causa esta entranhado no inconsciente das pessoas e cabe a Psicanálise revelar isso.
Porque o objeto da Psicanálise é o inconsciente; o sujeito é o analisando e a Psicanálise dispõe de seu ferramental próprio e seu campo de aplicação que são as pessoas no psicossocial. A questão jamais será esclarecida com a mera pergunta, “por que você está dormindo mal ou não dorme mais bem durante anos?!”.
É necessário um mergulho no inconsciente e chegar nos arquivos ocultos, abrir a gaveta certa e entender a causa. O ‘locus’ do remédio nessa questão, será apenas para debelar o sintoma que se manifesta.
Artigo sobre “A opção pelo zolpidem e a busca da causa da insônia” escrito por Edson Fernando Lima Oliveira, PG Psicanálise, PG Neuropsicanálise e Filosofia Clínica.